Abuso de crianças: pastor pede desculpa após afirmação polêmica

O pastor Jonas Pimentel, da Igreja Tabernáculo da Fé, em Goiânia (GO), gerou enorme polêmica ao afirmar que, em alguns casos, crianças que sofrem abusos também são culpadas “porque deram lugar”. A repercussão nas redes sociais foi intensa, e outro pastor se manifestou reprovando a declaração.

O trecho do sermão de Pimentel que repercutiu mostra o pastor dando orientações aos fiéis sobre como proceder na prevenção de abusos. A certa altura, ele diz: “Existem situações que, quando acontece um abuso de uma criança, a criança é também culpada porque ela deu lugar. Mas olha só: isso é uma exceção. Mas está dentro desses acontecimentos. Crianças também têm culpa, participação, mas não todos os casos”.

“A responsabilidade começa com a mãe, com o pai”, acrescenta o pastor, indicando que o teor da mensagem era mais amplo. Perfis em redes sociais e veículos de imprensa repercutiram a declaração, o que gerou incontáveis críticas ao pastor.

Renato Vargens, líder da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ), usou sua conta no Instagram para reprovar a fala: “Acabei de ver um vídeo em que um pastor afirma que uma criança pode ser culpada pelo abuso sofrido. Manifesto minha repulsa a essa fala sem sentido e absurda. Transferir a culpa de um abuso sexual é diabólico. Crianças são vítimas de homens maus e não causadoras dos seus próprios abusos”.

Diante da repercussão, Pimentel gravou um vídeo alegando que sua fase foi retirada de contexto, e acrescentou que “para aquelas pessoas que se sentiram ofendidas, pedimos sinceras desculpas”.

“Reafirmamos nosso compromisso de lutar pelos nossos princípios e valores, que são tradicionais, e continuaremos orientando e combatendo quaisquer formas de descuido e violência contra as crianças e adolescentes”, pontuou.

Igreja Metodista aprova oficialmente ordenação de pastores LGBT

Uma tensão que durava décadas na Igreja Metodista Unida (UMC) foi derrubada durante a Conferência Geral da denominação na última quarta-feira, 01 de maio, sem debate: agora, pastores homossexuais que vivem em união LGBT não serão mais impedidos de exercer a função.

Ao longo de décadas houve debates sobre uniões entre pessoas do mesmo sexo, ordenação de homossexuais ao ministério pastoral, entre outros temas liberais. Mesmo com a posição biblicamente conservadora sendo superior nessas discussões, congregações da Metodista Unida seguiam ordenando LGBTs ao ministério e celebrando uniões homossexuais impunemente.

Em determinado ponto, concluiu-se que não haveria conciliação, e o rompimento levou à fundação em 2022 da Igreja Metodista Global (GMC), que segue teologicamente conservadora. Ao todo, mais de 7.500 igrejas romperam com a UMC, sendo que aproximadamente 4.500 se juntaram à Metodista Global.

Diante desse cenário, as igrejas que permaneceram filiadas à UMC foram as que adotam posicionamento liberal ou que não se viram convencidas de que o rompimento seria o melhor caminho para impedir o avanço desta teologia equivocada.

Assim, a regra que proibia a ordenação ao ministério pastoral de “homossexuais praticantes declarados” e vigorava desde 1984 no Livro de Disciplina da UMC foi derrubada por votação, sem debate por parte dos delegados: 692 a 51.

Em resposta à decisão tomada pela UMC, a GMC emitiu um comunicado reiterando não ter “qualquer afiliação com as suas decisões”. Para as igrejas da denominação nascente da ruptura com os metodistas, o importante nesse momento é manter o “compromisso constante com o avanço da sua missão, que envolve proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e servir a sua comunidade de mais de 4.501 igrejas e membros congregacionais em todo o mundo”.

“Enraizada nos ensinamentos de Jesus Cristo e nas confissões históricas da fé cristã proclamadas ao longo dos últimos dois mil anos, a Igreja Metodista Global continua dedicada a defender os fortes alicerces da sua denominação”, acrescenta o comunicado, reprovando de maneira indireta a decisão tomada pela UMC, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Crianças estão sob ataque, denuncia pastor John MacArthur

O contundente pastor John MacArthur está lançando um livro que expõe fatos sobre uma batalha contra as crianças na sociedade contemporânea e encoraja os pais a agirem para protege-las.

MacArthur é um dos pastores que sempre se posicionam de maneira enfática contra qualquer tipo de manifestação ou fato social que se opõe à Bíblia. Diante dos ataques feitos à infância por movimentos extremistas, como declarações feitas por trans em eventos LGBT de que seu alvo são as crianças, o pastor decidiu publicar um livro.

O conteúdo de The War on Children: Providing Refuge for Your Children in a Hostile World (“A guerra contra as crianças: como fornecer refúgio a seus filhos em um mundo hostil”, em tradução livre) aborda diversas áreas, incluindo a cultura, as ideologias na educação e os diagnósticos indiscriminados de transtornos em crianças, como TDAH, TOC, entre outros.

MacArthur sugere uma abordagem que não se torne refém de medicamentos que são verdadeiras drogas. Esses comprimidos agem, inicialmente, para aliviar um sintoma, mas a longo prazo tornam o paciente dependente e não permitem o amadurecimento emocional.

Suas considerações sobre esse aspecto do problema vieram a partir do que foi escrito pelo psiquiatra Thomas Szasz no livro The Myth of Mental Illness (“O mito das doenças mentais”) e pelo psicólogo clínico Bruce E. Levine em A Profession Without Reason (“Uma profissão sem razão”).

‘Nobres mentiras’

O pastor cobra, em seu livro, que os pais protejam seus filhos do “desastre cultural” que a sociedade se tornou, e dessa forma, possam garantir um amadurecimento saudável a eles.

“Só para simplificar, as crianças são pecadoras. Tenho bisnetos e, quando eles têm 3 ou 4 anos, a natureza pecaminosa deles começa a se manifestar. Então você acrescenta que os pecados dos pais são visitados nas gerações, a terceira e a quarta geração”, disse MacArthur em um evento na última segunda-feira, 29 de abril, fazendo uma introdução a seu raciocínio.

Além da predisposição ao pecado, as crianças agora também são alvo primário das deturpações promovidas pela cultura como um todo, que foi tomada pela ideologia progressista e visam sequestra-las: “Os homossexuais dizem que vêm atrás dos seus filhos. Eles não estão tentando protegê-los, eles estão atacando-os nas escolas. Eles os estão atacando através da mídia. A Disney e empresas como essa, que desenvolvem entretenimento infantil, têm como alvo as crianças, o que realmente equivale à destruição moral e espiritual. Portanto, esta é uma guerra contra as crianças”, disse.

Em seguida, o pastor observou que o aumento do diagnóstico de crianças com doenças mentais hoje não lhes ensina responsabilidade pessoal, e medicá-las para essas questões apenas as transforma em viciados em drogas e potencialmente criminosos: “Eu estava lendo um livro, um livro interessante, chamado A Profession Without Reason. É um livro que mostra, basicamente, que isso é bastante chocante para alguns de vocês, que a psiquiatria e a psicologia estão finalmente admitindo as nobres mentiras que têm contado nos últimos 100 anos”.

Para MacArthur, “a principal nobre mentira é que existe doença mental”. O pastor decidiu remar contra a maré ao escrever o livro, o que levou à recusa de inúmeras editoras cristãs para publica-lo, informou o portal The Christian Post. Para que o material chegasse ao público, ele precisou lança-lo por sua própria editora, a JMPG.

Para sustentar seu argumento, o pastor resgatou a opinião de um especialista já falecido: “Isso não é novo. Você tem Thomas Szasz… escrevendo um livro, que era psiquiatra, sobre O Mito da Doença Mental. Não existe TEPT [transtorno de estresse pós-traumático]. Não existe TOC [transtorno obsessivo compulsivo]. Não existe TDAH [transtorno de déficit de atenção e hiperatividade]. São nobres mentiras para basicamente dar desculpa para, no final das contas, medicar as pessoas. E as Big Pharmas são responsáveis por muito disso”.

A Associação Americana de Psiquiatria define o TEPT como “um transtorno psiquiátrico que pode ocorrer em pessoas que vivenciaram ou testemunharam um evento traumático, uma série de eventos ou um conjunto de circunstâncias”.

Entretanto, o TEPT é descrito por MacArthur como nada mais que “luto”: “Se você entende, tome o TEPT, por exemplo, o que isso realmente é é tristeza. Você está travando uma guerra que perdeu. […] Como você lida com o luto? O luto é uma coisa real. Mas o luto faz parte da vida, e se você não consegue navegar pelo luto, não pode viver a vida”, afirmou o pastor.

“Mas se você definir isso clinicamente [como TEPT], você pode dar a eles um comprimido, uma série de medicamentos, e eles acabam em Los Angeles, sem teto na calçada. Isto é, no que diz respeito às crianças, a coisa mais mortal que já foi desencadeada sobre as crianças – a medicação”, opinou, retornando ao ponto inicial de seu argumento.

Crianças drogadas

No Brasil, o sociólogo Thiago Cortês fez uma parceria com a psicóloga Beatriz Costa que, em certa medida, vai na mesma direção do que MacArthur denuncia. A publicação questiona os diagnósticos indiscriminados de TDAH que resultam em medicação receitada de forma equivocada, levando crianças a um estado constante de entorpecimento:

“Médicos, pesquisadores e acadêmicos estão cada vez mais desconfiados diante do ‘surto’ de diagnósticos de TDAH no Brasil. Alguns questionam os critérios vagos, subjetivos e imprecisos utilizados para diagnosticar o transtorno. Seria realmente possível diagnosticar o TDAH apenas por meio de um questionário? Será que os profissionais têm sido muito apresados no fechamento do diagnóstico de TDAH? Há ainda quem lembre o fato inconveniente de que a própria existência do TDAH não é um consenso firmado no meio científico”, questionam Cortês e Costa.

Apesar da falta de consenso sobre a existência ou não dos diferentes transtornos, a publicação aponta que “o fato de que a crescente impressionante de diagnósticos de TDAH vem acompanhando de uma enxurrada de prescrições de ritalina, uma droga controversa”. Essa é uma das constatações feitas por MacArthur em seu livro e apontada como o interesse evidente das grandes empresas farmacêuticas.

O pastor, em resumo, diz que sua motivação é espalhar a notícia: “Estamos tentando deixar claro aos pais que o comportamento é essencialmente o resultado das escolhas que as crianças fazem”.

“Se você os educar adequadamente, eles farão as escolhas certas. Mas se você culpar algo diferente das escolhas deles e identificá-los como tendo algo contra o qual eles não podem fazer nada além de medicá-lo, você está literalmente transformando seu filho em… não apenas um potencial viciado em drogas, mas talvez um potencial criminoso porque eles nunca aprendem como navegar pela vida de uma forma socialmente aceitável”, finalizou.

‘Parede preta’: no Gideões, pastores criticam o ‘show de satanás’

Durante o Congresso Gideões Missionários da Última Hora, realizado na última semana, dois renomados pastores assembleianos fizeram críticas às igrejas chamadas de “parede preta”, afirmando que são modismos que vão contra as Escrituras.

O pregador mais incisivo contra as igrejas da parede preta foi o veterano pastor Geziel Gomes, que chegou a comparar esses templos com o local onde o apóstolo Paulo pregou na cidade de Trôade:

“Decidiram pintar as paredes todas de preto, por razões tecnológicas, contrariando o que está escrito em Atos dos Apóstolos: ‘E havia muitas luzes no cenáculo’. O cenáculo da Bíblia é claro, mas por razões tecnológicos e permitir que um pecador miserável entre no templo e não saiba se é um templo sagrado ou se é um show de satanás”, disse o pastor Geziel.

O texto de Atos 20.8 diz: “Havia muitas candeias no piso superior onde estávamos reunidos”.

Em seguida, Geziel acrescentou alertas contra outros desvios que vêm se tornando comuns no meio evangélico: “Vamos sanear os nossos hinos. Ouve-se dez hinos em uma noite, no culto, e nenhum deles fala sobre a cruz de Cristo. Fala sobre vingança… ‘tu ainda vai me ver no pódio’”.

“Quando falta a luz da inspiração, nós pomos jogos de luzes no santuário. Santuário não precisa de jogo de luz, santuário precisa da luz do mundo! […] Jesus não disse ‘dai entretenimento ao povo’, Jesus disse ‘dai de comer ao povo’; Jesus não disse ‘tragam música contemporânea para o povo’, Jesus disse ‘tragam comida, pessoas precisam de pão’”, parafraseou Geziel.

Outro a criticar as igrejas que adotam um visual semelhante a um auditório de cinema ou teatro, com paredes escuras e iluminação cênica, foi o pastor Osiel Gomes, que sugeriu que falta Palavra de Deus a essas igrejas:

“Pregadores da parede preta, eu vou dar um conselho no Camboriú agora: tem um bocado aí que está querendo encher a igreja, bota banda, bota tambor e bota parede preta. Quer encher a igreja? Bota milagre, bota Evangelho, bota poder de Deus”, declarou.

Confira nos vídeos abaixo os sermões pregados no Gideões 2024:

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Crianças devem ser criadas para enfrentar a vida, alerta psicóloga

A psicóloga cristã Kathy Koch afirmou que os pais devem agir de forma a ajudar os filhos a desenvolverem resiliência, o que envolve deixa-los enfrentar dificuldades às vezes, para que eles ganhem capacidade de compreender o propósito de Deus em suas vidas.

A afirmação de Kathy Koch foi feita durante uma entrevista recente ao canal do ministério cristão Focus on The Family. Ela é especialista em educação e autora de um livro sobre o tema, intitulado Resilient Kids: Raising Them to Embrace Life with Confidence (“Crianças resilientes: educando-as para abraçar a vida com confiança”, em tradução livre).

Kathy alertou que se as crianças “não desenvolverem a capacidade de sair do trauma, não se tornarão quem Deus planejou que sejam”, e acrescentou: “Só quando formos resilientes, quando voltarmos das dificuldades, é que aprenderemos, cresceremos e descobriremos como a vida funciona. Desenvolveremos caráter, fé, perseverança, diligência, resolução de problemas, saúde, saúde mental, tudo isso”.

A constatação da psicóloga, por sua experiência profissional, é que alguns pais estão mimando os filhos a ponto de sempre recorrerem a eles para resolverem seus problemas, o que não é saudável: “As pessoas estão cientes de que é necessário permitir que nossos filhos sofram e lutem um pouco e aprendam como progredir, ou eles se tornarão muito frágeis. Mas acho que muitos pais têm medo de deixar isso acontecer. Eles não conhecem o equilíbrio, permitindo a luta, mas também impedindo a luta, e há tensão aí”.

Fazendo referência à passagem bíblica de Romanos 5:3-4 (“…nós também nos gloriamos em nossos sofrimentos, porque sabemos que o sofrimento produz perseverança; perseverança, caráter; e caráter, esperança”), Kathy explicou que enfrentar as dificuldades desenvolve a maturidade espiritual e de caráter das crianças, porque elas precisam confiar em Deus em tempos difíceis:

“Deixe seus filhos lutarem às vezes. Deixe-os sofrer as consequências. Eles esqueceram que havia um teste. Você optou por não lembrá-los. Eles ganharam uma [nota] C. Eles não entenderam. Eles mereceram. Você olha nos olhos deles [e diz]: ‘Você escolheu esquecer de estudar. Há uma consequência para suas ações’”, disse ela.

Para a psicóloga, muitos pais precisam perceber que “não se trata de nós”, e nesse ponto “os pais têm que dar um passo atrás” e ensinar aos filhos “que as consequências são resultado das escolhas que você faz”.

“Eu sei que não é fácil, mas se não fizermos isso, teremos crianças frágeis que voltam para casa como um bumerangue o tempo todo”, continuou Kathy.

Lutar contra as circunstâncias da vida ajuda a lembrar às crianças cristãs o amor, a misericórdia e a graça de Deus sobre toda a humanidade: “Acho que principalmente desenvolvemos nosso caráter e nossa esperança [nas lutas]. Sabemos que Deus se apresentará por nós. Sabemos que Ele está do nosso lado. Sabemos que Sua sabedoria, amor, paixão, misericórdia e graça são reais porque precisamos disso, imploramos por isso e experimentamos isso”, finalizou.

Use o serviço de legendas do YouTube para assistir a entrevista:

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Portugal: centenas se rendem a Cristo em cruzada evangelística

A cidade do Porto, em Portugal, recebeu uma cruzada evangelística com o pastor Will Graham e reuniu mais de 6 mil pessoas para ouvir a mensagem do Evangelho. Ao final, centenas se renderam a Cristo.

O evento, chamado “Celebração da Esperança”, foi realizado pela Associação Evangelística Billy Graham na Super Bock Arena do Porto, com a presença da cantora Taya Smith e da banda The Afters, que lideraram os momentos de louvor.

Ao todo, 140 igrejas portuguesas se juntaram ao esforço de realização da cruzada, que reuniu 6.170 pessoas presentes, além de uma audiência de 6.311 pessoas nas transmissões online pelo YouTube, Facebook e no site do evento.

No momento do apelo, mais de 400 pessoas manifestaram o desejo de se render a Cristo, e agora serão acompanhadas por discipuladores das igrejas parceiras do evento.

‘Deus dá segundas chances’

Will Graham, que é filho de Franklin Graham e neto do evangelista Billy Graham (in memoriam), pregou no evento em Portugal sobre o rei Manassés de Judá, que se arrependeu de seus erros e foi recolocado por Deus no trono.

Em sua mensagem, o pastor destacou que Manassés encorajou o povo a praticar “coisas horríveis”, como a idolatria: “Ele fez mais males do que qualquer outra pessoa, mas aqui está a boa notícia: Deus deu a ele uma segunda chance e eu estou aqui para dizer a você que Deus também pode te dar uma segunda chance”.

Os ídolos são as coisas que mais tomam o tempo e dinheiro, e roubam o tempo que deveria ser direcionado à adoração a Deus, explicou o pastor: “Muitas pessoas adoram mais a criação do que ao Deus Criador. Meus amigos, nós estamos cometendo idolatria hoje. Nós adoramos o sexo, dinheiro, ganância, pornografia, televisão, drogas e internet. Tudo aquilo que diante de nós é maior do que Deus, é errado”, disse Graham.

Manassés também praticou imoralidade sexual ao colocar prostitutas dentro do templo: “Esse homem era culpado de assassinato, ele era um idólatra e um adúltero. Deus tentou chamar a atenção dele, o Senhor o alertou, mas ele não quis ouvi-Lo. Então, ele continuou em sua feitiçaria e ocultismo”, compartilhou.

O grau de cauterização na mente de Manassés era tanto que ele sacrificou o próprio filho para um deus pagão, e o pastor apontou que isso demonstra que havia religiosidade no coração do rei, embora preenchida por mentiras: “Alguns de vocês podem ser religiosos. Você vai à igreja. Você vai para o estudo bíblico. Você veio a este evento, mas isso não vai te salvar. Sua igreja não pode salvá-lo. A religião não vai te salvar. Somente Jesus Cristo pode salvá-lo. Você tem que nascer de novo”.

“Deus está alertando você esta noite. Você precisa mudar as direções em sua vida. O Senhor quer que você volte para Ele e o ouça. Hoje é a noite de ter uma segunda chance”, convidou o pastor.

Em meio à devassidão de Manassés, Judá foi invadida pela Assíria e o rei judeu foi levado cativo. Humilhado e arrependido de seus pecados, ele passou a seguir a Palavra de Deus e recebeu uma nova oportunidade: “Esta é a segunda chance. É a morte de Jesus que torna a nossa vida possível”.

“Jesus veio para salvá-lo da separação eterna de Deus. Se Deus estava disposto a dar uma segunda chance a Manassés, Ele lhe dará uma segunda chance. Mas, você tem que estar disposto a mudar de direção. Você tem que abandonar seus pecados e ir até Ele”, disse Graham.

“Desista de ser o dono de sua vida e permita que Jesus seja o novo rei de sua vida. Cristo está disposto a te dar uma segunda chance e te abençoar, mas você precisa vir até Ele da maneira que Ele diz. Só há uma maneira de fazer isso, é confessar que Ele é o Senhor da sua vida, pedir que Ele perdoe os seus pecados e pedir que Ele venha em sua vida”, acrescentou.

O evangelista concluiu o sermão em Portugal dizendo: “Jesus vale esse sacrifício. Não existe vergonha em vir à Cruz. A Cruz representa o nosso novo começo e a nossa esperança. Nenhum outro rei morreu por você. O Rei dos reis morreu para que você pudesse viver, esse é o quanto Deus te ama”.

Cuba Gooding Jr. impactado por novo filme: 'Hora de voltar a Deus'

O ator Cuba Gooding Jr. revelou que o papel interpretado em um novo filme sobre a conversão de um traficante de drogas o constrangeu e o fez voltar às origens. O Pelotão de Fuzilamento é um longa-metragem dirigido por um diretor cristão e tem a mensagem do Evangelho como ponto central.

Cuba Gooding Jr., 56 anos, coleciona papeis marcantes em diversos filmes, incluindo a interpretação de Rod Tidwell em Jerry Maguire, que rendeu a ele um Oscar. Mas agora, com sua carreira já consolidada, o ator revelou ter ficado comovido com a história que seu novo filme conta:

“Depois de passar pela pandemia e por todas as guerras pelas quais estamos passando, é hora de voltar para Deus. Recebi o roteiro deste filme e me atingiu com tanta força que esses homens não tinham nada pelo que viver, mas encontraram fé nos momentos mais sombrios de suas vidas, em uma cela de prisão. Eles foram capazes de enfrentar o inevitável com dignidade e orgulho”, comentou o ator.

O Pelotão de Fuzilamento conta também com o ator cristão Kevin Sorbo, e foi dirigido pelo cineasta cristão Tim Chey. O roteiro é baseado na história real de três homens condenados à morte.

O filme narra os momentos que levaram esses condenados à morte, com uma série de acontecimentos inesperados revelando o profundo impacto da fé e a sua capacidade de oferecer esperança em momentos sombrios.

Interpretando Samuel Wilson, um presidiário que está prestes a ser executado, o ator afirmou que viu no roteiro uma oportunidade de levar ao mundo uma “história de redenção e fé em um momento realmente crucial”.

“Eu simplesmente chorei”, disse ele sobre o momento que leu o roteiro e decidiu aceitar o papel. Outro fator foi a certeza que o público cristão apreciaria a produção: “Muitos filmes que você vê hoje vão para sites de streaming, e o público que vai ao cinema fica em casa. Fomos acostumados durante a pandemia e agora temos medo de voltar aos cinemas. Mas qual é o público nunca vacilou? A congregação. Eles vão à igreja todos os domingos, faça chuva, granizo, faça sol”.

“E aqui temos um filme, como Som da Liberdade, como esses outros filmes baseados na fé que dizem: ‘veja a sua história nos cinemas’, e eles [cristãos] estão comparecendo. Estamos tendo essas exibições e as pessoas vêm como loucas porque esse é o último público real disponível para ir ao cinema”, destacou, em entrevista ao portal The Christian Post.

Filho pródigo

A jornada pessoal de Cuba Gooding Jr. reflete os temas de seu último filme. Criado como cristão, ele se afastou da fé durante sua carreira em Hollywood, mas recentemente se rendeu a Cristo.

Anos atrás, o ator admitiu que passou por um “momento sombrio” em sua vida depois que seu pai morreu. Em 2023, acusado de estupro por uma mulher, ele fez um acordo com a suposta vítima antes do julgamento e evitou uma condenação. Em 2020, quando decidiu dar queixa do caso alegadamente ocorrido em 2013, ela pedia US$ 6 milhões em indenização.

“Um dia, eu literalmente acordei e Deus disse: ‘Tudo bem, você está pronto para voltar? Lembra de mim?’ Começo todas as manhãs e vou para a cama todas as noites com a mesma oração: ‘Deus, seja feita a tua vontade. A vontade de Deus seja feita em minha vida’. Muitas vezes estive em situações e cenários que sei que são sombrios. E eu digo ‘não, não sei por que estou aqui e por que estou fazendo o que estou fazendo, mas sei que é a vontade de Deus’. E toda vez eu saio do outro lado, ainda mais forte”.

Ao final da entrevista, Cuba disse que O Pelotão de Fuzilamento reacendeu seu desejo de impactar positivamente a sociedade e, segundo ele, marca uma direção que prioriza uma mensagem inspiradora: “Todos os dias, tenho uma lista de orações que faço, não apenas por indivíduos, mas por grupos de pessoas. E acho que o que este filme fez realmente despertou essa atenção para a sociedade e como minha jornada pode ter um impacto positivo para muitas pessoas.”

A estreia de O Pelotão de Fuzilamento nos cinemas dos EUA está prevista para agosto deste ano, mas ainda sem data definida para o Brasil.

Antissemitismo é batalha espiritual, diz pastor Jack Graham

As manifestações de ódio a Israel, chamadas de antissemitismo, são uma demonstração de batalha espiritual e se explica, segundo o pastor Jack Graham, como o ódio de satanás por tudo que Deus ama.

Jack Graham, 73 anos, é pastor da Igreja Batista Prestonwood na cidade de Plano, no Texas (EUA). Ele afirmou que o que está em jogo agora é o frágil equilíbrio entre os países: “O sistema geopolítico do mundo depende do Médio Oriente e da pequena nação de Israel”.

“Pense nisso: de todos os povos do mundo, neste pequeno país, mais ou menos do tamanho de Nova Jersey aqui nos Estados Unidos, e ainda assim tanto ódio. Por que o ódio? Acredito que o ódio é porque Deus ama o povo judeu. E satanás odeia tudo e todos que Deus ama. Em última análise, esta é uma batalha espiritual. Devemos continuar, portanto, a lutar com a Palavra de Deus e o testemunho de Jesus e amar nossos vizinhos judeus, não apenas lá, mas aqui, porque na América há muitos judeus que estão assustados com isso”, acrescentou o veterano pastor.

O contexto das afirmações de Jack Graham são os protestos realizados em universidades em diversos estados dos EUA, onde alunos têm tentado impedir o acesso de judeus às instalações, em uma das maiores manifestações de antissemitismo vistas no país ao longo das últimas décadas.

A motivação dos estudantes vem das narrativas de que Israel estaria cometendo genocídio na Faixa de Gaza contra os palestinos, na guerra que trava contra o grupo terrorista Hamas, em resposta ao ataque realizado em 07 de outubro de 2023. Na ocasião, 1.163 pessoas de diversas nacionalidades foram massacradas.

Segundo informações do portal The Christian Post, uma pesquisa recente – feita com 1.497 eleitores dos EUA – descobriu que embora a maioria dos americanos ainda apoie Israel, quase metade dos eleitores da Geração Z dizem que a campanha contra o Hamas é “injusta”. Além disso, um terço dos membros da Geração Z acredita que Israel não tem o direito de existir como país.

“Para os cristãos, temos a obrigação bíblica de amar Israel”, disse Jack Graham, apontando a ligação cristã apontada pela Bíblia Sagrada com Israel e também o dever moral de se opor ao terrorismo.

“Deus ama Israel. Ele os escolheu de acordo com Sua Palavra como Seu povo particular. Ele os estabeleceu como uma nação, deu-lhes uma terra, uma vida e um legado para gerações. Como cristãos, somos eternamente gratos pela herança que temos no Antigo Testamento e o povo judeu… o nosso Messias, a nossa Bíblia, veio do povo judeu… por isso temos esta tremenda ligação com o povo judeu”, enfatizou o pastor.

Graham também esclareceu a distinção entre apoio espiritual e político a Israel: “A Igreja, no meu entendimento da Bíblia, não suplanta Israel. Deus ainda tem um plano e um propósito para Israel. É aí que começamos. Se amamos alguém, ficamos com essa pessoa e a apoiamos. Isso não significa que apoiamos, como cristãos, tudo o que é político em Israel, o que o governo pode fazer”, ponderou.

“Mas [apoiamos] as pessoas e o seu direito de existir. O que temos agora é este movimento de genocídio e antissemitismo que está a aumentar, não só no Médio Oriente, mas na Europa e na América. E então, devemos nos posicionar contra esse ódio em nossa igreja”, frisou.

Kanye West: rapper abandonou a fé para criar estúdio pornográfico

O rapper e empresário Kanye West, que há alguns anos compartilhou na mídia sua história de conversão, chegando a lançar álbuns classificados como gospel, agora expõe ao mundo sua queda na fé anunciando planos de criar um estúdio de pornografia.

Kanye West sempre demonstrou sua extravagância de forma franca. Se comparou a Jesus em alguns momentos de sua carreira, se converteu ao cristianismo e transformou isso em um verdadeiro espetáculo musical, colocou-se como um aspirante a presidente dos Estados Unidos e, após se divorciar da socialite Kim Kardashian, seu novo capítulo é – talvez – o mais polêmico.

Em sua “fase cristã”, Kanye West declarou que o Evangelho o havia libertado da pornografia, dizendo que se dedicar a organizar os eventos “Sunday Service”, onde apresentava um evento de louvor em diferentes cidades, era “uma alternativa aos opioides e à pornografia” que o havia livrado da morte: “Salvou minha vida”, disse em janeiro de 2020.

A maneira espetacular como Kanye West apresentou ao mundo sua conversão gerou, à época, muitos questionamentos nas redes sociais. O pastor Yago Martins dedicou um vídeo em novembro de 2019 para falar sobre como a sinceridade do rapper seria comprovada ou não pelo tempo:

“Se Kanye West está apenas usando o nome de Deus para autopromoção, isto não é diferente de casos pontuais que podem passar desapercebidos ao nosso redor. O caso de Kanye West só teria maior visibilidade. Por isso, nós temos que presumir menos, e observar mais. Pelos frutos conhecemos quem realmente é filho de Deus”, disse Yago.

A queda

O anúncio do projeto de criar um estúdio de pornografia foi feito pelo rapper após ele admitir que a pornografia é uma mazela que o aflige desde os 5 anos de idade quando encontrou exemplares de uma revista masculina que seu pai comprava: “A Playboy foi minha porta de entrada para o vício total em pornografia”, resumiu, em 2019.

Três anos depois, já divorciado, ele afirmou que “a pornografia destruiu minha família”, mas faria o que pudesse para que seus filhos não sofressem com isso: “Eu lido com o vício […] [mas] não vou deixar isso acontecer com Northy e Chicago”, enfatizou, citando os filhos que teve com Kim Kardashian.

Agora, a parceria no estúdio de filmes adultos com Mike Moz, ex-marido de uma atriz do mesmo ramo, está sendo associada à perda de contratos de publicidade, causando uma perda de US$ 1,5 bilhão, segundo informações da revista Veja.

A ex-atriz pornográfica Brittni De La Mora, convertida ao Evangelho, fez um pedido público ao rapper: “Não, não faça isso”.

“Eu acho que Kanye é um gênio criativo. Acredito que seus dons foram dados a ele por Deus e é devastador vê-lo querendo usar seus dons para servir a satanás e não a Deus. É realmente comovente”, lamentou Brittni, em entrevista à emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).

“É muito traumático para uma criança de cinco anos ver esse tipo de imagem. E então o fato de ter sido deixado sem tratamento […] ele continuou assistindo pornografia. E sabemos que estudos mostram que a pornografia afeta o cérebro da mesma forma que a cocaína, por isso libera a mesma dopamina nos receptores”, finalizou a ex-atriz.

Taylor Swift zomba de Deus em novo álbum

A cantora Taylor Swift, maior fenômeno da música pop na atualidade, acaba de lançar um novo álbum, e algumas das músicas zombam de Deus e dos cristãos como figuras a serem derrotadas em uma batalha pelo domínio cultural.

O álbum “The Tortured Poets Department” motivou alguns líderes evangélicos dos EUA a observarem que algumas das 31 faixas se dedicam a zombar de Deus e dos cristãos. Uma delas, But Daddy I Love Him, sugere que Deus é fruto da imaginação humana e explicita repulsa à rotina adotada pelos crentes de congregar aos domingos:

“Mas papai, eu o amo / Acabei de aprender que essas pessoas só criam você / Para enjaular você / Sarahs e Hannahs em suas melhores roupas de domingo / Agarrando suas pérolas, suspirando, ‘Que bagunça’ / Acabei de aprender que essas pessoas tentam salvar você Porque eles te odeiam”, diz a letra.

Em outro trecho, a artista se refere aos pregadores do Evangelho como “canalhas críticos” e rejeita suas orações: “Dizem que querem o que é melhor para mim / Realizando monólogos hipócritas que nunca verei / Pensando que isso pode mudar a batida / Do meu coração quando ele me toca / E neutralizar a química / E desfazer o destino / Você não precisa orar por mim”.

Em outra faixa, o título Guilty As Sin (“culpada por pecar”, em tradução livre) demonstra o deboche de Taylor Swift contra a mensagem de arrependimento. Ao todo, 11 das 31 faixas trazem um alerta de conteúdo explícito, com várias se valendo de palavrões.

Reação de líderes

Shane Pruitt, um pastor e diretor da Convenção Batista do Sul (maior denominação dos EUA) pontuou que há uma diferença entre ser secular e ser “anticristão”, e exortou pais cristãos a considerarem seriamente se deveriam permitir que seus filhos ouçam a música de Taylor Swift:

“Definitivamente não sou o ministro ou pai que tem a postura de proibir ‘música secular’. Além disso, percebo plenamente que os incrédulos agirão como incrédulos. No entanto, há uma diferença entre ser secular e ser anticristo”, ponderou, dizendo que antes costumava ouvir as músicas da artista, mas “agora é hora de reconsiderar”.

“Como cristãos, cheios do Espírito, deveríamos nos divertir, cantar e expor nossos filhos a letras que não são apenas diferentes daquilo em que você acredita, mas que na verdade zombam daquilo em que você acredita?”, questionou o pastor.

Um portal de entretenimento cristão, MovieGuide, resumiu o conteúdo das músicas do novo álbum da artista como uma zombaria ao cristianismo: “Embora não seja segredo que Taylor Swift não é cristã, ela tornou conhecido seu ódio pela religião através de seu álbum recém-lançado, ‘The Tortured Poets Department’. O álbum está cheio de pequenas piadas que elevam Swift acima de Deus, ao mesmo tempo que apresenta duas canções dedicadas a destruir a ética sexual cristã”.

Na avaliação do portal, a letra da música I Can Fix Him (No Really I Can) contém sugestão de que Deus não quer “levantar um dedo” para fazer nada: “A letra diz: ‘Eles balançam a cabeça dizendo ‘Deus a ajude’ / Quando eu digo a eles que ele é meu homem / mas seu bom Deus não levanta um dedo / eu posso consertá-lo, não, realmente, eu posso. E só eu posso”.

“O fato de uma das celebridades mais populares e famosas da sua geração não conseguir encontrar a felicidade revela que viver no mundo leva à morte, enquanto viver para Cristo e sob os seus ensinamentos leva à vida. Infelizmente, Swift escolheu o caminho da morte e está colhendo os frutos do seu trabalho”, diz a crítica do MovieGuide.

Sean Feucht, um cantor cristão e ex-líder de louvor da Bethel Church tem a mesma impressão: “Quase metade das músicas do novo álbum de Taylor Swift contém letras explícitas (E), zombam dos cristãos e blasfemam contra Deus. Essa é a música que você quer que seus filhos ouçam?”.

“Você acha que estou apenas sendo religioso e exagerando? Leia a letra e decida por si mesmo”, desafiou o cantor, segundo informações do portal The Christian Post.