Cristão com câncer, em despedida: 'Não se preocupe, tenho Jesus'

Com milhões de seguidores nas redes sociais, um influenciador cristão que trava uma guerra contra o câncer emocionou a internet ao gravar o que considera ser o seu último vídeo.

Brian Barczyk possui mais de 5 milhões de seguidores apenas no YouTube, onde vinha postando seus conteúdos relacionados à natureza e vida animal. Seu trabalho como influenciador digital começou em 2016, obtendo sucesso desde então.

Ele também ganhou fama através do programa TV Venom Hunters, exibido pelo canal Discovery Channel. Cristão, Brian Barczyk foi diagnosticado com um câncer no pâncreas, órgão onde esse tipo de doença costuma ser de difícil tratamento.

“Mas não se preocupe comigo. Tenho Jesus em meu coração e quando eu partir, passarei a eternidade no Céu. Eu sou sortudo. Sempre disse que quando a minha dor acaba, começa a dor de muitas outras pessoas”, disse ele em um vídeo postado no último dia 5.

“Batalha”

Na gravação de mais de 16 minutos, o influenciador cristão explicou que tinha apenas alguns dias de vida, mas que estava tranquilo diante de tudo o que vinha passando. Ao descrever a sua luta contra o câncer, classificou isso como uma “batalha” que será vencida com a eternidade.

“Estou pronto, pessoal. Minha batalha acabou e nos próximos dias estarei livre da dor. Estarei livre do câncer. E ficarei feliz. E estarei no lugar mais feliz que você possa imaginar, esperando por meus entes queridos”.

Criador do Reptarium Reptile Zoo e do Legasea Aquarium, Barczyk era um apaixonado por répteis e dedicou sua vida ao trabalho com esses animais. Em seu canal no YouTube é possível acompanhar grande parte dos seus registros que, agora, ficarão na memória dos fãs e poderão ser assistidos.

“Eu aprecio muito vocês. Tem sido uma jornada incrível que mudou minha vida. Cada um de vocês mudou minha vida”, concluiu o cristão. Assista:

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‘Roupa define caráter’, diz pastor Jack ao criticar uso de biquíni

Com a chegada do verão, nas últimas semanas um debate se instalou entre evangélicos nas redes sociais sobre a legitimidade do uso de biquíni, com alguns comparando o traje de banho às peças íntimas de lingerie. Nesse contexto, o pastor Jack pregou um sermão em que alerta sobre como a forma de se vestir revela facetas do caráter das mulheres.

Jack, que é líder da Igreja Vintage, em Porto Alegre (RS), enfatizou que tanto homens quanto mulheres que negam que a exposição do corpo feminino leve ao pecado estão faltando com a verdade em sua forma de debater o assunto:

“Roupas definem caráter, sim. ‘Roupa não define caráter’. Va-va. Ga-ga. Bun-bun. Da-da. Sem vergonha, canalha. […] Provérbios 7.10: ‘Eis que a mulher lhe saiu ao encontro com roupas de prostituta’. A Bíblia fala isso: tem roupa que é roupa de prostituta”, introduziu Jack.

Em sua crítica aos trajes femininos de banho mais populares no Brasil, o pastor fez uma comparação contundente: “Quem aqui já viu a roupa de uma piriguete? Saia embalada a vácuo. Salto alto para empinar a bunda. Um bagulho, em cima aqui, mostrando as tetas. Sabe essa roupa? É mais decente do que biquíni. Pegou esse desbloqueio? Essa roupa mostra menos do que biquíni”.

“Eu desconfio de todo homem que diz assim ‘não, qual o problema, cara?’. Primeiro: ou tu está com tua testosterona muito baixa, ou tu é gay ou tu é um mentiroso. Está Davi, um homem segundo o coração de Deus, e ele vê uma mulher tomando banho e ele cobiça ela. E tu, alecrim dourado do eterno Deus, não? Tu vê uma mulher tomando banho peladona e tu não cobiça ela?”, confrontou o pastor.

“Por quê a Bíblia diz em Provérbios 7 que a mulher estava usando uma roupa de prostituta? O que é menor do que um biquíni? O que é roupa de prostituta? É que existem roupas que promovem a prostituição. ‘Eis que uma mulher saiu ao encontro com roupas de prostituta e astúcia no coração’. Ou seja, quando algumas mulheres se vestem dessa forma não é sem querer. Quando a mulher está com um decote, ela queria estar com decote. Ela tem astúcia no coração. Ela está mostrando as pernas? Ela queria mostrar”, finalizou, reforçando seu argumento.

Nos comentários, houve usuários da rede social protestando contra o sermão: “Acho que o pastor deveria falar de pecado de verdade, como por exemplo: pastores no segundo casamento em cima de um púlpito”, escreveu uma seguidora, expressando contrariedade.

Outros usuários seguiram a mesma linha de contestação através do relativismo: “Conheço umas de saia longa, outros de terno de um caráter incrivelmente duvidoso”, comentou um. “Quanta besteira meu Jesus tem umas de saia no pé se prostituindo”, protestou outra.

‘Bênçãos Que Não Têm Fim’: Samuel Mariano gera polêmica

O cantor e pastor Samuel Mariano está no centro de uma nova polêmica por fazer duras críticas à cantora Isadora Pompeo por cantar Bênçãos Que Não Têm Fim, uma versão em português de extremo sucesso nos últimos meses de uma música em inglês.

Mariano afirmou que considera negativo que o público evangélico não tenha o rigor de analisar as músicas que canta: “Um monte de gente agora cantando essa música aí ‘Deus eu tenho tantas bênçãos’… ninguém sabe que essa música é católica”.

“Olha como a gente está. Acharam bonito a melodia e a letra, transformaram para português. Se você for procurar a música original, americana, é de um cantor católico. E a gente está embolando tudo”, queixou-se.

Seph Schlueter, o autor da canção, é católico e suas músicas e vídeos em redes sociais sempre fazem uma exaltação de Cristo e a importância de Ele ser o centro. Entretanto, para Samuel Mariano, a coerência bíblica da letra de Bênçãos Que Não Têm Fim (Counting my Blessings, no original) tem menos importância que a tradição religiosa seguida pelo compositor.

“O alimento já não é de qualidade. Desculpe, mas isso aqui ainda é Assembleia de Deus. ‘Mas é que está dando certo ali um negócio mais coach’. Deixa lá. Aqui ainda é comida feita na cozinha de Deus”, acrescentou Mariano, expandindo seu raciocínio para as influências da teologia do coaching e outros ventos de doutrina.

Repercussão negativa

No último domingo, 14 de janeiro, Samuel Mariano veio a público se retratar pelas críticas feitas, de forma indireta, à cantora Isadora Pompeo e sua tradução da música Bênçãos Que Não Têm Fim:

“Já pensei em muita coisa para falar aqui, mas acho que deveria ter pensado antes. Reconheço isso. Tenho três verdades para falar aqui, e um pedido de perdão. A primeira verdade é que eu não ia fazer nada, mas por causa de inbox com ameaças, aquela ideia de ‘cuidado por onde você anda’, e tal, e apesar de cuidar muito bem da minha segurança, eu temo pela minha vida, é claro”, introduziu, relatando ter sido intimidado.

Em seguida, o cantor e pastor pontuou que a seu ver, suas críticas não poderiam ser entendidas como pessoais a Isadora Pompeo, apesar de toda a repercussão demonstrar que a maioria das pessoas entendeu diferente: “Eu não critiquei a pessoa que canta. Eu critiquei, numa mensagem minha, a música. Fui criado [com uma compreensão] de que compositores de música evangélica são evangélicos, e compositores de músicas católicas são católicos. Nunca foi misturado”.

“Me colocar contra os católicos agora é burrice, porque todo mundo sabe o amor que tenho pelos católicos. E isso não é de hoje. Você que não é do nordeste sabe que a maioria da população nordestina é católica. E aqui, sem os católicos, você não faz quase nada. Então, nem me coloque contra os católicos que isso não vai colar”, acrescentou.

O terceiro ponto foi uma queixa sobre as acusações de envolvimento em escândalos sexuais [veja aqui], que foram envolvidas na repercussão sobre sua declaração crítica à música interpretada por Isadora Pompeo: “Tentar ressuscitar coisas que eu venci na Justiça […] você não vai conseguir, porque eu venci essa”.

Ao final, Samuel Mariano se desculpou pelo episódio: “Me perdoem, gente. Na quentura do altar a gente acaba falando algumas coisas que talvez não deveria falar. Porém, em quero me dirigir a uma pessoa, à irmã Isadora Pompeo, quero fazer um pedido de perdão publicamente: se eu a feri – que eu acho muito difícil que isso tenha lhe incomodado, mas se incomodou, feriu – deixo aqui meu pedido de perdão, eu não sou melhor do que absolutamente ninguém”.

2 Reis: destruição de cidade filisteia é confirmada com tecnologia

Uma nova tecnologia de medição de campos magnéticos em tijolos serviu para confirmar que a descoberta arqueológica da cidade de Gate tem idade compatível com os eventos narrados em 2 Reis, além da localização já confirmada como coincidente com o relato bíblico.

Os pesquisadores israelenses das universidades de Tel Aviv, Hebraica de Jerusalém, Bar-Ilan em Ramat Gan e Ariel em Samaria compartilharam um relatório que comprova que a cidade bíblica de Gate foi realmente destruída conforme relatado nas Escrituras.

A descoberta permitiu identificar materiais queimados encontrados em escavações e estimar as suas temperaturas de queima. Este estudo inovador aparentemente valida o relato bíblico da destruição de Gate, uma cidade filisteia, pelo rei sírio Hazael (2 Reis 17:17).

O texto bíblico descreve a conquista militar de Hazael antes que o rei sírio voltasse seu exército contra Jerusalém. O projeto, intitulado “Aplicação de desmagnetização térmica a materiais arqueológicos: uma ferramenta para detectar argila queimada e estimar sua temperatura de queima”, teve suas descobertas publicadas na revista Plos One.

“Nossas descobertas são importantes para determinar a intensidade do incêndio e o escopo da destruição em Gate – a maior e mais poderosa cidade do país na época – e também para compreender as práticas de construção na região”, declarou o professor Martin Szusz, do Departamento de Estudos e Arqueologia da Terra de Israel da Universidade Bar-Ilan.

Tijolos da muralha

A pesquisa concentrou-se nas descobertas de Tell es-Safi, região identificada como a Gate bíblica. A equipe, liderada pelo Dr. Yoav Vaknin do Instituto de Arqueologia Sonia & Marco Nadler da Universidade de Tel Aviv, demonstrou que os tijolos de uma muralha da cidade foram queimados em um incêndio durante a destruição da cidade.

O estudo também contradiz suposições anteriores de que os tijolos foram queimados em forno antes de serem construídos. Vaknin concedeu uma entrevista destacando o contexto histórico, observando que em regiões como a Mesopotâmia, onde a pedra era escassa, os habitantes queimavam tijolos de barro em fornos para aumentar a sua resistência e durabilidade. Esta prática é mencionada na história bíblica da Torre de Babel (Gênesis 11:3).

O professor Lipschits, outro pesquisador do projeto, enfatizou a importância dos tijolos de barro como o principal material de construção na Terra de Israel na antiguidade: “Durante as Idades do Bronze e do Ferro, o principal material de construção na maior parte da Terra de Israel eram os tijolos de barro. Este material barato e prontamente disponível foi usado para construir paredes na maioria dos edifícios, às vezes em cima de fundações de pedra”, explicou.

“É por isso que é tão importante compreender a tecnologia utilizada na fabricação desses tijolos”, acrescentou Lipschits.

O Dr. Vaknin frisou que a maioria dos pesquisadores acredita que a tecnologia de cozer tijolos em fornos não chegou à Terra de Israel até a conquista romana. Antes disso, os habitantes usavam tijolos de barro secos ao sol. O novo método desenvolvido pela equipe pode determinar de forma conclusiva se os tijolos encontrados em escavações arqueológicas foram queimados em um forno ou queimados no terreno durante um evento destrutivo.

Tecnologia

O método depende das propriedades magnéticas dos tijolos de barro. Os tijolos secos ao sol exibem uma orientação magnética aleatória, mas quando queimados com fogo, as suas partículas ferromagnéticas alinham-se com o campo magnético da Terra.

Os pesquisadores descobriram que o reaquecimento dos tijolos em um forno especial poderia cancelar esse alinhamento, retornando os tijolos à sua orientação aleatória original na temperatura em que foram inicialmente queimados.

Esta técnica revelou que os tijolos de Gate foram cozidos em temperaturas consistentes com uma conflagração, em vez de queima em forno, que envolve temperaturas muito mais altas, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Menino emociona ao orar pelo pai com câncer: 'Passa aqui, Jesus'

Viralizou nas redes sociais o vídeo de um menino de apenas dez anos, orando pelo seu pai, um pastor da Igreja Assembleia de Deus, que está em cuidados paliativos devido a um câncer avançado em seu cérebro.

O pai se chama Eneias Ornelas, líder da AD Fonte de Vida, situada em Vitória, Espírito Santo. Atualmente com 43 anos, ele vem travando uma luta contra o câncer desde 2019, e recentemente foi desenganado pelos médicos, que lhe deram apenas 3 meses de vida.

Apesar do prognóstico, no entanto, Eneias Ornelas já ultrapassou a expectativa de vida dada pelos médicos, segundo a sua esposa, Lucilia Ornelas. “Ele vem sobrevivendo dia após dia e vivendo o sobrenatural de Deus, Dono da existência, a quem devemos honras, glórias e gratidão!”, diz ela numa publicação.

O filho do casal, Nicolas, aparece na gravação louvando a Deus à beira da cama, junto ao pai, onde também fez uma oração. “Passa aqui na clínica, Jesus. Vem aqui na clínica, Jesus. Cura meu papai, traz vida, traz vida, traz vida”, disse o garoto.

“Obrigada por mais um dia de vitória, Jesus. Obrigado porque ele acordou para ver a gente. Não tenho palavras para te agradecer, obrigado por eu ter um papai, Senhor”, orou o menino.

Ajuda é necessária

Devido aos custos com o tratamento de Eneias, a família do pastor lançou uma “vaquinha” online, a fim de arrecadar fundos. Segundo Lucilia, o pastor está “atualmente acamado, apresenta afasia, hemiplegia a direita e déficit cognitivo devido a progressão da doença”, seguindo “com tratamentos paliativos em home car”.

“Hoje ele conta com cuidados especiais, necessitando de recursos diários (usa Fraudas descartáveis, O2 quando necessário, e necessita de cuidadores técnicos de enfermagem, dia e noite para auxilia-lo em urgências ocorridas constantes em razão das crises convulsivas de difícil controle”, explica a esposa.

Para ajudar a família, a contribuição pode ser feita através da vaquinha online [clique aqui] ou por meio do PIX de Lucilia [chave aqui: 27 99811-1097  (Lucília Ornelas), ou depósito: Banco Caixa Ag. 2521  C.C 23719-8]. Assista:

Contra a depressão entre alunos, menina cria mural de orações

A iniciativa de uma adolescente tem feito a diferença em uma escola situada no estado de Kentucky, Estados Unidos. Pensando em ajudar outro jovens, ela resolveu criar um mural de orações para compartilhar o amor de Deus na unidade de ensino.

Sophy Jones é uma jovem que enfrentou a depressão, mas foi curada pelo poder de Deus. Grata pela bênção alcançada, ela resolveu fazer algo para ajudar os alunos que também enfrentam esse tipo de doença.

Assim surgiu o mural de orações, que consiste basicamente na colocação de recados na forma de adesivos nos quadros espalhados pelos corredores do colégio, incluindo banheiros.

“As pessoas podem escrever um versículo da Bíblia ou dizer: ‘Jesus te ama’. Você pode levá-lo com você, mantê-lo como uma nota ou dar para outra pessoa”, disse Sophy, explicando que essa simples atitude pode ajudar no combate a problemas como depressão e a ideação suicida.

De acordo com a psicóloga Marisa Lobo, o número de casos de suicídio entre os jovens, especialmente adolescentes e até entre crianças, tem crescido assustadoramente nos últimos anos.

Para a especialista, “boa parte disso tem a ver com a sensação de abandono afetivo dos pais em relação aos filhos. Em outras palavras: falta de investimento em tempo de qualidade junto aos filhos”, escreveu ela em sua coluna do site Opinião Crítica.

Sophy, que teve a iniciativa de criar o mural de orações com ajuda de uma amiga chamada Evelyn Philpot, comentou a esse respeito: “Nossa escola, junto com os alunos do ensino médio, tem lutado contra o suicídio. E muitas pessoas lutam com isso”.

Reações positivas

Felizmente, a atitude de fé e amor de Sophy e Evelyn começou a surtir efeito positivo na escola onde estudam, a Whitley County High School, pois os alunos começaram a interagir com o mural, escrevendo respostas nos adesivos colantes.

“Outro dia, eu tinha visto uma estudante que tinha um dos post-its com um versículo bíblico que havíamos escrito. Isso me fez ganhar o dia. Saber que as pessoas estão amando e sendo ajudadas”, disse Evelyn.

Em um dos adesivos elas também puderam ler a seguinte mensagem escrita por um estudante: “Posso não me sentir importante em casa, posso não me sentir importante para um professor, posso não me sentir importante para alguém, mas Deus nos ama e não há nada mais importante do que isso”.

A expectativa das alunas, agora, é que a iniciativa seja copiada por outros e passada adiante, segundo informações da emissora WKYT. Veja também:

Testemunho: missionário brasileiro é preso por amor a Cristo após entregar bíblias

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Ex-trans: Se Deus é perfeito, porque você estaria no corpo errado?

O influenciador Carlos Manuel continua em sua caminhada de fé em Jesus Cristo, agora fazendo questão de testemunhar o quanto o Senhor mudou radicalmente a sua vida. Antes conhecido no país como “Catty Lares”, o agora ex-trans faz uso das redes sociais para falar da sua transformação.

O GospelMais noticiou parte da história de Carlos Manuel, destacando o momento marcante em que ele disse ter se voltado para Cristo. Outro episódio significativo foi o momento em que ele, em um culto, decidiu cortar o longo cabelo que usava enquanto se via como transexual.

Em um vídeo publicado das redes sociais, o ex-trans rebate a narrativa ideológica de que uma pessoa já “nasce” transgênero ou com uma orientação sexual voltada para pessoas do mesmo sexo. “Eu não nasci homossexual ou uma mulher trans”, diz ele no vídeo.

“Eu não nasci em um corpo errado! Eu descidi me tornar uma mulher trans, porque um dia eu declarei com os meus lábios para a minha mãe que eu era um homossexual e, com o passar do tempo, eu comecei a minha transição”, explica Manuel.

Escolha pessoal

Segundo o influenciador, o modo como uma pessoa se apresenta no tocante à sexualidade é fruto das próprias escolhas, e não de uma condição biológica. Para o ex-trans, a criação humana foi realizada por Deus com um propósito e de modo perfeito, sendo exclusivamente do homem a responsabilidade por suas alterações.

“A vida é feita de escolhas e eu passei a viver as minhas escolhas rejeitando, sendo ignorante com aquilo que Deus formou no princípio”, disse ele.

“Mas um dia eu pedi para Ele me mostrar a verdade que o mundo quer distorcer. Não, Ele não me obrigou a viver aquilo que Ele determinou no princípio. Agora, sim, eu passei a viver essa verdadeira verdade”, conclui Manuel. Assista:

Ellen White e o adventismo: Rodrigo Silva rejeita acusações

Rodrigo Silva, teólogo adventista e arqueólogo, está no centro de um novo debate sobre seitas e heresias na internet. Após o tema se tornar dominante no meio evangélico nos últimos dias, ele publicou um vídeo em que rejeita as acusações feitas à denominação à qual pertence e à escritora Ellen White.

O entendimento de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma seita é bastante comum para grande parte dos evangélicos, não apenas pela guarda do sábado como uma prática indispensável, mas pelo status que se atribui aos escritos de Ellen G. White, tratada por muitos adventistas como profetisa.

“São ditas coisas muito pesadas a respeito do adventismo do sétimo dia, a respeito de Ellen White. Não estou aqui para defender Ellen White, apenas para exercer aquilo que muitas pessoas que me atacaram disseram que eu deveria ter falado”, desabafou Rodrigo Silva em um vídeo.

Toda a polêmica começou [veja aqui] com a resposta do pastor André Valadão a um seguidor nas redes sociais, afirmando que considera o adventismo uma seita. Rodrigo Silva, então, expressou sua contrariedade com o que foi dito, o que gerou uma tréplica por parte do líder da Lagoinha Global, desencadeando todo o debate que vem se mantendo intenso nos últimos dias.

“Entristece o fato de você ter a sua religião tão atacada na internet por irmãos. […] A animosidade de alguns na internet contra os adventistas é tão grande – e não começou ontem, vem de longa data – que muitos vão falar assim ‘Rodrigo está apelando para o vitimismo’. Não. Eu tenho a minha vida muito feliz, eu sou muito respeitado em todas as igrejas que eu vou. Na verdade, não houve uma igreja não-adventista na qual eu tenha pregado que eu tenha deixado as portas fechadas”, afirmou o arqueólogo.

Seita

Para Rodrigo Silva, a afirmação de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma seita é feita de maneira “irresponsável”, o que levanta desconfiança contra a denominação e, a seu ver, carece de critérios: “O que é seita? E quem deu a você, que acusa o outro de seita, a autonomia para falar ‘aquele é seita, esse não é’? A rigor, a doutrina para a fé católica diz que todos os protestantes são seita. […] Batistas, presbiterianos são ‘seitas protestantes’. […] À luz da Igreja Católica, seitas são todos os evangélicos”.

O argumento do arqueólogo é que há divergências teológicas entre a maioria das denominações evangélicas: “Há doutrinas que são diferenciadas. Por exemplo, para os presbiterianos é muito preciosa a doutrina de Deus predestinando as pessoas para a Salvação ou perdição. Eles não abrem mão disso. Os batistas não têm essa ideia de predestinação. São coisas muito fortes. John Wesley, que respeitava os presbiterianos, em um de seus sermões chega a dizer que a doutrina da predestinação é tão herética que ela consegue tornar Deus pior do que o diabo. […] Então porque a Igreja Presbiteriana não é seita à luz dos metodistas?”, comparou.

“Por outro lado, se você for um presbiteriano cessacionista, que acredita que os dons do Espírito cessaram no período dos apóstolos, você vai dizer que o dom de línguas do pentecostal é uma heresia, porque não existe a continuidade dos dons. Cessou na época apostólica. Se você é um pentecostal, você vai dizer que heresia é afirmar que os dons do Espírito terminaram, porque para o pentecostal é muito preciosa a doutrina do batismo no Espírito Santo com manifestação pública do falar em línguas. Então, nesse sentido, quem é a seita?”, questionou.

Sola Scriptura

Para o arqueólogo, mesmo evocando o compromisso de se deixar guiar somente pelas Escrituras, os evangélicos acabam divergindo entre si em pontos que não são cruciais para o entendimento da fé cristã e da Salvação através de Cristo: “Todos esses grupos que citei à guisa de ilustração, mui respeitosamente, dizem ‘nós somos sola scriptura’, expressão latina usada na época de Lutero para dizer ‘nós só baseamos nossas doutrinas na Bíblia’”.

“Há, nos movimentos que dizem ‘sola scriptura’, entendimentos diametralmente opostos da Bíblia. Então, porque nesse bojo, o adventista que tiver uma conclusão ‘sola scriptura’ diferente de outros é seita, leproso?”, disse, demonstrando sua insatisfação.

Ellen White

A respeito da escritora adventista, Silva afirmou que as principais acusações que fazem contra Ellen White são meramente rumores criados a partir de distorções de suas ideias publicadas nos livros no século 19:

“Falam cada coisa sobre Ellen White […] muitas pessoas estão pegando suas revelações e levando para o púlpito [de igrejas em geral], para dizer o que pode e o que não pode. Agora, Ellen White é fonte de doutrina para a igreja? […] Ellen White pretendeu ser uma Bíblia ao lado da Bíblia, ou superior, ou um comentário inspirado da Bíblia? […] Ela deixa bem claro que a fonte deve ser as Escrituras”, introduziu.

Silva leu trechos considerados polêmicos dos livros da escritora, defendeu sua compreensão de que a Bíblia Sagrada é autoridade sobre os cristãos e atuava como uma forte opositora de desvios doutrinários, até mesmo entre os próprios adventistas.

Sobre a polêmica envolvendo o ano 1844, em que supostamente a escritora havia relativizado o sacrifício de Jesus na cruz, Silva citou algumas passagens de diferentes livros dela para indicar o contrário: “O livro Atos dos Apóstolos, de Ellen White, página 29, ela declarou o seguinte: ‘O sacrifício de Cristo em favor do homem foi amplo e completo. A condição da expiação tinha sido preenchida. A obra que viera a esse mundo realizar tinha sido completada’. Vou ler para vocês outro livro dela, O Desejado de Todas as Nações, página 621: ‘Quando sobre a cruz soltara o brado ‘está consumado’, dirigia-se ao Pai. O pacto fora completamente satisfeito. Agora, Cristo declara ‘Pai, está consumado, fiz oh meu Deus a Tua vontade, concluí a obra da Redenção, e ouve-se de Deus proclamando que a justiça está satisfeita’. No livro Exaltai-o, página 400, Ellen White diz ‘Cristo efetuou uma expiação completa ao dar Sua vida como resgate por nós’”.

Sobre a guarda do sábado, o arqueólogo evitou entrar nos detalhes das divergências, mas ponderou que – a seu ver – essa é uma diferença teológica similar às existentes entre presbiterianos, batistas, wesleyanos, metodistas e pentecostais: “Quando a Igreja Adventista do Sétimo Dia fala ‘nós somos a igreja remanescente da profecia’ é porque nós acreditamos no corpo doutrinário adventista, e nesse corpo doutrinário está dizendo que a Igreja de Deus é maior que a Igreja Adventista, porque ela é constituída dos sinceros que estão dentro da Igreja Adventista e dos sinceros que estão noutras igrejas”.

Ao final, comentou a acusação de que os adventistas consideram Ellen White como uma “papisa”, mas sim, que concordam com suas interpretações das Escrituras: “Eu não menciono Ellen White no curso ‘A Bíblia Comentada’, não me baseio nela. Mas, quer ver como um líder pode influenciar uma igreja? Nós não temos na grade curricular de nenhum curso de teologia adventista ‘teologia whiteana’. Essa expressão nem existe, acabei de inventar. Mas se eu for na Igreja Metodista, tem a ‘teologia wesleyana’; se eu for à igreja reformada, eu vou ter a ‘teologia calvinista’; se eu for aos luteranos, eu vou ter a ‘teologia luterana’; se eu for para o lado de [Jacó] Armínio, eu vou ter a ‘teologia arminiana’. Ou seja, Wesley, Calvino, Lutero, Armínio foram tão firmes naquilo que eles interpretaram da Bíblia que os que seguiram a sua interpretação não escondem, são honestos em dizer”.

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Homem foge da Coreia do Norte, se entrega a Cristo e testemunha

Um home norte-coreano compartilhou o seu testemunho de fé e superação, após fugir da Coreia do Norte, país que ocupa a 1ª posição na lista mundial de perseguição religiosa da organização Portas Abertas, para viver como refugiado na Coreia do Sul.

Inicialmente, o homem que não teve o nome verdadeiro identificado por óbvias razões de segurança, conseguiu escapar do regime comunista norte-coreano por meio da China, um país que, embora também seja controlado pelo comunismo, possui regras mais flexíveis do que o seu vizinho.

Foi na China que o norte-coreano ouviu pela primeira vez sobre o nome de Jesus, por meio de um cristão local. “Eu nem sabia que ele era pastor. Ele simplesmente me perguntou se eu queria conhecer a Deus”, lembrou.

Ele explicou que na Coreia do Norte o evangelismo é considerado criminoso, podendo gerar consequências extremas contra os que pregam o amor de Jesus. “Os missionários são retratados como invasores. As igrejas e as Bíblias são proibidas e os cristãos enfrentam tortura, prisão ou execução”, revelou.

Ação missionária

Convertido desde 2007, o norte-coreano conseguiu migrar para a Coreia do Sul, onde vigora um regime democrático e existe liberdade religiosa. Vivendo nesse país desde então, o norte-coreano tem usado o seu conhecimento para alcançar vidas em seu país de origem, compartilhando seu testemunho.

“Meu coração começou a bater forte”, disse ele ao lembrar de quando se converteu. “Enquanto ele compartilhava comigo a mensagem do Evangelho, eu comecei a chorar. E foi a primeira vez na minha vida que as lágrimas caíram incontrolavelmente. Eu não conseguia parar”.

Hoje, o norte-coreano auxilia um projeto missionário que mantém a pregação da Palavra de Deus na Coreia do Norte. “É um ministério de pequenas igrejas domésticas e células que se reúnem”, explica, segundo a Portas Abertas. “Meu maior sonho é, um dia, plantar 10 igrejas físicas em minha cidade natal”. Veja também:

Coreia do Norte faz “lavagem cerebral” anticristã na população, diz testemunha

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Movimento quer CPI das igrejas após reação contra 'padre de Lula'

Uma proposta do vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que visa investigar ONGs suspeitas de praticarem a “máfia da miséria” na região da Cracolândia, em São Paulo, desencadeou um movimento de internautas que mira as igrejas evangélicas, aparentemente em resposta à reação legislativa que pode implicar o padre Júlio Lancelotti, notável apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rubinho obteve o apoio de parte da Assembleia Legislativa para criar uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – para investigar organizações como a Craco Resiste e o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecida como Bompar, da qual o padre Lancelotti já foi conselheiro.

A suspeita é de que essas entidades estariam recebendo verbas públicas para “explorar os dependentes químicos do centro da capital”, promovendo uma política de assistência e prevenção ao uso de drogas questionável, que é a “redução de danos”, cujo objetivo é oferecer meios mais seguros para que os usuários de entorpecentes possam consumir as substâncias, sem que sejam expostos a outros problemas como a contaminação com o vírus HIV, por exemplo.

Reação

Por meio das redes sociais, porém, alguns internautas criaram a narrativa de que seria preciso investigar as igrejas evangélicas, tendo como um dos alvos o pastor e empresário Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, uma espécie de expoente em sentido contrário ao do padre Lancelotti.

“Algumas igrejas chegam a movimentar milhões de reais. Seus fiéis, mesmo diante de dificuldades financeiras, chegam a doar todos os seus bens, carros, casas, enquanto os líderes dessas igrejas vivem do bem e do melhor, viajam para Dubai, vivem em mansões”, disse o professor e político Thiago Bagatin, segundo o Correio Braziliense, ao criticar a isenção de impostos para as igrejas.

Por lei, no Brasil não apenas as igrejas evangélicas, mas qualquer instituição religiosa possui isenção tributária. A medida é uma forma de incentivo ao trabalho dessas instituições, já que as suas práticas promovem ações que impactam positivamente o setor público, como o da saúde e segurança.

Para o deputado Eli Borges (PL-TO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, a reação contra os evangélicos é sem fundamento. “É perceptível e lamentável que estamos convivendo com a igrejofobia, quando fatos isolados são usados para macular uma instituição vital para a rotina e perpetuação dos valores advindos do cristianismo”, disse ele ao Correio.

“Somos cerca de 70 milhões de evangélicos no país, mais de 200 mil ministros, não se pode pegar fatos isolados e comprometer a instituição igreja. É bom lembrar que fazemos um gigantesco trabalho social praticamente a custo zero para o erário público”, completou o deputado.