Ron DeSantis diz que desistiu da presidência após orações

O governador da Flórida, Ron DeSantis, revelou que decidiu abandonar a disputa pela vaga de candidato a presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano após orações.

Ron DeSantis foi reeleito em 2022 e se consolidou como uma das maiores lideranças conservadoras dos Estados Unidos, sendo publicamente elogiado pelo pastor Franklin Graham [veja aqui] por sua postura de combater frontalmente os ataques à família por parte de ativistas progressistas na mídia e nas escolas.

Como Donald Trump vem liderando as votações primárias do Partido Republicano, DeSantis entendeu que os eleitores conservadores querem dar ao ex-presidente uma nova chance de chegar à Casa Branca após a polêmica votação que elegeu o presidente Joe Biden em 2020.

“Agora, após terminarmos em segundo lugar em Iowa, oramos e deliberamos sobre o caminho a seguir. Se houvesse algo que eu pudesse fazer para produzir um resultado favorável, mais interrupções na campanha, mais entrevistas, eu faria. Mas não posso pedir aos nossos apoiadores que ofereçam o seu tempo e doem os seus recursos. Não temos um caminho claro para a vitória. Por conseguinte, estou hoje a suspender a minha campanha”, declarou DeSantis.

O governador da Flórida disse que ficou “claro para mim que a maioria dos eleitores republicanos nas primárias querem dar outra chance a Donald Trump”, acrescentando que o ex-presidente “é superior ao atual titular, Joe Biden”.

“Ele tem o meu apoio porque não podemos voltar à velha guarda republicana de antigamente, ou reformular a forma de corporativismo requentado que Nikki Haley representa”, afirmou, explicando porque decidiu apoiar Trump ao invés da ex-governadora da Carolina do Sul, que continua na disputa.

Segundo informações do portal The Christian Post, o pastor batista Mike Huckabeee, ex-governador do Arkansas, elogiou a iniciativa de DeSantis em tentar alcançar a vaga de candidato e também sua decisão em recuar para apoiar o ex-presidente:

“Tenho apoiado [Trump] desde que ele entrou na corrida de 2024, mas saúdo o RDS por uma saída elegante e oportuna e pelo endosso unificador de Trump”, tuitou.

I’ve been @realDonaldTrump supporter since he entered the 2024 race but salute RDS for a classy and timely exit and unifying endorsement of Trump. https://t.co/C5DxXfgJvU

— Gov. Mike Huckabee (@GovMikeHuckabee) January 21, 2024

Pais se recusam a tratar filho como 'trans' e perdem a sua guarda

O ativismo ideológico de gênero, ou “trans”, tem produzido efeitos trágicos não só na mente de crianças e adolescentes pelo mundo, como também, por consequencia, em suas famílias. Um exemplo disso é o caso de Mary e Jeremy Cox.

O casal é pai de um filho que, apesar de ser do sexo masculino, acredita que pode ser menina. Como resultado, o menor passou a exigir dos pais um tratamento conforme a percepção da sua mente, o que foi recusado pelos mesmos.

A recusa dos pais em tratar o filho como trans chamou atenção das autoridades de Indiana, nos Estados Unidos, onde a família reside. De acordo com o Christian Post, o menor, então, teria passado a desenvolver um transtorno alimentar, o que teria feito os pais perderem a sua guarda.

Os pais negaram quaisquer maus-tratos contra o filho e disseram que buscaram ajuda especializada para lidar com o seu transtorno alimentar, incluindo terapia. Os próprios investigadores também teriam confirmado que ele sofria abusos, o que não adiantou.

“Como um pai, eu acredito que um dos meus principais objetivos é manter meus filhos seguros e não posso fazer isso quando o Estado entra em nossa casa e leva nosso filho porque não podemos, em sã consciência, afirmar sua identidade de gênero”, disse Jeremy ao canal do YouTube, “Indiana Family Institute”.

Apelação

Já são 18 meses que Mary e Jeremy Cox estão longe do filho. Eles podem vê-lo apenas por 3 horas na semana. “Então, como mãe, ter acesso limitado a seu filho é de partir o coração. Sinto falta dele, sinto falta de passar tempo com ele”, afirmou a mãe.

“Há tantas coisas que somos para nossos filhos, não apenas seus primeiros professores, mas seus primeiros amores. Nunca recuperaremos esse tempo perdido”, lamentou Mary.

O casal está contando com a ajuda do Indiana Family Institute (IFI), que decidiu levar o caso para a Suprema Corte do país, já que a justiça de Indiana recusou o apelo da família para recuperar a guarda do menor.

A IFI e os pais do suposto trans argumentam que, por se tratar de um menor, cabe aos pais a responsabilidade de orientá-lo conforme as suas próprias convicções, sejam elas religiosas ou não.

“Não buscamos uma linguagem de gênero com nossos filhos, porque primeiro, como cristãos, acreditamos que Deus nos criou como homem e mulher. E como pais, é nosso trabalho ajudar nossos filhos a alcançar seu potencial e a única maneira que achamos de fazer isso é criar nossos filhos através de nossos princípios cristãos”, disse Mary.

O pai frisou que a família também buscou conhecer o tema em outras áreas, mas que os dados disponíveis não foram suficientes para convencê-los. De fato, conforme o GospelMais vem noticiando há anos, o ativismo de gênero tem sido alvo de controvérsias científicas e acusações, incluindo um grande número de jovens arrependidos por terem feito a chamada “mudança de sexo”.

Esses fatos indicam que o tema não é consenso e que muitos jovens podem estar se identificando como “trans” devido à influência cultural, reforçando a percepção dos pais que se recusam a se submeter à narrativa da ideologia de gênero, como Mary e Jeremy Cox.

“E em segundo lugar, não adotamos essas ideologias porque fizemos muitas pesquisas sobre esse assunto e entendemos que isso não iria ajudar nosso filho”, afirmou o pai. A IFI reforça: “O direito e a responsabilidade dos pais – e não do Estado – de criar os seus filhos de acordo com as suas crenças é um princípio bíblico e pré-político que deve ser protegido na lei de Indiana”.

Mary e Jeremy Cox, agora, terão que aguardar a decisão da Suprema Corte Americana, o que deverá repercutir sobre todo os Estados Unidos.

'Crentes seculares' estão favorecendo conversão de jovens ao islã

A expansão do islã pelo mundo não é novidade para quem acompanha os noticiários e, principalmente, a onda migratória que tem afetado vários países da Europa, como França e Reino Unido, locais historicamente celeiros do cristianismo, mas que vem assistindo um número cada vez maior de jovens adeptos do islamismo.

Líder da Zion Church e do movimento Dunamis Brasil, o pastor Teofilo Hayashi, mais conhecido apenas como “Teo”, fez uma publicação preocupante a respeito do assunto, onde mostrou jovens se convertendo ao islã, na Inglaterra.

“Estou falando do Reino Unido nos dias de hoje. Essa mesma Inglaterra de John Wesley, do grande missionário William Carey, do grande pregador Charles Spurgeon, George Whitefield, está passando por isso hoje, no mundo ocidental”, diz ele na postagem.

De acordo com o pastor, o cenário religioso na Europa se tornou mais favorável para o proselitismo islâmico devido ao enfraquecimento da pregação do genuíno evangelho cristão, o que já foi confirmado pelo número de igrejas fechadas nessa região.

Desfio de foco

Para Teo Hayashi, muitos líderes perderam o foco da pregação, produzindo uma geração de “crentes seculares”. Ou seja, que apesar de professarem a fé cristã, não vivem de acordo com as Escrituras e, consequentemente, não são capazes de transmitir o evangelho bíblico.

“Muitas vezes, pastores evitam pregar os padrões bíblicos de moralidade tentando ser relevante demais na cultura secular e se preocupando demais em não ofender aqueles que estão nos visitando ou os neófitos da fé. E o resultado disso é uma igreja que prega um Evangelho parcial, uma igreja que é impotente, e sem renovação da mente você tem crentes seculares”, alerta o líder do movimento Dunamis.

Outro grave problema apontado por Teo é a falta de padrões nas regras de funcionamento de algumas igrejas. Na prática, é como se os novos líderes estivessem mais preocupados com números, em vez da qualidade do compromisso assumido pelos crentes.

“Existem diversas igrejas onde não há crivo, processo para servir em liderança. Tem gente servindo igrejas em posições de liderança em fornicação, morando com o namorado”, diz o pastor.

E continua: “O problema é que o cara que veio como está permanece do jeito que ele veio, incluindo a normalização de formas alternativas de casamento e família. Tudo aquilo que não é de acordo com o padrão bíblico de casamento não deveria ser normal para o cristão”.

A conversão de jovens ao islã, neste caso, seria uma consequência da busca por ensinamentos mais sólidos, refletindo a sede humana por valores que, apesar de não refletirem a real vontade de Deus, aparentam ser mais seguros para o emocional humano.

A Igreja Cristã, por sua vez, segundo o pastor Teo, precisa voltar a ter foco no discipulado e na sã doutrina, deixando de lado a “cultura de ganância, opulência, narcisismo” que parece ter se tornado “mais evidente do que uma cultura de sacrifício e de generosidade” ensinada na Bíblia.

“É um Evangelho que não contempla cruz, sacrifício, negar-se a si mesmo, esse Evangelho é fraco. Evangelho fraco produz igrejas fracas. Igrejas fracas contém crentes fracos. E crentes fracos serão comidos vivos por todo tipo de engano e de mentira”, conclui o pastor. Assista:

'Coalizão pelo Evangelho' emite nota de apoio à Consciência Cristã

Um grupo composto por pastores evangélicos de várias vertentes resolveu sair em defesa do congresso Consciência Cristã, um evento realizado anualmente há mais de 20 anos no Brasil, mas que na edição deste ano passou a ser alvo de ataques devido a um convite feito ao teólogo americano Douglas Wilson.

Conforme o  GospelMais noticiou, Wilson foi acusado de defender a escravidão e a supremacia branca. Os ataques partiram de um teólogo já conhecido por sua militância em favor das ideologias de esquerda. O americano, por sua vez, negou todas as acusações em uma carta dirigida ao Brasil [veja aqui].

Apesar de Douglas Wilson ter negado as acusações, a Consciência Cristã achou mais prudente cancelar a sua vinda ao Brasil, considerando o risco do evento sofrer represálias violentas por parte de extremistas. Diante deste fato, o Coalizão pelo Evangelho expressou seu apoio aos organizadores do evento e, principalmente, aos propósitos do congresso.

Apoio total

Os pastores destacaram “seu inabalável apoio ao precioso ministério da Visão Nacional da Consciência Cristã (Vinacc), assim como à sua equipe, voluntários, liderança e presidente, Pr. Euder Faber.”

“A Vinacc é uma organização notável, cujos valores refletem a beleza da virtude cristã, e cuja missão avança com o santo e poderoso evangelho de Jesus Cristo. Este evangelho é capaz de transformar corações, trazer saúde às igrejas e promover o bem na sociedade”, diz trecho da nota.

Os pastores ressaltaram ainda o alcance da Consciência Cristã, que anualmente reúne dezenas de milhares de pessoas em Campina Grande, na Paraíba, durante os dias de Carnaval.

O evento se tornou famoso, também, por trazer alguns dos principais nomes da teologia contemporânea e abordar temas pertinentes para o contexto da sociedade atual, em todas as áreas da sociedade.

“Manifestamos nosso veemente repúdio ao escrutínio maldoso, difamações e até ameaças que a Vinacc tem enfrentado nos últimos dias”, continua a nota da Coalizão pelo Evangelho.

“Reafirmamos nosso compromisso de apoio, colaboração e orações, para que Deus continue a abençoar a Vinacc e conceda a todos que servem neste evento fidelidade, graça e sabedoria, a fim de que possam servir de maneira exemplar e edificante ao povo de Deus que frequenta seus eventos e honrar o nome de Cristo em todas suas ações”, conclui o texto.

Veja a lista dos pastores que assinaram o documento de apoio à Consciência Cristã, abaixo:

Conselho da Coalizão pelo Evangelho

Augustus Nicodemus Lopes é pastor auxiliar na Primeira Igreja Presbiteriana do Recife, PE.

Cleyton Gadelha é pastor emérito da Igreja Batista de Parquelândia e diretor executivo da Escola Teológica Charles Spurgeon, Fortaleza, CE.

Davi CharlesGomes é pastor da Igreja Presbiteriana Paulistana, São Paulo, SP.

Emílio Garofalo é pastor da Igreja Presbiteriana Semear, Brasília, DF.

Franklin Ferreira é pastor da Igreja da Trindade, cofundador e diretor geral do Seminário Martin Bucer em São José dos Campos, SP.

Heber Carlos de Campos Júnior, pastor da Igreja Presbiteriana do Parque das Nações em Santo André, SP, professor no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper e do Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição em São Paulo, SP.

Hélder Cardin é pastor na Primeira Igreja Batista de Araras, SP, Chanceler das Escolas Teológicas Palavra da Vida Brasil e professor pesquisador no Seminário Bíblico Palavra da Vida e no Seminário Martin Bucer;vice-presidente do Conselho da Coalizão pelo Evangelho.

Jonas Madureira é pastor da Igreja Batista da Palavra em São Paulo, SP, professor de filosofia do Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor de Teologia no Seminário Martin Bucer.

Leonardo Sahium é pastor da Presbiteriana de Brasília, DF e presidente da Junta de Educação Teológica da Igreja Presbiteriana do Brasil.

Luiz Sayão é pastor da Igreja Batista Nações Unidas em São Paulo, SP.

Mauro Meister é pastor da Igreja Presbiteriana – Barra Funda, São Paulo, SP e professor no Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper.

Renato Vargens é pastor da Igreja Cristã da Aliança em Niterói/RJ, escritor e conferencista.

Sillas Campos é pastor da Igreja Batista Central de Campinas, SP e presidente do conselho deliberativo do Ministério Fiel.

Solano Portela é presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil e professor aposentado no Centro Presbiteriano de Pós Graduação Andrew Jumper. Atualmente ensina cursos on-line nas áreas de educação e ética, sob demanda.

Tiago J. Santos Filho é um dos pastores da Igreja Batista da Graça em São José dos Campos, SP, cofundador e diretor no Seminário Martin Bucer, diretor executivodo Ministério Fiel epresidente do Conselho da Coalizão pelo Evangelho.

Valter Reggiani é pastor da Igreja Batista Reformada de São Paulo, SP.

Wilson Porte Jr. é pastor da Igreja Batista Liberdade em Araraquara, SP e professor e presidente do conselho administrativo do Seminário Martin Bucer.

Pastores associados da Coalizão pelo Evangelho:

Alan Rennê Alexandrino Lima, pastor da Igreja Presbiteriana do Cruzeiro do Anil, São Luís, MA.

Allen Porto, pastor da Primeira Igreja Presbiteriana de Barretos, SP

Fabio Santos, pastor da Igreja Batista Betel de Mesquita, RJ.

Fernando Angelim, pastor da Igreja Batista Reformada de Belém, Belém, PA.

Maurício Fonseca dos Santos Jr., presbítero na Igreja Presbiteriana Paulistana, São Paulo, SP. Diretor Comercial da Editora Pilgrin (e criador do selo editorial Trinitas).

Mauricio Silva de Andrade, pastor da Primeira Igreja Batista Bíblica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.

Paulo Cesar Valle, pastor da Igreja Batista do Redentor, Volta Redonda, RJ e professor no Seminário Martin Bucer.

Rodrigo Majewski, presbítero, Assembleia de Deus em Porto Alegre, RS, professor no Seminário Martin Bucer e na Faculdade Cristã de Curitiba, PR.

Valdeci Santos, pastor da IPB Campo Belo, São Paulo, SP; Diretor do Centro de Pós Graduação Andrew Jumper.

Vinicius Musselman Pimentel, um dos pastores da Igreja Batista da Graça, São José dos Campos, SP, e editor-chefe no Ministério Fiel.

Demais Pastores Signatários:

Abrahão José Ribeiro Neto,pastor da Igreja Batista Boas Novas, em Itabuna, BA.

Alex Rodrigo dos Santos, pastor da Igreja do Redentor em Itajubá, MG.

Anderson Alcides,pastor da Primeira Igreja Batista em Brotas e Macaúbas, BA

Charles Silveira, pastor da Igreja Batista Caminho da Cruz em Alvorada, RS

Davi Faria Cabral, Igreja Batista Reformada de Campos, RJ

David Bowman Riker, Pastor da Primeira Igreja Batista do Pará, Belém, PA.

David Marcos Soares Ferreira, pastor da Igreja Batista Reformada de Campos. Campos, RJ

Deyvid Rodrigues,Primeira Igreja Batista Parque Aeroporto – Macaé, RJ

Diego Lopes, Igreja Baptista da Margem Sul – Área Metropolitana de Lisboa, Portugal.

Edson Matias Dos Santos Junior, Primeira Igreja Batista da Serra, Belo Horizonte, MG.

Evandro Carvalho dos Santos Junior,pastor da Terceira Igreja Baptista do Porto – Portugal.

Fabiano Prado Lima, membro da Immanuel Baptist Church, Sacramento, CA, EUA

Fábio Leal, pastor da Igreja Reformada Missional Cidade Cinco, São Paulo, SP

Fabio Roberto Rodrigues,Primeira Igreja Batista de Monte Mor, SP

Filipe Roberto de França Ribeiro, Igreja Batista Betel em Mesquita, RJ

Glauber Manfredini, pastor da Igreja Batista Reformada no Japão.

Guilherme Reggiani, Igreja Batista Reformada de São Bernardo do Campo, SP.

Helenon Augusto Carvalho Campos, pastor da Igreja Batista Chácara Antonieta, Limeira, SP

Igor Tonetto de Souza,pastor da Igreja Batista Reformada em Vila velha, ES

Jailton Barbosa, Presidente da OMEBE – Conselho Estadual da Paraíba, PB

Jean Carlos Sardinha da Silva, pastor da Segunda Igreja Batista Reformada de Campos. Campos, RJ

João Paulo Brasileiro,pastor da 1a Igreja Batista Reformada em Paulista, PE

Jônatas Ornelas Duarte, Pastor da Congregação Batista Reformada em Aperibé, RJ.

Jorge Noda, Igreja Cristã da Aliança de Campina Grande, PB.

José Luciano Pessoa de Paiva, Presidente APEP – Associação de Pastores Evangélicos da Paraíba, PB.

Leandro Pasquini, Comunidade Cristã de Londrina, PR.

Luan de Almeida da Silva, pastor da Igreja Batista Ebenézer, em Ilhéus, BA.

Luiz Correia, pastor da Igreja Batista Filadélfia em Fortaleza, CE.

Nelson Ávila, pastor da Igreja Batista de Itaitinga, CE.

Madson Gonçalves da Silva, pastor da Igreja Batista em Paul, Vila Velha, ES.

Patrick Leonardi, pastor da Igreja Batista Reformada em Colina de Laranjeiras- Serra, ES

Paulo Guedes Soares, pastor da Igreja Batista Bíblica em Valparaíso, Santo André, SP.

Sebastião Roberto Vaz Moreira, Igreja Batista Central em Cardoso Moreira – Cardoso Moreira , RJ.

Werveton Mury, pastor da Igreja Batista em Água Fria, São Fidélis, RJ

Willian Orlandi, pastor da igreja batista reformada em Indaiatuba, SP

Willy Robert Henriques, pastor da Igreja Batista Redenção, Juiz de Fora, MG

Ex-líder do PT, Genoino gera revolta ao atacar judeus

José Genoino, ex-guerrilheiro do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) que também exerceu a função de presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), virou alvo de uma notícia-crime em decorrência de um ataque feito aos judeus no último sábado, durante a transmissão de uma live.

Na ocasião, Genoino reagiu à mobilização de empresários brasileiros que criticaram o apoio do governo Lula a uma manifestação da África do Sul, na qual o país africano acusa Israel de cometer “genocídio” na Faixa de Gaza.

Assim, o petista afirmou ser “interessante essa ideia do boicote por motivos políticos que ferem interesses econômicos. Inclusive tem esse boicote em relação a determinadas empresas de judeus”, disse ele, sugerindo ainda o corte nas relações do Brasil com Israel na área de segurança e defesa.

Antissemitismo

A fala do ex-presidente do PT repercutiu negativamente, tendo em vista o seu tom antissemita. Inicialmente, as primeiras reações partiram da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e da Federação Israelita do Estado de São Paulo, que emitiram notas a respeito.

O Conib lembrou que os judeus também foram vítimas da discriminação nazista na área comercial. “O boicote a judeus foi uma das primeiras medidas adotadas pelo regime nazista contra a comunidade judaica alemã, que culminou no Holocausto”, destacou a entidade.

Ambas as organizações classificaram a fala do petista como “criminosa” e “extremamente grave”, uma vez que estimula a discriminação contra os judeus, especialmente em um momento como o atual, onde Israel luta contra o grupo terrorista Hamas.

Além das notas, Genoino também poderá responder à denúncia apresentada pelo deputado estadual Guto Zacarias (União-SP) ao Ministério Público Federal (MPF), segundo informações do UOL.

Isso, porque, de acordo com o parlamentar, o petista violou a Lei Antirracismo, a qual define como crime quem “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

Não é a primeira vez que o ex-presidente do PT causa revolta entre os religiosos ou defensores da causa judaica. Em 2022, Genoino também foi acusado de perseguição religiosa ao sugerir uma “batalha” contra as igrejas. Veja abaixo:

“Clara perseguição religiosa”, diz Feliciano sobre fala de Genoino sobre igrejas

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Igreja é fechada ao ser declarada 'extremista' por criticar governo

Na Bielorrússia, país situado no Leste Europeu, os cristãos têm visto a liberdade religiosa desaparecer a cada dia. Um exemplo disso é a extinção de uma igreja pentecostal que existia há mais de 30 anos no país, após receber o rótulo de “extremista“.

Fundada em 1992, a Igreja New Life, localizada em Minsk, passou a ser alvo do governo após se levantar contra os abusos do regime ditatorial mantido pelo presidente Aleksandr Grigorievitch Lukashenko.

O ditador foi alvo de novas críticas após o resultado eleitoral de 2020, com o pastor da Igreja New Life, Vyacheslav Goncharenko, engrossando o coro contra o regime. Com isso, a denominação entrou na mira do governo, passando a ser alvo de represálias.

A prisão de Goncharenko foi uma das primeiras reações, o que não ocorreu apenas uma, mas várias vezes. A exclusão de publicações feitas na internet, consideradas “extremistas” pelo governo, também foi outra reação tomada pelo regime.

Além das críticas ao autoritarismo, a igreja também se posicionou contra a guerra contra a Ucrânia, apoiada por Lukashenko, amigo pessoal do presidente russo Vladimir Putin, outro ditador.

No ano passado, o Tribunal da Cidade de Minsk tomou mais uma decisão contra a denominação pentecostal, rotulando a igreja como “extremista”, o que acabou sendo seguido pelo Supremo Tribunal da Bielorrússia.

Extinção

Com a definição da igreja como “extremista”, a justiça proibiu a manutenção das mídias da denominação, como site e redes sociais, assim como a realização de encontros entre os fieis. Nem mesmo reuniões virtuais poderão ser realizadas, segundo informações da Bitter Winter.

Com esta decisão contra a Igreja New Life, os cristãos do país receiam que outras denominações, agora, também se tornem vítimas do abuso ditatorial de Lukashenko, uma vez que, na prática, qualquer rotulação fajuta poderá ser usada pela justiça local como justificativa para calar os opositores do regime.

Cristãos podem ter amizade com pessoas do sexo oposto?

As relações humanas podem ser complexas em muitos aspectos, especialmente quando isso envolve pessoas casadas. Em um cenário como esse, por exemplo, é comum a dúvida de alguns em saber se cristãos podem ter amizade com pessoas do sexo oposto. Pensando nisso, o pastor Pedro Pamplona fez alguns apontamentos.

Basicamente, a dúvida é se um cristão comprometido/casado, seja homem ou mulher, pode ter amizade com pessoas do sexo oposto. Muitos argumentam que não, pois acreditam que amizades desse tipo podem servir de brecha para a infidelidade.

Ou seja, um homem pode acabar se envolvendo afetivamente com uma amiga, assim como uma mulher com seu amigo, por mais que inicialmente a relação tenha se mantido no campo da amizade.

Pamplona, contudo, pensa diferente. O pastor diz que sim, cristãos podem manter amizades com pessoas do sexo oposto, e para justificar seu pensamento ele cita a relação de Jesus Cristo com as mulheres da sua época.

“‘Ora, Jesus amava Marta e a irmã dela, e também Lázaro.’ (João 11:5). Jesus tinha uma amizade com Marta e Maria a ponto da Bíblia focar no amor que Jesus tinha por elas e por Lázaro. ‘Aaah pastor, mas Jesus não pecava nem era casado’”, inicia o religioso.

“Ok, mas se esse argumento fosse válido deixaríamos de ter Jesus como exemplo para várias coisas da vida. Além disso, a Bíblia trata em vários textos sobre infidelidade e em nenhum deles existe orientação contra amizades com o sexo oposto”, continua Pamplona.

Ressalvas

Apesar de defender a possibilidade de amizade entre cristãos comprometidos com pessoas do sexo oposto, Pamplona explica que isso só é saldável se estiver de acordo com algumas condições.

Primeiro, o pastor explica que a Bíblia dá “orientações contra andar no caminho da mulher imoral e contra cair na sensualidade, lábia e armadilhas dessa mulher”, deixando claro que homens e mulheres devem “fugir das tentações” e  “evitar a aparência do mal”.

Ou seja, em outras palavras, se uma amizade começa a dar sinais de que está virando outra coisa, o certo a fazer é se afastar. Além disso, o pastor explica que não é comum cristãos comprometidos terem amizades isoladas, sem o conhecimento ou falta de convivência com o cônjuge.

“A amizade pode existir, mas dentro dos limites da moral e sabedoria bíblicas”, diz ele. “Se tenho uma grande amiga e sou um com minha esposa é normal e esperado que essa amiga tenha algum grau de amizade com minha esposa. É estranho ter grandes amizades a parte do cônjuge, de maneira isolada”.

Outra importante observação feita pelo pastor diz respeito a consciência de cada pessoa envolvida na relação. Ou seja, é preciso reconhecer os próprios limites e saber respeitar, também, os limites do outro. O que passar disso, não constitui uma amizade.

“Se existe uma grande amizade cada parte quer o bem da outra e para isso limites de intimidade devem ser respeitados. Se tenho uma grande amiga não quero ser problema para o casamento dela e nem ela quer ser para o meu. Amigos de verdade sabem se comportar adequadamente”, conclui.

Pastor diz que não aceita fiéis na igreja que 'votam na esquerda'

Viralizou nas redes sociais o vídeo de um pastor evangélico, onde o mesmo aparece dando uma série de alertas aos membros da sua igreja. O líder religioso estava, aparentemente, no altar do templo fazendo uma ministração, quando disse que  não aceitará fiéis que “votam em quem defende aborto”.

“É melhor sair e ir embora, do que ficar aqui perturbando e eu ter que botar pra fora”, diz o líder religioso na gravação. O pastor também comunicou aos fiéis que estaria buscando identificar quem seria um apoiador das pautas da esquerda, a fim de fazer a repreensão.

“Eu estou procurando saber de todos os membros da igreja, quem é que vota na esquerda, porque membro dessa igreja não vai ser”, afirma o pastor, avisando ainda que os adeptos dessa ala político-ideológica também não poderiam ocupar cargos na denominação.

Segundo o líder religioso, é “incoerência” um cristão “votar em quem defende aborto”, assim como em quem “defende banheiro de gênero pra criança” ou quem “defende drogado”. Firme em seu posicionamento, o pastor disse que os membros alinhados à esquerda devem ir para uma igreja liderada por um esquerdista.

“Se não está gostando, procure outra igreja pra você. Tem pastor aí que defende o PT [Partido dos Trabalhadores] e é esquerdista. Pode ir! Aqui, não!”, ressalta o líder evangélico.

Reações

O posicionamento do líder religioso dividiu opiniões. Muitos elogiaram a atitude do pastor, que não teve o nome divulgado até o fechamento dessa matéria. Também não foi possível identificar, até o momento, a data em que a gravação foi realizada.

“Ele está certo, cristão de verdade não apoia aborto, e não compactua com o errado, crente que apoia essas coisas precisa nascer de novo”, comentou uma seguidora do perfil Assembleianos de Valor, que compartilhou a gravação.

“Não podemos compactuar com esse mundo! A palavra de DEUS nos adverte”, reagiu outro perfil, citando a passagem de Romanos 12:2. Outra internauta, porém, criticou a postura do religioso.

“Ele é pastor ou ditador? Se independentemente a ovelha tem sua posição política (sim sua opinião diz muito sobre ela) ele não deve jamais expulsar ninguém”, comentou a internauta. Assista:

Pregações online com grande audiência levaram pastor à cadeia

Um tribunal na China condenou um famoso pastor protestante a 14 anos de prisão devido às suas pregações online. A esposa do pastor e quatro membros da igreja também foram condenados a penas que variam de três a 10 anos de cadeia.

O Tribunal Popular do Distrito de Ganjingzi, na cidade de Dalian, condenou o pastor Kan Xiaoyong, de 60 anos, a 14 anos de prisão. Sua esposa, Wang Fengying, recebeu uma sentença de quatro anos e os outro quatro membros da igreja – Chu Xinyu, Zhao Qianjiao, Zhang Songai e Liang Dongzhi — receberam penas que variam entre três e 10 anos.

Todos foram considerados culpados de supostamente “usar a superstição para minar a lei”, segundo informações da Radio Free Asia (RFA). Inicialmente, havia o temor de que a sentença do pastor superasse 20 anos, mas com o trabalho de defesa feito pelos advogados, a sentença foi menor.

O mesmo ocorreu com a esposa do pastor, já que se previa uma condenação entre 15 e 18 anos de cadeia, mas acabou sendo fixada em quatro anos. Apesar destas reduções, uma fonte sublinhou que nenhum dos acusados é culpado.

Entenda o caso

Kan e Wang mudaram-se de Wuhan para Dalian em 2018 e estabeleceram a Home Discipleship Network, uma plataforma de pregações online. Uma fonte afirmou que o número significativo de seguidores dos sermões de Kan e o status não oficial de sua igreja representavam uma ameaça ao Partido Comunista Chinês (PCCh), o que resultou em repressão.

A prisão deles pela polícia de Dalian, junto com os outros quatro membros da igreja, ocorreu em outubro de 2021. Tanto Kan quanto Wang disseram no julgamento que a polícia de Dalian os torturou durante os interrogatórios, e a acusação não foi refutada pelas autoridades.

Segundo informações do portal The Christian Post, esse caso reflete um fenômeno resultante da repressão da ditadura de Xi Jinping aos cristãos. Xu Yonghai, um presbítero de uma igreja doméstica de Pequim, comentou a situação de crescente fragmentação das igrejas protestantes na China, afirmando que se trata de um efeito colateral da perseguição.

A entidade Bitter Winter, que se dedica a monitorar a liberdade religiosa e os direitos humanos na China, informou que estas pesadas sentenças fazem parte de um esforço mais amplo de Xi Jinping de obrigar todas as igrejas protestantes a aderirem à Igreja das Três Autonomias, controlada pelo Estado.

As acusações contra Kan e os demais réus incluíam “práticas comerciais ilegais” e o uso de “xie jiao” para minar a implementação da lei, disse a revista. “Xie jiao”, traduzido como “ensino heterodoxo”, é um termo frequentemente usado pelas autoridades chinesas para rotular grupos que consideram “seitas”. Contudo, a organização de Kan, uma típica igreja protestante doméstica, não se enquadra neste perfil.

Kan, originário de Wuhan, era um empresário de sucesso e vem de uma família com ligações ao PCCh. Ele e a sua esposa, uma ex-professora e bailarina, passaram a se dedicar ao ministério em tempo integral em 2018. O seu ministério ganhou reconhecimento nacional dentro do circuito de igrejas domésticas. O time de advogados do casal planeja recorrer da sentença.

Esquerda explora divergência sobre convite da Consciência Cristã

Divergências que tiveram início entre lideranças evangélicas, nas redes sociais, serviram para alimentar publicações da esquerda política nacional contra a vinda do pastor Douglas Wilson ao Brasil. O teólogo americano viria participar da Consciência Cristã 2024, mas acabou tendo o seu convite cancelado.

O motivo do cancelamento da vinda de Douglas Wilson ao Brasil, segundo o pastor Euder Faber, presidente da Consciência Cristã, foi o risco da sua presença provocar reações violentas contra os participantes do congresso, inclusive contra o próprio teólogo.

Wilson chegou à publicar uma carta ao Brasil, rebatendo as acusações de que seria um defensor da escravidão, algo que o mesmo classificou como uma mentira sem qualquer fundamento [veja aqui].

Com a repercussão de que o teólogo americano não viria mais ao Brasil, algumas figuras da teologia brasileira lamentaram o desfecho da situação. Uma delas foi a missionária Braulia Ribeiro.

Por meio do seu perfil no Facebook, Braulia disse “lamentar profundamente a decisão da Conferencia da Consciência Cristã, de desconvidar o Pr. Douglas por causa das calúnias e do bullying de um grupelho asqueroso que se sente dono da ‘moral’ cristã brasileira.”

Para a missionária, o cancelamento do convite seria um tipo de sujeição ao radicalismo ideológico por parte de alguns grupos. “A única lição aprendida aqui é, – quem grita mais alto, ameaça mais, se macomuna com a escória para levantar maledicências contra uma pessoa sempre vai ter a última palavra”, diz ela.

“Maluquice”

Quem também reagiu negativamente ao cancelamento da vinda do pastor americano ao Brasil foi o pastor Yago Martins. Por meio das redes sociais, o teólogo disse lamentar o desfecho da situação.

“Simplesmente não há o que comemorar no cancelamento da participação de Douglas Wilson na Consciência Cristã — que eu sempre quis que não viesse, mas não desse jeito. Triste que tenha sido por ameaças de violência e protestos agressivos. Que maluquice”, comentou Martins.

O pastor e teólogo Guilherme de Carvalho também lamentou a situação, fazendo uma crítica aos “urubus de esquerda” que se aproveitaram das polêmicas contra Wilson para alimentar a divergência entre os líderes evangélicos.

Para Carvalho, tudo isso resultou em uma campanha que teve por objetivo “desmoralizar os evangélicos”, especialmente os pastores. “Os conservadores precisam parar de cair nessa arapuca, e os moderados cuidar pra não virar urubus também”, comentou o pastor.

O comentário de Carvalho parece ter feito referência indireta ao artigo de Ronilso Pacheco, no site The Intercept, que propagou inicialmente as acusações contra Douglas Wilson acerca da escravidão.

Alinhado à ideologia esquerdista, Pacheco é um expoente da chamada “teologia negra”  e seu texto foi usado como base das críticas ao convite da Consciência Cristã. Sobre o teólogo americano, ele escreve:

“Além de defender a escravidão, Douglas Wilson ainda se identifica assumidamente com o nacionalismo cristão nos Estados Unidos. A ideia de uma cooptação total da ordem social por um cristianismo fundamentalista que deve orientar a sociedade política, moral, religiosa e culturalmente se tornou um risco político antidemocrático crescente.” Veja também:

Em carta ao Brasil, Douglas Wilson rebate fake sobre escravidão: ‘Pesadelo infernal’

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