Bênção LGBT: papa diz que resistência vem de bispos africanos

O líder da Igreja Católica voltou a defender a decisão do Vaticano em permitir que padres ministrem a chamada bênção LGBT. Segundo o papa Francisco, a oposição à medida vem das lideranças africanas e de “pequenos grupos ideológicos”.

O papa minimizou as críticas à decisão do Vaticano, afirmando que mesmo na África a resistência seria mais cultural, uma vez que a homossexualidade geralmente não é tolerada, do que teológica.

Em entrevista ao jornal italiano La Stampa, Francisco desqualificou a oposição à sua abordagem revolucionária: “Aqueles que protestam veementemente pertencem a pequenos grupos ideológicos. Um caso especial são os africanos: para eles a homossexualidade é algo ‘ruim’ do ponto de vista cultural, eles não toleram isso”.

“Mas, em geral, confio que gradualmente todos serão tranquilizados pelo espírito da declaração ‘Fiducia Supplicans’ do Dicastério para a Doutrina da Fé: visa incluir, não dividir”, acrescentou, de acordo com informações do portal The Christian Post.

O papa reconheceu, porém, que a forte resistência dos bispos africanos – uma vez que existem duras sanções legais para as relações entre pessoas do mesmo sexo em alguns países africanos – exige que a decisão não resulte em imposições a quem discorda: “Devemos deixá-los em paz e seguir em frente… e olhar para frente”.

A postura adotada pelo líder católico parece implacável diante da oposição de alguns conservadores teológicos. Ele vem dizendo que não negociará diante do cisma que se coloca à sua frente, e já demonstrou isso com o despejo de um cardeal conservador que o criticava [veja aqui], além de demitir outro bispo, nos EUA.

Pai acusa Igreja Assembleia de Deus de negligenciar abuso sexual

A Igreja Assembleia de Deus dos Estados Unidos está tendo que lidar com um novo processo envolvendo casos de abuso sexual. Dessa vez, trata-se de um pai do Texas que acusa a denominação de negligência por não ter atuado como poderia para evitar que o criminoso Daniel Savala fizesse novas vítimas.

Daniel Savala, de 67 anos, é uma figura conhecida no meio assembleiano americano, pois atuou como uma liderança no ministério Chi Alpha, um projeto que visa evangelizar estudantes universitários, ligado à Assembleia de Deus. Ele foi preso no ano passado, após várias denúncias de abuso sexual.

Agora, o pai Stephen Holt abriu um novo processo contra a denominação, afirmando que o seu filho, então com 13 anos, foi vítima de vários abusos cometidos por lideranças do Chi Alpha, enquanto Savala ainda atuava no ministério.

De acordo com o processo, a denominação teria negligenciado o fato de que vítimas de Savala também teriam se tornado abusadores. Este seria o caso de Eli Stewart, tornado pastor da Mountain Valley Fellowship, o qual teria permitido a presença de Savala com menores, mesmo após a existência de graves acusações de abuso sexual contra ele, desde 2012.

Abusos

O filho de Holt teria sido submetido a situações de abuso sexual como a exibição e toques do órgão sexual de Savala, bem como de outros integrantes do Chi Alpha. O jovem também teria sido constrangido a tirar suas roupas e entrar, por exemplo, numa sauna com outros homens.

Caso o novo processo envolvendo o ministério ligado à Assembleia de Deus prospere, com as autoridades encontrando materialidade nas suas acusações, o escândalo que já afetou a imagem da denominação nos Estados Unidos poderá se agravar ainda mais.

O Chi Alpha é um ministério presente não apenas nos Estados Unidos, como também em outros países, segundo informações da Baptist News.

Lideranças da denominação, agora, cobram uma reação enérgica por parte da cúpula assembleiana, a fim de deixar claro que os envolvidos em crimes e condutas demoníacas sejam devem ser devidamente punidos pela Justiça, como também pela doutrina da igreja. Saiba mais, abaixo:

Prisão de pregador por abusos sexuais arrasta Assembleia de Deus para escândalo

Assine o Canal

Líder da bancada evangélica tem o mandato cassado por Tribunal

O deputado federal Silas Câmara, que também é pastor evangélico e líder da bancada evangélica no Congresso Nacional, também conhecida como Frente Parlamentar Evangélica (FPE), teve o seu mandato cassado nesta quarta-feira por determinação do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM).

Câmara, que é do Republicamos, ao perder o seu mantado obtido com mais de 125 mil votos no Amazonas, faz com que o seu partido também perca a contagem de votos no quociente eleitoral, o que também derruba o mandato do deputado federal Adail Filho.

A cassação de Silas Câmara ocorreu por quatro votos a favor e dois contra no TRE do seu estado, em um processo que se deu em face à denúncia feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

De acordo com o órgão, a campanha do deputado federal teria cometido gastos irregulares em 2022, o que justificaria a sua cassação. A defesa do parlamentar, contudo, disse que vai recorrer da decisão no Tribunal Superior Eleitoral, o TSE.

Isso porque, segundo os advogados de Câmara, o mesmo TRE que hoje forma maioria pela cassação do deputado, foi o que também aprovou as contas da sua campanha.

“A decisão foi formada por pequena maioria de votos e contrariou a posição anterior do próprio TRE-AM, que aprovou as contas do deputado”, diz a defesa do evangélico. “A confiança na reversão do julgamento é total e o deputado continuará no exercício pleno de suas responsabilidades enquanto aguarda a apreciação do caso em definitivo pela Justiça Eleitoral.”

Segundo informações do G1, enquanto o TSE não tomar uma decisão final sobre o recurso que a defesa de Câmara irá apresentar, o líder da bancada evangélica continuará exercendo as suas funções no Congresso Nacional.

Em seu sétimo mandato, Silas Câmara é um dos principais articuladores da bancada evangélica no Congresso, grupo que tem se constituído como um dos principais núcleos de resistência à agenda política do atual governo de esquerda.

Ex-Bruxa: 'Jesus me tirou da Nova Era. Ele é o maior amor'

Traumas infantis, abuso sexual e depressão marcaram a vida de Alyssa Leonne, prejudicando a sua compreensão sobre o amor de Deus, o que lhe fez mergulhar na Nova Era. Atualmente, a ex-bruxa compartilha o seu processo de mudança, testemunhando o quanto foi resgatada das trevas.

A Nova Era é uma expressão utilizada para fazer referência a um movimento que envolve diversas práticas místicas, formando assim o ocultismo moderno. Dentre elas está a Wicca, uma versão mais contemporânea da bruxaria.

Abusada ainda criança por um vizinho e depois por um homem com quem a sua mãe se casou, Leonne contou que os traumas lhe fizeram desacreditar no amor de Deus, apesar de ter sido criada na Igreja Católica.

“A amargura cresceu em meu coração e me perguntei se todos os homens da igreja estavam fazendo a mesma coisa. Minha amargura se direcionou para o próprio Deus. Pensei: ‘Deus não me ama’”, disse ela.

Luta espiritual

Já adulta e sem orientação correta, Alyssa Leonne passou a ter contato com a Nova Era, acreditando que os seus traumas e depressão poderiam ser curados através do misticismo. Ela, assim, adquiriu conhecimentos de bruxaria e se tornou uma bruxa moderna.

Mesmo servindo às trevas, a jovem bruxa chegou a ter a oportunidade de se voltar para Jesus, mas o seu contato com espíritos malignos prejudicava o seu discernimento.

“Eu não estava pronta para desistir do poder de ser uma bruxa. Acho que Jesus viu isso e sabia: ‘Vou ter que mostrar a ela o que ela está servindo como bruxa para que me veja’”, lembra ela.

Tudo mudou quando a jovem teve um episódio de manifestação espiritual, experimentando algo que para os adeptos da Nova Era é chamado erroneamente de “projeção astral”, mas que na realidade não passa da influência demoníaca sobre o corpo humano.

De acordo com seu testemunho, ela se viu “levitando a cerca de um metro e meio do meu corpo. Sou forçada, fora do meu corpo, a olhar para o lado e vejo meu filho sendo terrivelmente abusado. Não consigo desviar o olhar, não consigo fechar os olhos, não posso fazer nada, estou paralisada”, lembra a ex-bruxa.

Leonne contou que a sua luta espiritual com as forças demoníacas só foi vencida quando ela, com muito sacrifício, sob a sensação de não conseguir falar ou se mexer, conseguiu invocar o nome de Jesus Cristo. Após isso, ela resolveu retornar ao Evangelho, entregou sua vida a Deus e encontrou a paz de espírito que tanto sonhava.

“Jesus me tirou da Nova Era. Para mim, Jesus é o maior amor que podemos ter. Estou vivendo uma nova vida, sou um novo ser humano”, disse ela, hoje casada e mãe de duas crianças. Assista:

Assine o Canal

Rei Davi será tema de série encomendada pelo Amazon Prime

A Amazon MGM Studios anunciou um acordo com o diretor Jon Erwin e seu estúdio, The Wonder Project, para gravar uma série sobre o rei Davi. O projeto poderá, inclusive, contar com a consultoria do criador de The Chosen, Dallas Jenkins.

Jon Erwin fundou o estúdio The Wonder Project ao lado de Kelly Merryman Hoogstraten, uma executiva que trabalhou para a Netflix e o YouTube. Atualmente, Dallas Jenkins é consultor do estúdio.

O anúncio da Amazon MGM Studios foi feito com a confirmação de que a série será exibida no Prime Video, serviço de streaming da empresa onde atualmente está sendo exibido o longa de sucesso Som da Liberdade.

Erwin, que dirigiu os filmes Jesus Revolution e Eu Só Posso Imaginar, estará à frente da série House of David (“Casa de Davi”, em tradução do inglês). Todo o roteiro será baseado no relato sobre o rei Davi no Antigo Testamento, desde o chamado até sua ascensão como rei de Israel.

De acordo com informações do portal The Christian Post, o comunicado diz que a série mostrará “o outrora poderoso rei Saul enquanto ele é vítima de seu próprio orgulho”, e acrescenta que “um profeta se prepara para derrubá-lo – ungindo o pastor exilado Davi como segundo rei”.

“À medida que a fúria de Saul aumenta, Davi enfrenta o amor, a violência e a política na corte do mesmo homem que está destinado a substituir. Dois reis. Um Reino. O resultado é a guerra”, descreve o comunicado.

O diretor expressou sua alegria com a parceria com o estúdio secular: “Com House of David sendo o primeiro projeto sob este novo acordo, estamos preparando o cenário para uma série de filmes e programas de TV atraentes e orientados por valores”.

“Este é um marco […] e estamos entusiasmados por trabalhar com uma empresa que entende e apoia a nossa missão e o nosso público de uma forma tão inovadora”, comemorou Erwin.

Panfleto mostra Torre Eiffel islâmica e prega extermínio de 'infiéis'

A guerra de Israel contra o Hamas, na Faixa de Gaza, vem oportunizando ao mundo conhecer alguns importantes aspectos da jihad planejada pelos extremistas contra o mundo não-islâmico. Um panfleto encontrado no local prega a destruição de tudo que não seja muçulmano.

O panfleto em questão mostra a Torre Eiffel remodelada e adequada ao que seria um “mundo islâmico”, em que o topo da icônica obra de arte de Paris é substituído por um domo semelhante aos que compõem as construções de mesquitas.

Entretanto, o alarde maior vem do texto que acompanha a ilustração: “Na verdade, o Islã alcançará todos os lugares que a noite e o dia puderem alcançar. Alá não deixará em pé nenhuma habitação numa cidade ou num deserto, exceto aquelas que Ele trazer para o Islã, honrando assim os honrados ou humilhando os humilhados; uma honra que Alá concederá ao Islã, e uma humilhação que Alá infligirá aos infiéis”.

A página Hoje no Mundo Militar, que repercutiu a descoberta do material de propaganda extremista, resumiu o significado do conteúdo do panfleto: “O plano está aí. Depois não digam que não foram alertados”.

Torre Eiffel

Há anos que a mais característica construção de Paris é usada como ilustração da pretendida conquista do Ocidente pelos muçulmanos. Em 2016, um vídeo de propaganda do grupo terrorista Estado Islâmico também usou cenas sugerindo a derrubada da Torre [veja aqui] como parte de seus planos de dominação.

Na ocasião, o material também reiterava ameaças à “nação da cruz”, em referência a Roma, capital italiana que abriga também o Vaticano.

Antes, em novembro de 2015, o Estado Islâmico já havia prometido invadir Roma como parte de seu “dever” para dar cumprimento a uma predição de Maomé, e também derrubar a Torre Eiffel como forma de retaliar a postura da França em apoio às forças aliadas que tentam retomar os territórios iraquiano e sírio.

Panfleto encontrado em Gaza mostrando a Torre Eiffel “islamizada” e por baixo escrito o seguinte:

“Na verdade, o Islã alcançará todos os lugares que a noite e o dia puderem alcançar. Allah não deixará em pé nenhuma habitação numa cidade ou num deserto, exceto aquelas que Ele… pic.twitter.com/1J5jwZ2DEN

— Hoje no Mundo Militar (@hoje_no) January 30, 2024

'Consegui comprar uma igreja', diz Ludmila ao adquirir templo

A  cantora Ludmilla fez um anúncio que dividiu opiniões nas redes sociais, ao informar que havia comprado “uma igreja”. A celebridade, que é homossexual e mantém um relacionamento estável com Bruna Gonçalves, fez o comunicado através dos seus perfis.

“Eu estou tão feliz que eu consegui comprar uma igreja pro meu Deus. Pastora Adriana Pereira vai macetar. A igreja fica no Recreio dos Bandeirantes”, postou a artista, que já fez críticas à doutrina cristã, apesar de afirmar sua fé em Jesus Cristo.

Em seu perfil no Instagram, Adriana Pereira exibe várias fotos ao lado de Ludmila, na maioria das vezes a chamando de “filha”. A religiosa apresenta um viés neopentecostal, sendo possível assistir algumas “revelações” feitas em nome de Deus durante as suas apresentações.

“Um sonho”

O comunicado da compra do templo (popularmente chamado de “igreja”) também foi feito pela companheira de Ludmilla, que classificou a aquisição do edifício onde Adriana se reúne com seus seguidores como um “sonho” realizado pela artista nacional.

“Ontem eu vi mais um sonho do meu amor se realizar. E esse com certeza foi o mais especial”, escreveu Bruna em um perfil numa rede social, segundo o Metrópoles.

“Muitos conhecem a Ludmilla, mas poucos têm a dimensão do que é o coração dela, e principalmente da sua fé e conexão dela com Deus, ao ponto de gerar surpresas como essa. Isso não é nada perto do que Ele faz nela e através dela. A medida como Deus a surpreende, eu vejo que ela também busca fazer ainda mais pela obra dele”, completou.

Adriana Pereira também se manifestou, compartilhando um vídeo do momento em que Ludmilla lhe fez o anúncio da compra da igreja. “Primeiramente quero agradecer a Deus por mais essa vitória, e depois a minha filha @ludmilla que tem sido benção na minha vida, benção na casa de oração”, postou a religiosa.

Usuários no Instagram, contudo, apresentaram reações diferentes ao anúncio, com alguns observando o suposto endosso de Adriana ao estilo de vida homossexual da cantora. “Será que ela já falou para Ludmilla, que a vida que vive está fora da vontade de Deus?”, questionou um internauta.

Outros, porém, divergiram: “Os crentes super Santos vão julgar é claro, mas quando Deus quer abençoar Ele usa quem quer que seja, a Ludmilla está sendo canal de bençãos e a vida na qual ela viva não cabe a ninguém julgar, ninguém sabe o trabalhar de Deus em colocar essa família no caminho dessa pastora [sic]”, postou uma internauta. Assista:

'Igreja seguirá pregando, mesmo com Terceira Guerra Mundial'

A escalada de conflitos militares no mundo tem chamado atenção de muitas pessoas, especialmente dos cristãos, no tocante aos acontecimentos proféticos que sinalizam os últimos dias antes da segunda vinda de Jesus Cristo à Terra, como é o caso da possível Terceira Guerra Mundial.

Esse foi o tema abordado no podcast do pastor John Piper, após o teólogo ser questionado sobre como enxerga esse contexto de “guerras e rumores de guerras” que vem dominado o planeta nos últimos anos.

Piper, por sua vez, lembrou que o cenário atual foi previsto por Jesus Cristo, indicando que o papel da Igreja não é se desesperar, mas ter a certeza de que tudo está se cumprindo conforme às profecias bíblicas.

Citando a passagem de Mateus 24, o teólogo lembrou que a missão dos cristãos continuará a mesma, mesmo diante de uma Terceira Guerra Mundial, o que também servirá para que haja um clamor ainda maior pela volta de Cristo.

“Aqui está o que Jesus diz sobre os tempos em que vivemos — e acho essas palavras de Mateus 24: 5 – 14 são intencionados por Jesus, em todas as gerações em que essas coisas aparecem, para nos fazer levantar os olhos e orar para que nossa redenção se aproxime”, explica Piper.

Segundo o pastor, mesmo que o período atual caracterize maior perseguição aos cristãos, onde muitos apostatarão da fé e “esfriarão”, os crentes fiéis permanecerão levando a Grande Comissão a diante, anunciando o Evangelho independentemente das circunstâncias.

“A missão será concluída apesar de, às vezes por causa de, nação se levantando contra nação”, diz ele. A possibilidade de uma Terceira Guerra Mundial, conclui Piper, será apenas o desdobramento de um capítulo profético que resultará, ao final, na segunda vinda de Jesus.

“Quaisquer que sejam as perturbações nas missões causadas por guerras e rumores de guerras, as palavras de Jesus permanecem firmes. Guerras e rumores de guerras não impedirão a evangelização mundial. No meio do ódio, frieza e guerras, esse evangelho será pregado a todos os povos, e então chegará o fim”, diz ele.

Pastor diz que guerra contra Israel e seus desdobramentos ‘fazem parte da profecia’

Assine o Canal

Pastor ao elogiar casal com 8 filhos: A geração pai de pet é egoísta

A decisão de ter filhos, atualmente, parece algo cada vez mais complexo para alguns casais, o que levou o pastor Rodrigo Mocellin a fazer uma crítica ao que chamou de “geração de ‘pai de pet’”, em referência às pessoas que mais parecem preferir a companhia de animais do que a de seres humanos.

Por meio do seu perfil no Instagram, o líder religioso divulgou a história de um casal que está esperando o seu oitavo filho, algo já considerado raro para os padrões das famílias modernas na maioria dos países.

Segundo Mocellin, é um erro achar que ter muitos filhos é algo apenas para quem tem ótima condição financeira. O pastor lembrou que as pessoas mais humildes, quando também possuem uma grande prole, também são criticadas.

“Ter filho neste mundo egoísta, materialista e incrédulo é um crime. Se você é pobre e tem filhos, você é irresponsável. Se você é rico e tem filhos, eles te desprezam também”, argumentou o religioso.

Questão financeira?

A questão de ter ou não muitos filhos também foi abordada pelo pastor Yago Martins ao responder a pergunta de uma seguidora. De acordo com o religioso, o argumento financeiro não deve ser usado como impedimento para o crescimento familiar, salvo em condições de “miséria”.

“‘Eu não vou ter mais filhos porque não tenho dinheiro’. Bobagem. Se endivide, fique sem dinheiro, gaste tudo que tiver. É melhor ter mais filhos e não ter tanto dinheiro do que ter muito dinheiro e não ter tantos filhos quanto puder”. argumentou Yago.

Segundo o pastor, a preocupação com o dinheiro não deve ser maior do que a alegria de poder gerar uma ou muitas vidas. “A questão financeira só é uma boa desculpa para não ter filhos se você for paupérrimo, se você for uma pessoa na linha da miséria. Se não for esse o cenário, vamos ter filhos que é bom demais”, concluiu. Assista:

Pastor proíbe 'coração de dorama' entre adolescentes e é criticado

Um pastor da Igreja Assembleia de Deus de Caruaru, em Pernambuco, viralizou nas redes sociais ao ter um trecho da sua pregação compartilhado nas mídias. No recorte, o líder religioso aparece proibindo que os adolescentes da denominação façam “coração de dorama”, o que provocou a reação até de famosos.

Entre os famosos estão os cantores Anderson Freire, Sorayra Moraes e o também pastor assembleiano Elizeu Rodrigues. Tudo começou quando o pastor Aílton Jr. citou o dorama em sua pregação.

“Não faça mais coração de dorama”, afirmou o religioso, dizendo que adolescentes da sua denominação estavam usando os púlpitos da igreja para tirar fotos fazendo um gesto que remete a esse termo.

O tal gesto é feito com a mão fechada somada ao cruzamento dos dedos indicador e polegar, fazendo assim um “mini coração” – imagem abaixo –  tal como outro gesto muito comum, que é o de coração feito com duas mãos, unindo todos os dedos.

Símbolo do dorama, também chamado de
Gesto de dorama, popularizado no Japão, também chamado de “mini coração” ou k-drama na Coreia do Sul. Foto: reprodução/Google

O pastor Aílton, por sua vez, comentou durante o culto: “Você sabe o que é dorama? Quem sabe aqui, o que é dorama? Defesa de androginia! Não há definição de macho nem fêmea e todo mundo fazendo sinal de dorama porque são ignorantes”.

Afala do líder religioso rapidamente provocou reações de internautas e famosos. Enquanto Anderson Freire lembrou que o gênero musical rock foi condenado por muitas igrejas no passado, sem o devido fundamento, Sonayra Moraes lembrou que esse termo não tem qualquer relação com o ativismo de gênero.

A palavra dorama é uma expressão japonesa que remete às produções audiovisuais que retratam o “drama” em filmes, novelas e séries produzidas há décadas no Japão e, por consequência, popularizados na Coreia do Sul,  de onde foi derivado o termo “k-drama”.

O gesto do mini coração deriva dessa cultura, mas não se sabe exatamente quando ele começou a ser utilizado. A sua popularização, contudo, ganhou força quando personalidades coreanas passaram a utilizá-la para expressar carinho aos fãs.

O que é dorama?

Entre os asiáticos, o coração de dorama é nada mais do que uma forma mais discreta de fazer o símbolo do coração. Eles também acreditam que esta é uma forma mais fiel ao tamanho do órgão humano, que é o equivalente ao de um punho fechado.

Mas, na prática, o mini coração remete à cultura audiovisual japonesa e sul-coreana do gênero dramático, normalmente associado ao romance e à comédia. Um exemplo de dorama muito popular e antigo é o programa Mito Komon, que possui mais de mil capítulos e ficou no ar entre os anos 1969 e 2011, ganhando a sua versão em filme e mangá – desenho.

Ao comentar a polêmica pregação do pastor Aílton Jr., o pastor Elizeu Rodrigues fez uma crítica mais contundente, mas sem citar diretamente o nome do colega de ministério, segundo o perfil Assembleianos de Valor.

“Sou contra o ‘é proibido proibir’, do mesmo modo, sou contra proibir o que a Bíblia não proíbe. Todo pregador sem argumento bíblico apenas diz ‘não faça’. A autoridade do pregador não está em sua entonação vocal nem tampouco em sua expressão facial autoritária, mas na mensagem bíblica e Cristocêntrica que provém das escrituras”, reagiu.

Alguns internautas, porém, saíram em defesa do pastor Aílton, dizendo que as reações contra o religioso seriam ataques de Satanás contra o seu ministério.

“O Pr. Ailton Junior juntamente com seu pai o Pr. Aílton José Alves e todo o ministério de Pernambuco ( IEADPE) sempre foram atacados e sempre serão, afinal, árvore que dá fruto sempre é atacada. A pergunta que faço é: Porque [sic] tantos incomodados?”, questionou um internauta. Assista: