Cirurgiões Plásticos se opõe a cirurgias em menores “trans”

O número de jovens que se identifica como “trans” cresceu rapidamente nos últimos anos, assim como medidas de saúde chamadas de “afirmação de gênero”, o que inclui intervenção cirúrgica e hormonal. Agora, porém, também vem crescendo a quantidade de profissionais de saúde contrários a esses procedimentos.

É o caso dos profissionais da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS), que recentemente emitiu uma nota se opondo à realização de cirurgias em menores “trans”, especialmente crianças.

A ASPS, diz a nota, não respalda “nenhuma recomendação de prática de organização para o tratamento de adolescentes com disforia de gênero”. Isto, porque, de acordo com a entidade, as evidências de que tais procedimentos trazem algum benefício ainda são muito deficientes.

“A ASPS está revisando e priorizando várias iniciativas que melhor apoiam o atendimento cirúrgico de gênero baseado em evidências para fornecer orientação aos cirurgiões plásticos”, disse o grupo para a Fox News Digital.

“Como membros da equipe de atendimento multidisciplinar, os cirurgiões plásticos têm a responsabilidade de fornecer educação abrangente ao paciente e manter um processo de consentimento informado robusto e baseado em evidências, assim, os pacientes e suas famílias podem definir expectativas realistas no contexto de tomada de decisão compartilhada”, completa a nota.

Respaldo

A nota da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos a respeito das políticas médicas de afirmação de gênero em jovens “trans” também encontra respaldo em um levantamento encomendado pelo Serviço Nacional de Saúde britânico.

Conforme noticiado pelo New York Times, a pesquisa que durou quatro anos foi liderada pela doutora Hilary Cass, uma das maiores pediatras inglesas, motivo pelo qual o estudo foi batizado de “Revisão Cass”.

O levantamento concluiu que, na realidade, “não temos boas evidências sobre os resultados a longo prazo das intervenções para gerir o sofrimento relacionado com o género”.

Com base nessa conclusão, a Inglaterra decidiu proibir tratamentos com bloqueadores hormonais em menores trans. Em vez disso, os pesquisadores, agora, sugerem que estes jovens sejam acompanhados psicologicamente e socialmente. Com informações: Yahoo.

Documentário mostra casos de trans arrependidos: ‘Porque a pressa?’

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‘Preguem com ousadia’, diz pastor após acusações de homofobia

O pastor David Eldridge teve um sermão censurado nas redes sociais depois de uma ação movida por ativistas LGBT+ em junho de 2023. Agora, após nova decisão da Justiça restaurando sua pregação, ele comemorou a vitória incentivando os pastores brasileiros: “preguem com ousadia”.

David Eldridge disse em um evento da União das Mocidades das Assembleias de Deus de Brasília (UMADEB) em fevereiro de 2023 que “todo homossexual tem uma reserva no inferno, toda lésbica tem uma reserva no inferno, todo transgênero tem uma reserva no inferno, todo bissexual tem uma reserva no inferno, todo drag queen e prostituta tem reserva no inferno”.

Em junho, a Justiça do DF acatou um pedido de remoção do vídeo das redes sociais por conta de um suposto “discurso de ódio”. A Assembleia de Deus recorreu e um juiz da 22ª Vara Cível de Brasília acatou o recurso, estabelecendo que “pregação religiosa não é discurso de ódio”.

Em sua conta no Instagram, o pastor americano afirmou que “nos últimos 18 meses tenho visto Deus trabalhando” e que “o Reino de Deus foi vitorioso sobre os acusadores que buscavam impedir o avanço do Evangelho”.

“Sou grato à minha representação legal em Brasília e pela Christian Law Association, aqui nos EUA. Também serei eternamente grato à AD e sua liderança por seu apoio contínuo”, destacou.

A reviravolta serve, nas palavras do pastor David Eldridge, para que outros pastores aproveitem “a oportunidade de permanecer na Palavra de Deus e pregar com ousadia”, acrescentando que as igrejas brasileiras formam “um exército poderoso usadas por Deus para este último tempo”.

Confira a íntegra:

Nos últimos 18 meses, tenho visto Deus trabalhando. Não consigo expressar gratidão suficiente ao Deus das Escrituras Sagradas por Sua misericórdia para comigo. Sua mão também tem estado sobre a igreja Assembleia de Deus em Brasília e, consequentemente, a UMADEB fortalecendo e sustentando-os para um momento como este.

Esta semana, o reino de Deus foi vitorioso sobre os acusadores que buscavam impedir o avanço do evangelho. Sou grato à minha representação legal em Brasília e pela Christian Law Association, aqui nos EUA. Também serei eternamente grato à AD e sua liderança por seu apoio contínuo.

Aos pastores das igrejas no Brasil, digo: esta é vossa oportunidade de permanecer na palavra de Deus e pregar com ousadia! Não deixem este momento passar. Mantenha o foco em alimentar as ovelhas e não em alimentar seus bolsos!

Às igrejas no Brasil – vocês são um exército poderoso usadas por Deus para este último tempo. Que o fogo do avivamento continue a se espalhar por toda a nação!

Aos líderes do governo no Brasil: respeito o vosso sistema de justiça e nunca busquei nenhum mal ao país. Deus me enviou ao Brasil para ser um pregador, não um político.

Também quero agradecer ao juiz, que decidiu à favor da liberdade bíblica e religiosa.

Aos LGBTQIA+: Jesus é o Salvador de todos e Ele vos chama hoje para luz. Acredito que muitos de vocês receberão a Jesus como salvador e serão livres dos poderes das trevas que estão destruindo suas vidas. Olhem para Jesus e viva!

Lembrem-se das palavras de Jesus: “…sobre esta pedra edificarei a minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”

Salmos 124:8 “Nossa ajuda está no nome do SENHOR”.

Afeganistão: Igreja Perseguida cresce sob ataques do Talibã

Há três anos o grupo extremista muçulmano Talibã tomou o poder no Afeganistão após a retirada das tropas militares ordenada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Desde então, a situação dos cristãos no país se tornou ainda mais difícil, mas a perseguição tem impulsionado o crescimento da Igreja.

Ao todo, estima-se que três milhões de afegãos vivam refugiados em países vizinhos, lutando diariamente para sobreviver. Isolados em montanhas arenosas, a maioria mora em pequenas casas de barro, e seus filhos não podem ir à escola e são explorados no trabalho.

Atualmente, o Afeganistão é considerado do 10º país mais hostil para cristãos, no ranking anual Lista Mundial da Perseguição, elaborado anualmente pela Missão Portas Abertas para classificar os 50 países onde os cristãos são mais perseguidos.

A situação dos refugiados afegãos é ainda mais delicada por conta da recusa dos governos dos países vizinhos em ajuda-los. Essa postura é adotada por temor de que o grupo extremista muçulmano faça alguma represália.

“Até mesmo o acesso à água é negado às pessoas que ousaram fugir do Afeganistão. No entanto, há cristãos como Ahmad que cava poços de 240 metros de profundidade para oferecer água a quem precisa e aproveita a oportunidade para falar sobre Jesus, a fonte de água viva”, diz comunicado da Portas Abertas.

O nome Ahmad é um pseudônimo adotado por questões de segurança, para evitar retaliações por parte dos radicais islâmicos. Segundo a Portas Abertas, “Ahmad é comparado ao apóstolo Paulo da região porque tem como objetivo de vida apresentar a Cristo para refugiados afegãos, que são de maioria muçulmana”.

“Ajudamos as pessoas com roupas, casacos de inverno, sapatos, fraldas, assistência médica e outras questões práticas. Só o fato de cuidarmos delas as deixa curiosas. Por meio do projeto com o poço, cerca de 300 famílias já ouviram falar de Jesus. Elas se reúnem em grupos domésticos. Trinta afegãos foram batizados em apenas um mês”, declarou Ahmad.

Ao longo dos últimos anos, ele já foi preso cinco vezes e sua irmã foi agredida por policiais que queriam força-la a negar a Jesus. Quando eles perderam o pai, Ahmad foi impedido de comparecer ao funeral por uma multidão de 500 muçulmanos, por exemplo.

Mesmo assim, Ahmad segue anunciando o Evangelho nas oportunidades que recebe, com o objetivo de fazer discípulos de Jesus.

Outro caso de missionário local é o de Ishmaël (também um pseudônimo), que ensina futebol para adolescentes: “Desde o início do projeto de futebol, cerca de quarenta meninas e cem meninos se reúnem todos os dias. O exercício lhes dá esperança e prazer e isso nos dá contato com seus pais. Alguns nunca ouviram o Evangelho”, relatou.

Dessa forma, uma igreja doméstica está sendo formada de maneira discreta: “Precisamos de sabedoria. Às vezes, não sabemos qual é a melhor maneira de ajudar os refugiados. Portanto, por favor, orem por nós, porque sem a ajuda de Deus, não chegaremos a lugar nenhum”, pediu Ishmaël.

‘Sem Palavras’: Julia Vitoria e Luciano Camargo fazem dueto

A música Sem Palavras, composta por Vanilda Bordieri, ganhou uma nova versão na voz de Julia Vitória, que fez um collab com Luciano Camargo.

A canção original dos anos 1990 agora está com novos arranjos e um clipe gravado em Campos do Jordão (SP). “Essa canção é muito especial para mim. Meu desejo é que ela vá ainda mais longe para trazer conforto e consolo às pessoas que se encontram angustiadas”, disse a jovem cantora.

Luciano Camargo, que vem priorizando a música gospel em relação à dupla com o irmão Zezé no segmento sertanejo, contou que aprecia a canção há anos: “Eu gostava muito de ir aos shows ouvindo louvores, em um desses dias eu conheci Sem Palavras. Assim que cheguei em casa, mostrei para minha esposa e ela gostou muito, passou a ser uma das nossas preferidas”.

A ideia para o collab entre Julia Vitória e Luciano Camargo surgiu de uma conversa informal entre o cantor e o diretor da gravadora Musile Records, Ricardo Carreras.

De acordo com informações da assessoria de imprensa, a parte instrumental da música foi produzida e gravada em Nashville, cidade no Tennessee (EUA) que é considerada a capital da música country.

Confira o clipe, dirigido por Flauzilino Jr:

Sem Palavras

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Pastor Davi Brunet, tio de Tiago, acusado de importunação sexual

O pastor Davi Brunet, líder da Igreja Vida Nova, está sendo acusado por uma mãe de importunação sexual contra suas duas filhas adolescentes, de 16 e 18 anos de idade. O líder religioso é tio do coach Tiago Brunet.

A Igreja Vida Nova, situada no bairro Inhaúma, zona norte do Rio de Janeiro, era frequentada por Daniela Costa há três anos. No começo deste ano, as filhas se afastaram das atividades da congregação, o que despertou desconfiança sobre o motivo.

Davi Brunet, 74 anos, é pai do pastor Mário Brunet e irmão de Marcos Brunet, pai de Tiago Brunet. Ele está sendo acusado de apalpar os seios e as nádegas da menor de idade, enquanto teria aproveitado de um descuido da maior para, encostar a boca em seus lábios durante um cumprimento com beijo no rosto.

“Do nada ela saiu da igreja e tomou ódio de igreja. Ficava trancada no quarto e não falava com a gente sobre o motivo disso [do afastamento]. Ela era uma menina envolvida na igreja, tocava bateria com os jovens, super ativa na igreja, beleza. Aí, a minha filha de 18 anos veio me falar, conversou comigo que o pastor da igreja dela estava a assediando pelo celular, pela internet, que estava seguindo ela”, descreveu Daniele.

Segundo a mãe, quando a filha mais velha procurou a igreja para relatar o episódio, a orientação recebida foi clara e objetiva: “A minha filha maior foi orientada a conversar comigo e procurar uma delegacia. E eu fiz isso”.

“No dia que eu estava indo, a de 16 anos começou a ter uma crise de choro muito forte e eu pressionando, pressionando ela… aí ela veio confirmar, né? Que o pastor, o mesmo pastor [que assediou a maior] estava perseguindo ela. Que [ele] chegou um dia na igreja, foi cumprimentar ela e pegou nos seios delas, apertou e passou a mão na bunda dela. Nas nádegas dela, entendeu?”, contou.

A mãe detalhou o comportamento de assédio supostamente cometido pelo pastor: “Quando ela ia no bebedor, ele queria ir atrás, mas sempre aparecia alguém. Isso acontecia sempre que ele via ela sozinha. [Ele] queria estar com ela em algum momento sozinha, então, ela acabou saindo da igreja. Saiu por isso”.

Trauma

Daniele Costa disse que a filha menor ficou traumatizada: “Minha filha está fazendo tratamento psicológico. Minha filha está com depressão, tomando remédio, fazendo uso de antidepressivo. Minha filha mudou. Depois que a gente denunciou [o abuso], outras meninas denunciaram também, que nunca tiveram coragem de denunciar”.

De acordo com informações do portal Metrópoles, uma captura de tela de uma conversa por mensagem entre Davi Brunet e a adolescente de 18 anos mostrava tentativas insistentes de contato da parte do pastor. Entre ligações recusadas, ele teria enviado uma mensagem sobre o Espírito Santo.

No relato feito ao portal, a mãe descreveu a situação vivida por uma jovem que, quando tinha apenas 10 anos de idade, também teria sido abusada por Davi Brunet, além de uma que teria sido estuprada em 2010: “Esse homem não pode ficar impune”, finalizou.

Justiça decide: sermão pregado na Assembleia de Deus é legítimo

O sermão pregado pelo pastor David Eldridge na União das Mocidades das Assembleias de Deus de Brasília (UMADEB) em fevereiro de 2023 havia sido removido da internet em junho do ano passado a pedido de ativistas LGBT, mas agora a Justiça reconheceu que “pregação religiosa não é discurso de ódio”.

A 22ª Vara Cível de Brasília acatou o recurso da Assembleia de Deus e revogou a determinação da juíza Lívia Lourenço Gonçalves, da 4ª Vara Cível de Taguatinga, que atendeu ao pedido da Aliança Nacional LGBTI+ e da Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas para remover o sermão das redes sociais.

No sermão, o pastor norte-americano David Eldridge disse que, pelo texto bíblico, “todo homossexual tem uma reserva no inferno, toda lésbica tem uma reserva no inferno, todo transgênero tem uma reserva no inferno, todo bissexual tem uma reserva no inferno, todo drag queen e prostituta tem reserva no inferno”.

Os ativistas LGBT acusaram o pastor e a denominação de incitação à violência e desrespeito à dignidade da comunidade, pedindo uma indenização de R$ 5 milhões por danos morais coletivos, além da remoção do vídeo.

Agora, o juiz responsável por julgar o recurso definiu que o sermão, em seu contexto mais amplo, representa o exercício legítimo do proselitismo religioso e não constitui discurso de ódio, embasando sua interpretação em normas constitucionais e internacionais, e nos precedentes do Supremo Tribunal Federal (STF), que definem critérios específicos para identificar crime nesses casos.

O pastor, na ótica do juiz, não pregou a conversão forçada, extermínio ou retirada de direitos da comunidade LGBTQIA+, e por isso o sermão não pode ser tratado como discurso de ódio.

O Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR) e a União Nacional das Igrejas e Pastores Evangélicos (UNIGREJAS) fizeram publicação de uma nota nas redes sociais comemorando a sentença, que preserva a liberdade religiosa no país.

Culto de jovens em escola leva 250 estudantes a Cristo

Um culto de jovens da Assembleia de Deus realizado em uma escola, com a pregação de um evangelista, resultou na conversão de 250 estudantes. O testemunho foi compartilhado pelo pastor responsável pelo evento.

O pastor Nathan Travis, 42 anos, líder da Assembleia de Deus em Romney, cidade na Virgínia Ocidental (EUA), contou o testemunho da entrega de vida que 250 jovens fizeram a Jesus em um culto de avivamento na escola da cidade.

Travis e o líder de adoração Rob Reynolds, organizaram um culto de jovens em uma escola pública de Ensino Médio, e convidaram o evangelista Nik Walker. A iniciativa foi uma resposta da igreja ao consenso que era necessário alcançar a comunidade ao redor de alguma forma.

De acordo com informações do AG News, 250 jovens da escola se renderam a Cristo.

No culto seguinte após o evento, mais pessoas foram salvas, e várias foram batizadas nas águas: “Temos feito evangelismo e coisas diferentes em nossa região por um tempo. Mas nessa escala? Foi além de qualquer coisa que poderíamos esperar”, disse o pastor Travis.

Um grupo de adolescentes cristãos que estuda na escola pública disseram que vinham orando pedindo a Deus um despertar entre os demais alunos: “Nossa escola não é o grupo de adolescentes mais estável. Temos muitos que têm origens muito ruins e bebem, fumam e usam drogas. Então, sempre oramos muito por nossa escola”, contou Eliza VanMeter, de 18 anos.

“Fiquei arrepiada porque é algo pelo qual oramos coletivamente há muito tempo. Ver algumas pessoas que conheço há muito tempo, de quem sou amiga, quebrando essa barreira — nem tenho uma palavra para isso”, acrescentou Eliza.

A partir deste evento (realizado em abril deste ano) mais pessoas se entregaram a Jesus e outras foram batizadas, o que motivou a criação de novos ministérios na igreja. O pastor explicou que uma maneira que eles encontraram para discipular esses jovens foi um acampamento anual da igreja.

Travis contou que a preocupação com o evangelista “não vem apenas do púlpito”, mas é um desejo muito forte na congregação: “Vários membros do nosso conselho disseram: ‘Ok, temos todos esses jovens e suas famílias. Como os alcançamos? Como discipulamos aqueles que entregaram seus corações ao Senhor e como os capacitamos a alcançar suas famílias?’”, disse, demonstrando o compromisso de anunciar o Evangelho.

“Vou exorcizar o demônio”: Marçal provoca Boulos em debate

Um debate político pela disputa à Prefeitura de São Paulo, realizado na manhã desta quarta-feira (14) e promovido pelo Estadão em parceria com o Portal Terra e com a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), repercutiu fortemente nas redes sociais após os candidatos Pablo Marçal (PRTB) e Guilherme Boulos (PSOL) quase “saírem no tapa”.

Marçal, famoso como influenciador cristão e “coach messiânico” que fez fortuna ensinando técnicas de prosperidade aos seguidores, provocou Boulos ao reagir à acusação de que seria um mentiroso “compulsivo”, após ter sido comparado ao Padre Kelmon, candidato à presidência da República em 2022.

“Se eu sou o Padre Kelmon, eu vou exorcizar o demônio com a carteira de trabalho. Nunca trabalhou, um grande vagabundo nessa eleição. Aceito, sim, exorcizar. Você nunca vai ser prefeito de São Paulo enquanto tiver homem aqui nessa cidade”, disse Marçal em resposta a Boulos.

Em um dos vídeos do debate que circula nas redes sociais é possível ver que o candidato socialista ficou irritado ao ser confrontado com a carteira de trabalho, chegando a tentar retirar o documento das mãos de Marçal, mas sem sucesso.

Figura polêmica

Disputando o cargo de prefeito da cidade de São Paulo, Pablo Marçal tenta a carreira política após se envolver em polêmicas com figuras como o pastor Silas Malafaia, mas por discussões no campo teológico.

Na seara teológica, Marçal também foi criticado por líderes renomados como o pastor Renato Vargens. “A capacidade dos coaches de ensinarem um evangelho diferente da Bíblia é impressionante. Pelo amor de Deus, entendam de uma vez por todas que o evangelho não se resume a riquezas ou dinheiro”, disse o religioso em certa ocasião.

Politicamente, por outro lado, Marçal parece estar conquistando o apoio de cristãos conservadores ligados ao bolsonarismo, tendo em vista o seu crescimento numérico, segundo levantamento do Datafolha noticiados pelo jornalista Ricardo Noblat esta semana. Saiba mais:

Pablo Marçal declara guerra à Globo após jornalista acusa-lo de ‘fake news’

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Ex-lésbica: ‘Entramos um casal, saímos irmãs em Cristo’

Duas mulheres que viviam em união civil tiveram um encontro com Jesus Cristo em um culto e deixaram a antiga vida para trás, sendo restauradas. O testemunho foi compartilhado por Patti Height, uma ex-lésbica que agora se dedica a encorajar pessoas a deixarem a homossexualidade.

A ex-lésbica compreendeu que vivia em pecado e teve um diálogo franco com sua então companheira: “Você já pensou que a maneira como estamos vivendo é errada?”. Se a pergunta surpreendeu a mulher, a resposta também foi impactante: “Não acredito que você me perguntou isso. Eu ia te fazer a mesma pergunta”.

Ambas foram a um culto, voltaram outro dia e no terceiro se renderam a Cristo. Literalmente, entraram como companheiras de relacionamento e saíram arrependidas: “Entramos como um casal e saímos como irmãs em Cristo”, disse Patti em uma entrevista recente.

A história de Patti envolve percepções equivocadas na infância, abuso sexual, consumo precoce de álcool e drogas, e prostituição. Quando criança, ela dizia à mãe que queria ter nascido menino, e depois de sofrer um abuso sexual, passou a brincar apenas com meninos, como uma forma instintiva de se proteger.

Quando praticava esportes, gostava de disputar contra meninas mais velhas pela oportunidade de experimentar álcool e drogas: “Meus pais me encontraram desmaiada e bêbada atrás da minha casa aos 12 anos de idade”, descreveu.

De acordo com informações do portal God Reports, Patti chegou a se prostituir para custear o vício. Aos 20, se declarou homossexual e passou a se vestir como homem: “Eu usava perfume masculino, roupas íntimas e externas masculinas. Foi quando me senti segura pela primeira vez na minha vida, porque agora, eu tinha minha armadura. Para mim, essa armadura, essa personalidade masculina significava que eu estava no controle. Eu era o homem, e ninguém nunca mais iria me machucar”, relembrou.

Anos depois, quando seu irmão foi diagnosticado com câncer, eles se aproximaram e essa foi uma oportunidade que ele usou para pregar o Evangelho para ela. Embora impactada com a mensagem do amor de Deus, ele não a viu se render a Cristo.

Em 2001, quando Patti e sua então “namorada” eram comissárias de bordo, ambas ficaram aterrorizadas com o atentado às Torres Gêmeas. Hoje, ao olhar para trás, ela entende que Deus já estava trabalhando em seus corações, pois o questionamento sobre a vida que levavam ocorreu simultaneamente para as duas.

Após se entregarem a Cristo, Patti se mudou para o quarto de hóspedes e elas leram a Bíblia juntas. Anos depois, Patti sentiu o chamado de liderar um ministério para ajudar pessoas com atração homossexual: em 2013, ela fundou o “Out Of Egypt Ministries” (“Ministério Fora do Egito”), para ajudar outros a encontrar a mesma verdade, paz e cura que ela encontrou em Jesus Cristo.

“Tudo mudou para sempre quando Patti entregou seu coração ao Senhor em 2003, depois de viver muitos anos acreditando na mentira de que não havia esperança real de mudança. Patti quer que o mundo saiba que o desejo de Deus não era apenas trazer liberdade a ela, mas trazer liberdade a todos os que são mantidos cativos em seu pecado sexual”, descreve o site do ministério.

Na página, o ministério se descreve como uma ferramenta de capacitação para alcançar a comunidade LGBT e também para cristãos que lutam com atrações homossexuais ou confusão sobre a identidade do sexo.

‘Folha’: artigo provoca críticas ao questionar valor da paternidade

A paternidade é algo fundamental para os cristãos, tendo em vista que está associada, também, à figura de Deus. Além disso, faz referência ao papel dos homens na família, o que tem sido atacado ou colocado em xeque na cultura atual.

Foi isso o que entendeu o vereador Carlos Bolsonaro ao se deparar com um artigo na Folha de S. Paulo questionando se a “presença dos pais importa”.

“A presença dos pais importa mesmo?”, diz o título do artigo assinado por Laura Machado. “Quão importante é o papel do pai?“, pergunta a autora, que na sequência aponta estatísticas comparando a relevância da paternidade ao programa Pé de Meia, do governo federal.

O artigo, no geral, não deslegitima a paternidade, nem a diminui, mas faz separação entre o que Laura chama de “paternidade ativa” e o que seria uma paternidade “ausente”. Ao final, conclui destacando a importância dos pais para a formação educacional dos filhos.

“A paternidade ativa fortalece os vínculos afetivos e emocionais com os filhos, além de trazer mais significado para a vida do pai. É crucial reforçar que o pai tem um papel tão importante quanto o da mãe na vida de um filho, e as consequências de um papel bem cumprido são estrondosas”, diz a autora.

Críticas

Para o vereador Carlos Bolsonaro, contudo, o artigo publicado no jornal teria outra intenção. “O objetivo do sistema é cristalino há tempos: destruir a célula familiar para enfraquecer os laços de carinho, respeito, justiça, amizade e de valores em geral”, reagiu o parlamentar ao  compartilhar a manchete da Folha.

“A esquerda, rede esgoto e afins sabem muito bem como fabricar seus militantes todos os dias”, ressalta Carlos. Em um artigo publicado esta semana, a psicóloga cristã e escritora Marisa Lobo também tratou do assunto paternidade.

Segundo a pioneira no combate à ideologia de gênero, o conceito de paternidade vem sendo atacado como forma de desconstrução da autoridade dos pais sobre os filhos. Isto seria, também, para ela, uma forma de ataque à fé em Deus.

“O ataque à paternidade tem sido feito, principalmente, com a construção de narrativas depreciativas sobre a figura dos homens, tal como a imagem de ‘homem tóxico’ e a do machismo generalizado, como se todo homem fosse, por exemplo, um ser ignorante e retrógrado”, explica a psicóloga em sua coluna no Opinião Crítica.

E conclui: “Através dessas narrativas, os ativistas ‘wokes‘, os quais englobam os de gênero, buscam retirar dos homens a sua essencialidade, que é justamente a masculinidade e tudo o que ela acarreta de consequência positiva, como os espírito de liderança, força, proteção, provisão, disciplina, etc., características essas que são essenciais para a formação familiar.”