Autor: NTOM

O ator Chris Pratt, conhecido mundialmente por seus papéis em Guardiões da Galáxia e Jurassic World, publicou uma oração em vídeo em seu perfil no Instagram. A postagem reuniu 9,1 milhões de visualizações até a tarde desta quarta-feira (17 de setembro), além de milhares de comentários de seguidores.

Logo no início, Pratt convidou os fãs a orarem com ele, mencionando o Salmo 46:10. “Ei, pessoal, parem um instante e orem comigo. Senhor, Tu dizes: ‘Aquietai-vos e sabei que Eu sou Deus’”, disse o ator. Em seguida, fez uma breve oração pedindo calma, força e foco em Deus.

Um dos trechos mais destacados ocorreu quando o ator falou sobre as dificuldades cotidianas: “Por favor, Senhor, acalma minha mente inquieta. Silencia meu coração ansioso. Ajuda-me a deixar de lado as distrações e escolher aquilo que dá vida e traz paz”. Na sequência, citou Isaías 26: “Tu conservas em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque confia em Ti”.

Durante a oração, Pratt também incentivou seus seguidores a se desconectarem das redes sociais e valorizarem momentos simples. “Agora vocês podem continuar rolando a tela ou podem desligar o celular e ir lá fora. Vá tomar um pouco de sol, olhar para uma árvore, tocar a grama, ligar para um amigo”.

Vida espiritual

Pratt já declarou em diversas ocasiões que falar de Deus é parte essencial de sua vida. Para ele, espiritualidade e rotina estão ligadas como fonte de esperança e descanso. Na oração, concluiu: “Senhor, enche-me de força para voltar minha atenção para Ti, para que eu encontre descanso e alegria na Tua presença. Amém”.

Essa não foi a primeira vez que o ator utilizou suas redes sociais para expressar sua fé. Em 2018, ele recebeu críticas ao oferecer orações ao diretor Kevin Smith, que havia sofrido um ataque cardíaco.

Na nova publicação, a repercussão foi positiva. Uma seguidora comentou: “A oração é um milagre. Algo tão simples mas tão poderoso!”. Outro escreveu: “Quando um artista dobra os joelhos, o mundo fica mais alto. Continue sendo o vaso”.

Em discurso realizado no dia 04 de setembro, Lula (PT) afirmou que não deseja ir para o céu e declarou ter o desejo de viver 120 anos para “ajudar a construir esse mundo”. A fala ocorreu durante pronunciamento sobre a redução do desmatamento e dos incêndios florestais.

“Eu não tenho como saber se tem outro planeta. Eu estou tão pessimista que eu não quero nem ir para o céu. Eu quero viver 120 anos, então se alguém quiser ir para o céu no meu lugar, eu estou dando minha vaga. Eu estou aqui esperando, porque eu quero ajudar a construir esse mundo que somente nós poderemos construir”, declarou o chefe do Executivo.

Ao tratar da preservação da Floresta Amazônica, Lula defendeu a necessidade de promover uma integração entre a região e o restante do país. Segundo ele, a exploração deve ser feita de forma responsável, com reposição dos recursos e preservação do bioma.

“É preciso drone, é preciso barco, é preciso caminhão. O que for necessário nós temos que ir fornecendo para que as pessoas tenham condições de ajudar o mundo a preservar a Floresta Amazônica. Nós não somos daqueles que achamos que a Floresta Amazônica é um santuário da humanidade que não pode mexer numa folha, não. Nós achamos que ela tem que ser explorada de forma correta, responsável, tirando aquilo que a gente pode tirar, repondo aquilo que a gente tem que repor. Mas garantir que a floresta continue sendo essa coisa importante na sobrevivência do nosso querido planeta Terra”, declarou, de acordo com o Pleno News.

Essa não foi a primeira vez que Lula manifestou o desejo de permanecer na Terra em vez de ir para o céu. Em junho, durante o encerramento do Fórum Econômico Brasil-França, o presidente já havia feito uma declaração semelhante. Na ocasião, disse: “Outro dia, eu vi uma matéria em uma revista que já nasceu o homem que vai viver 120 anos. Então, me bateu uma ideia na cabeça, porque não eu? Pode ser eu? Se já nasceu, eu já nasci. Então vocês percebam que eu nasci para viver, e viver bem. Como eu acredito que existe céu, deve ser muito bom, maravilhoso, mas eu prefiro ficar aqui na Terra. Então, sinceramente, estou reivindicando a Deus que me deixa aqui, que eu tenho muita coisa para fazer”.

‘O céu deve ser bom, mas eu prefiro…’: veja o que Lula diz ter falado para Deus

O ponta do Manchester City, Jeremy Doku, foi batizado junto com sua noiva logo após a vitória de sua equipe por 3 a 0 contra o Manchester United, no clássico disputado no domingo, 14 de setembro, no Etihad Stadium. O jogador compartilhou o momento em suas redes sociais, destacando a importância da fé em sua vida.

Em publicação no Instagram, Doku escreveu: “Vitória importante no dérbi! Eu já sabia que meu dia terminaria em vitória, ontem minha noiva e eu fomos batizados. Esse foi um momento muito especial para nós. Jesus salvou a minha vida!”.

Em entrevista após a partida, o atleta explicou que a expectativa pelo batismo lhe trouxe motivação extra em campo. “Três gols, nenhum sofrido no dérbi, uma bela vitória, então estou muito satisfeito com a atuação. Para ser honesto, hoje já era uma vitória para mim. Por quê? Porque eu sabia que, depois do jogo, eu seria batizado. Talvez por isso eu tenha sentido que fui impulsionado hoje. Por isso também estou muito feliz com o desempenho”, afirmou.

Fé

Doku, que compartilha mensagens cristãs em seu canal no YouTube e em outras plataformas, destacou que sua fé ocupa lugar central em sua vida. “Não há nada mais importante para mim do que a fé”, disse. Ao explicar o significado do batismo, acrescentou: “Como cristão, quando você é batizado, sua natureza antiga, sua natureza pecadora, morre, e você começa a viver com Deus. Você ressuscita com Deus, com Jesus Cristo. Isso pode ser feito quando criança, mas normalmente é algo para quando você está mais velho e realmente entende o que está fazendo – e é isso que vou fazer hoje”.

Trajetória no futebol

Nascido em Antuérpia, Bélgica, em 27 de maio de 2002, e de ascendência ganesa, Jeremy Doku iniciou sua carreira nas categorias de base do KVC Olympic Deurne, Tubantia Borgerhout e Beerschot. Em 2012, aos 10 anos, ingressou na base do Anderlecht, onde se desenvolveu até a estreia profissional.

Em outubro de 2020, transferiu-se para o Rennes, da França, por cerca de 26 milhões de euros, tornando-se a contratação mais cara da história do clube na época. Após três temporadas, em agosto de 2023, assinou com o Manchester City por aproximadamente 65 milhões de euros, em contrato válido até 2028.

As investigações sobre o desvio estimado em R$ 6 bilhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) continuam a revelar novos desdobramentos. O caso, considerado um dos maiores escândalos de corrupção na história previdenciária do país, aponta para a infiltração de advogados em varas da Previdência com o objetivo de adulterar decisões judiciais e liberar valores indevidos que deveriam beneficiar aposentados e pensionistas.

Lucas Bove nas apurações

O deputado estadual Lucas Bove (PL) surgiu como figura de interesse após a divulgação de uma foto em que aparece ao lado do advogado Nelson Wilians, fundador do Nelson Wilians & Advogados Associados (NWADV). Wilians é alvo da Polícia Federal por suposta participação no esquema. Na imagem, publicada nas redes sociais, Bove se refere a ele como “amigo” e o parabeniza por uma palestra, o que levantou questionamentos sobre a natureza da relação.

Paralelamente, Bove enfrenta uma disputa judicial contra a ex-mulher, Cintia Chagas, que o acusa de violência doméstica. O processo tramita em sigilo de Justiça, a pedido do parlamentar.

Conexões políticas

O nome de Nelson Wilians ganhou protagonismo nas apurações. Segundo investigadores, seu escritório estaria entre os beneficiados pelo esquema de adulteração de decisões judiciais, de acordo com o Diário de S. Paulo.

Além da proximidade com Lucas Bove, o advogado também mantém vínculos com o senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Congresso.

De acordo com informações publicadas na imprensa, as suspeitas se concentram na possibilidade de que essas relações extrapolem a cordialidade pública, avançando para eventuais favorecimentos ou troca de influência.

Outro ponto em análise é uma doação feita por um dos investigados a um parlamentar que hoje preside a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a apurar o escândalo. Para especialistas em direito eleitoral e combate à corrupção, o gesto cria uma percepção de comprometimento da imparcialidade da comissão e coloca em dúvida sua autonomia.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-SP) divulgou carta aberta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expressando sua admiração por sua carreira na política, valores e disposição ao sacrifício político, além de se comprometer com a aprovação da anistia no Congresso Nacional.

“Cumpriu 7 mandatos como deputado federal. Sempre defendendo o povo, sem nunca se envolver em escândalos de corrupção, feito raro na política brasileira. Foi a sua coerência, honestidade e coragem que o levaram, contra tudo e contra todos, para a presidência da República. E mesmo lá, diante do poder, nunca abandonou suas raízes simples”, introduziu o deputado.

Nikolas declarou que admira “a seriedade de quem enfrentava a fúria de uma esquerda que nunca perdoou o senhor por dar voz ao povo brasileiro”, e lembrou do esforço de manter o país viável durante a pandemia: “O senhor pegou o país em meio a uma das maiores crises globais da história moderna. Uma pandemia que parou o mundo e, mesmo assim, entregou um Brasil de economia resiliente, com recorde de empregos e dignidade para o trabalhador”.

Pontuando que, numa democracia, é natural que existam divergências, o deputado disse que “nem todos precisam concordar com suas decisões”, mas considera inaceitável que esteja sendo submetido a “penas maiores do que estupradores e traficantes”. No próprio STF, o ministro Luiz Fux votou pela absolvição em um detalhado voto que demonstrou a ausência de provas contra Bolsonaro.

“Isso não é justiça, é vingança política. Hoje vemos ministros do STF agirem não como juízes, mas como adversários políticos. Um julgamento falso, um teatro armado para condená-lo por um fato que nunca existiu”, acrescentou Nikolas.

Eleições e anistia

O deputado também destacou que a condenação de Jair Bolsonaro é uma tentativa de impedir o povo de elegê-lo em 2026, em um cenário apontado pelas pesquisas atuais como provável caso concorra no próximo ano: “A verdadeira injustiça não está naquilo que o acusam, mas naquilo que negam ao povo. O direito de escolher livremente seus candidatos e o direito de ver a verdade sem máscara”.

“Presidente não acabou. Continuaremos lutando por um Brasil melhor. O senhor sempre demonstrou humildade e simplicidade, mesmo sendo chefe de Estado. […] Esse é o Bolsonaro que o sistema teme. O homem comum que ousou se tornar presidente e que nunca deixou de ser um de nós”, declarou.

Ao final, Nikolas se disse comprometido com a aprovação da anistia: “Se por acaso o senhor tiver a oportunidade de ver esse vídeo, saiba: essas palavras não são apenas minhas. Eu apenas empresto a minha boca a milhões de brasileiros que ainda confiam no senhor, que choram pela sua prisão, mas que não perdem a fé. Que Deus continue sustentando sua vida, assim como sustentou naquele 6 de setembro. A anistia virá para todos e estamos lutando por isso. Se a injustiça se levantou contra o senhor, é porque o senhor ganhou o coração de quem realmente importa: o povo”.

Durante a Confederação Ibero-Americana de Comunicadores Cristãos (COICOM2025), realizada em Honduras na última semana, o cantor e pastor mexicano Marco Barrientos fez um alerta público sobre os efeitos negativos da “cultura de celebridade” no meio evangélico.

Em coletiva de imprensa durante o evento, que reuniu comunicadores e líderes religiosos da América Ibérica, Barrientos abordou as consequências espirituais e emocionais do estrelato gospel.

“Está causando muitos danos a quem está em evidência”, afirmou o pastor, revelando que decidiu parar de tirar fotos com o público após enfrentar uma grave crise de saúde em outubro de 2020. Segundo sua declaração, esta prática “alimenta uma cultura de celebridade em vez de uma cultura de comunidade”.

Barrientos criticou a noção de que artistas gospel, frutos da “cultura de celebridade”, possuem direitos especiais, afirmando que esta ideia é contrária aos princípios do Evangelho. Sobre a indústria da música cristã, observou: “Embora seja composta de pessoas muito preciosas, ela está se afastando do caminho onde eu pessoalmente quero ir”.

O pastor relacionou diretamente a pressão por manter uma imagem pública à crise de saúde mental entre líderes religiosos. “É por isso que há pastores hoje que estão cometendo suicídio. Muitos ministros estão deprimidos, mas se levantam no púlpito, sorriem e quando descem sua situação é ainda pior”, alertou. Barrientos compartilhou sua própria experiência com depressão, testemunhando que “a graça de Deus o tem curado”.

Direcionando-se especificamente aos profissionais de comunicação presentes, o pastor encorajou jornalistas a modificarem esta dinâmica através de seu trabalho. Ele questionou:

“Você tem um poder extraordinário para mudar a narrativa. Desafie eles com suas perguntas: ‘Como você acha que é possível para uma pessoa que tem reconhecimento como você guardar seu coração e não ser contaminado com o espírito do mundo?’”

A conferência COICOM2025 reuniu comunicadores cristãos de diversos países ibero-americanos para discutir desafios e tendências na comunicação de fé na contemporaneidade, sendo a “cultura de celebridade” um tema alvo de críticas. Com informações: Guiame.

Durante a edição de setembro do Fashion Week de Nova York, evento que reúne profissionais e entusiastas da indústria da moda, a estilista Maria Alejandra Diaz realizou uma ação evangelística utilizando uma Bíblia de dimensões ampliadas na cor rosa.

A iniciativa ocorreu nas imediações do evento, nas ruas da cidade, onde se concentram modelos, influenciadores e representantes de marcas.

Diaz, fundadora da marca de moda modesta “Alède”, carregou o exemplar oversized que exibia, em sua contracapa, a inscrição em inglês “Jesus loves you” (“Jesus ama você”). A estilista declarou, por meio de sua conta no Instagram, que o objetivo da ação era contestar pressões estéticas da indústria.

“Precisamos de marcas que rompam com a mentira de que as mulheres devem ser ‘sexy’ para vender ou que devem exibir seus corpos para serem valorizadas”, afirmou.

Em sua declaração, Diaz defendeu um conceito de feminilidade baseado em valores cristãos, citando a Primeira Epístola de Pedro, capítulo 3, verso 4, que exalta “o incorruptível, aquilo que vem das profundezas do coração e consiste em um espírito manso e gentil”.

A estilista caracterizou o valor atribuído pela sociedade à aparência como “superficial e temporário”.

Sua marca, “Alède”, que se orienta por princípios de modéstia no vestir e apresenta inspiração vintage, foi oficialmente lançada no final de agosto deste ano. A inauguração ocorreu por meio de uma loja pop-up no bairro do Soho, em Nova York.

Sobre o empreendimento, Diaz declarou: “Tudo o que faço é para a glória Dele, e vivo a vida que Ele quer para mim. Dou toda a glória a Cristo, porque tudo o que tenho e tudo o que sou é graças a Ele”.

A ação da estilista ocorre em um contexto de discussões recorrentes sobre a representação do corpo feminino, a diversidade de valores na moda e a expressão de convicções religiosas em espaços públicos e comerciais.

Em uma escola pública do Brasil, um estudante utilizou o intervalo entre as aulas para realizar uma leitura bíblica para três colegas. O episódio, ocorrido na última quarta-feira, foi registrado em vídeo pela professora de biologia Jéssica Motta e posteriormente compartilhado em suas redes sociais.

No vídeo, o aluno identificado como Wladimir aparece lendo e explicando passagens bíblicas para os colegas, que ouvem atentamente. A professora Jéssica Motta descreveu a cena em sua publicação no Instagram: “Meu aluno quando sobra cinco minutinhos da aula lendo a Bíblia para os colegas”.

Em declaração incluída na postagem, a educadora expressou confiança na geração representada por seus alunos: “Eu acredito nessa geração profundamente! Wladimir você será um grande homem”.

Valdemir, pai do estudante, citou em seu comentário na publicação o versículo bíblico de Provérbios 22:6: “Instrua a criança no caminho em que deve andar, e, mesmo com o passar dos anos, não se desviará dele”. O responsável pelo aluno acrescentou: “Tenho muito orgulho do meu filho! Que Deus continue capacitando ele, que o coração dele esteja sempre em Jesus nosso Salvador”.

A professora respondeu ao comentário paterno afirmando: “Parabéns pelo filhão! Vemos de longe que ele é muito, muito bem criado! Está sempre falando de Cristo para os colegas e trazendo a Palavra, que é o nosso maior combustível para enfrentar esse mundão louco”.

O pai finalizou a interação declarando: “Obrigado, temos feito de tudo para ele ser um grande homem de Deus”.

A publicação gerou diversos relatos similares nos comentários. Um usuário recordou: “Quando eu era criança e adolescente, sempre fazia isso na minha escola, no horário de intervalo. Eu sempre gostava de falar do amor de Deus”.

Outra pessoa descreveu ter presenciado “quatro estudantes irem lanchar onde eu trabalho, e um deles começou a pregar para os amigos, falando sobre esperar a garota certa em Deus”.

Uma professora compartilhou sua experiência: “Meu aluno, no intervalo, sempre prega para os demais alunos, eles formam uma roda ao redor dele e o escutam e fazem perguntas. E na sala, após a prova, ele pede para ler a Bíblia enquanto os demais terminam”.

Em publicação relacionada, educadores relataram experiências pessoais com expressões religiosas no ambiente escolar. Uma professora temporária descreveu seu início difícil em uma escola integral:

“Eu chorei durante o mês de fevereiro inteirinho, sem entender por que Deus fez aquilo comigo”. Ela acrescentou que posteriormente compreendeu que “uma parte da minha missão de vida está sendo realizada” através do trabalho com os alunos.

A legislação brasileira estabelece que o ensino religioso nas escolas públicas deve ser de matrícula facultativa, respeitando a diversidade cultural religiosa do país, conforme disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996).

Um estudo realizado pelo estrategista digital João Stecca mapeou as 30 igrejas evangélicas brasileiras com maior presença e influência na plataforma Instagram.

A pesquisa, divulgada recentemente, coloca a Igreja Universal do Reino de Deus no topo do ranking, com aproximadamente 1,5 milhão de seguidores. Na sequência, aparecem a Lagoinha BH (818 mil), Lagoinha Alpha (754 mil), Igreja Presbiteriana de Pinheiros (555 mil) e a Igreja Bola de Neve (389 mil).

A lista abrange denominações de diversas tradições eclesiásticas, incluindo Aba Pai Church (382 mil), Novos Começos Niterói (381 mil), Igreja do Amor (379 mil), Assembleia Vitória em Cristo (ADVEC), Mevam Global, Zion Church, Batista Atitude, Onda Dura, Igreja Quadrangular, Hillsong SP, Igreja Mundial e Alcance Curitiba.

Stecca destacou que o ambiente digital permitiu que congregações de menor porte ou com menos unidades físicas também alcançassem visibilidade nacional. É o caso da Família JesusCopy, que possui apenas uma congregação física, mas conta com 239 mil seguidores online, e da Família Church, que tem 12 mil membros presenciais e 154 mil seguidores na rede social.

“Muitos cristãos seguem igrejas onde não congregam. Eles querem acompanhar mensagens de líderes relevantes, mesmo que a igreja não exista em sua cidade. O digital quebrou o limite geográfico do púlpito”, avaliou João.

O mesmo levantamento identificou os 25 pastores e pregadores mais seguidos globalmente no Instagram, sendo que brasileiros ocupam as cinco primeiras posições.

Lideram a lista Deive Leonardo (16,6 milhões), Bruno Leonardo (11,1 milhões), Cláudio Duarte (10,4 milhões), Tiago Brunet (7,4 milhões) e André Valadão (6,4 milhões). Líderes internacionais como o sul-africano Alph Lukau (6,1 milhões) e os norte-americanos Joel Osteen (6 milhões) e T.D. Jakes (5,9 milhões) também figuram no ranking.

No total, 71% dos nomes da lista são brasileiros, incluindo personalidades como Cassiane, Camila Barros, Silas Malafaia, Ana Paula Valadão, Antônio Júnior, Talitha Pereira, Elizeu Rodrigues, André Fernandes, Fabiola Mello, Samuel Mariano, Rafael Nery, Lucinho Barreto e Hernandes Dias Lopes.

De acordo com Stecca, segundo a Comunhão, estes números reflectem uma mudança significativa no consumo de conteúdo religioso, uma vez que o universo online rompeu os limites da barreira física. Confira a lista, abaixo:

1. Igreja Universal – 1,5 milhão
2. Lagoinha BH – 818 mil
3. Lagoinha Alpha – 754 mil
4. IPP Pinheiros – 555 mil
5. Bola de Neve – 389 mil
6. Aba Pai Church – 382 mil
7. Novos Começos Niterói – 381 mil
8. Igreja do Amor – 379 mil
9. Deus é Amor – 375 mil
10. ADVEC – 353 mil
11. Mevam Global – 336 mil
12. Zion Church – 309 mil
13. Igreja Batista Atitude – 272 mil
14. Onda Dura – 267 mil
15. Igreja Videira – 247 mil
16. Família JesusCopy – 238 mil
17. Igreja Cristã Maranata – 236 mil
18. Igreja Casa – 218 mil
19. Igreja da Cidade – 205 mil
20. Igreja Quadrangular Oficial – 193 mil
21. Igreja Renascer em Cristo – 189 mil
22. Hillsong SP – 175 mil
23. Family Church – 154 mil
24. We Are Reino – 154 mil
25. Comunidade das Nações – 154 mil
26. Igreja Mundial – 151 mil
27. Get Church Florianópolis – 145 mil
28. Alcance Curitiba – 141 mil
29. YAH Church – 139 mil
30. Igreja One – 133 mil

O Brasil se posiciona como o segundo maior emissor de missionários cristãos a nível global, superado apenas pelos Estados Unidos, de acordo com dados divulgados pela CBN News e citados por investigadores do Seminário Teológico Gordon-Conwell.

Estima-se que, anualmente, cerca de 38 mil missionários brasileiros sejam enviados para diversos países, integrando um total mundial de aproximadamente 400 mil missionários em atividade. Os Estados Unidos, liderando o ranking, enviam anualmente cerca de 127 mil missionários.

Estes missionários brasileiros desenvolvem trabalho em múltiplas frentes, que incluem a pregação religiosa e a prestação de ajuda humanitária em regiões como África, Europa, Ásia e Médio Oriente.

O Dr. Todd Johnson, investigador especializado em estudos religiosos, afirmou à CBN News que “os brasileiros realizaram uma grande variedade de ações, desde a plantação de igrejas até trabalho em hospitais e assistência humanitária em alguns dos locais mais desafiadores do mundo”, realçando que se trata de uma realidade pouco conhecida pelo público em geral.

Um exemplo desta atuação é o de Daniele Silva, de 45 anos, natural de Belo Horizonte. Através da abertura de pequenas cafeterias em países do Médio Oriente e da Ásia, a missionária afirma conseguir gerar postos de trabalho locais e estabelecer relações que facilitam a partilha da sua fé.

“Cada pessoa que entra no café é uma oportunidade de fazer amigos, aprofundar relações e, gradualmente, partilhar o amor de Cristo”, explicou. Silva referiu ainda os desafios iniciais, como a barreira linguística e as diferenças culturais, incluindo a alimentação, além de ter trabalhado em “áreas remotas sem estradas e com condições muito difíceis”.

Em outro contexto, Rebeca Teixeira, missionária da Igreja Quadrangular, dedica-se à plantação de igrejas em Portugal e à formação de jovens evangelistas em vários países europeus.

“O meu objetivo é capacitar e encorajar esses jovens líderes, independentemente do local — Portugal, Suécia, Dinamarca, Alemanha. Um lugar é apenas uma oportunidade para ver a ação de Deus”, declarou. Para Teixeira, as missões dependem de “quem dá, de quem ora e de quem vai”.

Zane Pratt, vice-presidente de Treinamento Global do International Mission Board e professor de Missões Cristãs, observa uma mudança significativa na última década: regiões como a América Latina, África e Ásia Oriental estão a tornar-se polos emissores de missionários. “Locais que até recentemente eram considerados campos missionários estão agora a transformar-se em forças missionárias”, afirmou.

Pratt citou especificamente o sucesso de missionários latino-americanos em contextos islâmicos e sugeriu que, perante o declínio religioso no Ocidente, estas regiões poderão ter um papel fundamental na reevangelização de países tradicionalmente cristãos. “Os missionários do Sul e do Leste terão um papel cada vez mais importante nesta tarefa”, concluiu o académico.