Durante culto no Centro de Reavivamento Casa de Dios para las Naciones, uma criança de 1 ano e 2 meses diagnosticada com paralisia nas pernas apresentou movimentos inesperados após intervenção do pastor Juan Carlos Harrigan. O vídeo, gravado em 13 de março, ultrapassou 240 mil visualizações em 48 horas e levantou debate sobre a existência de milagres nos dias atuais.
Sequência dos fatos:
-
Relato paterno: O responsável declarou: “Médicos disseram que ela não andaria devido a uma condição na tireoide”.
-
Intervenção: Harrigan proferiu: “Em nome de Jesus, estabilize suas pernas”.
-
Reação: Gravações mostram a criança caminhando com apoio no altar, enquanto o pai exclamava: “Cristo vive e cura!”.
“A Ele a glória e a honra! Cristo vive e cura. Ele é o Todo-Poderoso, o inimigo deve ser silenciado, o inimigo diz ‘Não pode ser feito’. Mas ao Rei seja toda a glória e louvor pelos séculos dos séculos”, completou o pai, visivelmente emocionado no altar da igreja.
Segundo a teologia cristã, milagres são intervenções divinas que suspendem leis naturais, atribuídas à ação direta de Deus. O teólogo Wayne Grudem define em Teologia Sistemática (1994):
“Eventos observáveis onde Deus atua de forma incomum para revelar seu poder e compaixão”. Referências bíblicas incluem curas (Atos 3:1-10), ressurreições (João 11:1-44) e fenômenos naturais (Êxodo 14:21-22). Para fiéis, confirmam a soberania divina; para céticos, exigem comprovação empírica.
Contexto
A igreja de Harrigan, sediada na República Dominicana, realiza eventos itinerantes desde 2015. O pastor afirma ter testemunhado “mais de 700 manifestações extraordinárias” em nove anos.
Para o Dr. Evan Matthews (Universidade de Illinois), “paralisias por disfunção tireoidiana são raras. Remissões espontâneas ocorrem em apenas 12% dos casos infantis nos EUA (Clínica Mayo, 2024), mas exigem documentação prévia e posterior para avaliação”.
Nas redes sociais, a gravação (vídeo acima) com a criança provocou diversas reações, incluindo adoração a Deus diante da possibilidade de milagres nos tempos atuais, mas também ressalvas quanto ao modo como a criança foi levada ao altar (nos braços do pai).