Papa em nova polêmica: 'Gosto de pensar que o inferno está vazio'

O Papa Francisco parece estar disposto à marcar o final do seu papado fazendo apologia ao liberalismo teológico, ainda que veladamente. Após autorizar a liberação de bênção para “casais” LGBTs, o pontífice também deu uma entrevista no último domingo onde fez um polêmico comentário a respeito do inferno.

A fala do líder máximo da Igreja Católica Apostólica Romana se deu durante uma entrevista ao programa italiano Che Tempo Che Fa. Na ocasião, Jorge Mario Bergoglio fez uma reflexão pessoal a respeito do destino espiritual de parte da humanidade.

“Isto não é um dogma de fé. Isto que direi é uma coisa pessoal: gosto de pensar que o inferno está vazio”, afirmou o Papa Francisco, frisando que a sua visão não se trata de um ensinamento da igreja católica. “É um desejo que espero que se torne realidade, mas é um desejo”, continuou.

Relativismo

A fala do pontífice chama atenção devido ao viés liberal, algo que tem se popularizado nos últimos anos. Na prática, Francisco insinua que é adepto de uma corrente teológica chamada “universalismo”, a qual prega que todos os seres humanos, incluindo até mesmo os anjos caídos, serão redimidos por Deus.

Para os defensores dessa doutrina antibíblica, o inferno não seria uma condição real de existência, mas uma invenção humana criada com o objetivo de facilitar o controle da religião sobre os fiéis.

O principal fundamento dessa visão está no conceito distorcido de “amor”, o qual exclui a necessidade da confissão e do arrependimento dos pecados, baseado na fé exclusiva em Jesus Cristo como Salvador, como condição para a salvação espiritual.

É um tipo de entendimento que parece implícito na sequencia do comentário do Papa,  onde o mesmo relativiza a gravidade do pecado aos olhos de Deus, conforme podemos observar abaixo:

⁣“Gosto de pensar no Senhor com este abraço, quando vou dizer-lhe: mas eu falhei nisto. Gosto de pensar Nele, com a mão assim e que me diz: ‘mas continua, continua, continua’. O Senhor que nos encoraja a ir em frente, que não se escandaliza com os nossos pecados, porque é Pai e acompanha-nos”.

“O ‘problema’ é Dele: se acompanho o pecador ou se o envio diretamente para o inferno. E Ele escolhe acompanhar-nos. E é por isso que enviou o seu Filho, para nos acompanhar (…) enviou o seu Filho ao mundo não para o condenar, mas para o salvar”, completou Francisco, segundo a ACI Digital.

Doutrina

A fala do Papa dividiu opiniões, gerando novas críticas. Indiretamente, até o tradicional portal católico ACI Digital fez questão de lembrar que a doutrina católica reconhece a existência do inferno, através do catecismo número 1.035, onde é dito que “as almas dos que morrem em estado de pecado mortal descem imediatamente, após a morte, aos infernos”.

O próprio Jesus Cristo falou especificamente sobre o inferno, por exemplo, em Mateus 5:29, quando fez um alerta justamente sobre as consequências de quem não reconhece os seus pecados e, em vez disso, os cultiva:

“Se teu olho direito é para ti causa de queda, arranca-o e lança-o longe de ti, porque te é preferível perder-se um só dos teus membros a que o teu corpo todo seja lançado no Inferno”, diz a passagem bíblica.

Ou seja, ao contrário do que sugeriu o Papa, Deus não ignora os pecados daqueles que não se arrependem e não buscam, genuinamente, transformação, algo que não se confunde com falta de amor e misericórdia por parte do Criador, sendo justamente esse o motivo pelo qual Jesus morreu na cruz

O Senhor, contudo, exige arrependimento e fé, sendo esta a condição para a salvação, também conforme as palavras de Jesus em João 3:36: “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. Veja também:

‘A Igreja é mulher. Desmasculinizem ela’: papa sobe o tom no discurso progressista

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Trump é a única opção, defende renomado pastor dos EUA

A corrida presidencial nos Estados Unidos indica que Donald Trump será novamente o candidato do Partido Republicano nas eleições deste ano, e isso tem levado pastores a fazer ponderações sobre como o país está no início do último ano de mandato de Joe Biden.

Trump, que foi eleito em 2016 com uma postura clara de ação contra o aborto, defesa da liberdade religiosa ao redor do mundo e defesa de outros valores em comum com o movimento evangélico dos EUA, agora é novamente visto como a pessoa que pode confrontar as tendências totalitárias que os políticos de esquerda têm demonstrado no país.

Para o pastor Shane Idleman, uma importante liderança no cenário dos EUA, os conservadores precisam responder à pergunta “Como você pode seguir Jesus e Donald Trump?” que tem sido feita por pastores adeptos à ideologia de esquerda.

“Sejamos bem claros aqui: não estamos seguindo um homem; estamos moldando um movimento. Uma pergunta bíblica melhor a ser feita é: que direção o país está tomando?”, declarou Idleman em um artigo publicado pelo portal Christian Headlines.

O pastor pontuou que é preciso fazer uma reflexão sobre caráter, visto que o atual presidente está sob investigação formal por conta de negócios irregulares envolvendo seu filho, Hunter Biden, que pode levar a um impeachment caso se comprove que Biden tinha conhecimento dos casos.

Por isso, Idleman pontuou que mesmo que Trump não tenha “caráter cristão”, é um candidato que não se comportou como inimigo da Igreja: “Se um líder não tem caráter cristão, mas está direcionando a nação de volta para Deus, isso é uma coisa ruim?”, questionou.

“Se eles [Partido Republicano] estão sendo um terror para os terroristas e tornando a América segura, isso é uma coisa ruim? Se eles estão honrando o trabalho duro e minimizando o assistencialismo, isso é uma coisa ruim? Se eles estão a lutar contra a agenda global que quer escravizar a América, isso é uma coisa má?”, aprofundou o pastor.

Idleman também observou que “Deus não julga uma nação com base no caráter de um homem”, mas sim, pela postura de toda a população: “Ele julga com base na saúde espiritual do seu povo – desde o corrupto Ballam até aos reis ímpios do Antigo Testamento – se os líderes direcionarem o povo de volta a Deus, isso pode ser uma coisa muito boa”.

O pastor foi contundente em sua opinião a respeito do cenário nos EUA: “Não votar em Trump é votar contra o que precisa acontecer nesta nação. Não podemos permitir que a dor ‘pessoal’ ou o caráter ‘defeituoso’ tenham consequências nacionais. Não estamos mais brincando – estão em jogo coisas sérias que têm consequências enormes para você, seus filhos e netos. Nós precisamos acordar”.

Por fim, ele destacou que em um cenário de guerra cultural é preciso entender o que precisa ser feito: “Não existe Plano B. Embora eu realmente goste de Ron DeSantis, e a inteligência e o conhecimento de Vivek sejam impressionantes, não acredito que qualquer outro candidato possa acompanhar o ímpeto de Trump. Para aqueles que dizem que não votarão nele, o seu silêncio fala por si. Não dizer nada é dizer alguma coisa”.

Dirceu reclama da influência das igrejas: 'A esquerda recuou'

O ex-ministro José Dirceu, que chegou a ser condenado a quase trinta anos de prisão pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, reclamou na semana passada da influência que as igrejas evangélicas têm exercido na sociedade nos últimos anos.

A fala de Dirceu, que foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, ocorreu durante uma entrevista ao podcast Pod13, do PT da Bahia. O ex-ministro, que também teve o mandato de deputado federal cassado em 2005 devido à ligação com o esquema do mensalão, demonstrou preocupação com o futuro político da esquerda nacional.

“Nesses anos, houve uma mudança social e cultural enorme por causa do neopentecostal, do fundamentalismo religioso, por causa da força dos partidos de direita. E nós recuamos, a esquerda como um todo”, afirmou o esquerdista, segundo O Globo.

A fala do ex-ministro confirma o que já é sabido no mundo político no tocante à influência cada vez maior dos evangélicos sobre os rumos do país. O próprio Dirceu já havia opinado sobre isso há vários anos, quando alegou que as igrejas estariam querendo impedir o avanço de pautas liberais da esquerda, como a do aborto e da agenda LGBT+.

“Não podemos ficar na defensiva e no recuo frente à violência e à chantagem de certos setores evangélicos que querem interditar o debate sobre esses temas no país”, alegou o ex-ministro em 2012.

Barganha

Ciente da influência evangélica, o governo Lula vem estudando formas de tentar se aproximar deste segmento. Uma delas seria apoiar uma PEC que visa aumentar a isenção de tributos para as igrejas. Na prática, seria como um aceno aos líderes religiosos.

Outro sinal de esforço por parte do Planalto junto às igrejas seria a adaptação de peças publicitárias ao linguajar evangélico. Pastores, contudo, avaliam esse movimento como uma tentativa de “aliciar” o segmento. Saiba mais, abaixo:

Pastores dizem que Lula tenta ‘aliciar os evangélicos mais simples’ com propaganda

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'Altar de Josué', sagrado para judeus, é vandalizado por palestinos

A guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas vai muito além dos interesses envolvendo o território da Faixa de Gaza, o que fica evidente diante dos inúmeros acordos já recusados pelos extremistas. Um exemplo disso é o vandalismo que foi praticado contra o “Altar de Josuá”, um local considerado sagrado para judeus e cristãos.

Segundo informações do jornal Jerusalém Post, o Altar de Josué, situado no Monte Ebal, na Cisjordânia, foi vandalizado na semana passada por palestinos vindos de várias regiões. Eles queimaram pneus e picharam as pedras do sítio histórico.

O ataque ao local sagrado é mais uma demonstração de que a guerra entre judeus e palestinos envolve uma disputa religiosa, havendo muito ódio de uma parte que visa, na prática, eliminar a outra.

“Infelizmente, os lugares sagrados Judaicos e Cristãos são repetidamente alvo de colonos Muçulmanos, como o Túmulo de Raquel perto de Belém, os Túmulos de Abraão, Isaac e Jacó, Sarah, Lea, e Rebeca em Hebron, o Túmulo de Josef em Siquém (Nablus) e muitos outros”, disse o Rev. Petra Heldt, um estudioso cristão líder que residiu em Israel por 40 anos, segundo informações do Christian Post.

“Eliminar a existência”

Heldt confirmou a noção de que o objetivo dos ataques contra o Altar de Josué, de fato, é demonstrar o desejo de que o povo judeu seja eliminado, o que envolve a destruição dos seus registros históricos, como os locais considerados sagrados.

“É um padrão consistente que mostra que há um desejo de eliminar a existência da história Judaica e Cristã em Eretz Israel, a terra histórica do povo Judeu. Portanto, este lugar santo deve ser assegurado, como outros lugares santos em Israel, do vandalismo palestino”, alerta o pesquisador.

Datado do ano 1400 antes de Cristo, o Altar de Josué marca a história do exílio do povo judeu para a Terra Prometida. Para Heldt, a forma mais segura de garantir a preservaão do local é estabelecendo o controle de Israel na Cisjordânia.

“Hoje, é mais claro do que nunca que apenas a presença judaica fixa de uma fazenda ou cidade garantirá que haja realmente controle sobre o local e evitará mais danos ou destruição do altar”, defende. Veja também:

‘Não haverá mais judeus ou traidores cristãos’, diz comandante terrorista do Hamas

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Ator da série ‘Reacher’ testemunha fé em Cristo e ignora críticas

Ser cristão e ter vida pública pode ser mais difícil do que para os anônimos. Um exemplo disso é o caso do ator Alan Ritchson, que foi alvo de acusações por ter aceitado fazer o papel de Jack Reacher na série Amazon Prime.

A série conta a história de um ex-oficial militar que é preso por um assassinato que ele não cometeu. Os críticos, cientes da fé cristã do ator, alegaram que ele estaria fazendo um papel “moralmente ambíguo”.

O ator, por sua vez, rebateu as acusações, argumentando que o personagem retrata questões do mundo real, algo que pode servir para levantar a reflexão por parte dos telespectadores acerca de questões morais relevantes.

“Eu amo interpretar Reacher. Adoro contar essa história. Adoro interpretar um personagem que cria uma espécie de ambiguidade moral contra a qual devemos lutar ao considerarmos se o que ele está fazendo é bom o tempo todo ou moralmente certo”, disse ele.

Para o ator da série Jack Reacher, parte das pessoas possui uma concepção distorcida sobre a atuação dos atores cristãos, dando a entender que eles deveriam trabalhar apenas em produções cristãs, o que não é necessariamente verdade, a depender das circunstâncias.

“É engraçado para mim como muitas pessoas me criticam, especialmente supostos cristãos, me criticam por interpretar Reacher. Como se a única TV que deveria existir fosse ver as pessoas silenciosamente dobrando as mãos no banco de uma igreja. Que tipo de histórias devemos contar?”, desabafou.

Relato bíblico

Ritchson também argumentou que a Bíblia contém relatos sobre as mazelas humanas, incluindo personagens moralmente corruptos e, portanto, malignos. O artista deu a entender que, assim como as Escrituras possuem esses registros com o objetivo de ensinar, a dramaturgia também teria um papel semelhante ao retratar figuras reprováveis.

“Deus não tem medo de contar a história de quem Ele é através de personagens menos do que moralmente ambíguos, através do mal puro às vezes”, disse ele. Assista o vídeo, abaixo:

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Pastor viraliza ao derrubar fala sobre 'racismo estrutural' em debate

Viralizou nas redes sociais o trecho de um vídeo em que o doutor Tassos Lycurgo, professor titular do Departamento de Artes da UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, aparece refutando a narrativa de “racismo estrutural” durante um debate com Paulo Marcelo Schallenberger, apelidado na web como “pastor de Lula”.

Com um vasto currículo e Pós-Doutorado em Apologética Cristã pela Oral Roberts University, dos Estados Unidos, o Dr. Lycurgo também é pastor evangélico, fundador da igreja Defesa da Fé Ministério, situada em Natal, Rio Grande do Norte.

Na gravação, Lycurgo apresenta várias razões pelas quais a narrativa de “racismo estrutural” na cultura brasileira não possui fundamento, tendo em vista a miscigenação da população e o destaque sobre inúmeras pessoas negras que fazem parte da história do Brasil.

Por meio do seu perfil no Instagram, o doutor Lycurgo chamou o discurso sobre racismo estrutural de “farsa”, e apontou como o pastor Marcelo reagiu negativamente ao não saber rebater os seus argumentos.

“Veja no final como o debatedor parece não suportar o peso da verdade e parte para o ataque pessoal, em vez de tentar atacar as ideias”, escreveu o apologista, que na gestão Bolsonaro chegou a assumir o cargo de Diretor Nacional do Departamento de Patrimônio Imaterial e Diretor Nacional do Departamento de Cooperação e Fomento, no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

“Aula”

Internautas comentaram o vídeo do pastor Lycurgo debatendo com Paulo Marcelo. O recorte da gravação é parte de um debate de quase 1 hora, realizado no ano passado, cujo tema foi sobre a incompatibilidade do comunismo com a doutrina cristã.

“Que aula!”, comentou um perfil no X, com quase 40 mil seguidores, ao compartilhar o vídeo. “Uma argumentação fantástica que deixou o ‘Pastor’ Fake Comunista desconcertado, desnorteado e sem rumo! Esse senhor engrandece a nobre profissão de Professor.”

Abaixo, segue o recorte do vídeo que viralizou e logo na sequencia o vídeo do debate completo:

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Cristã é alvo processo por suposto 'discurso de ódio' contra LGBT

Uma parlamentar finlandesa e um bispo da Diocese Evangélica Luterana Missionária da Finlândia estão sendo alvos de mais uma representação judicial contra eles, mesmo após duas vitórias consecutivas na primeira e segunda instâncias contra as alegações de suposto “discurso de ódio” contra a população LGBT.

Inconformado com as duas derrotas, um promotor da Finlândia resolveu recorrer à Suprema Corte do país, a fim de tentar condenar a parlamentar Päivi Räsänen, ex-ministra do interior, e o bispo Juhana Pohjola, ambos por suposto “discurso de ódio”.

O tal discurso teria ocorrido em 2019, quando a parlamentar fez uma publicação criticando o “mês do orgulho” LGBT”, apresentando a visão bíblica sobre o pecado da prática homossexual, o que foi compartilhado por Pohjola.

A parlamentar também está sendo atacada devido a um material publicado por ela em 2004, intitulado “Masculino e Feminino He Created Them: As relações homossexuais desafiam o conceito cristão de humanidade.”

Vitórias

Conforme o GospelMais já havia noticiado, o Tribunal Distrital de Helsinque já havia dado vitória em favor de Räsänen e Pohjola, em 2022, afirmando que não cabe ao Estado julgar questões envolvendo “conceitos bíblicos”, ou seja, de natureza religiosa, tendo em vista que cada indivíduo tem o direito à liberdade de crença.

Agora, o promotor que recorreu da derrota alega que “é a interpretação e a opinião de Räsänenilitis sobre os versículos da Bíblia que são criminosos”, fazendo parecer que a doutrina histórica cristã não ensina sobre o pecado das relações homossexuais, o que é falso.

Ao comentar a nova ação, Räsänen demonstrou tranquilidade, dizendo esperar que a Suprema Corte do país confirme as duas decisões anteriores. Segundo a parlamentar, isso servirá para deixar ainda mais claro que os cidadãos finlandeses possuem o direito à liberdade de expressão.

“Mesmo que eu esteja plenamente ciente de que todo julgamento traz riscos, uma absolvição da Suprema Corte estabeleceria um precedente positivo ainda mais forte para todos – o direito à liberdade de expressão e religião”, disse ela, segundo o Christian Post. Veja também:

Aluno acaba suspenso por citar a Bíblia contra homossexualidade: ‘Discurso de ódio’

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Cristão com câncer, em despedida: 'Não se preocupe, tenho Jesus'

Com milhões de seguidores nas redes sociais, um influenciador cristão que trava uma guerra contra o câncer emocionou a internet ao gravar o que considera ser o seu último vídeo.

Brian Barczyk possui mais de 5 milhões de seguidores apenas no YouTube, onde vinha postando seus conteúdos relacionados à natureza e vida animal. Seu trabalho como influenciador digital começou em 2016, obtendo sucesso desde então.

Ele também ganhou fama através do programa TV Venom Hunters, exibido pelo canal Discovery Channel. Cristão, Brian Barczyk foi diagnosticado com um câncer no pâncreas, órgão onde esse tipo de doença costuma ser de difícil tratamento.

“Mas não se preocupe comigo. Tenho Jesus em meu coração e quando eu partir, passarei a eternidade no Céu. Eu sou sortudo. Sempre disse que quando a minha dor acaba, começa a dor de muitas outras pessoas”, disse ele em um vídeo postado no último dia 5.

“Batalha”

Na gravação de mais de 16 minutos, o influenciador cristão explicou que tinha apenas alguns dias de vida, mas que estava tranquilo diante de tudo o que vinha passando. Ao descrever a sua luta contra o câncer, classificou isso como uma “batalha” que será vencida com a eternidade.

“Estou pronto, pessoal. Minha batalha acabou e nos próximos dias estarei livre da dor. Estarei livre do câncer. E ficarei feliz. E estarei no lugar mais feliz que você possa imaginar, esperando por meus entes queridos”.

Criador do Reptarium Reptile Zoo e do Legasea Aquarium, Barczyk era um apaixonado por répteis e dedicou sua vida ao trabalho com esses animais. Em seu canal no YouTube é possível acompanhar grande parte dos seus registros que, agora, ficarão na memória dos fãs e poderão ser assistidos.

“Eu aprecio muito vocês. Tem sido uma jornada incrível que mudou minha vida. Cada um de vocês mudou minha vida”, concluiu o cristão. Assista:

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‘Roupa define caráter’, diz pastor Jack ao criticar uso de biquíni

Com a chegada do verão, nas últimas semanas um debate se instalou entre evangélicos nas redes sociais sobre a legitimidade do uso de biquíni, com alguns comparando o traje de banho às peças íntimas de lingerie. Nesse contexto, o pastor Jack pregou um sermão em que alerta sobre como a forma de se vestir revela facetas do caráter das mulheres.

Jack, que é líder da Igreja Vintage, em Porto Alegre (RS), enfatizou que tanto homens quanto mulheres que negam que a exposição do corpo feminino leve ao pecado estão faltando com a verdade em sua forma de debater o assunto:

“Roupas definem caráter, sim. ‘Roupa não define caráter’. Va-va. Ga-ga. Bun-bun. Da-da. Sem vergonha, canalha. […] Provérbios 7.10: ‘Eis que a mulher lhe saiu ao encontro com roupas de prostituta’. A Bíblia fala isso: tem roupa que é roupa de prostituta”, introduziu Jack.

Em sua crítica aos trajes femininos de banho mais populares no Brasil, o pastor fez uma comparação contundente: “Quem aqui já viu a roupa de uma piriguete? Saia embalada a vácuo. Salto alto para empinar a bunda. Um bagulho, em cima aqui, mostrando as tetas. Sabe essa roupa? É mais decente do que biquíni. Pegou esse desbloqueio? Essa roupa mostra menos do que biquíni”.

“Eu desconfio de todo homem que diz assim ‘não, qual o problema, cara?’. Primeiro: ou tu está com tua testosterona muito baixa, ou tu é gay ou tu é um mentiroso. Está Davi, um homem segundo o coração de Deus, e ele vê uma mulher tomando banho e ele cobiça ela. E tu, alecrim dourado do eterno Deus, não? Tu vê uma mulher tomando banho peladona e tu não cobiça ela?”, confrontou o pastor.

“Por quê a Bíblia diz em Provérbios 7 que a mulher estava usando uma roupa de prostituta? O que é menor do que um biquíni? O que é roupa de prostituta? É que existem roupas que promovem a prostituição. ‘Eis que uma mulher saiu ao encontro com roupas de prostituta e astúcia no coração’. Ou seja, quando algumas mulheres se vestem dessa forma não é sem querer. Quando a mulher está com um decote, ela queria estar com decote. Ela tem astúcia no coração. Ela está mostrando as pernas? Ela queria mostrar”, finalizou, reforçando seu argumento.

Nos comentários, houve usuários da rede social protestando contra o sermão: “Acho que o pastor deveria falar de pecado de verdade, como por exemplo: pastores no segundo casamento em cima de um púlpito”, escreveu uma seguidora, expressando contrariedade.

Outros usuários seguiram a mesma linha de contestação através do relativismo: “Conheço umas de saia longa, outros de terno de um caráter incrivelmente duvidoso”, comentou um. “Quanta besteira meu Jesus tem umas de saia no pé se prostituindo”, protestou outra.

‘Bênçãos Que Não Têm Fim’: Samuel Mariano gera polêmica

O cantor e pastor Samuel Mariano está no centro de uma nova polêmica por fazer duras críticas à cantora Isadora Pompeo por cantar Bênçãos Que Não Têm Fim, uma versão em português de extremo sucesso nos últimos meses de uma música em inglês.

Mariano afirmou que considera negativo que o público evangélico não tenha o rigor de analisar as músicas que canta: “Um monte de gente agora cantando essa música aí ‘Deus eu tenho tantas bênçãos’… ninguém sabe que essa música é católica”.

“Olha como a gente está. Acharam bonito a melodia e a letra, transformaram para português. Se você for procurar a música original, americana, é de um cantor católico. E a gente está embolando tudo”, queixou-se.

Seph Schlueter, o autor da canção, é católico e suas músicas e vídeos em redes sociais sempre fazem uma exaltação de Cristo e a importância de Ele ser o centro. Entretanto, para Samuel Mariano, a coerência bíblica da letra de Bênçãos Que Não Têm Fim (Counting my Blessings, no original) tem menos importância que a tradição religiosa seguida pelo compositor.

“O alimento já não é de qualidade. Desculpe, mas isso aqui ainda é Assembleia de Deus. ‘Mas é que está dando certo ali um negócio mais coach’. Deixa lá. Aqui ainda é comida feita na cozinha de Deus”, acrescentou Mariano, expandindo seu raciocínio para as influências da teologia do coaching e outros ventos de doutrina.

Repercussão negativa

No último domingo, 14 de janeiro, Samuel Mariano veio a público se retratar pelas críticas feitas, de forma indireta, à cantora Isadora Pompeo e sua tradução da música Bênçãos Que Não Têm Fim:

“Já pensei em muita coisa para falar aqui, mas acho que deveria ter pensado antes. Reconheço isso. Tenho três verdades para falar aqui, e um pedido de perdão. A primeira verdade é que eu não ia fazer nada, mas por causa de inbox com ameaças, aquela ideia de ‘cuidado por onde você anda’, e tal, e apesar de cuidar muito bem da minha segurança, eu temo pela minha vida, é claro”, introduziu, relatando ter sido intimidado.

Em seguida, o cantor e pastor pontuou que a seu ver, suas críticas não poderiam ser entendidas como pessoais a Isadora Pompeo, apesar de toda a repercussão demonstrar que a maioria das pessoas entendeu diferente: “Eu não critiquei a pessoa que canta. Eu critiquei, numa mensagem minha, a música. Fui criado [com uma compreensão] de que compositores de música evangélica são evangélicos, e compositores de músicas católicas são católicos. Nunca foi misturado”.

“Me colocar contra os católicos agora é burrice, porque todo mundo sabe o amor que tenho pelos católicos. E isso não é de hoje. Você que não é do nordeste sabe que a maioria da população nordestina é católica. E aqui, sem os católicos, você não faz quase nada. Então, nem me coloque contra os católicos que isso não vai colar”, acrescentou.

O terceiro ponto foi uma queixa sobre as acusações de envolvimento em escândalos sexuais [veja aqui], que foram envolvidas na repercussão sobre sua declaração crítica à música interpretada por Isadora Pompeo: “Tentar ressuscitar coisas que eu venci na Justiça […] você não vai conseguir, porque eu venci essa”.

Ao final, Samuel Mariano se desculpou pelo episódio: “Me perdoem, gente. Na quentura do altar a gente acaba falando algumas coisas que talvez não deveria falar. Porém, em quero me dirigir a uma pessoa, à irmã Isadora Pompeo, quero fazer um pedido de perdão publicamente: se eu a feri – que eu acho muito difícil que isso tenha lhe incomodado, mas se incomodou, feriu – deixo aqui meu pedido de perdão, eu não sou melhor do que absolutamente ninguém”.