
Durante uma edição do podcast JesusCopy, a escritora Viviane Ennes chamou atenção para o crescimento do consumo de pornografia entre mulheres cristãs, destacando que a indústria tem produzido conteúdo direcionado ao público feminino. Segundo ela, muitas mulheres acabam presas a vícios sutis, disfarçados em “livros gráficos” e narrativas românticas.
“É pornografia do mesmo jeito. Não é porque não há imagem ou som que deixa de ser. O problema é o que se alimenta no coração”, afirmou Viviane, autora do livro “Nem Silenciadas, Nem Iguais”.
O pastor Douglas Gonçalves, apresentador do programa, reforçou o alerta, lembrando que a Bíblia orienta pureza não apenas no olhar, mas também nas conversas e nos pensamentos.
Conteúdo adulto entre mulheres
Uma pesquisa realizada em 2021 pela plataforma Sexlog, a pedido do portal TudoMulher, indicou que a maioria das brasileiras teve o primeiro contato com conteúdo pornográfico entre os 13 e 17 anos. Entre as mulheres da geração Z (18 a 25 anos), cerca de 50% consomem esse tipo de material diariamente, enquanto entre aquelas com mais de 56 anos, o percentual é de 35,2%.
O levantamento mostra ainda que o primeiro contato com esse tipo de conteúdo ocorre, em média, na adolescência. Entre as mulheres da geração Z (1997–2012), 56% tiveram acesso entre os 13 e 17 anos; na geração Y (1981–1996), 50%; na geração X (1965–1980), 45,5%; e entre as baby boomers (1946–1964), 54,9%.
Outro dado destacado é que 22% das mulheres da geração Z afirmaram ter tido acesso a material pornográfico antes dos 13 anos, o que, segundo especialistas, acende um alerta sobre riscos de abuso e impactos comportamentais a longo prazo.
Viviane concluiu sua fala enfatizando a necessidade de discernimento espiritual e vigilância pessoal. Para ela, o desafio não está apenas nas imagens explícitas, mas na alimentação emocional e espiritual que cada pessoa escolhe permitir em sua mente e coração.