Nikolas critica médico que comemorou assassinato de Charlie Kirk

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu com indignação à publicação do médico Ricardo Barbosa (CRM: 15762 RQE 10126) a respeito do assassinato do ativista cristão e conservador Charlie Kirk. De acordo com informações divulgadas nas redes sociais do próprio sujeito, ele trabalha como neurocirurgião numa clínica em Recife, Pernambuco.

Conforme a publicação de Ferreira, após o assassinato de Kirk, que morreu com um tiro de fuzil, o neurocirurgião comentou numa rede social: “Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical”. Como se não bastasse, seguidores do médico também endossaram a celebração macabra do assassinato:

“A artéria jugular jorrou sangue”, comentou um perfil, seguido de outros que reagiram à publicação do detentor do CRM: 15762 RQE 10126.

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Mensagem publicada pelo médico Ricardo Barbosa, a qual obteve reações de endosso. Foto: reprodução/redes sociais

Para Nikolas Ferreira, Ricardo Barbosa violou a ética médica ao celebrar o crime contra Kirk. Seguidores do parlamentar também publicaram imagens do médico onde ele, supostamente, aparece em um evento do MST. Nela, também é possível ver um adesivo de apoio ao presidente Lula.

“Neurocirurgião de Recife comemorando a morte de um pai inocente. Imagina deixar sua vida nas mãos desse médico? O que ele seria capaz se descobrisse que o paciente é de direita?”, questionou o deputado, que solicitou ao vereador Thiago Medina, um dos líderes do Partido Liberal em Recife, para acionar o Conselho Regional de Medicina pedindo a expulsão do médico.

“Infração ética grave (Resolução CFM nº 2.217/2018) prevê: – O médico deve respeitar a vida e a dignidade da pessoa humana (Princípios Fundamentais, I e II). – É vedado ao médico: – ‘Praticar ou ser conivente com crimes, contravenções penais ou atos que contrariem os postulados éticos” (Art. 23) – Discriminar ou desrespeitar qualquer ser humano’ (Art. 26)”, explicou Nikolas.

Dr. Ricardo Barbosa opiniões - Neurocirurgião - Doctoralia
O Dr. Ricardo Barbosa excluiu sua conta no Instagram, após sua publicação comemorando a morte de Kirk viralizar. Foto: reprodução/Doctoralia

Medina, por sua vez, confirmou que acionará o CRM-PE e também publicou um registro do Dr. Ricardo Barbosa, comentando: “Esse é o neurocirurgião que comemorou a morte do Charlie Kirk. Lulista e apoiador do MST. Você não odeia a esquerda o suficiente”.

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O médico foi rapidamente apontado como apoiador de Lula. Foto/reprodução: redes sociais.

Pastor relata última conversa com Charlie Kirk; Assassino foi preso

O presidente Donald Trump declarou nesta sexta-feira, 12 de setembro, que o suspeito de atirar fatalmente contra o ativista conservador Charlie Kirk, 31 anos, foi detido pelas autoridades. O homem foi identificado como Tyler Robinson, 22 anos, residente em Utah, segundo confirmaram cinco autoridades policiais de alto escalão à NBC News na manhã do mesmo dia.

“Acredito que, com um alto grau de certeza, ele está sob custódia”, disse Trump em entrevista à Fox News. “Acho que estamos em ótima forma. Ele está preso. Basicamente, alguém muito próximo a ele o denunciou”. O presidente afirmou que foi informado da prisão minutos antes da entrevista, mas destacou que alguns detalhes estão “sujeitos a alterações”.

Trump acrescentou que Robinson teria se apresentado voluntariamente à polícia após ser identificado por um membro da família que reconheceu as imagens divulgadas pelo FBI. “Temos a pessoa que achamos ser a pessoa que estamos procurando. Mas eles entraram na sede da polícia, e ele está lá agora”, declarou. O presidente também disse esperar que o suspeito “receba a pena de morte”.

Na quinta-feira, 11 de setembro, o FBI havia divulgado duas fotos granuladas de uma “pessoa de interesse” e um vídeo mostrando uma figura pulando do telhado de onde Kirk foi baleado, em um evento ao ar livre na Universidade de Utah Valley, na cidade de Orem. Até então, não havia confirmação oficial de prisão nem divulgação do nome do suspeito.

Charlie Kirk era fundador da organização conservadora Turning Point USA, voltada para o ativismo político entre jovens em escolas e universidades. Ele participava da abertura da “American Comeback Tour” quando foi atingido por um disparo no pescoço, enquanto respondia a uma pergunta da plateia sobre tiroteios em massa. O ataque provocou pânico entre milhares de presentes, que correram em busca de segurança.

Amizade com pastor

O pastor Jack Hibbs, amigo próximo de Kirk e líder da Calvary Chapel Chino Hills, no sul da Califórnia, disse à Fox News Digital que ficou em choque ao receber a notícia. “Meu primeiro pensamento, claro, como o de todos, foi: o que está acontecendo em nosso país? Mas então, rapidamente, acho que meu segundo pensamento, que é o predominante, é que Charlie era obviamente um jovem não apenas de profundo intelecto, mas também de grande fé em Jesus”.

Hibbs relatou que os dois compartilhavam momentos de estudo bíblico: “Charlie tinha um amor pela Bíblia, e nós passamos os últimos anos estudando as Escrituras juntos”, disse. O pastor classificou o assassinato como um marco doloroso, mas também inspirador. “O assassinato de Kirk fez dele um mártir americano que encorajará uma geração inteira de ‘Charlies’ incontáveis que seguirão seus passos”, afirmou.

Ao lembrar o perfil pessoal do ativista, Hibbs destacou sua sensibilidade fora dos palcos. “O que muitas pessoas não percebem é que veem o Charlie Kirk, por assim dizer, em sua armadura, no palco ou no campus universitário, mas Charlie era um jovem muito terno, muito empático”.

‘A injustiça como sistema’: pastores reagem à decisão do STF

A decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão pela suposta tentativa de golpe, recebeu críticas de líderes evangélicos.

O colegiado formou maioria de 4 votos a 1 a favor do relatório do ministro Alexandre de Moraes, com o voto divergente do ministro Luiz Fux, que apontou ausência de provas contra a maioria dos acusados.

O pastor Tiago Santos, professor de teologia, afirmou: “Triste é a nação em cujo solo floresce a injustiça e viceja a vileza. Triste quando o direito é torcido e a lei, em vez de servir à verdade, se torna instrumento de perseguição. Triste ainda quando o povo precisa buscar socorro além de suas próprias fronteiras, porque já não se mostra capaz de purificar-se do mal e de sustentar a justiça com as próprias mãos”, afirmou, referindo às manifestações do governo dos Estados Unidos contra o processo, considerado ilegal pelas razões apontadas pelo ministro Fux em seu voto.

“A condenação do ex-presidente Bolsonaro é mais um retrato desse estado de coisas: uma marca da injustiça erigida como sistema, que fragiliza a confiança do cidadão e revela a degradação de nossas instituições”, acrescentou Santos.

O pastor Franklin Ferreira, professor de teologia e escritor, também se manifestou: “O STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão. Lula teve suas condenações anuladas pelo STF. E, agora, mais uma vez vemos o mesmo STF agindo como um tribunal político, rasgando a Constituição, destruindo o devido processo legal e ignorando a vontade de milhões de brasileiros. Como povo de Deus, não colocamos nossa esperança em homens. Como diz a Escritura: ‘Porque o Senhor executa justiça e juízo a favor de todos os oprimidos’ (Salmos 103:6)”.

Já o pastor Renato Vargens, escritor, resumiu sua crítica de forma direta: “27 anos de cadeia para o único presidente honesto no Brasil. Isso não é normal, é injustiça”.

Relatório: violência sexual virou 'arma' contra meninas cristãs

Dados da Lista Mundial da Perseguição 2025, elaborada pela organização Missão Portas Abertas, indicam um aumento no número de cristãos que sofreram violência sexual devido à sua fé.

O levantamento registrou 3.123 vítimas deste tipo de perseguição no ano de 2024. No ano anterior, 2023, o número registrado foi de 2.622 casos, o que aponta uma tendência de crescimento.

A maioria esmagadora das vítimas são meninas e mulheres cristãs, com a África aparecendo como o continente mais afetado por essa modalidade de violência.

Outra forma de punição registrada no contexto de perseguição religiosa é o casamento forçado. Em 2024, foram documentados 821 casos, representando um aumento de 35% em relação ao ano anterior.

A Nigéria foi o país com o maior número absoluto de casos de violência e abuso sexual, com uma estimativa de que pelo menos 1.000 cristãs tenham sido vitimadas. A Síria aparece em segundo lugar, com aproximadamente 500 casos registrados.

A lista é seguida por outros 13 países, cada um com cerca de 100 vítimas documentadas: Burkina Faso, Camarões, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Etiópia, Mali, Moçambique, Mianmar, Níger, além de dois países que tiveram seus nomes omitidos no relatório por motivos de segurança, Paquistão e Sudão.

No que se refere especificamente a casamentos forçados de cristãs com não-cristãos, a República Centro-Africana lidera as ocorrências, seguida pela República Democrática do Congo e pelo Paquistão. Nestes três países, ocorreram aproximadamente 300 casos cada, de acordo com os dados da Portas Abertas.

Relato de sobrevivente

O relatório é ilustrado pelo testemunho de Rifkatu, esposa de um pastor na Nigéria, que foi vítima de violência sexual por extremistas. Ela recebe atendimento pós-trauma em um centro apoiado pela Portas Abertas.

Em depoimento à organização, Rifkatu descreveu ter sido sequestrada por extremistas islâmicos fulani ao retornar da lavoura para sua aldeia, predominantemente cristã.

“No acampamento, a maioria dos homens ali nos violentaram. Quando chorávamos, diziam que colchões não choram e que nós agora éramos apenas colchões”, relatou. Ela acrescentou: “Não podíamos nos mover, ou sequer nos virar. Chegou ao ponto em que eu mordi a minha própria língua e comecei a sangrar muito”.

Rifkatu foi libertada posteriormente e retornou ao lar, onde lida com traumas psicológicos. Seu marido, o Pastor Zamai, afirmou: “O objetivo dos militantes é colocar medo na comunidade, nos perseguir. Além de colocar medo em nossos corações, para que nós neguemos a Jesus. Eles querem as nossas esposas para eles”. Sobre o retorno da esposa, ele declarou: “Deus havia respondido à minha oração por sua libertação”.

Histórico: escola cristã é aceita pelo governo islâmico do Paquistão

No Paquistão, nação onde a comunidade cristã enfrenta perseguição religiosa sistemática e ocupa a 8ª posição na Lista Mundial de Observação 2025 da Portas Abertas, um fato inédito foi registrado: uma escola fundada por cristãos paquistaneses recebeu a certificação oficial do governo islâmico, um marco considerado histórico para os grupos minoritários do país.

A instituição de ensino é uma iniciativa da Missão Doulos no país. De acordo com Jairo Silva, um dos diretores da missão, a ideia de fundar a escola partiu do coordenador local, um pastor cujo nome foi alterado para Progba* por motivos de segurança. A motivação veio de suas próprias experiências de perseguição durante a adolescência em Madrassas (escolas islâmicas).

“Nosso coordenador sempre teve o sonho de abrir uma escola apenas para cristãos, pois em sua adolescência foi perseguido por ser cristão dentro das escolas (Madrassas – escolas focadas em incutir o islamismo na mente e caráter das crianças) que estudou”, declarou Jairo Silva em entrevista ao Guiame.

O projeto foi formalizado em 2005 pelo idealizador, que é formado em pedagogia. Na mesma época, um orfanato foi fundado, chegando a abrigar 15 crianças. No entanto, a instituição de acolhimento foi descontinuada após sete anos devido à falta de recursos, sendo as crianças subsequentemente adotadas por membros da igreja local.

A escola, por outro lado, se consolidou. A partir de 2010, com o apoio de parceiros, a iniciativa ganhou novo impulso. Jairo Silva destacou o caráter pioneiro do projeto: “Essa foi a primeira escola cristã criada por nativos, visto que no passado todas as escolas cristãs eram iniciadas por ingleses que colonizaram o país”.

O impacto educacional é mensurável. Dados fornecidos pela missão indicam que mais de 3 mil alunos já se formaram na instituição. Muitos egressos ingressaram em universidades de prestígio no país. Um caso emblemático citado é o do filho de um pastor local, que foi classificado entre os dez estudantes mais inteligentes do Paquistão e tornou-se o primeiro cristão a estudar na principal universidade de medicina do país, uma instituição militar.

“Posteriormente, muitos conseguiram empregos do governo, empresas privadas e outros serviços rompendo a bolha anti-cristã na sociedade”, afirmou Silva.

O currículo da escola inclui disciplinas regulares, aulas de inglês, computação, informática, alimentação e suporte pedagógico. A instituição mantém uma média de avaliação acima de 8,5 pontos em inspeções realizadas por educadores oficiais do governo.

A conquista mais significativa ocorreu recentemente, quando a escola recebeu a mais alta certificação já concedida a uma organização cristã no Paquistão. O certificado, emitido após avaliação de quatro diferentes áreas e ministérios do governo, concede à Missão Doulos a liberdade para abrir novas escolas na província de Punjab, além de projetos sociais e igrejas, sem a necessidade de aprovação prévia de órgãos locais e municipais.

“Pouquíssimas ou raríssimas instituições têm essa liberação. Isso demonstra o impacto da nossa escola na sociedade paquistanesa ao ponto de não poderem negar a atuação da igreja na melhoria da educação”, concluiu Jairo Silva.

*O nome foi alterado para preservar a segurança do indivíduo, uma prática comum em reportagens sobre contextos de perseguição religiosa.

A Igreja precisa ser mais eficaz contra o comunismo, diz teólogo

Em artigo publicado recentemente, o professor e teólogo Daniel Santos Ramos argumenta que o relacionamento entre a Igreja Cristã e o comunismo representa um conflito ideológico profundo, baseado em visões de mundo antagônicas sobre a natureza humana, a sociedade e a transcendência.

O posicionamento da Igreja, conforme exposto, não deve ser meramente reativo, mas sim fundamentado em uma compreensão doutrinária e histórica, mas devendo ser mais contundente e eficaz.

A análise, de caráter doutrinário e histórico, identifica uma incompatibilidade radical no nível filosófico e antropológico. De um lado, o materialismo dialético, base do comunismo clássico, define o ser humano como um produto de relações econômicas e materiais, sem dimensão espiritual e com um propósito limitado à realização de uma utopia terrena sem classes.

De outro, a antropologia cristã afirma que a dignidade humana é intrínseca e deriva de o homem ser “Imago Dei” (Imagem de Deus), um ser com destino eterno que transcende a história.

Conforme relata o autor, este embate de fundamentos tornou o conflito histórico inevitável. Ramos cita como exemplos os “mártires dos gulags soviéticos e das laogai chinesas até os padres perseguidos em Cuba e na Coreia do Norte”, situando a perseguição em um contexto de disputa pela lealdade última do indivíduo, reivindicada tanto pelo Estado comunista quanto pela Igreja.

Reação da Igreja

Para enfrentar este desafio, a análise propõe que a Igreja adote uma estratégia tripla. A primeira frente é apologética (em defesa da fé) com o objetivo de confrontar os pressupostos materialistas e afirmar a dimensão espiritual do homem.

A segunda é descrita como profética, na qual a Igreja deve atuar como voz denunciadora de violações à liberdade religiosa e de consciência, praticando tanto a advocacia internacional em favor de comunidades perseguidas pelo comunismo, quanto alertando sociedades livres sobre ideologias totalitárias.

A terceira frente é diaconal (de serviço). Ramos defende que a Igreja deve demonstrar na prática a superioridade de sua ação social através da aplicação de princípios como a subsidiariedade e a solidariedade. A atuação em escolas, hospitais e agências de caridade é apresentada como um contraponto ao coletivismo estatal, promovendo a pessoa “em sua integralidade” sem privá-la de sua dignidade e agência.

Por fim, o autor conclui que a eficácia da Igreja reside em permanecer fiel à sua identidade e missão, baseada em uma “esperança escatológica” que transcende projetos políticos terrenos. A estratégia proposta visa afirmar uma “soberania que está além de todas elas: a soberania de Cristo sobre toda a criação”.

“A necessidade de um posicionamento eficaz da Igreja frente ao comunismo é mais premente do que nunca. Este posicionamento, contudo, deve evitar as armadilhas do simplismo e do reacionarismo. Não se trata de abraçar uma agenda de direita ou de esquerda, mas de afirmar uma soberania que está além de todas elas: a soberania de Cristo sobre toda a criação”, conclui o autor.

Quem é o autor?

Daniel Santos Ramos (@profdanielramos) é professor, possuindo Licenciatura em Letras Português-Inglês (UNICV, 2024) e bacharelado em Teologia (PUC MINAS, 2013). É mestre em Teologia (FAJE, 2015) e atua como colunista do Portal Guia-me, além de lecionar Língua Portuguesa e Inglesa na rede pública de Minas Gerais e Teologia no IETEB. É autor de dois livros e membro da Assembleia de Deus em Belo Horizonte.

Malafaia defende anistia e diz que a Constituição está no “lixo”

BOLSONARO CONDENADO! Constituição e leis jogadas na lata do lixo.

ANISTIA JÁ! Para acabar com essa farsa de perseguição política. pic.twitter.com/IkqA2Zp4Xm

— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) September 12, 2025

O pastor e empresário Silas Malafaia gravou mais um vídeo, dessa vez para comentar a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão, em regime fechado. Visivelmente revoltado, o líder assembleiano defendeu a aprovação de um projeto de anistia ampla, irrestrita e irrevogável em favor dos envolvidos no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Isso, porque, para o líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), o julgamento dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, incluindo o ex-presidente Bolsonaro, generais do Exército Brasileiro e o ex-comandante da Marinha do Brasil, ocorreu de modo ilegal.

“Dia triste: a Constituição, as leis e a Justiça jogadas na lata do lixo”, inicia o pastor na gravação, lembrando em seguida que alguns ministros, como Cristiano Zanin, seriam suspeitos, dado ao passado como advogado do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando o mesmo foi condenado no âmbito da operação Lava Jato.

“Começa por uma Turma julgando com três suspeitos: Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin. Antes de começar , eu já tinha dito: isso é uma farsa, um teatro. Bolsonaro já tinha sido condenado por pura perseguição política”, continuou.

Na sequência, Malafaia citou o ministro Luiz Fux, que na quarta-feira (10) divergiu do relator, ministro Alexandre de Moraes, demonstrando ao longo de nove horas uma série de fundamentos jurídicos que, em seu parecer, anulam por completo as ações contra Bolsonaro e os demais réus, por “absoluta incompetência” do STF diante do caso.

“Fux detonou os argumentos de Moraes Dino e dos que falaram depois dele”, disse Malafaia. “Todos teriam que ser julgados pelo plenário e não numa turma. Mudaram a jurisprudência no meio do curso do processo, para tirar Bolsonaro da primeira instância. Estamos diante da maior perseguição política da história do Brasil.”

Anistia

Para o pastor Malafaia, agora só resta a aprovação da anistia, por parte do Congresso Nacional, para que os condenados pela 1ª Turma do STF recebam a devida justiça. De acordo com o religioso, essa proposta só terá utilidade se for ampla e irrestrita, e não de forma parcial.

“O senador Flávio Bolsonaro tem dito , eu concordo com ele, não vai aceitar anistia meia sola. Diante da farsa do pseudogolpe sendo desmascarada no STF, só nos resta uma anistia ampla, geral e irrestrita! O resto é conversa fiada para enganar o povo”, comentou o pastor em uma postagem no “X”.

Pastor diz que Jesus Cristo retornará à Terra ainda este ano

O pastor sul-africano Joshua Mhlakela declarou em entrevista ao canal CettwinzTV, disponível no YouTube, que Jesus Cristo retornará à Terra nos dias 23 e 24 de setembro de 2025. Segundo seu relato, a informação teria sido revelada durante uma visão espiritual em que teria visto Jesus entronizado e ouvido a declaração: “Eu estou voltando em breve”.

Mhlakela associou a data à Festa das Trombetas (Rosh Hashaná), celebração do calendário judaico que ocorre no mês de setembro. A declaração gerou reações diversas nas redes sociais, com alguns usuários manifestando apoio à previsão e outros expressando ceticismo, citando passagens bíblicas que afirmam ser impossível prever o momento do retorno de Cristo.

O debate sobre se Jesus Cristo retornará à Terra este ano ocorreu simultaneamente a fenômenos astronômicos observados globalmente no início de setembro, incluindo um eclipse lunar que produziu o efeito popularmente conhecido como “lua de sangue“. Este evento remeteu à profecia do livro bíblico de Joel 2:28-31, que menciona transformações no sol e na lua como prenúncio do “dia do Senhor”.

Na doutrina cristã escatológica, o arrebatamento refere-se ao evento em que os fiéis seriam elevados ao encontro de Cristo antes de um período de tribulação na Terra. As declarações de Mhlakela seguem uma tradição de tentativas de datação do fim dos tempos, embora as principais correntes teológicas cristãs mantenham a posição de que tal evento não pode ser previsto com exatidão.

Até o momento, não há qualquer comprovação ou endosso institucional por parte de denominações cristãs majoritárias sobre a precisão da data anunciada de quando Jesus Cristo retornará à Terra, conforme dito pelo pastor sul-africano. Com: Exibir Gospel.

FBI divulga imagem de suspeito pela morte de Charlie Kirk

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O FBI divulgou nesta quinta-feira (11), em Salt Lake City, imagens do homem apontado como suspeito de assassinar o ativista conservador Charlie Kirk durante um evento na Universidade Utah Valley, ocorrido na quarta-feira (10). Kirk, de 31 anos, foi atingido por um disparo no pescoço enquanto discursava no campus.

As fotografias mostram um homem branco vestindo calça, moletom e boné escuros, além de óculos de sol. O moletom traz o desenho de uma bandeira dos Estados Unidos com uma águia. O órgão pediu a colaboração da população para ajudar a identificar o suspeito.

De acordo com informações oficiais, a investigação está sendo conduzida pelo FBI em conjunto com o Departamento de Segurança Pública de Utah. As autoridades informaram que o disparo foi feito de um telhado a cerca de 180 metros do palco onde Kirk se encontrava. O rifle de precisão, apontado como a provável arma utilizada no crime, foi localizado em uma área de mata próxima.

O jornal New York Post publicou uma foto do armamento, identificado como um rifle de caça equipado com mira telescópica. Nas redes sociais, vídeos que circulam mostram a silhueta de uma pessoa correndo sobre um prédio do campus segundos após o tiro.

As autoridades classificaram a busca pelo responsável como uma “caçada” e ressaltaram que qualquer informação fornecida pelo público pode auxiliar na identificação do atirador.

Ato reúne estudantes em oração pela família de Charlie Kirk

Após a morte de Charlie Kirk, fundador da Turning Point USA, baleado na última quinta-feira (04 de setembro) durante um evento na Universidade Utah Valley, em Orem (Utah), estudantes da Liberty University se reuniram no gramado da instituição, na Virgínia, para orar pela família do ativista de 31 anos.

Kirk participava de um encontro quando foi atingido por um disparo. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento em que ele leva a mão ao pescoço após o tiro, antes de cair gravemente ferido. Com a confirmação de sua morte, líderes e cristãos em diferentes países manifestaram indignação diante do crime.

Vigília de oração

Na noite seguinte, centenas de alunos da Liberty University — uma das maiores universidades cristãs privadas dos Estados Unidos — se uniram em oração. O ato foi marcado por cânticos e intercessões pela esposa, Erika Frantzve, e pelos dois filhos de Kirk, além de pedidos pela nação em meio ao episódio que chocou o meio político e religioso norte-americano.

A ligação de Charlie Kirk com a instituição vinha de longa data. Em 11 de maio de 2019, ele recebeu da Liberty o título honorário de doutor em Humanidades, concedido como reconhecimento à sua “liderança excepcional e voz enérgica” no conservadorismo.

Ainda naquele ano, em novembro, Kirk se uniu a Jerry Falwell Jr., então presidente da universidade, para lançar o Falkirk Center for Faith and Liberty, um think tank criado para fortalecer valores judaico-cristãos na cultura e na política, com foco no ambiente universitário.

Na ocasião, Falwell declarou: “À medida que os ataques às crenças tradicionais judaico-cristãs aumentam em frequência e intensidade, a necessidade nunca foi tão grande de um renascimento nacional dos nossos princípios fundamentais em toda a nossa sociedade e instituições nos Estados Unidos. Estamos muito felizes que a Liberty University possa desempenhar um papel nesta missão em prol de Cristo e dos ideais americanos”.

Kirk complementou: “Será usado para organizar um exército de crentes na fé e na liberdade”. Apesar do entusiasmo inicial, em 2021 a Liberty University decidiu não renovar o contrato de Kirk junto ao centro, que passou a se chamar Standing for Freedom Center.

Trajetória de Charlie Kirk

Charlie Kirk nasceu e foi criado em um lar evangélico nos subúrbios de Chicago. Em 2012, aos 18 anos, fundou a Turning Point USA (TPUSA), organização conservadora que cresceu rapidamente em influência ao defender princípios como o livre mercado e um governo limitado.

Com o passar dos anos, Kirk ampliou sua atuação, tornando-se voz ativa entre jovens conservadores e igrejas evangélicas. Em 2021, ao lado do pastor Rob McCoy, fundou a TPUSA Faith, braço religioso da organização que buscou mobilizar pastores e comunidades de fé em pautas como a oposição a cirurgias de transição de gênero em menores e a defesa da reabertura dos templos durante a pandemia de Covid-19.

Em eventos, Kirk frequentemente destacava a importância do engajamento das igrejas na vida pública. Em um encontro com líderes religiosos no Tennessee, afirmou: “Eles querem uma igreja passiva, obediente. Uma Igreja disposta a chamar o bem de bem e o mal de mal é uma ameaça ao totalitarismo secular”, comparando a omissão de parte das lideranças atuais à postura de igrejas na Alemanha nazista.

Além de sua atuação institucional, Kirk alcançava milhões de pessoas por meio de seu podcast e de suas redes sociais, consolidando-se como um dos principais articuladores da direita cristã nos Estados Unidos. “Ou vocês se envolvem e ajudam a definir a direção do país, ou deixarão um vazio para que outros que não compartilham dos seus valores ocupem esse espaço”, costumava dizer, segundo reportagem da NBC News.

Kirk deixou a esposa, Erika Frantzve, ex-Miss Arizona, e dois filhos. Sua morte provocou uma série de manifestações no meio político e religioso, reforçando o impacto de sua trajetória como ativista conservador e líder cristão.