Igreja surpreende com estratégia evangelística ousada para jovens

Bridge Community Church (BCC), em Lansdale, Pensilvânia, está utilizando cursos profissionalizantes como estratégia evangelística, alcançando mais de 400 jovens com mensagens de fé e habilidades práticas.

O programa LEAP (sigla em inglês para Learning, Equipping, Achieving, Purpose), voltado a estudantes de 14 escolas locais, combina workshops técnicos com discussões sobre questões sociais e espirituais.

A iniciativa surgiu em 2012, após uma campanha natalina em que a igreja distribuiu centenas de caixas de alimentos em parceria com seis congregações locais. Segundo o pastor Paul Kemper, a ideia evoluiu para abordar desafios como solidão, vícios e pressão das redes sociais entre adolescentes.

Detalhes:

  • Workshops: Oficinas de escrita criativa, confeitaria, mecânica automotiva, ciência da computação e música, entre outras.

  • Estrutura: Cinco dias de atividades, com café da manhã, almoço e sessões sobre temas sociais à tarde.

  • Público: 50 a 75 alunos por edição, a maioria sem vínculo prévio com a igreja.

Depoimentos:

  • Paul Kemper (Pastor): “Assuntos espirituais surgem naturalmente durante as conversas. Queremos que sintam o amor de Jesus enquanto aprendem habilidades úteis”.

  • Andy Liples (Engenheiro de Software): Ministra oficinas de STEM e música, destacando a “precisão da criação divina”. “Confio no Espírito Santo para guiar minhas palavras às necessidades deles”, afirmou.

  • Erin Lilly (Ex-Professora): Relatou ajudar uma adolescente com necessidades especiais através de leituras bíblicas. “Servir aqui me permite usar minhas habilidades para mostrar o amor de Cristo”.

Desde o início, 400 jovens ouviram o Evangelho, com casos emblemáticos:

  • Um adolescente retornou à fé após três anos no programa e levou três amigos ao batismo em novembro de 2024.

  • Darlene Bostwick (74 anos), voluntária na cozinha, exemplifica como idosos encontram novas formas de ministério.

A igreja planeja expandir as oficinas para incluir robótica e design gráfico em 2025, mantendo o foco em “discipulado através da prática”, tendo os cursos como um meio simples e de cunho social para alcançar vidas para Jesus Cristo. Veja também:

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'Guerra espiritual'? Polarização política, radicalismo e atentados

O radialista conservador Steve Deace afirmou em entrevista recente que os eventos políticos dos últimos anos, incluindo a tentativa de assassinato de Donald Trump e a ascensão do movimento MAGA (abreviação de Make America Great Again, em português “Torne a América Grande Novamente”) refletem uma “guerra espiritual manifesta no plano natural”.

Em análise no podcast Quick Start, ele exortou cristãos a não confundirem engajamento político com discipulado religioso, defendendo que a igreja deve liderar mudanças culturais antes de confrontos ideológicos.

Deace citou como exemplos de “caos espiritual” a polarização política, a instabilidade cultural e a influência do MAGA entre jovens homens nos EUA. Para ele, embora movimentos conservadores promovam valores alinhados ao cristianismo, a ausência de um avivamento religioso precedente ameaça a sustentabilidade das transformações.

Principais pontos:

  1. Guerra Espiritual na Política:



    “O que vimos neste último ano foi a guerra espiritual se materializando. Desde atentados a Trump até reviravoltas inesperadas, o reino invisível se manifestou no mundo natural”
    , disse ele.

  2. Crítica ao MAGA como “Igreja Substituta”:



    “O MAGA tornou-se a igreja para jovens homens. Ensina iniciativa, mas ser politicamente correto não garante salvação. Há Pais Fundadores no inferno — assinaram a Declaração de Independência, mas não se arrependeram”
    .

  3. Ordem Correta: Avivamento Antes de Confronto:



    “Estamos invertendo a prioridade: confronto cultural antes do despertar espiritual. Movimentos políticos, mesmo os melhores, não discípulam ninguém. A igreja precisa recuperar o tempo perdido”
    .

Análise de Deace:

  • Falha no Discipulado: O radialista atribuiu parte da crise atual à incapacidade da igreja de discipular gerações anteriores, resultando em raízes espirituais frágeis.

  • Jovens “À Frente da Igreja”: “Muitos jovens não religiosos estão mais engajados na guerra espiritual atual que membros de igrejas. Precisamos alcançá-los e depois retroceder para discipular”, alertou.

Deace defendeu que organizações conservadoras, embora úteis politicamente, não substituem a missão evangelística. “Não há uma ala ‘America First’ no céu. A vitória eterna depende do Evangelho, não da política”, concluiu.

O apresentador não detalhou estratégias práticas, mas enfatizou a necessidade de congregações priorizarem ensino bíblico e discipulado, especialmente para homens jovens, segundo a CBN News.

Estado Islâmico reage às homenagens feitas ao Papa Francisco

Em sua edição mais recente do boletim Al-Naba’, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) classificou as homenagens ao falecido Papa Francisco como uma “ferramenta de marketing em guerra teológica”, acusando tributos internacionais de enfraquecerem os princípios do tawhid (monoteísmo islâmico).

A crítica surge em meio a alertas de autoridades globais sobre o recrudescimento das atividades do grupo no Oriente Médio.

O EI condenou especificamente o Grande Imame de Al-Azhar (Egito) e veículos de comunicação regionais por retratarem o Papa de forma “simpática”, o que, segundo o grupo, gera “confusão espiritual” entre muçulmanos.

A publicação também questionou a sinceridade dos apelos do pontífice pela paz em Gaza, descrevendo-os como “gestos superficiais para promover sua imagem, não para apoiar palestinos”.

O grupo ainda atacou o suposto alinhamento entre o Vaticano e Al-Azhar, acusando ambas as instituições de substituírem “autenticidade religiosa por mensagens humanistas”, o que, segundo o EI, corrói os fundamentos do Islã.

Críticas ao Papa 

  • Enterro Humilde: O EI alegou que o uso de uma cruz de ferro e um local de sepultamento modesto foram “estratégias em uma guerra ideológica”, não demonstrações genuínas de humildade.

  • Jesuítas e Al-Azhar: O editorial equiparou a abordagem da ordem jesuíta (mistura de misticismo e ativismo social) à teologia de Al-Azhar, acusando ambas de priorizarem “coexistência humanista” em vez de rigor religioso.

Enquanto isso, EUA e ONU alertam para o fortalecimento do Estado Islâmico na Síria, com aumento de recrutamento e ataques. Segundo o The New York Times, há preocupação com uma possível retomada de influência, embora o grupo esteja mais fraco que em seu auge (2014–2017), quando controlava territórios no Iraque e na Síria.

Dados-Chave:

  • Detidos na Síria: Entre 9.000 e 10.000 combatentes do EI e 40.000 familiares estão em campos controlados por forças curdas apoiadas pelos EUA.

  • Campos Al-Hol e Roj: Abrigam 55.000 detidos, incluindo crianças que reproduzem gestos de decapitação e ameaças a guardas, conforme reportagem da Sky News.

Declarações:

  • Colin Clarke (Soufan Group): “A libertação de combatentes experientes dos campos seria um impulso operacional e propagandístico para o EI”.

  • Comandante Kane Ahmed (responsável por Al-Hol): “As células do EI contrabandeiam armas e planejam fugas, escondendo pessoas em caminhões ou rotas fluviais. Mulheres e crianças juram lealdade ao ‘califado’ diariamente”.

Recentemente, o Estado Islâmico lançou um vídeo atacando o governo transitório sírio de Ahmed al-Sharaa, acusando-o de apostasia e colaboração com potências estrangeiras. O grupo busca explorar divisões entre ex-aliados jihadistas integrados às novas estruturas pós-Assad.

A comunidade internacional monitora riscos de fugas em massa dos campos, que poderiam reabastecer as fileiras do EI. Enquanto isso, forças curdas reforçam vigilância, mas admitem dificuldades em conter radicalização e violência interna. Com: Christian Post.

Morre Doris Pearl Johnson, referência das Assembleias de Deus

A missionária Doris Pearl Johnson, referência histórica das Assembleias de Deus no Brasil e cofundadora da Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus (EETAD), faleceu aos 93 anos, após décadas dedicadas ao trabalho evangelístico e à formação teológica.

Seu legado inclui mais de 60 anos de atividades ininterruptas, mesmo após o falecimento de seu marido, o pastor Bernhard Johnson Jr., no ano de 1995.

Nascida na década de 1930 em Detroit, Michigan (EUA), Doris cresceu em um lar humilde durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial. Filha primogênita de Oscar e Elizabeth Puckett, enfrentou adversidades precoces: a morte da mãe biológica na adolescência deixou a família fragmentada, até que o pai se casou com Juanita, que reuniu os oito irmãos Puckett novamente.

Sob incentivo paterno, Doris tornou-se pianista clássica após anos de estudos rigorosos. Em 1951, no Central Bible College, conheceu Bernhard Johnson Jr., filho de missionários no Brasil. O casamento marcou o início de uma parceria ministerial que se estendeu por décadas.

Trajetória ministerial:

O casal Johnson fixou-se no Brasil, onde fundaram a EETAD, instituição-chave para a formação pastoral das Assembleias de Deus. Doris atuou como educadora, musicista e missionária, contribuindo para a expansão da denominação.

Após a morte de Bernhard, ela manteve o ministério ativo, tornando-se a missionária mais idosa em atividade vinculada à Missão Americana.

Doris e Bernhard tiveram três filhos: David, Terry e Elizabeth. Seu trabalho na EETAD influenciou gerações de líderes religiosos, com ênfase na educação teológica e na música sacra. A escola emitiu nota destacando seu “longuíssimo e profícuo ministério”, referindo-se a ela como “matriarca” da instituição.

Declarações

A EETAD publicou: “Ela combateu o bom combate, guardou a fé e agora aguarda a ressurreição”. Apesar da linguagem religiosa, o impacto social de seu trabalho é reconhecido além das fronteiras eclesiásticas, com menções a seu papel na estruturação do ensino teológico brasileiro.

Morre o filho de Leonardo Sale, com apenas um dia de vida

O pastor evangélico Leonardo Sale relatou em live nas redes sociais (vídeo acima) a morte de seu filho, Lion, horas após o nascimento. O bebê, prematuro, faleceu após complicações no parto relacionadas a descolamento prematuro de placenta.

O caso ilustra desafios amplos da mortalidade neonatal, que atinge cerca de 2,3 milhões de crianças globalmente por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Leonardo descreveu que acordou com sua esposa, Cássia, sangrando intensamente em casa. No hospital, ela foi submetida a cesariana de emergência, mas o bebê nasceu sem batimentos cardíacos.

Após 14 minutos de reanimação, Lion teve quatro paradas cardíacas em 24 horas e não resistiu. “Se chegássemos mais tarde, Cássia também estaria em risco”, afirmou o pastor, que já tem outros dois filhos.

Mortalidade Neonatal

  1. Principais Causas:

    • Prematuridade (35% dos casos): Principal fator, associada a complicações pulmonares e cerebrais.

    • Complicações no parto (24%): Incluem descolamento de placenta, asfixia perinatal e infecções.

    • Malformações congênitas (19%): Defeitos cardíacos ou genéticos não detectáveis precocemente.

    • Infecções (12%): Sepse neonatal e pneumonia.

    • Outros (10%): Restrição de crescimento intrauterino, doenças maternas não tratadas.

  2. Dados no Brasil:

    • Taxa de mortalidade neonatal: 7,8 óbitos por 1.000 nascidos vivos (Ministério da Saúde, 2023).

    • Prematuridade: Responsável por 60% das mortes no primeiro mês de vida (dados UNICEF).

“Lion nasceu em sofrimento. Se sobrevivesse, teria sequelas permanentes”, disse Leonardo Sale. Sobre o descolamento da placenta, explicou:

“A placenta se soltou antes do parto, cortando o oxigênio do bebê”. O caso reflete uma emergência obstétrica comum: o descolamento responde por 15% das mortes neonatais no país, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Avanços e desafios

Apesar da redução de 40% na mortalidade neonatal global desde 2000 (OMS), países de baixa e média renda ainda concentram 98% dos óbitos. No Brasil, a Atenção Primária ampliou o pré-natal, mas desigualdades regionais persistem: no Norte, a taxa de mortalidade neonatal é 42% maior que no Sudeste.

Leonardo Sale e Cássia planejam campanhas de conscientização sobre pré-natal de risco. Enquanto isso, o Ministério da Saúde mantém programas como o “Nascer no Brasil”, que monitora partos prematuros.

Cardeais definem data para escolher o novo papa; Veja detalhes

Após o sepultamento do papa Francisco no sábado, 26 de abril, os cardeais reunidos na quinta congregação geral do Vaticano definiram que o conclave para a eleição de um novo papa terá início em 7 de maio, na Capela Sistina. A decisão foi anunciada na segunda-feira, 28 de abril, pelo porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni.

De acordo com Bruni, a definição da data ocorreu em uma reunião que durou cerca de duas horas e contou com a presença de mais de 180 cardeais, dos quais mais de 100 possuem direito a voto. Pelo menos 20 cardeais se pronunciaram durante a congregação, abordando temas como o estado atual da Igreja, seu relacionamento com o mundo contemporâneo e os traços desejáveis no próximo papa.

Entre os que discursaram estão o cardeal alemão Reinhard Marx, arcebispo de Munique e Freising; o cardeal filipino Luis Antonio Tagle, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização; e o cardeal francês Dominique Mamberti, prefeito do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.

Segundo o cronograma definido, na manhã de 7 de maio os cardeais celebrarão a missa Pro eligendo pontifice. À tarde, dirigem-se à Capela Sistina para o juramento solene e o início formal do processo de eleição.

Durante a congregação, também foi discutida, sem decisão final, a situação do cardeal Angelo Becciu. De acordo com informações divulgadas pelo portal Pleno News, Becciu — que teve seus privilégios retirados por Francisco devido a seu envolvimento em um escândalo financeiro e posterior condenação — alega manter o direito de participar do conclave.

“Linguagem neutra”: Com Mendonça, STF toma decisão polêmica

Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucionais leis municipais que proibiam o uso da linguagem neutra em instituições de ensino. A decisão, publicada nesta quarta-feira (23), reafirmou que apenas o governo federal pode legislar sobre normas da língua portuguesa, incluindo políticas educacionais.

As leis questionadas, aprovadas em cidades como Porto Alegre (RS), Uberlândia (MG) e Votorantim (SP), vetavam a adoção de “novas flexões de gênero e número” em materiais didáticos e currículos, sob alegação de contrariar regras gramaticais.

Desde 2023, 18 normas similares foram contestadas no STF por entidades LGBTQIA+, que argumentaram violação à liberdade de expressão e ensino.

O relator, ministro André Mendonça, que também é pastor da Igreja Presbiteriana, seguiu o entendimento de que a competência para legislar sobre língua portuguesa é exclusiva da União, conforme o artigo 22 da Constituição. A maioria (6 votos a 1) incluiu ministros como Alexandre de MoraesCármen Lúcia e Gilmar Mendes.

Em divergência, o ministro Cristiano Zanin defendeu que municípios podem regulamentar o ensino local, desde que alinhado ao Vocabulário Ortográfico (Volp) e à reforma ortográfica da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). “Não cabe ao STF definir políticas pedagógicas”, afirmou.

Desde 2023, o STF derrubou ao menos cinco leis municipais sobre o tema. Em fevereiro de 2024, anulou a norma de Uberlândia (MG), que proibia “dialetos não binários”. Em julho, foi a vez de Votorantim (SP), onde a lei vetava “inovação gramatical” em escolas.

Projetos

No Legislativo, o PL 198/23, em tramitação na Câmara, busca proibir a linguagem neutra na educação básica. O texto, que aguarda análise em comissões, enfrenta resistência de movimentos sociais e parte da academia.

Posição da ABL

Em audiência no Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2023, a ABL criticou a linguagem neutra. Merval Pereira, presidente da entidade, afirmou que substituições como “todes” ou “amigx” não integram a “língua culta”, mas destacou: “Nenhum professor pode obrigar alunos a adotá-las”.

A proposta substitui artigos e sufixos de gênero por letras como “e”, “x” ou “@” (ex.: “tod@s”). Ainda sem padronização, é mais comum em espaços digitais e movimentos LGBTQIA+.

A decisão do STF impede novos projetos locais sobre o tema, mas o debate segue no Congresso. Enquanto isso, o uso da linguagem neutra permanece como escolha facultativa em escolas, sem obrigatoriedade ou proibição nacional.

Fontes:

  • Acórdão do STF (Processo ADI 7890).

  • Declarações de André Mendonça e Cristiano Zanin.

  • Posicionamento da Academia Brasileira de Letras (2023).

  • Dados do projeto PL 198/23.

Vídeo: pastor Osiel Gomes contra falsos profetas: ‘Deus vai cobrar’

O pastor Osiel Gomes vem subindo o tom contra pregadores pentecostais que, em sua visão, fingem visões e revelações, e os tratou como falsos profetas a partir de comparações do que a Bíblia diz a respeito da ação dos verdadeiros profetas.

Em um trecho de uma aula, o pastor assembleiano imita o comportamento dos pregadores que ele reprova: “‘O que é? É um anjo? É um anjo?’. Deixa de mentira. Tu não está vendo anjo nenhum. Tu não está vendo profeta nenhum”, diz Osiel Gomes.

Em seguida, ele usa chavões comuns de pregadores que transitam entre igrejas e eventos de temática mais neopentecostal: “‘Ai, ai, me ajuda aqui. Me segura. O grandão da Galiléia me tomou aqui numa unção’. Deixa de show, rapaz. Deus vai cobrar de ti, falso profeta, mentiroso, enganador, palhaço. Deus não usa essas coisas”.

Há algumas semanas, circulou um vídeo do próprio Osiel Gomes criticando até o relato do que um dos fundadores da Assembleia de Deus teria feito em termos de extravagâncias: “Pastor pentecostal não derruba crente. Não passa paletó para crente cair […] ‘Ah, mas o Daniel Berg subia pela parede’. Se ele subia, era problema dele. Eu tenho que ir para o que a Bíblia diz”, afirmou, na ocasião.

Agora, Osiel volta a cobrar um retorno às Escrituras por parte das igrejas pentecostais: “Capítulos 17 e 18 de 1Reis, os profetas de Baal faziam o quê? Pulavam, se cortavam, gritavam. Elias fez o quê? Só ajeitou o altar e entregou para Deus. Se Deus quer curar, o poder é dele. Ele faz como Ele quer”.

“João Batista, um dos últimos profetas: o que ele fez? Só pregou. E quando alguém dizia ‘mandaram perguntar’ – porque ele tinha autoridade, nem fazia milagres – ‘tu és o Cristo?’. O que ele disse? Eu não sou Cristo. Irmão, se fosse hoje, só porque é pregador quer se amostrar… João Batista, que era o preparador da vinda do Messias, disse ‘o que vem aí eu não sou digno nem de me abaixar para desatar [as sandálias]. E ele disse ‘é bom que Ele cresça, e que eu diminua’”, acrescentou o pastor.

O exemplo de João Batista, segundo Osiel, deve ser imitado pelos pregadores: “Quando foram dizer para ele ‘olhe, Jesus está batizando mais’. Ele disse ‘Eu avisei vocês, eu não sou o Messias, eu não sou o Cristo, eu não sou nada. Eu sou amigo do noivo, mas quem tem a noiva é Ele’. Teve tremelique em João?”, questionou.

Avivamento? Campus da USP vira palco de ação evangelística

Na última terça-feira (22), dezenas de estudantes participaram de uma ação evangelística promovido pela missão “Aviva Universitário” e pelo ministério “Luz nas Ruas” na Praça do Relógio, espaço central da USP.

O evento, focado em oração, louvor e pregação da Palavra de Deus com foco na tradição evangélica, teve como objetivo, segundo os organizadores, “levar uma mensagem de fé e reflexão ao ambiente acadêmico”.

A ação integra uma série de iniciativas recentes de grupos religiosos em universidades públicas, lideradas pelo evangelista Lucas Teodoro, com discursos voltados à espiritualidade e ao propósito de um relacionamento pessoal com Jesus Cristo.

Os organizadores destacaram que o culto não teve vínculo com denominações específicas, mas buscou “anunciar esperança e transformação através do Evangelho”, algo que ultrapassa a barreira das religiões.

Declarações

O evangelista Lucas Teodoro, líder do Aviva Universitário, dirigiu a pregação com ênfase na busca por significado, destacando que a decisão de uma vida com Jesus é algo que deve ser feito enquanto há tempo.

 “Não corra o risco de chegar ao fim da vida frustrado, percebendo que desperdiçou seus dias. Volte os olhos para Jesus hoje”, afirmou. Estudantes relataram comoção durante o evento, com alguns assumindo publicamente sua fé.

Em redes sociais, o Luz nas Ruas publicou fotos e vídeos do encontro, declarando: “O avivamento não é apenas história de livros. Está acontecendo agora, nas salas de aula, corredores e bibliotecas”.

Repercussão

Apesar do tom celebratório, o evento reacendeu debates sobre a presença de atividades religiosas em espaços universitários públicos. A USP, por meio de sua assessoria, reiterou que a praça é aberta a iniciativas diversas, desde que respeitem a pluralidade e as normas institucionais.

A iniciativa dos jovens evangélicos lembrou o que muitos consideraram ser um avivamento espiritual na universidade americana de Asbury, quando milhares de jovens e líderes espirituais passaram dias orando e louvando ao Senhor no campus universitário.

No Brasil, contudo, o foco é na ação evangelística, tendo por objetivo primeiramente anunciar o Evangelho aos estudantes do país. Os organizadores, por exemplo, planejam realizar edições mensais do culto na USP e expandir a ação para outras universidades brasileiras em 2025. Veja também:

Existe uma ‘onda de salvação alcançando as universidades do Brasil’, dizem alunos

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Profeta Miguel gera comparação do dom de línguas a Chapolin

Desde que os vídeos do pregador-mirim Miguel Oliveira, conhecido também como profeta Miguel, se tornaram conhecidos do público de fora do segmento evangélico, as comparações em tom de zombaria com a fé pentecostal se tornaram recorrentes nas redes sociais. Em uma delas, o dom de línguas é comparado a um episódio do Chapolin.

Na última semana, o profeta Miguel ganhou projeção nacional após vídeos de suas “ministrações” supostamente orando em línguas ou traduzindo o que outros pastores dizem em glossolalia — prática comum em cultos pentecostais repercutirem em páginas que não são focadas no público evangélico.

A repercussão gerou reações divididas, tanto de apoio quanto de críticas, inclusive dentro do meio pentecostal. Da parte das lideranças, os equívocos evidentes foram amplamente criticados.

Agora, um vídeo que o pregador-mirim pronuncia sons aparentemente aleatórios levou a comparações com um episódio do seriado Chapolin: “É tocatá, roque teque Luque seque até Catá. Hó Vitec é pacató. Queté que té”, diz o profeta Miguel. Em outro, usa sons parecidos em sequência diferente.

Internautas fizeram uma comparação deste trecho com um episódio em que o icônico personagem interage com uma tribo asteca: “Teca teca, xiximeca. Teca teca sapoteca. Teca cara de moqueca. Teca cara de boteca, teca teca, cara de pateta”, diz o líder da tribo ao super herói mexicano.

Na legenda do vídeo, o autor da postagem escreveu apenas “eu sabia que conhecia de algum lugar”, sugerindo que o pregador-mirim repete palavras aleatórias aprendidas em outros contextos.

“Ele é profeta mesmo! Quando eu tava em coma colocaram ele na televisão, levantei pra desligar”, tripudiou um usuário do Instagram.

“Grande profeta, rapaz ungido com o dom da palavra, da profecia e quem discorda de mim está correto”, comentou outro.