Pai de santo se converte no batismo do filho e terreiro vira igreja

O testemunho de conversão de um ex-pai de santo que passou 30 anos servindo às religiões oculistas é uma história inspiradora. Ele foi a um culto assistir ao batismo do filho, se rendeu a Cristo e a transformação foi tão intensa que anos depois, o terreiro onde ele atuava se transformou em uma pequena igreja.

A história de Eduardo Santos é ainda mais intensa que muitos roteiros de filme. Na infância, desenvolveu uma doença com apenas um ano de idade e foi levado pela mãe a um curandeiro de Manaus (AM), onde ela ouviu que o filho deveria ser entregue aos espíritos ou ele morreria e a família seria amaldiçoada.

Como o ocultismo já era uma prática da família, o menino foi entregue e aos 11 anos passou a fazer rituais, sendo “promovido” a sacerdote de terreiro aos 13. A essa altura, ele já havia manifestado sua primeira possessão demoníaca e introduzido ao candomblé.

“A minha vida era aprender diretamente não só pelas mães de santos, mas sim com os próprios espíritos que eram os professores”, disse ele. Na vida adulta, depois de casado, manteve a esposa e o filho longe da prática ocultista: “Mesmo servindo a satanás, conscientemente eu sabia que ali não era  lugar para eles”.

Seu filho, batizado com o mesmo nome, acabou ouvindo a mensagem do Evangelho através de um amigo com quem disputava um campeonato de videogame: “Ele perguntou se eu gostaria de participar do ‘Pequeno Grupo’ que seria para um jogo de videogame, e aquele contato com as pessoas cristãs foi algo diferente para mim”, contou o filho.

Após três meses participando das atividades do pequeno grupo, o jovem Eduardo foi convidado para ir à igreja, acabou se entregando a Cristo e se inscreveu para o batismo nas águas: “Foi um dos períodos mais difíceis que nós passamos aqui em casa”.

A esposa de Eduardo, Sidilene Santos, também passou a frequentar a igreja com o filho e afirmou que esse havia sido um tempo de mudanças: “Aquilo ali passou a mexer muito comigo e eu me emocionei muito ouvindo os louvores e a Palavra de Deus”.

Retaliação

O pai, então, começou a sofrer retaliações das entidades do candomblé: “Os espíritos diziam que ali era a minha destruição, então eu tinha que contra-atacar. E do começo ao fim eu entrei em guerra com a minha família. Mas tudo que eu fazia se voltava ao contrário, porque aí eles se fortaleciam na fé”.

Eduardo Filho convidou o pai duas vezes para o batismo, mas ele recusou: “No momento do batismo eu estava trabalhando e de repente os espíritos mandaram eu dispersar todo mundo que eu tinha que me preparar para uma guerra. Eles já estavam posicionados e mandaram eu me arrumar”, contou o então pai de santo.

“Eu fui para a igreja para invadir a congregação para colocar cada um dos irmãos, inclusive o pastor, em possessão para que o batismo não acontecesse. Mas, ao chegar na porta da igreja, os espíritos pela primeira vez durante todos os 30 anos que eu vinha servindo a eles, pararam e disseram que não podiam entrar e eu acabei entrando sozinho para acabar com o batismo”, relembrou.

Vestido com os trajes rituais do candomblé e portando um punhal de sacrifício, o pai de santo tinha a intenção de ferir qualquer um que o tocasse: “Quando eu entrei, meu filho já estava pronto para ser batizado e eu senti tanta raiva que eu fui para amaldiçoar ele”.

Os momentos de tensão já eram esperados pela família: “A gente já tinha noção de que se ele fosse, ele iria daquele jeito e ocorreria um grande conflito espiritual ali. Eu sabia que não seria um momento fácil”, comentou o filho.

O pai revelou que ao entrar na igreja viveu algo que nunca se esquecerá: “Quando eu atravessei as portas, eu senti um poder sobrenatural ali que eu nunca tinha sentido na minha vida durante todos esses anos e me deixou calmo. Naquele momento, eu fiquei com medo e entendi que eu não poderia lutar com aquela força sobrenatural. Eu não sabia o que era, mas não podia lutar. Porque ela já tinha amarrado aquele exército de espíritos que estava do lado de fora e naquele momento a única coisa que eu poderia fazer era abençoar o meu filho”.

Assim que foi batizado, o filho pediu a palavra e se dirigiu ao pai: “Independente da religião eu te amo muito”, disse, abraçando-o em seguida. Isso foi um choque para o pai de santo, pois como seus pais eram separados, em sua casa a palavra “amor” não era usada.

A batalha

Quatro dias depois, os espíritos ordenaram a Eduardo que matasse o filho e a esposa, mas ele se recusou e foi obrigado a abandonar a família: “Os espíritos mandaram eu escolher cinco cidades, mas no porto não tinha passagem para nenhuma das cinco. Então, acabei indo para casa de um tio e lá eu falava muito mal dos evangélicos. Mas, eu que fugia da luz, acabei em uma casa de cristãos”, contou.

Esse seu tio era pastor, e um dia o abordou dizendo: “Meu filho você sabia que Jesus tira demônio?”. Eduardo então respondeu: “Eu também tiro e coloco”. Apesar da resposta atravessada, o tio não se abateu e passou alguns dias contando histórias da Bíblia para ele, explicando sobre o poder do Espírito Santo.

Quando aprendeu sobre a história de Jó, Eduardo decidiu voltar para casa e restituir sua família: “Eu tinha tomado uma decisão naquele momento: ‘Eu vou voltar para Manaus e reconstruir a minha família que o diabo fez eu destruir. Vou me desfazer de tudo que eu tenho dentro daquele terreiro de candomblé e quando eu não tiver mais nada eu vou para a igreja buscar conhecer esse Deus que eu não conheço’”.

Ao tio, disse: “Tem um detalhe: ore por mim, porque eu não vou durar nem 16 dias, eles vão me executar”. Quando ele partiu, os fiéis que sabiam de seu caso permaneceram orando por ele.

Ele começou a ir à  igreja e participar dos estudos bíblicos: “Nesse período eu era quase o tempo todo atacado por causa dos espíritos. Nesses momentos eu corria para o quarto, me ajoelhava, orava e lia a Bíblia”.

Quando encontrou a esposa, ele foi logo revelando o motivo de sua volta: “Eu vou aceitar esse Jesus. Eu não conheço mas vou aceitar. E tem mais, eu vou casar com você para você poder se batizar”. No mesmo dia, ele aceitou Jesus em um culto em sua casa e foi a primeira vez que ele se ajoelhou diante do Senhor.

Os dias passaram e quando chegou o momento de seu batismo, Eduardo vinha há 56 horas em jejum, pois temia ser atacado pelas entidades. Assim que desceu às águas, sentiu que estava livre do domínio dos espíritos malignos: “Foi no batismo que satanás perdeu a autoridade. Hoje, eu vivo sob a autoridade de Cristo. Foi no batismo que o Senhor escreveu meu nome no livro da vida. Hoje eu sou um homem de Deus. Tudo que eu procuro fazer na minha vida é colocar Deus em primeiro lugar”.

Em seu testemunho, Eduardo citou 1 Pedro 2:9: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”.

Depois de convertido e batizado, Eduardo foi procurado por mães de santo que tentavam convencê-lo a retornar ao ocultismo: “Eu usava todos os argumentos bíblicos contra a idolatria e feitiçaria para explicar porque eu não ia voltar. Eu colocava elas para orar e para ler, quando eu terminava de fazer o apelo, elas aceitaram Jesus”.

O antigo terreiro, que ficou fechado por quase dois anos, foi doado para uma igreja, que estabeleceu uma congregação no local, atraindo muitas pessoas: “Eu vejo Deus agindo em nossa vida e eu acredito que Ele tem um propósito muito bom para a gente”, disse Sidilene.

“Constantemente nós buscamos a Deus fazendo culto no lar e estudar a Bíblia”, acrescentou o filho no depoimento feito há 6 anos ao canal Adventistas Amazonas no YouTube.

“A mensagem que eu deixo para essas pessoas que estão buscando e acham que não tem jeito. Tem jeito sim, o único caminho é Cristo Jesus. Hoje, eu sou um missionário disfarçado de fotógrafo. Eu quero que as pessoas tenham a mesma oportunidade que eu tive de conhecer Jesus. Deus transformou minha vida”, concluiu o ex-pai de santo.

Esposa de pastor com diagnóstico de doenças mentais se suicida

Um caso de provável suicídio gerou enorme controversa nas redes sociais por conta da maneira como o pastor comunicou o falecimento da esposa aos fiéis de sua igreja. A Polícia ainda investiga o caso, mas o corpo foi encontrado em um parque, dentro de seu carro, com um ferimento à bala na cabeça.

O pastor John-Paul Miller, da igreja Solid Rock em Myrtle Beach, Carolina do Sul (EUA), foi à igreja e comunicou o falecimento da esposa, Mica Miller, no culto de domingo. Ele informou aos fiéis que o corpo havia sido encontrado com sinais de suicídio.

“Meu pedido a vocês é que continuem vindo à igreja e servindo durante o próximo período porque… estou fazendo uma pequena pausa e não quero ter que me preocupar com a igreja. Minha pausa pode durar alguns dias ou algumas semanas. Não sei. Recebi uma ligação ontem à noite. Minha esposa faleceu. Sim, foi auto-induzido e aconteceu na Carolina do Norte”, declarou o pastor, informando detalhes do velório em seguida.

Ele também pediu que os fiéis não comentassem sobre a morte de sua esposa naquele momento, dentro da igreja, já que ainda estava abalado: “Estou meio cheio de adrenalina agora, então vocês orem pelos meus filhos e por todos. Vocês sabiam que ela não estava bem mentalmente e precisava de remédios que eram difíceis de conseguir e, portanto, tenho certeza de que haverá mais detalhes por vir, então mantenha nossa família em suas orações”.

Controvérsia

O culto estava sendo transmitido online e o vídeo se tornou viral nas redes sociais, gerando uma repercussão enorme, com comentários de usuários questionando se o relato do pastor sobre a morte dela era confiável.

A família dela, então, usou uma página no Facebook para sugerir que a afirmação de seu marido não era confiável, pois a Polícia ainda estaria investigando a morte: “Há muita conversa acontecendo, então quero esclarecer as coisas. Nossa irmã Mica Miller faleceu ontem. Por favor, não dê ouvidos a histórias falsas compartilhadas sobre ela”.

“Mica era uma mulher temente a Deus, alegre e amorosa que não merecia o abuso que sofreu. Se você ouvir algo sobre isso de alguém que não seja a família dela, por favor, questione, entre em contato com os irmãos ou pais dela. Mantenha nossa família em suas orações e se você tiver alguma informação que precise ser compartilhada, entre em contato com um de nós. Por favor, respeite-nos neste momento e honre sua memória com alegria por ela não estar mais sofrendo”, acrescentaram os irmãos.

Essa publicação levantou suspeitas sobre o pastor, pois o casal vinha atravessando uma crise. Em outubro do ano passado, ela havia entrado com um pedido judicial de divórcio, mas em fevereiro último essa solicitação foi arquivada. Dias depois, o pastor Miller entrou com um pedido de “Apoio e Manutenção Separados” em busca de apoio financeiro, pedido que também foi feito por sua esposa em abril. Uma audiência estava marcada para o dia 05 de junho.

Adultério e saúde mental

O pastor Miller concedeu entrevista e afirmou que seu relacionamento com Mica havia começado com um adultério. Ele e ela eram casados e se envolveram, o que levou ao divórcio de ambos. À época, ele já era pastor e foi rejeitado pela congregação, o que o obrigou a recomeçar o ministério depois de se casar com Mica, em 2017.

Pouco depois do casamento, ela foi submetida a uma cirurgia por motivo não revelado e foi diagnosticada com “transtorno bipolar II, esquizofrenia e personalidade dependente”, o que levou a um tratamento que inclua terapia e medicamentos controlados.

De acordo com informações do portal The Christian Post, o pastor afirmou que quando sua esposa tomava a medicação, ela ficava bem. Porém, ela se queixou que os remédios a estavam fazendo ganhar peso.

Miller relatou ainda que, no início de 2024, a esposa de um pastor amigo da família, agindo com boa intenção, ofereceu-se para orar por Mica. Ela dizia, embora não soubesse muito sobre doenças mentais, que acreditava que a oração resolveria os problemas e Mica não precisaria mais dos medicamentos. Esse incidente, disse o viúvo, gerou expectativas em sua esposa, e ela também passou a acreditar que não precisava mais da medicação.

“Eu cuidei dela todas as vezes que ela foi ao instituto psiquiátrico. Cuidei dela toda vez que ela parou de tomar lítio. Eu nunca exporia essas coisas dela se não fosse necessário agora, mas toda vez que ela tentasse se matar, eu estaria lá. Às vezes, eu literalmente a pegava fisicamente, colocava-a na caminhonete e a levava para o [hospital]”, disse Miller, com a voz embargada.

O pastor revelou ainda que levou a esposa ao tribunal para tentar interdita-la e interna-la, mas os pais e irmãos se opunham, afirmando que Miller estava “louco” e incentivando Mica a interromper o tratamento.

Álibi

No momento em que recebeu a ligação informando a morte de sua esposa, o pastor Miller estava acompanhado de seu mentor no ministério, o pastor Charles Randall. Ele concedeu entrevista e afirmou que Miller ficou “despedaçado”:

“Ele ficou muito emocionado quando recebemos a notícia. Eu estava com ele no sábado à noite quando ele recebeu a notícia. Muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, muito, porque ele amava muito sua esposa. Se os pessimistas dissessem a verdade, saberiam o quanto ele fez e tentou agradar sua esposa”, disse Randall.

“As mesmas pessoas que estão mentindo e dizendo que ele maltratou a esposa, até mesmo os familiares, ele se ofereceu para pagar a viagem de cada membro da família de onde quer que estejam, onde quer que morem, para trazê-los aqui, pagar suas acomodações e levar cuidar deles para homenagear sua esposa durante esse período. E eles estão nas ruas, alguns deles, creio eu, mentindo sobre o que ele está fazendo”, acrescentou.

O viúvo lamentou que não recebeu o apoio necessário em seu momento de luto: “Ninguém acreditou em mim. Ninguém entendia a doença mental. Ela foi diagnosticada pelos médicos nos últimos sete anos como bipolar II, esquizofrênica e transtorno de personalidade dependente. E eu estava com ela sempre que ela pensava que estava vendo alienígenas. Eu estava com ela sempre que ela pensava que a inteligência artificial estava atrás dela. Estive com ela em tudo, e no último episódio psicótico que ela teve, ela não sabia quem eu era. Ela pensou que eu era o inimigo de alguma forma. […] Ninguém acreditou em mim, todos pensaram que ela era normal sendo ela mesma e ninguém entendeu”, desabafou.

Pastor John-Paul Miller Solid Rock at Market Common church announces death of his wife in lieu of an altar call after the service, asking congregants not to talk about it after he shares it. He was cracking jokes during the service, calling himself handsome and charging.

His… pic.twitter.com/vkPJXUc6w5

— Protestia (@Protestia) May 2, 2024

Dias de Noé: Lipão evidencia escárnio de Madonna frente tragédia

O pastor Filipe Duque Estrada, o Lipão, comentou os episódios ocorridos no último final de semana comparando o cenário aos dias de Noé, apontando que o escárnio e a idolatria cegaram muitas pessoas para a destruição ocorrida nos arredores, em referência à tragédia no Rio Grande do Sul.

Lipão, que lidera a igreja Onda Dura, lamentou “a insensibilidade do Brasil esta semana”, que mesmo testemunhando “uma das piores tragédias de sua história”, parte da sociedade virou o rosto e preferiu que “um show celebrado pela grande mídia” funcionasse como abafador das “lágrimas e tristeza da nossa nação”.

“A profundidade dos problemas é assustadora. A decadência humana é tão deprimente que parece indecifrável. Vi algumas imagens desse show e me perguntei se era música ou um espetáculo pornográfico transmitido nacionalmente, pela mesma mídia hipócrita que diz defender as mulheres e crianças”, denunciou Lipão.

O pastor da Onda Dura afirmou que as coisas aconteceram em proporções bíblicas: “A depravação humana é tão escandalosa e degradante que só pode ser comparada aos ‘dias de Noé’, onde a insensibilidade era tão grande que nem perceberam o dilúvio que destruiu a Terra. Estavam tão entretidos em suas festas que não perceberam as águas subindo até serem arrastados pela enchente”.

O desabafo seguiu: “Vi uma jornalista dizendo ‘é verdade que no RS estamos tendo problemas, mas é a Madonna gente’. Você consegue perceber o nível de indecência e idolatria nessa simples frase? Este final de semana foi como nos dias de Noé. Enquanto no RJ se celebrava o escárnio, no RS as águas da enchente subiram”, disse, referindo ao texto de Mateus 24.37-39.

“‘Mas, como nos dias de Noé, assim também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e não o perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem’ Mateus 24:37-39 NVI. Maranata vem Senhor Jesus!”.

Madonna faz ritual satanista em show em meio à tragédia no RS

A tragédia no Rio Grande do Sul, uma das piores da história do país, foi ignorada pelos responsáveis pelo show de Madonna no Rio de Janeiro, um evento pago com recursos públicos que ficou marcado pelas cenas explícitas de sexo e alusões ao satanismo. Em choque, pessoas repudiaram o desprezo pela dor enfrentada pelos gaúchos.

No último sábado, 04 de maio, a idosa Madonna fez um show em Copacabana, no Rio de Janeiro, na presença de 1,6 milhão de pessoas, segundo estimativas dos organizadores. Simultaneamente, milhões de pessoas no Rio Grande do Sul enfrentavam uma tragédia que já está sendo considerada a pior da história no estado, causada pelas fortes chuvas.

Durante a apresentação, que contou com participação de Pabllo Vittar e Anitta, entre outros artistas, Madonna se expôs em cenas de sexo oral e masturbação, além de reproduzir rituais com símbolos alusivos a Baphomet, uma criatura diabólica alusiva a satanás.

Enquanto isso, o Rio Grande do Sul acumula 78 mortos pelas chuvas, 105 desaparecidos, milhares desabrigados e quase toda a população do estado afetada em algum grau pela tragédia. Circula nas redes sociais um áudio de um voluntário nas ações de resgate que socorria crianças e, ao tentar pegar o que imaginava ser uma boneca boiando na água, se deparou com o cadáver de um bebê.

No X (antigo Twitter), as cenas do show de Madonna eram comentadas por alguns usuários como uma provocação aos cristãos. A vereadora Sonaira Fernandes (PL-SP) respondeu: “A esquerda entrou em polvorosa, imaginando o que os cristãos acharam das baixarias da Madonna. Eu respondo: achamos que nenhuma fama ou dinheiro compensa tamanha falta de amor próprio. No final do dia, quem vive em função de odiar os outros, são vocês, e não a gente”.

O pastor Renato Vargens também lamentou a insensibilidade diante da dor e desespero dos gaúchos: “O ‘show’ da Madonna ontem em Copacabana teve de ritual ocultista a cenas sexuais explícitas para uma incontável multidão de espectadores. Para nossa vergonha e tristeza, o Brasil assistiu Madonna sendo masturbada num ritual imoral e profano. Diante de todo país e de políticos inescrupulosos, testemunhamos estarrecidos a dança promíscua de um povo que festejava seu meio ao sofrimento da população do Rio Grande do Sul”.

“Chamou atenção saber que 1,6 milhão de pessoas estavam em Copacabana num culto absorto em idolatria e promiscuidade, e saber que os políticos e outros tantos não estão nem aí para a tragédia do Rio Grande do Sul, preferindo a esbórnia de um show pagão, ao choro, a dor e compaixão”, acrescentou.

O sociólogo Thiago Cortês lembrou que a alta conta das cenas pornográficas no show em Copacabana foi paga com dinheiro dos impostos: “O Estado brasileiro está usando dinheiro público – ou seja, nosso dinheiro – para financiar a turnê de uma artista cansada, reclamona e antipática que agora está exigindo a instalação de uma passarela de R$ 200 mil para não ter contato direto com os fãs na sua entrada ao palco”.

“O custo total do show da Madonna é de R$ 59.908.437,50, segundo documento enviado pelo Governo do Rio de Janeiro para a Funarj. […] Madonna vive na Terra do Nunca: uma idosa que se não se dá o digno direito de envelhecer. Claro, isso é problema dela. Porém, o Estado brasileiro usar nosso dinheiro para patrocinar os delírios dessa idosa é imoral e – neste momento trágico – criminoso!”, exclamou Cortês.

A esquerda entrou em polvorosa, imaginando o que os cristãos acharam das baixarias da Madonna.

Eu respondo: achamos que nenhuma fama ou dinheiro compensa tamanha falta de amor próprio.

No final do dia, quem vive em função de odiar os outros, são vocês, e não a gente. 🙏

— Sonaira Fernandes (@Sonaira_sp) May 5, 2024

Vale dizer: o show é “gratuito” para os espectadores, mas não significa que não pagamos por ele. Não existe almoço grátis. Nem show da Madonna grátis. O município do Rio de Janeiro liberou R$ 10 milhões, e o Estado do RJ mais R$ 10 milhões para o show “gratuito” de Madonna.

— Thiago Cortês (@SouDescortes) May 4, 2024

Madonna vive na Terra do Nunca: uma idosa que se não se dá o digno direito de envelhecer. Claro, isso é problema dela. Porém, o Estado brasileiro usar nosso dinheiro para patrocinar os delíros dessa idosa é imoral e – neste momento trágico – criminoso!

— Thiago Cortês (@SouDescortes) May 4, 2024

Tragédia no RS deve levar cristão a buscar a Deus, diz Nicodemus

O reverendo Augustus Nicodemus compartilhou uma reflexão sobre a tragédia das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, com uma mensagem de esperança que a Bíblia oferece sobre um tempo no futuro em que não haverá mais tragédias, dor e sofrimento.

“É com muita tristeza que a gente recebe notícias do que está acontecendo no Rio Grande do Sul”, disse Nicodemus. Até o momento, o estado do extremo sul do país acumula 57 mortos, dezenas de desaparecidos, 32 mil pessoas desabrigadas e um total de 377 mil afetados de maneira direta ou indireta.

O pastor presbiteriano, que atualmente vive na Flórida (EUA), disse que casos como esse automaticamente fazem o cristão pensar sobre “a ação de Deus no meio da desgraça e da miséria humana”, levando pessoas a um profundo questionamento.

“Para muita gente, Deus é ‘insensível’, Deus ‘nem se importa’ com essas coisas que acontecem. Outras [pessoas] têm dificuldade em reconciliar um Deus bondoso com uma tragédia como essa que está acontecendo no Rio Grande do Sul”, acrescentou.

As enchentes chegaram a 5 metros de profundidade, um recorde histórico, já que o maior nível registrado para uma tempestade como essa havia sido em 1941, com 4,76 metros, segundo informações do Nexo Jornal.

Por quê?

Nicodemus pontuou que a resposta para essas tragédias está na “doutrina da queda do homem lá no Jardim do Éden, quando então Deus amaldiçoou a terra e disse que dela viria o sofrimento para o homem”.

“Tudo que acontece, esses transtornos, tragédias, pandemias, terremotos, enchentes, é o resultado de uma terra amaldiçoada pelo pecado do homem. Nosso Deus ministra conforto, consolo e ajuda em momentos assim. E nós devemos busca-lo, arrependidos, pedindo perdão e ansiando pela chegada do Senhor Jesus, quando então Deus haverá de trazer novos Céus e Terra, onde habita paz e não haverá mais tragédias”, ensinou o pastor.

O papel do cristão, nesse momento, é clamar ao Pai, incentivou Nicodemus: “Que Deus console, conforte àqueles que foram atingidos e que nós nos humilhemos diante d’Ele, clamando por misericórdia”.

Pastor Lucinho é investigado após fala sobre beijo na filha

Uma declaração do pastor Lucinho Barreto sobre sua relação com a filha, Emily, virou alvo de uma investigação da Polícia Civil de Minas Gerais. Durante um culto, o polêmico pastor de jovens da Igreja Batista da Lagoinha afirmou que beijou a boca da própria filha, o que foi entendido de maneira pejorativa.

O vídeo com a declaração de Lucinho viralizou nas redes sociais. Durante um culto no templo da Lagoinha no dia 15 de abril, o pastor compartilhou com os fiéis a intimidade que nutriu com a filha, e exemplificou isso com as brincadeiras feitas em família:

“Peguei minha filha um dia, dei beijo nela e falei que amava ela. Ela passava, eu falava: ‘Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego’. Ela falava: ‘Credo, pai, você já é da mamãe’. Aí, dava beijo nela. Um dia, ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. Ela disse: ‘Que isso, pai?’ Eu falei assim: ‘Porque quando encontrar seu namorado, vou falar: você é o segundo. Eu já beijei’”, disse Lucinho, rindo.

Em seguida, o pastor enfatizou que tem uma relação “muito forte” com a filha, e que isso se deve à forma como ele a valoriza: “Ela me ama. Quem me ouve falar uma coisa dessa pensa besteira. Quem tem mente suja pensa coisa suja. Mas quem sabe de pureza, sabe do que estou falando aqui”.

Após a repercussão do vídeo, a Polícia Civil de Minas Gerais disse em nota que “os fatos estão sendo apurados pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente em Belo Horizonte”. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo, os detalhes da investigação não foram compartilhados.

O próprio pastor da Lagoinha veio a público e apresentou seu ponto de vista: “Fiz o comentário a respeito da minha filha naquele vídeo. Haviam mil homens, era uma reunião de homens, e estava falando para eles da necessidade de levantar a autoestima dos filhos, que hoje tem sido muito atacados nessa área”, pontuou.

“Fiz um comentário brincalhão. Quem me conhece sabe como eu sou, faço uma pregação sempre leve, alegre. Mas agora estão tirando de contexto o que eu quis dizer ali”, acrescentou Lucinho.

Emily, a filha mencionada por Lucinho, usou sua conta no Instagram para defender o pai, afirmando que o trecho que viralizou nas redes sociais não abarca todo o contexto do que ele disse, e que ele é “um bom exemplo de uma figura paterna maravilhosa”.

“Cortaram e fizeram loucuras com o trecho. Meu pai nunca me beijou de língua, nunca fez nada comigo. No máximo selinho de pai, mãe”, disse a jovem.

Confira o pronunciamento de Emily:

700 mil Bíblias foram distribuídas pela Lagoinha na China

O pastor André Valadão testemunhou um projeto que a igreja Lagoinha empreendeu e conseguiu finalizar: a distribuição de 700 mil exemplares da Bíblia Sagrada na China, país dominado pelo comunismo, um regime declaradamente anticristão.

Na última quinta-feira, 02 de maio, André Valadão pregou na filial Lagoinha Alphaville, em Barueri (SP) e contou aos presentes que a distribuição de Bíblias na China foi bem sucedida, um projeto tocado silenciosamente até a conclusão.

“Ano passado, na China, nossa igreja distribuiu mais de 700 mil Bíblias. Você está aqui em Alphaville, mas lá na China, nós estamos debaixo da terra”, disse o pastor, fazendo referência à realidade dos cristãos chineses que precisam congregar nas chamadas “igrejas subterrâneas”, uma descrição muitas vezes literal para as congregações consideradas clandestinas pelo regime comunista.

“Nós estamos em lugares obscuros, cheios do Espírito Santo, vivendo o poder da Palavra de Deus”, acrescentou Valadão, que na legenda da publicação em sua conta no Instagram convidou os seguidores para uma reflexão:

“Você consegue se alegrar com a gente? Que tempo incrível temos vivido! Não posso deixar de comparar com a nossa realidade, a realidade brasileira deve ser um incentivo muito grande para que nós possamos dar o nosso melhor!”.

Segundo o pastor – que chegou a ser censurado sob ordem de Alexandre de Moraes – é preciso fazer mais com o que os evangélicos têm em mãos: “Dar o nosso melhor pelo Evangelho, participar daquilo que Deus está fazendo nas nações, amar o próximo e querer que muitos sejam salvos e conheça o poder de Jesus e a transformação que ele pode fazer por onde chegar!”.

Igreja Batista Atitude testemunha ‘milagre’ em cirurgia de pastor

O pastor Josué Valandro Jr, líder da Igreja Batista Atitude, foi submetido a uma cirurgia delicada na última quarta-feira, 01 de maio, para remover as glândulas supra-renais devido a complicações de saúde, mas os médicos se depararam com um cenário diferente do avaliado em exames e só removeram uma delas.

No Instagram, a igreja anunciou o sucesso da cirurgia e descreveu o procedimento para remoção do tumor como “um verdadeiro milagre”, já que uma das glândulas foi mantida parcialmente:

“É com grande alegria que compartilhamos uma notícia extraordinária: a cirurgia do nosso estimado pastor Josué foi um sucesso! Em um desdobramento que só pode ser descrito como milagre, os médicos inicialmente planejaram remover ambas as glândulas supra-renais. No entanto, durante o procedimento, testemunharam um verdadeiro milagre: apenas a supra-renal direita foi retirada, enquanto a esquerda foi mantida parcialmente”, informou o comunicado.

Para a Igreja Batista Atitude – uma das mais relevantes no Rio de Janeiro – o resultado foi resposta de oração: “Este é um momento para celebrar e agradecer a Deus por Sua misericórdia e intervenção poderosa. O corpo de Cristo está unido em gratidão pela proteção e bênção concedidas ao nosso amado pastor”.

Glândulas suprarrenais, também chamadas de adrenais, são parte do sistema endócrino e estão localizadas acima de cada rim, desempenhando o papel de produzir hormônios essenciais para o funcionamento adequado do organismo.

Em 2021, o pastor Josué Valandro Jr havia passado por uma cirurgia para remover um tumor no rim direito, e na ocasião, o procedimento foi realizado preservando o órgão.

“Continuamos a pedir suas orações fervorosas pelo pastor Josué, para que Deus o restaure completamente e o fortaleça durante sua recuperação. Que este testemunho de fé e cura inspire a todos nós a confiar cada vez mais no poder e no amor de nosso Senhor”, encerrou.

O próprio Valandro Jr gravou um vídeo ao receber alta hospitalar dizendo que as orações dos membros da igreja o “carregaram no colo”, e acrescentou que essa experiência renovou suas forças: “Saio daqui transformado e abençoado, sem nenhum mal dentro de mim. As orações de vocês foram fundamentais, e o amor de vocês foi incalculável em termos de afeto e consolo para o meu coração. Muito obrigado!”.

Presídios têm nova regra que impede ações de evangelismo

O evangelismo realizado por igrejas em presídios pode ser proibido por uma nova resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), ligado ao Ministério da Justiça do governo de Lula (PT).

As mudanças recomendadas nas reuniões religiosas foram apresentadas como se fossem uma forma de garantir a liberdade religiosa, mas o texto carrega polêmicas que – na prática – podem inviabilizar as celebrações evangélicas nesses locais.

Embora não tenha força de lei, a resolução serve como um guia para os diretores de presídios. O texto orienta aos responsáveis pelas unidades prisionais que impeçam o proselitismo religioso, ou seja, a apresentação da mensagem de uma religião a alguém que pratica outra religião, ou nenhuma.

Dessa forma, o evangelismo de presos se torna proibido dentro das penitenciárias do país. A resolução foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), na última segunda-feira, 29 de abril. No texto, a presença de representantes de todos os credos nos presídios está garantida sob a condicionante de que não se procure converter presos a aceitarem uma religião diferente da dele ou se tente convencer os que não possuem nenhuma religião.

A prática é bastante similar ao que o islamismo impõe aos missionários em países de predominância muçulmana. No Irã, por exemplo, um muçulmano que se converte ao cristianismo é acusado criminalmente de apostasia, enquanto os cristãos que evangelizam sofrem processos associados a uma suposta prática ilegal da religião. No papel, muitos desses países também garantem a “liberdade religiosa”.

A nova resolução também proíbe que a direção de um presídio obrigue um detento a participar de reuniões religiosas como medida disciplinar, ou para receber alguma regalia, ou benefício, acrescentando que nenhum preso “poderá ser obrigado a aderir a determinada linha religiosa como requisito para transferência, admissão ou permanência” na unidade prisional.

Parlamentares cristãos reagiram à resolução do CNPCP, reprovando as determinações do governo petista. Um dos que se manifestaram contra foi o deputado federal Messias Donato (Republicanos-ES): “O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Ministério da Justiça, proibiu que levemos a Palavra de Deus nos presídios. O que revolta não é apenas a perseguição, mas os esforços para impedir que a palavra de arrependimento e perdão seja espalhada para os que precisam”, escreveu o deputado no X.

O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Min. da Justiça, proibiu que levemos a Palavra de Deus nos presídios. O que revolta não é apenas a perseguição, mas os esforços para impedir que a palavra de arrependimento e perdão seja espalhada para os que precisam.

— Messias Donato (@MessiasDonato) May 2, 2024

Boulos buscará atrair o voto evangélico em reunião com pastores

Guilherme Boulos, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, está ciente de que para ter chances de vencer as eleições municipais deste ano vai precisar obter o apoio da comunidade evangélica. Para isso, o candidato do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) vem tentando se aproximar dos pastores paulistas.

A estratégia, conforme o GospelMais já havia adiantado em matérias anteriores,  passa por evitar as pautas morais que são sensíveis para os evangélicos, bem como buscar aproximação com pequenas denominações, em vez das maiores, especialmente nas regiões periféricas.

Segundo informações da CNN Brasil, o socialista planejou uma reunião com até 100 líderes evangélicos para o último dia 29, todos de congregações pequenas. A ideia do pré-candidato, ainda segundo o jornal, é se apresentar como um cristão devoto da Igreja Católica ortodoxa.

“Interlocutores disseram que ele se apresentará como ‘um homem de família’, ‘uma pessoa de fé’ e com ‘profundo respeito à religiosidade’, sem abrir mão da defesa de um estado laico”, informa o jornal.

A resistência a Boulos, contudo, será difícil de superar. Apoiado pelo pré-candidato, o Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) causou polêmica no mês passado, quando publicou uma imagem ofensiva à fé cristã em plena Sexta-Feira Santa.

A publicação continha uma imagem representando Jesus Cristo crucificado, com a frase “bandido bom é bandido morto“. Após a forte repercussão negativa, o MTST apagou a publicação, alegando também que seu objetivo não foi atacar os cristãos.

Para a Secretária da Mulher do governo paulista, Sonaira Fernandes, os esforços de Boulos para atrair os evangélicos deve ser visto com desconfiança.

“Um candidato que advoga pelo aborto, descriminalização das drogas, desencarceramento em massa e políticas penais brandas dificilmente deixará de apoiar pautas impopulares da esquerda radical, caso seja eleito”, alerta a evangélica.

“Com sua associação ao MTST, Boulos representa um genuíno perigo para as famílias de São Paulo. Não permitamos que nos enganem!”, concluiu Sonaira ao comentar sobre o socialista em outra ocasião.