Crônicas de Nárnia: diretora de ‘Barbie’ intimidada por CS Lewis

A Netflix obteve o licenciamento para refazer os filmes de As Crônicas de Nárnia, livros escritos pelo cristão C. S. Lewis, e escolheu Greta Gerwig, diretora de Barbie, para comandar os dois primeiros. E a cineasta afirmou que se sente “intimidada” com a responsabilidade.

Greta afirmou que era fã dos três filmes feitos pela Disney quando era criança e agora, com o desafio de refazer os filmes pela Netflix está sentindo o peso da tarefa: “Estou um pouco aterrorizada porque realmente tenho muita reverência por Nárnia. Eu amava tanto Nárnia quando criança. Já adulta, [conheci] C. S. Lewis como um pensador e escritor. Estou intimidada em fazer isso. É algo que parece digno de ficar intimidada”, afirmou.

Na entrevista, concedida ao programa Today da BBC Radio 4, a cineasta declarou sua preocupação de entender e respeitar o tom particular que os livros carregam como uma expressão da cultura da Grã-Bretanha: “Como não britânica, tenho uma sensação particular de querer fazer isso da maneira correta. É como quando os americanos fazem Shakespeare, há um leve sentimento de reverência e como se talvez devêssemos tratá-lo com cuidado extra. Não é o nosso compatriota”, explicou Greta.

De acordo com informações do portal Christian Headlines, a Netflix carrega muita expectativa em relação ao potencial de As Crônicas de Nárnia, e o presidente da empresa, Scott Stuber, acredita que Greta Gerwig é o melhor nome para conduzir o projeto:

“[Greta] cresceu em uma formação cristã. Os livros de C. S. Lewis são muito baseados no cristianismo. E então começamos a conversar sobre isso. E como eu disse antes, não temos propriedade intelectual, então quando tivemos a oportunidade [de licenciar] esses livros, nós aproveitamos para ter histórias que as pessoas reconheçam, e a oportunidade de contar essas histórias. Então, foi uma grande oportunidade e estou muito feliz que ela esteja trabalhando nisso conosco. E estou muito feliz por fazer negócios com ela. E ela é simplesmente um talento incrível”, comentou Stuber.

A desconfiança sobre o trabalho de Greta Gerwig à frente de As Crônicas de Nárnia é enorme por conta do forte viés ideológico que ela imprimiu no filme Barbie. A avaliação, de jornalistas a pastores, é que o longa-metragem sobre a boneca se resume a um panfleto “anti-homem e agressivamente feminista”, com uma pregação de “ódio gratuito à maternidade” [veja aqui].

Ainda não há data de lançamento estipulada pela Netflix para o primeiro filme, e também não foi revelado qual dos livros da série de C. S. Lewis será a inspiração para a adaptação.

Anteriormente, a Disney adaptou O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (2005), Príncipe Caspian (2008) e A Viagem do Peregrino da Alvorada (2010). Outro livro, A Cadeira de Prata, chegou a ter um roteiro e contratação de um diretor, mas o desenvolvimento não avançou.

Vocacionados são impactados em acampamento na Amazônia

Para levar a Palavra de Deus ao conhecimento do mundo, primeiro é necessário estar capacitado espiritual e intelectualmente, algo que a Junta de Missões Nacionais entende muito bem, motivo pelo qual realizou um trabalho com jovens vocacionados em um acampamento “radical” na Amazônia.

O evento ocorreu entre os dias 4 e 15 desse mês, e contou com a presença de 193 jovens vocacionados. Ou seja, pessoas que acreditam ter um chamado especial da parte de Deus para atuar, por exemplo, como pastores ou missionários.

Está foi a segunda edição do projeto, sendo por isso chamado de “2º Acampamento Radical Amazônia”. Este ano, o tema do encontro foi “Transformados para Transformar”, em alusão à capacitação necessária para atuar no campo misisonário.

Um registro do encontro foi compartilhado nas redes sociais da Junta de Missões Nacionais, onde foi destacado o quanto os vocacionados foram impactados por Deus durante os 12 dias de acampamento.

“Deus conduziu tudo isso de forma poderosa. Vimos corações verdadeiramente quebrantados, jovens decididos a viver um compromisso real com Cristo e Seu Reino. Vimos gente disposta a viver de forma Radical com Jesus”, informou a entidade.

Testemunho

Dielson Gonzaga, um dos participantes do evento, testemunhou o quanto a estadia no acampamento foi importante para confirmar o que Deus já havia posto em seu coração, ressaltando que o seu objetivo, agora, é se dedicar totalmente ao trabalho missionário.

“A experiência de estar aqui no acampamento de novo está sendo incrível por Deus confirmando mais uma vez o meu chamado e a intenção de viver missões integralmente”, disse ele, segundo o Guiame.

Outro testemunho partiu de uma jovem, também confirmando o sucesso da programação. “Foram dias incríveis que transformaram a minha vida”, disse ela. “Cremos que os participantes foram muito abençoados e que agora vão impactar muitas vidas”. Assista:

“Lula iniciou sua vingança”, diz Feliciano após anulação de isenção

O Diário Oficial da União publicou na última segunda-feira uma medida que gerou reações entre autoridades políticas e pastores evangélicos, críticos do governo Lula. Trata-se de uma decisão  que anula a isenção tributária sobre os salários de ministros de todas as religiões.

A medida revoga um suposto benefício no Imposto de Renda que o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro teria concedido no início da campanha eleitoral no ano passado. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que também é pastor da Assembleia de Deus, fez algumas observações a esse respeito, rebatendo a forma como parte da imprensa noticiou a medida.

“Isso não era um ato de Bolsonaro, era um ato elusivo dos técnicos da receita que elucidava o óbvio: salários de líderes de qualquer constituição estavam imunes à imposto, à luz da Constituição Federal”, comentou o parlamentar.

Para Sóstenes, no entanto, a medida reflete o posicionamento do atual governo petista, já que a sua revogação poderá gerar repercussões fiscais para os religiosos.  “Agora, os técnicos de Lula dão margem a multas indevidas. É mais uma medida de afronta aos religiosos”, argumentou.

“Vingança”

O pastor e deputado federal Marco Feliciano também reagiu, dizendo que “Lula iniciou sua vingança contra nós“, em referência aos pastores que, em sua maioria, apoiaram a candidatura do ex-presidente Bolsonaro.

Para os religiosos, a isenção tributária sobre os valores recebidos das igrejas é correta, porque está enquadrada no preceito constitucional de imunidade fiscal concedido às instituições religiosas em geral. A divergência quanto a isso está no conceito de “salário”.

“Pastores e padres não tem salários. Conceito equivocado. Temos prebendas missionárias, nem sempre fixas. Já se tem leis específicas sobre a imunidade, se alguém recorrer a Justiça, deve cair essa resolução da receita”, explicou o bispo Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, segundo O Globo.

Ao comentar a medida do fisco, a senadora Damares Alves também falou em suposta retaliação de Lula. “Nós avisamos que de uma forma ou de outra a perseguição viria”, escreveu ela no X. Assista:

FAKE NEWS ! Bolsonaro nunca deu isenção a líderes religiosos pic.twitter.com/MBxG07CP6J

— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) January 18, 2024

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Portas Abertas: 1 em cada 7 cristãos sofre perseguição grave

A intensidade da hostilidade aos cristãos ao redor do mundo aumentou, segundo os dados da Lista Mundial de Perseguição 2024 da Missão Portas Abertas. No último ano, o número de países em que há violência extrema contra os seguidores de Jesus aumentou.

A Lista Mundial de Perseguição (LMP) avalia dados coletados pela Portas Abertas em todo mundo, a partir de informações oficiais e também relatos feitos por missionários nos diferentes países onde a liberdade religiosa não existe ou é apenas teórica. O período analisado compreende 01 de outubro de 2022 à mesma data em 2023.

“A LMP monitora os países em que os cristãos são mais perseguidos para, assim, poder ajudar e prestar serviços emergenciais, socioeconômicos, pós-trauma, bem como distribuição de material cristão, Bíblias, alimentos, roupas, medicamentos e o que o cristão tiver mais necessidade”, diz a nota da entidade.

Ao todo, mais de 365 milhões de cristãos no mundo enfrentam altos níveis de perseguição e discriminação por causa da fé em Jesus – um número muito superior a toda a população dos Estados Unidos, por exemplo. Na prática, a Portas Abertas frisa que isso significa que um a cada 7 cristãos sofre algum grau relevante de perseguição.

O secretário-geral da entidade no Brasil, Marco Cruz, avalia que a LMP 2024 é uma referência do que tem acontecido no cenário internacional: “O crescimento da violência, de guerras, fome e perseguição étnica e religiosa refletem pontualmente no trabalho da Portas Abertas, que utiliza das informações dos países em que atua para trabalhar e apoiar de forma efetiva ao cristão perseguido”.

Perseguição Extrema

Na LMP do ano anterior, a perseguição extrema atingia 11 países, e agora a quantidade subiu, registrando 13 países. A mudança ocorreu na Síria e Arábia Saudita, que embora continuem nas mesmas posições do ranking, os casos se tornaram mais graves.

A lista de perseguição extrema é formada por Coreia do Norte, Somália, Líbia, Eritreia, Iêmen, Nigéria, Paquistão, Sudão, Irã, Afeganistão, Índia, Síria e Arábia Saudita.

“Nessa edição, todos os 50 países listados permaneceram os mesmos da LMP 2023, mudando apenas suas pontuações e posições. A Coreia do Norte continua como o país mais perigoso para os cristãos, apesar da diminuição de relatos de violência. Muitos norte-coreanos foram repatriados da China e, provavelmente, enviados para prisões e campos de trabalho forçado. Como muitos cristãos norte-coreanos fugiram para o país vizinho e outro conheceram a Cristo lá, é possível que haja seguidores de Jesus entre os deportados”, resume a nota da Portas Abertas.

Intensidade da perseguição aos cristãos aumentou em todo o mundo, diz Portas Abertas
Mapa aponta os 50 países mais hostis ao cristianismo

Igrejas devem combater a pornografia entre membros, diz entidade

As igrejas precisam agir de maneira assertiva para ajudar jovens cristãos a se livrarem do vício em pornografia, como forma de evitar uma “crise civilizacional”. O alerta vem do CEO da entidade Covenant Eyes, que se dedica a ajudar pessoas a resistirem à tentação do consumo de filmes adultos.

A Covenant Eyes foi fundada em 2000 por Ronald DeHaas, que identificou que a universalização do acesso à internet se tornaria um novo mercado para a indústria pornográfica. À época, com dois filhos adolescentes, ele criou um software que bloqueia o acesso a conteúdos pornográficos.

Ronald é presbítero na Comunnity Church (EPC) na cidade de Owosso, estado de Michigan (EUA). Em sua entrevista, afirmou que ao longo dos últimos anos, o software da Covenant Eyes ajudou 1,5 milhão de pessoas a alcançar uma “vitória sobre a pornografia”.

Agora, ele vê os efeitos do acesso a esse tipo de conteúdo em todo o mundo, e diz que as igrejas “precisam falar” sobre o tema, já que uma pesquisa realizada pelo Barna Group em 2016, intitulada “The Porn Phenomenon” [confira aqui] constatou que “a maioria das igrejas não possuem programas desenvolvidos para ajudar quem luta contra a pornografia”.

De acordo com informações do portal The Christian Post, essa pesquisa foi realizada em parceria com o Ministério Josh McDowell, e à época descobriu que 93% dos pastores e 94% dos pastores de jovens têm consciência que a pornografia é um problema maior nas igrejas do que era há 20 anos, e que 57% dos pastores e 64% dos jovens pastores tiveram suas próprias dificuldades com isso, seja atualmente ou no passado.

Dos pastores que ainda consumiam pornografia, 87% disseram sentir muita vergonha disso e 55% disseram que vivem com medo constante de serem descobertos.

Os dados apontam ainda que 70% dos pastores de jovens que participaram do estudo afirmaram que pelo menos um adolescente os procurou em busca de ajuda contra o vício em pornografia no ano anterior. A maioria dos que procuraram ajuda eram rapazes do Ensino Médio, embora muitos tenham afirmado que o problema também está crescendo entre as meninas.

“Eles precisam falar sobre isso, precisam reconhecer que a maioria das crianças de 12 anos da sua igreja já viram pornografia. Algumas das crianças de 12 anos provavelmente são viciadas em pornografia”, lamentou Ronald.

Em sua experiência com a Covenant Eyes, Ronald afirmou que já encontrou casos de crianças de “apenas 6 anos de idade” consumindo pornografia: “Estamos falando, em geral, de famílias cristãs e de crianças de 12 anos de famílias cristãs que lutam contra a pornografia. E então, isso se tornou seu treinamento sexual, sua educação sexual. E os meninos, é claro, estão aprendendo: ‘É assim que devo tratar as meninas’, e as meninas estão aprendendo: ‘É assim que eu’ eu deveria ser tratada. E então, não é bom. Realmente não é”.

DeHaas considera o vício generalizado em pornografia como “uma crise civilizacional”, citando estudos que mostram que a disfunção erétil induzida pela pornografia e outros problemas sexuais dispararam entre os homens jovens num grau sem precedentes.

Um artigo, publicado pela revista Time em 2016, aponta que a “pornografia é ameaça à virilidade”, já que há um número crescente de jovens cujos cérebros foram marinados em pornografia desde tenra idade muitas vezes se encontram incapazes de manter um relacionamento com uma mulher real.

“Se os homens não podem ter filhos, é um problema civilizacional”, reiterou Ronald DeHaas, que também disse “não ter dúvidas” de que existe um elemento demoníaco no vício da pornografia.

“Quando você é transparente sobre isso, percebe que todos ao seu redor estão passando por dificuldades. Você não está sozinho e há uma resposta. E essa resposta definitiva é Jesus Cristo. Se você entrar no processo de recuperação com um aliado e se concentrar em Cristo, essa é realmente a esperança. Há esperança e há sucesso. Fé e transparência são a chave”, finalizou.

Pastora LGBT Lanna Holder diz que sua igreja 'surpreende inferno'

Líder a igreja “Cidade de Refúgio”, a intitulada pastora homossexual Lanna Holder, que por vários anos foi membro da Assembleia de Deus, compartilhou o trecho de uma pregação onde alega que a sua denominação estaria surpreendendo o inferno.

No contexto da mensagem, Holder falava sobre a necessidade da igreja ter discernimento espiritual, a fim de lutar contra a carnalidade. Neste sentido, ela destacou os membros da Cidade de Refúgio, dando a entender que os mesmos estariam agindo ativamente contra as investidas de Satanás.

Fundada por Holder e sua companheira Rosania Rocha, a Cidade de Refúgio se enquadra na categoria das igrejas chamadas de “inclusivas”, expressão usada para se referir à aceitação de quem vive na homossexualidade, mas não reconhece esse estilo de vida como um pecado.

As igrejas evangélicas históricas, por outro lado, rejeitam essa visão, considerando-a um grave erro doutrinário. Elas não admitem a prática do‘Pastora’ LGBT Lanna Holder diz que igreja fundada por ela ‘surpreende o inferno’ homossexualismo como uma orientação sexual aceita por Deus, motivo pelo qual entendem o conceito de “inclusão” de forma condicionada ao que a Bíblia ensina sobre família, onde apenas a relação entre homem e mulher é reconhecida.

Para Lanna Holder, no entanto, a sua igreja estaria cumprindo a função de discernir o mundo espiritual, estando em uma posição correta aos olhos de Deus.

“Louvo a Deus porque eu enxergo a Cidade de Refúgio neste lugar”, disse ela ao se referir ao posicionamento espiritual, explicando que é nele “onde o Senhor está nos despertando.”

“O Senhor está nos levando para um lugar de igreja desperta, de igreja atenta, de igreja que ele está chacoalhando, de igreja que ele está levantando, porque ele está enchendo esta igreja com o seu Espírito Santo e uma igreja que é cheia do Espírito Santo, ela não é pega de surpresa, pelo contrário, ela surpreende o inferno”, completou. Assista:

Janja estaria dificultando a aproximação de Lula aos evangélicos

O atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vem enfrentando um verdadeiro drama na sua tentativa de se aproximar dos evangélicos, onde a intenção de superar a forte rejeição pelo segmento esbarra até mesmo na postura da primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, mais conhecida como “Janja”.

É o que informou o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles. De acordo com o comunicador, a primeira-dama acredita que os pastores conservadores não seriam confiáveis, o que poderia prejudicar o governo.

A informação, contudo, foi negada pelo secretário de comunicação do governo, Paulo Pimenta. Não por acaso, mas de forma curiosa, o link da matéria publicada por Amado encontra-se fora do ar. Quando clicamos no endereço, o portal exibe uma mensagem dizendo “Foi mal! Não achamos essa página”, dando a entender que o texto foi excluído.

Entretanto, a matéria já havia sido repercutida por diversas mídias como o jornal O Dia e até mesmo o tabloide de esquerda Diário do Centro do Mundo. Na prática, porém, a preocupação do presidente parece realmente estar no sentido contrário. Isto é, o de querer se aproximar dos evangélicos.

Em dezembro passado, por exemplo, durante um evento do Partido dos Trabalhadores, Lula cobrou dos partidários um melhor diálogo com as igrejas, questionando o desempenho nas eleições passadas, sugerindo que a aproximação com os evangélicos faz parte da sua estratégia eleitoral.

“Como é que a gente vai chegar nos evangélicos, companheira [deputada] Benedita?”, questionou o petista, se referindo à Benedita da Silva, deputada federal pelo PT do Rio de Janeiro que se declara evangélica.

“Se fosse fácil, colocava você, que é a mais linda evangélica deste país, para resolver os nossos problemas, mas não é você. Não é individualmente um problema de uma pessoa. É uma narrativa que temos de aprender para conversar com essa gente”, completou o presidente.

Para a Secretária da Mulher de São Paulo, a evangélica Sonaira Fernandes, a suposta reação de Janja contra os líderes evangélicos seria o resultado da sua consciência quanto às diferenças do governo em relação à cosmovisão cristã: “Parece que até mesmo o PT e a Janja reconhecem que os cristãos não podem ser aliados da esquerda”.

“Uma contradição para alguns ‘cristãos’ que ainda apoiam esse governo que não representa seus valores. A Janja sabe que a pregação da verdade do Evangelho não se encaixa com a cartilha do PT”, comentou Sonaira. Veja também:

Dirceu reclama da influência das igrejas na política: ‘A esquerda recuou’

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Capelão alcança atletas da NFL com oração e aconselhamento

Quem deseja refletir o amor de Deus não faz separação entre a vida pessoal e a profissional, especialmente para quem tem a oportunidade de unir trabalho ao seu testemunho de fé, como o capelão Johnny Shelton, um ex-jogador de futebol americano dos Estados Unidos.

Fora de atividade, agora Shelton se dedica ao trabalho como capelão junto a jogadores da da NFL, a maior Liga de Futebol Americano dos Estados Unidos. E, mais do que apenas oferecer orações, o cristão faz um verdadeiro acompanhamento pastoral dos atletas.

“Oramos como um time. Oramos pela segurança [da equipe], para que suas mentes e seus corações estejam claros, para que possam se concentrar na tarefa em questão”, disse ele numa entrevista recente.

Shelton contou que o seu trabalho alcança a vida dos jogadores mesmo fora dos campos, já que ele se coloca disponível para lidar com questões que vão muito além do esporte, como por exemplo os problemas familiares.

Abertura

Com esse tipo de acolhimento, o capelão disse que até mesmo os parentes dos atletas recebem suporte espiritual, sendo este um claro sinal do quanto o seu trabalho é encarado com respeito e confiança.

“A vida já é bastante difícil. E, por outro lado, o futebol já é basttante difícil. Então, quando você junta essas duas coisas, é uma loucura”, disse ele, segundo informações do Church Leaders.

“Embora meus dias como atleta tenham passado, minha paixão por derramar nos corações de treinadores e atletas para que eles possam dar o melhor de si não passou”, ressaltou.

Shelton, por fim, teve a sua entrevista compartilhada nas redes sociais. No vídeo é possível ver parte da sua atuação como capelão e um grande incentivador dos atletas, servindo como exemplo de fé e determinação. Assista abaixo:

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Patrícia Lélis, que acusou Feliciano de estupro, virou alvo do FBI

Patrícia Lélis, que ficou nacionalmente conhecida em 2016, após fazer acusações falsas contra o deputado federal e pastor evangélico Marco Feliciano, agora está sendo procurada pelo FBI, a Polícia Federal dos Estados Unidos, por suspeita de uma série de crimes.

“Lélis Bolin é acusada de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado”, inicia um dos trechos do comunicado realizado pelas autoridades dos EUA, segundo informações do Correio Braziliense.

Ainda segundo a denúncia, ela poderá pegar uma pena máxima de 20 anos de prisão “se for condenada por envolvimento em fraude eletrônica, um máximo de 10 anos se for condenada por transações monetárias ilegais e um mínimo obrigatório de dois anos adicionais de prisão se for condenada por roubo de identidade agravado.”

Histórico

Além da falsa acusação de estupro feita contra Feliciano, Patrícia Lélis também fez acusações caluniosas contra o também deputado federal Eduardo Bolsonaro, e mais recentemente contra Nikolas Ferreira.

A jovem, que se apresenta como jornalista e chegou a ser filiada ao Partido dos Trabalhadores, também foi diagnosticada como “mitomaníaca” anos atrás, um transtorno caracterizado pela compulsão por mentiras. Ao comentar as denúncias contra o seu nome, ela negou a prática de crimes e criticou a reação de internautas.

“O governo norte-americano tem a versão deles, eu tenho a minha que inclui e-mails, fotos, vídeos e ligações. Vocês acham que internet é feita pra ser tribunal, e não é assim que as coisas funcionam”, escreveu ela no “X”, o antigo Twitter. “Só tá achando graça disso quem é hater cadelinha de governo-americano.”

Na época em que foi acusado falsamente por Lélis, por fim, Marco Feliciano exaltou a justiça de Deus, fazendo uma declaração que parece se aplicar muito bem aos dias atuais.

“Em toda a minha vida, eu ouvi dizer que a Justiça de Deus tarda, mas não falha. Hoje eu estou aqui para afirmar que ela não falha e também não tarda. Ela tem seu tempo, que é o tempo de Deus”, disse ele. Confira:

Feliciano celebra fim de processo por acusação de estupro: “Deus não falha”

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Pastor diz que a pregação da Palavra não é a hora mais importante

Quem frequenta uma igreja evangélica histórica sabe que a pregação da Palavra de Deus é uma parte essencial do culto, normalmente feita após a realização de outras atividades cerimoniais, como cânticos e apresentações diversas, muitas vezes intercaladas com leituras da Bíblia.

Por esse motivo e, consequentemente, pela prática litúrgica ao longo da história, é comum a noção de que o momento da exposição bíblica é o mais importante no culto a Deus, o que não significa que as demais partes da celebração também não tenham a sua devida importância.

Mas, durante a sua participação recente em um programa da Igreja Assembleia de Deus de Abreu e Lima, Pernambuco, o pastor e teólogo Altair Germano, autor do livro “A Sã Doutrina – uma perspectiva pentecostal clássica”, fez um comentário que contraria essa perspectiva.

Segundo Germano, a pregação da Palavra não é o momento mais importante do culto, pois o “culto todo” teria a mesma importância. Ainda de acordo com o líder assembleiano, a noção tradicional teria sido o resultado da reação protestante aos desvios do catolicismo romano, séculos atrás.

“A ideia de que o elemento mais importante do culto é a pregação, foi ensinada por Lutero em resposta aos abusos dos rituais católicos, por ocasião da Reforma Protestante. Em 1 Coríntios 14.26, por exemplo, os salmos aparecem antes da doutrina, mesmo que isso não represente necessariamente uma questão de prioridade”, argumenta o pastor.

Visão polêmica

O próprio pastor Altair Germano, entretanto, reconhece que a sua visão sobre o tema é polêmica, indicando não haver consenso quanto a isso. De fato, não é por a caso, já que a Bíblia parece indicar, realmente, em ambos os testamentos, que a exposição bíblica possui um lugar de destaque no culto, já que os demais elementos da adoração são frutos do conhecimento adquirido a partir da revelação escrita.

Questiúnculas à parte, o pastor assembleiano vem se destacando por assumir um posicionamento mais em defesa da sã doutrina, inclusive com críticas ao que considera desvios no próprio meio denominacional.

Em outra ocasião, por exemplo, ele criticou o flerte de um representante da sua igreja com o ecumenismo, alertando que tal aproximação poderá resultar em erros grotescos, como a ordenação de homossexuais ao ministério pastoral. Assista: