Condenado a 25 anos ouve chamado e vira evangelista na prisão

Aos 18 anos, Luther Collie foi condenado a 25 anos de prisão sem possibilidade de liberdade condicional após cometer um assalto à mão armada nos Estados Unidos. Segundo seu relato, a decisão foi tomada de forma impulsiva, em busca de dinheiro fácil para sustentar uma carreira no rap.

Durante os primeiros anos de detenção, Luther descreveu sua condição como sendo de raiva e desesperança. No entanto, ainda dentro da prisão, ele teve contato com atividades evangelísticas promovidas por ministérios cristãos, o que marcou o início de sua transformação espiritual.

“Uma noite, enquanto lia a Palavra de Deus com outros presos, fui tocado pelo Espírito Santo e me entreguei a Cristo”, afirmou Luther.

Após sua conversão, passou a liderar estudos bíblicos no Presídio Everglades, orientando outros detentos e assumindo um papel de liderança espiritual: “Não podemos desconsiderar o poder de Deus pelo nosso passado conturbado. Sua misericórdia é infinita e Ele pode perdoar você”, declarou.

O ministério God Behind Bars, que atua desde 2009 em prisões americanas, destacou a trajetória de Luther como exemplo do impacto do Evangelho em ambientes prisionais. A organização informou que mais de 1 milhão de presos já foram alcançados por meio de suas ações. De acordo com os dados divulgados, cerca de 92% dos detentos nos Estados Unidos acabam retornando à sociedade, mas 75% voltam a ser presos nos três anos seguintes à soltura.

“Tratamos esse problema com uma abordagem única de três etapas que se concentra nas necessidades físicas, espirituais e relacionais dos presos e suas famílias. Ao convidar Deus para a prisão e mostrar Seu amor de maneiras tangíveis, God Behind Bars está restaurando vidas, construindo fé, lutando contra vícios, reconectando famílias e dando a milhares de presos esperança para o futuro”, afirmou o ministério em nota.

Após anos de reclusão, Luther agora está em liberdade e dedica sua vida ao evangelismo, compartilhando seu testemunho como forma de inspirar outras pessoas a encontrar um novo propósito.

“Queremos ajudá-los a desenvolver sua fé, curar traumas e feridas emocionais, quebrar vícios e ciclos, e permitir que cada pessoa atrás das grades assuma seu chamado como filhos e filhas do Altíssimo”, concluiu o ministério.