Luma Elpidio narra livramento de abuso após clamar a Deus

A cantora Luma Elpidio testemunhou um livramento que recebeu de Deus durante uma viagem missionária em um país islâmico. O relato foi feito em entrevista concedida recentemente.

Luma Elpidio e seu marido, Igor Siracusa, fizeram uma viagem missionária há alguns anos e relataram livramentos recebidos de Deus ao longo do tempo em que estiveram em países hostis ao cristianismo.

Na última semana, ela concedeu entrevista ao Hub Podcast contando um episódio em que quase sofreu um abuso sexual em um país de maioria islâmica, e que além do livramento, recebeu também cura de traumas do passado.

“É um lugar onde eles matam cristãos. Lá não podíamos falar de Jesus abertamente, tínhamos estratégias. Nós usávamos as roupas que eles usam”, contextualizou.

Dentre os diversos livramentos, houve um em que ela e o marido se separaram para visitarem mesquitas e orarem silenciosamente dentro dos templos: “O Igor foi em uma de homens e eu fui numa de mulheres. E nós combinamos que, depois de 15 minutos, a gente ia se encontrar em frente a essa que eu estava”, recapitulou a cantora.

Luma saiu do local no horário combinado, mas seu esposo demorou a chegar. Enquanto isso, um homem se aproximou dela e começou a toca-la: “Na cultura muçulmana, a mulher não tem muito valor. E eu estava sozinha e um monte de homens passando e eu chamando a atenção. Era diferente de todo mundo, por ser branca, por não ser dali”.

Conforme o tempo se estendia e seu marido não chegava, mais tensa a situação se tornava: “Eu só orava, orava em línguas, e orava: ‘Senhor, me livra. Pai me guarda, me protege […] Ele veio e começou a querer me tocar. Até que uma hora, ele chegou ao ponto de colocar a mão dentro do meu pano que cobria meu cabelo – porque lá ninguém vê o cabelo das mulheres, só o marido. Ele puxou [o pano] e viu e mexeu no meu cabelo”, disse a cantora.

Livramento e cura

A essa altura, Luma Elpidio contou que Deus enviou uma mulher para resgata-la daquela situação: “Era o início para ser um abuso. E no meu espírito, eu estava orando em línguas o tempo todo”, contou, acrescentando que uma senhora se aproximou e começou a brigar com o homem no idioma local: “Levantou a voz para ele em árabe, eu não entendia nada, dava para ver que ela estava me defendendo”.

“Ela virou para mim e perguntou: ‘Você é casada?’. Falei ‘sou’ e ela virava para [o homem] e começava a gritar de novo”, descreveu, contando que em seguida a mulher a levou de volta para dentro da mesquita: “Ela me perguntou: ‘Onde está seu marido?’. E nisso, o Igor chegou. Quando eu vi ele eu desabei, todo choro que estava segurando, aquela tensão”.

Luma tem convicção que a muçulmana que a defendeu foi usada pelo Senhor para livrá-la: “Foi Deus que me enviou essa senhora, porque foi ela que me salvou”.

“Olha como Deus usa situações para nos curar. Para mim, meu maior trauma da minha criança interior, era relacionado a abandono. Só que Deus usou isso para trazer à tona algo dentro de mim que eu não sabia que eu ainda precisava de cura”, concluiu a cantora.

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Isaías 61: cristãos se mobilizam para restaurar terras de Israel

A entidade cristã HaYovel foi fundada para se dedicar a ajudar Israel a restaurar as terras do território do país, que foi restabelecido como estado em 1967. Dessa forma, seus integrantes esperam contribuir para que a profecia de Isaías 61.5 se cumpra.

Após a criação do Estado de Israel pela ONU em 1967, a retomada de fato de Jerusalém e regiões como a Judeia e Samaria tem sido um desafio, mesmo que para muitos estudiosos todo esse contexto faça parte da providência divina sobre os israelenses.

Muito desse território havia sido perdido há centenas de anos, sendo que essas terras são parte central na história judaica e ainda hoje o país lida com propaganda antissemita, terrorismo e ataques de governos hostis.

O cristão norte-americano Tommy Waller é um dos que entendem que o retorno dos judeus ao território ancestral é mais do que uma conquista política, mas sim parte do cumprimento de profecias bíblicas.

Há dez anos ele está atuando com a entidade HaYovel para ser um canal de ligação entre os cristãos que desejam ver a comunidade judaica plenamente restaurada em Israel. Sua motivação é participar do que define como “Palavra de Deus acontecendo agora”.

De acordo com informações do portal Israel 365 News, Waller vendeu sua fazenda no Tennessee e se mudou para Israel com a família para apoiar o povo judeu em seus esforços de restauração, cultivando terras: “Eu quero fazer parte da Bíblia. Quero fazer parte da palavra de Deus”, explicou.

Todo esse esforço chama atenção para o texto de Isaías 61.5, que diz “gente de fora vai pastorear os rebanhos de vocês; estrangeiros trabalharão em seus campos e vinhas”.

De acordo com a colunista Zahava Schwartz, do Israel 365 News, os apoiadores cristãos se tornaram aliados solidários que seu povo precisava há muito tempo: “Para os cristãos, o relacionamento oferece uma oportunidade de servir, abençoar o povo judeu e participar do que eles veem como o cumprimento da profecia bíblica”.

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Cientista cristão deixou a NASA para não ceder ao ativismo LGBT

O cientista cristão Rob Webb, que trabalhou por anos na NASA, compartilhou seu testemunho de conversão e jornada de fé em um artigo e revelou que preferiu abrir mão de seu emprego na agência aeroespacial a ter que se submeter às crenças e ideologias.

Na infância, os pais de Rob Webb o educaram sem referências religiosas, o que o fez alvo fácil do ateísmo: “Cresci sem saber nada sobre Deus e sua Palavra. Na verdade, antes da minha conversão, eu me considerava um ‘ateu militante’ e gostava de debater com os cristãos. Eu acreditava que o cristianismo era para pessoas ‘fracas e não intelectuais’ que negavam a realidade”, escreveu o cientista.

Em seu relato, ele conta que estudou Engenharia de Foguetes na Embry-Riddle Aeronautical University (ERAU) e conseguiu seu primeiro emprego na área em 2011. Um colega do período da faculdade sabia de sua aversão à fé cristã e o apresentou a um livro que falava sobre como a fé cristã e a ciência sobre o espaço se relacionam:

“Meu amigo sabia que eu sempre fui fascinado pela ciência, especialmente por qualquer tópico relacionado ao espaço, e então ele usou o livro como um ‘trampolim’ para testemunhar para mim”, pontuou Webb, acrescentando que aceitou a leitura com outros objetivos: “Eu gostava de debater com cristãos, então concordei em fazer o estudo do livro, mas principalmente para que eu pudesse tentar desmascarar sua fé cristã!”.

O que ele não esperava eram as respostas que receberia: “Meu velho amigo naquela noite foi capaz de articular claramente a mensagem da Salvação – de uma maneira que eu finalmente entendi – concentrando-se na lei de Deus, trazendo o conhecimento do pecado (Romanos 3:20)”, relembrou.

O cientista contou que todas as doutrinas cristãs que ele buscava refutar passaram a fazer sentido, e ele se descobriu como um pecador: “Pelo poder de Deus, me arrependi dos meus pecados e coloquei minha fé na obra salvadora de Jesus Cristo. Quando me tornei cristão, foi como se um interruptor de luz – da escuridão para a luz – tivesse se ligado em mim”.

A jornada de fé

Desse ponto em diante, o cientista começou a estudar a Bíblia e viveu uma transformação: “De repente, eu queria começar a ir à igreja, distribuir comida para os sem-teto e contar a toda a minha família e amigos (literalmente todos que eu conhecia!) sobre Jesus e como Deus me transformou em uma nova criação”.

Ao mesmo tempo em que descobria as verdades sobre as Escrituras, precisava conviver com a ascensão do ativismo LGBT em todas as áreas da sociedade, incluindo dentro do governo, que é o responsável pela NASA, onde ele trabalhava na ocasião.

“Houve um amplo esforço conjunto para garantir que todos tivessem as mesmas crenças religiosas que estavam sendo promovidas pelo governo e pela cultura em geral. Obviamente, isso foi um ataque contra minha fé cristã!”, recapitulou Webb.

Percebendo que teria que se comprometer com valores antibíblicos, o cientista cristão escolheu abrir mão do “emprego dos sonhos” para não ceder à militância LGBT.

Em 2021, ele e sua esposa se mudaram para o estado do Kentucky, onde ele passou a trabalhar em tempo integral no ministério Answers in Genesis, como apologeta e mentor de jovens cristãos interessados em ciência, tecnologia, engenharia e matemática, ajudando-os a se manterem firmes na fé: “Precisamos de mais cristãos – que se baseiam na autoridade bíblica – para retomar o campo da ciência de foguetes (assim como todos os outros campos da ciência!)”.

“A Bíblia diz que toda sabedoria e conhecimento são encontrados em Cristo, que nunca muda (Hebreus 13:8) e promete sustentar todo o universo pela palavra de seu poder (Hebreus 1:3)”, finalizou o cientista cristão.

André Valadão afirma que não falará mais sobre gays ou política

O pastor André Valadão afirmou que não abordará mais temas relacionados à homossexualidade e política. A declaração foi dada durante entrevista a Alex Passos, no Podcast do Balaio.

O pastor da Lagoinha Orlando foi questionado sobre suas respostas às perguntas feitas nas caixinhas do Instagram, que renderam o meme “vocês não são crentes não”, e afirmou que daqui em diante não pretende mais falar sobre determinados temas:

“Hoje, falar coisa de gay, não falo mais. Não vale a pena, dá preguiça. […] Outra que não respondo mais é política. Não falo mais. As pessoas não conseguem… eu sempre soube separar. Eu separo muito bem política da igreja. Hoje não falo mais nada, não quero nem saber, nem moro no Brasil”, desabafou o pastor.

Expondo seu pensamento sobre o envolvimento com a política, André Valadão disse que acredita que como líder religioso se sentia apto a tocar no assunto durante os momentos oportunos: “Quando você tá no momento da eleição é o momento de você falar, colocar o candidato lá. […] Sempre levei todo mundo. Eu fiz a campanha do Aécio Neves [2014]. Participei sempre. Tudo menos Lula e PT na minha vida”, disse, enfatizando sua postura antagônica à esquerda.

“O que eu sempre pude fazer contra o PT e o Lula… Mas, quando? No momento de eleição. No momento que você elege um candidato, a sua voz não vale mais nada, ele já está lá”, acrescentou.

No contexto da série de sermões pregadas em julho de 2023, o pastor foi questionado se é motivado por ódio à comunidade LGBT e respondeu de maneira enfática: “Nunca na minha vida, cara. Como é que odeio gay?”, questionou.

“Essa palavra foi muito necessária e graças a Deus que eu preguei essa palavra. Não preciso pregar nunca mais, já foi dito. Já está lá, é só assistir: eu vou trazendo aspectos do que a Bíblia diz a respeito, da importância de a gente ter esse cuidado com os nossos filhos. Deixem as nossas crianças em paz. Não mexe nesse assunto com as crianças. Criança não sabe a hora de dormir, como é que você quer que ela defina sexualidade?”, explicou, referindo à série “Deus Odeia o Orgulho”.

O líder da Lagoinha fez questão de enfatizar que não generaliza a reação estridente dos ativistas LGBT que se irritaram com sua mensagem: “Toda essa questão do [título] ‘Deus odeia o orgulho’ é porque Deus odeia o orgulho mesmo. Está na Palavra, de todos os tipos. É uma realidade. A gente sabe da diferença do homossexual e do militante. […] Se você conversar com algumas pessoas… eu conversei com milhares que não são militantes, concordando com o que foi dito”, finalizou o pastor André Valadão.

Assista à íntegra do episódio de estreia do Podcast do Balaio:

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República Tcheca: evangelismo alcança milhares de pessoas

Cerca de 270 jovens de 30 países se juntaram aos cristãos da República Tcheca em um esforço de evangelismo na rua por 10 dias para compartilhar a mensagem cristã por toda a cidade de Praga, capital do país.

O projeto foi iniciado por um ministério norueguês chamado Jesus Revolution e pela congregação pentecostal AC Heart Prague, com a cooperação de várias outras igrejas evangélicas na capital da República Tcheca.

“A revolução de Jesus vai virar a cidade de cabeça para baixo!”, diz o trecho da letra de uma das músicas usadas pelas equipes de jovens evangelistas para atrair atenção das pessoas em dez pontos da capital, entre os dias 25 de julho a 4 de agosto, como parte da iniciativa de missão no verão do hemisfério norte.

Após as apresentações musicais, o primeiro pregador subiu ao palco para anunciar o motivo de estarem lá: “Olá, Praga! Somos um grupo de pessoas de diferentes nações e viemos contar histórias de nossas vidas. Aqueles que podem nos ouvir, cheguem mais perto para que possam nos ver também!”.

De acordo com informações do portal Evangelical Focus, a maioria das pessoas manteve a distância, mas muitos pararam e ouviram com curiosidade enquanto os jovens compartilhavam seus testemunhos, pregando o Evangelho de forma clara e simples e depois oferecendo orações e oportunidade de diálogo.

Paralelamente, os cristãos tchecos trabalhavam nos bastidores preparando jantares e sobremesas para oferecer às pessoas que participavam do evento, assim como realizando momentos de oração e jejum para que a iniciativa alcançasse o máximo de pessoas possível.

“Esses ‘revolucionários’ podem não ter ‘virado a cidade inteira de cabeça para baixo’, mas eles abalaram algumas pessoas, irritaram algumas, encorajaram algumas e trouxeram algumas para o Reino de Deus”, relatou Ivana Šínová, uma das envolvidas na iniciativa.

De acordo com os organizadores, um total de 13.287 pessoas ouviram sobre o Evangelho, e cerca de 300 atenderam ao apelo para se renderem a Cristo, além de cerimônias de batismos nas águas realizadas em público.

Ler a Bíblia inteira pela primeira vez é ‘incrível’, diz ator Tim Allen

O ator cristão Tim Allen contou que está se dedicando a ler a Bíblia Sagrada inteira pela primeira vez e que a experiência está sendo surpreendente e transformadora.

Em sua conta no X (antigo Twitter), o ator afirmou que a “incrível” experiência de ler toda a Bíblia está sendo uma jornada muito melhor do que imaginava: “Nada do que eu esperava”, disse ele.

Tim Allen revelou que está próximo de concluir a leitura do Antigo Testamento e que planeja iniciar a leitura do Novo Testamento em seguida: “Nunca tirei um tempo em todos os meus anos para ler e realmente ler a Bíblia”, ele escreveu.

“Atualmente, quase terminei o Antigo Testamento da Bíblia de Jerusalém e quase terminei os Profetas. Próximo ao Novo Testamento. Até agora, incrível e nem um pouco o que eu esperava”, acrescentou.

Em 2018, Allen contou que sofria perseguição em Hollywood por sua postura conservadora. Quatro anos depois, contou que a fé fosse um elemento central de sua série Meu Papai (ainda) é Noel, exclusiva do Disney+. A atração é um derivado do filme Meu Papai é Noel, de 1990.

Segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News), o ator afirmou à época do projeto da série que o roteiro original apresentava temas que o desagradaram, e pediu que esses elementos fossem substituídos por referências cristãs.

“Originalmente, tinha muitos personagens de outro mundo, fantasmas e goblins. Eu disse: ‘Não, isso é Natal. É Natal. É literalmente um feriado religioso’. Não precisamos tocar trombetas, mas quero que você reconheça isso — é disso que se trata. Se você quiser entrar no Papai Noel, terá que voltar à história, e é tudo sobre religião”, declarou o ator.

Em 2011, durante  uma entrevista  com Elizabeth Vargas, do programa 20/20, da rede ABC, Allen disse que começou a questionar Deus e a fé depois que seu pai foi fatalmente atropelado por um motorista bêbado quando ele tinha apenas 11 anos.

Allen disse que foi, por anos, um frequentador regular da igreja, mas admitiu que não “gostava da ideia de Deus” e era “constantemente um cínico” em questões de fé. Mas ele conseguiu dar a volta por cima e passou a ver Deus como “o construtor”: “Eu sempre pergunto… ao Construtor ‘o que Tu queria que eu fizesse?’. E eu pergunto, mas você tem que estar preparado para a resposta”.

Never took the time in all my years to ever read and really read the Bible. Currently almost through the Jerusalem Bible Old Testament and almost done with the Prophets. Next up to New Testament. So far amazing and not at all what I was expecting.

— Tim Allen (@ofctimallen) August 20, 2024

Estudo bíblico para jovens resulta em centenas de batismos

Um trabalho de estudo bíblico nas noites de quarta-feira focado em jovens tem resultado na conversão, reconciliação e batismo nas águas de centenas de estudantes, que são o foco principal do trabalho.

O relato foi feito pelo pastor Chris Railey e sua esposa, Cara, que são líderes da Oaks Church, uma igreja carismática na cidade de Red Oak, no Texas (EUA). Eles contaram que há 15 meses iniciaram um estudo bíblico sobre o Espírito Santo, e desde então, centenas de pessoas se renderam a Cristo.

“Toda quarta-feira nós ensinamos sobre o Espírito Santo — a pessoa do Espírito Santo, o fruto do Espírito Santo, os dons do Espírito Santo, o poder do Espírito. Tivemos 80 batismos no Espírito com evidências de falar em línguas durante esse tempo”, disse o pastor Railey.

Os jovens são o público prioritário da iniciativa de estudo bíblico, e os líderes consideram estar vivendo um avivamento na região, já que os novos convertidos passam a evangelizar outros conforme crescem em maturidade espiritual e conhecimento sobre a Palavra.

“O que está acontecendo em nossa juventude é algo lindo. Muitas pessoas cometeram o erro de subestimar a fé desta geração — uma vez que recebem a revelação de quem é Jesus, elas são praticamente imparáveis”, afirmou Andrew Prescott, pastor de jovens da Oaks Church.

Lauren Prescott, esposa de Andrew, revela que o planejamento da igreja envolve formar novos líderes para o futuro: “Nosso objetivo é ajudar os alunos a assumirem papeis de liderança onde eles levam as pessoas a Jesus”.

De acordo com informações do portal AG News, cerca de 420 jovens frequentam as noites de quarta-feira, mas há apenas algumas semanas, 600 jovens, funcionários e voluntários da igreja participaram do evento: “Os alunos tomaram decisões por Cristo, houve 127 batismos do Espírito e 103 foram batizados”, contou Lauren.

O casal acredita que a estratégia não está apenas atraindo os alunos para o relacionamento com Cristo, mas também amadurecendo os líderes na fé: “Estamos vendo os alunos passando mais tempo no altar, orando uns com os outros e uns pelos outros. Também estamos vendo eles tomando a iniciativa de compartilhar o Evangelho e se apaixonando por realizar cultos de avivamento no parque da cidade”, relatou Lauren.

“Vemos pais que acabaram de ser salvos batizando suas famílias inteiras. Algumas semanas atrás, um pai que estava tirando fotos de sua filha sendo batizada, veio até mim e, com lágrimas nos olhos disse: ‘Dois anos atrás, aquela garota me disse que não acreditava em Deus’”, testemunhou Chris.

Mulheres cristãs sofrem mais os efeitos da perseguição religiosa

Um estudo realizado pela Missão Portas Abertas mostrou que as mulheres cristãs sob perseguição religiosa sofrem diversas formas de violência, além do tratamento desigual que é comum a sociedades onde o cristianismo não é a base moral.

De acordo com o relatório publicado pela Portas Abertas, em 2024 os cinco principais pontos de opressão contra mulheres e meninas têm sido casamento forçado, violência sexual, violência física, violência psicológica e sequestro.

O casamento forçado é um risco para mulheres e meninas em 84% dos 50 países que compõe a Lista Mundial de Perseguição que a Portas Abertas atualiza e publica anualmente. A lista elenca os países onde os cristãos são mais perseguidos.

Em 82% dos países da lista, a violência sexual é outro fator recorrente na perseguição religiosa. Mulheres e meninas também correm o risco de enfrentar violência física em 72% desses países, e em 62% deles as meninas correm o risco de sequestro e violência psicológica.

Vários fatores contribuem para a perseguição às mulheres, incluindo classe social, estado civil e a visão da cultura sobre o papel das mulheres, já que o padrão moral existente no Ocidente sobre a igualdade entre homens e mulheres não é a mesma em outras culturas não influenciadas pelo cristianismo.

Segundo o portal The Christian Post, a ONU está destacando que “o sofrimento das mulheres permanece escondido dos olhos do público e a distinção de sua situação fica fora da atenção da comunidade internacional”.

As mulheres são vulneráveis à discriminação sexual e ao abuso devido a ideias culturais sobre honra, e a perseguição geralmente acontece a portas fechadas. Aqueles dentro da comunidade da mulher geralmente são os agressores.

“O número médio de pontos de pressão por país para mulheres e meninas em 2024 foi de 8,4, em comparação com 6,6 pontos de pressão por país para homens e meninos”, observou o relatório da Portas Abertas. “Isso não fala sobre a gravidade da perseguição, mas sugere que mulheres e meninas, especialmente, enfrentam uma multiplicidade de tipos de pressão e violência”.

Mulheres em certas partes do mundo que, por exemplo, se converteram ao cristianismo e renunciaram ao islamismo podem ser coagidas a se casar com um homem não cristão.

Em lugares como Paquistão ou Nigéria, mulheres e meninas cristãs podem ser sequestradas e forçadas a se casar com um soldado ou forçadas a se casar com um homem muçulmano muito mais velho.

“A violência e a discriminação contra mulheres […] geralmente ocorrem na esfera privada e são subnotificadas devido à falta de recursos disponíveis e eficazes, mas também à vergonha e ao estigma”, resume o documento.

Igreja da Inglaterra abandona uso da palavra ‘igreja’

Um estudo apontou que todas as dioceses da Igreja da Inglaterra – de tradição anglicana – abandonaram o uso da palavra “igreja” para se referir às congregações, e um pastor brasileiro que atua no país confirmou que há um distanciamento da Bíblia por parte da denominação.

O Centro de Plantação de Igrejas e Pesquisa Teológica divulgou um relatório de um estudo realizado com representantes das 11 dioceses da Igreja da Inglaterra e descobriu que “nenhuma diocese usou o termo igreja em seu ‘descrição principal’”.

Oficialmente, a Igreja da Inglaterra nega que exista um plano de substituir a palavra “igreja” por “comunidade” ou “congregação”, mas na prática, é o que está acontecendo, de acordo com informações do portal The Christian Post.

O pastor brasileiro Jonatas Bragatto, que atua na igreja Union Chapel e planta igrejas no país, usou as redes sociais para comentar o fato: “Nessa semana, recebemos a notícia que a Igreja da Inglaterra, a Igreja Anglicana – que é a igreja estabelecida no país – anunciou que não pretende mais usar a palavra ‘igreja’ para se denominar”.

“A palavra ‘igreja’ agora deve ser substituída pela palavra ‘comunidade’, ou ‘comunidade de adoração’. Isso mostra como a Igreja Anglicana tem se posicionado a cada dia mais para agradar o mundo e as pessoas do lado de fora, do que agradar a Cristo”, lamentou.

Bragatto acredita que a situação de perda de relevância da Igreja da Inglaterra é fruto da influência do liberalismo teológico, e que de certa forma é positivo que a denominação se assuma como apóstata:

“Eu pessoalmente acho que é muito bom que eles deixem de usar a palavra ‘igreja’, porque quando uma instituição começa adotar práticas antibíblicas, pretende oficializar uniões homoafetivas, e não acredita que a Bíblia é a infalível palavra de Deus, não pode mais ser denominada como uma igreja”, criticou.

“Ore pela Inglaterra, ore pelos missionários que estão aqui”, finalizou o pastor, que atua no país para revitalizar e plantar igrejas desde 2017.

Paulo Won: crescimento dos evangélicos abençoa a sociedade?

O crescimento dos evangélicos é um fenômeno social inegável no Brasil, e apesar da demora do IBGE em revelar os dados relacionados à religião do Censo 2022, o assunto segue motivando debates. O pastor Paulo Won comentou o tema da perspectiva da relevância evangélica na sociedade.

Em fevereiro deste ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o país tem templos religiosos (de todas as religiões) que escolas e hospitais somados. Porém, o percentual de católicos, evangélicos, espíritas e adeptos de religiões afro, entre outros, ainda não foi divulgado dois anos após a realização do Censo.

Em uma entrevista concedida recentemente, o pastor Paulo Won, da Igreja Presbiteriana, afirmou que apenas o crescimento numérico dos evangélicos pode não se traduzir em algo positivo: “Todo mundo fica alegre com os números do IBGE. Daqui a 20 anos a perspectiva é que a curva dos evangélicos vai superar o número dos católicos. Esse número pode morrer como simples número”.

“Não adianta ter um número inchado de crentes, com crentes irresponsáveis socialmente, que não sabem qual é o seu papel como cidadão, qual é o seu papel como discípulos de Jesus em missão no mundo”, argumentou o pastor.

É preciso, segundo Paulo Won, que exista um esforço da liderança em formar cristãos que cumpram seu mandato cultural: “O evangélico médio pensa que ele só existe para trabalhar na igreja, em função da igreja, para fazer as coisas da igreja. Não! A igreja é apenas a mola propulsora. A maioria do tempo [a pessoa] não vai estar na igreja, vai estar no mercado de trabalho, e que tipo de profissional vai ser, que tipo de trabalhador vai ser?”.

Sobre a perspectiva espiritual, Won também faz questionamentos: “Nós estamos vivendo um avivamento? Não sei, porque avivamento verdadeiro é a ação de Deus de mover corações e essas pessoas são transformadas para abençoar a sociedade”.

“O quanto nós temos abençoado a sociedade? Nós temos abençoado a sociedade de forma proporcional ao nosso crescimento? Isso me deixa preocupado, aterrorizado com determinados cenários que a gente projeta para o futuro”, declarou.

Assista:

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