Cético encontra a fé após investigar casos de quase morte

John Burke, ex-engenheiro estadunidense, relatou ter abandonado o ceticismo após analisar cientificamente relatos de Experiências de Quase Morte (EQMs). Sua transição para a fé cristã ocorreu ao cruzar evidências desses fenômenos com narrativas bíblicas, conforme declarou no podcast “Into the Supernatural”.

Formado em engenharia, Burke baseou sua vida em princípios lógicos: “Minha mente sempre funcionou de maneira cética: ‘Como você sabe? Há alguma evidência?’”. Até 1989, considerava Jesus “um bom homem que virou lenda” e Deus “incognoscível por falta de provas”.

Ponto de Virada

O marco ocorreu durante a doença terminal de seu pai por câncer. Ao encontrar um livro sobre EQMs na mesa de cabeceira paterna, Burke iniciou investigação sistemática: “Comecei a ler e não parei. Pensei: ‘Esta pode ser a prova que buscava’”. O estudo o levou à Bíblia, culminando em sua conversão após um ano de análise.

Metodologia 

Desde o final dos anos 1980, Burke catalogou 1.500 casos de morte clínica reversível. Destacou que 5% dos norte-americanos relatam EQMs, conforme dados do CDC. Sua principal conclusão:

“92% dos relatos têm precisão factual verificável, contra 6% com parcial precisão – inaceitável para alucinações”.

Como pastor ordenado, Burke publicou quatro livros sobre o tema, ressaltando cautela: “Não aceito tudo o que ouvintes de EQMs afirmam. Eles interpretam vivências além de seu vocabulário”.

Interseção com a fé

Burke vinculou padrões recorrentes nas EQMs – como encontros com seres luminosos e revisão de vida – a passagens bíblicas como 2 Coríntios 5:8 e Apocalipse 21:27. “Como engenheiro, concluí: as EQMs fundamentam-se na realidade. Elas me conduziram a Cristo”, afirmou.

Contexto Científico:

Estudos da Universidade de Virgínia (2023) indicam que 18% de pacientes reanimados após parada cardíaca relatam consciência durante morte clínica. A comunidade médica debate se tais experiências refletem atividade cerebral residual ou fenômenos não mensuráveis. Com: The Christian Post.