Daniel Mastral diz que passou por exorcismo ao deixar o satanismo

Convertido há vários anos, Daniel Mastral ainda possui detalhes aparentemente não revelados sobre o seu processo de libertação do satanismo, coisas que ele decidiu contar durante uma entrevista para o canal Na Real, de Bruno Di Simone, no YouTube.

Questionado sobre os motivos de ter deixado o ocultismo e suas práticas de adoração a Satanás, o escritor apontou algumas razões, sendo uma delas a recusa em fazer sacrifício humano. “E eu ia ter que matar uma criança”, disse ele.

“Eu já tinha ouvido falar disso, mas eu nunca tinha visto. Eu nunca tinha presenciado, assim, ao vivo”, revelou o ex-satanista, que já protagonizou uma polêmica no passado ao discutir com o pastor Silas Malafaia.

O outro motivo para ter abandonado o satanismo, segundo Daniel Mastral, foi por se deparar com uma adoração genuína a Deus durante um culto evangélico. “Na época, eu namorava uma moça que era evangélica e eu fui visitar a igreja dela”, disse ele.

“Lá havia um grupo fazendo uma adoração genuína, verdadeira. Não era show, não era espetáculo. A adoração genuína me derrubou no chão, sabe? Eu perdi o controle, desmaiei. Eu perdi a minha consciência”, explicou.

Exorcismo

O primeiro episódio de inconsciência voltou a ocorrer após uma proposta de oração feita pelo pastor da sua namorada. Antes disso, porém, Mastral disse que o grupo satanista do qual pertencia tentou impedir o líder evangélico.

“A minha namorada marcou um encontro com o pastor da igreja, porque ele queria falar comigo. Eu fiz um feitiço contra ele e fui até lá. Ele teve um problema e não foi. Marquei de novo, né? Ele teve outro problema também e não foi. Na terceira vez, eu falei com o senhor sacerdote pra me ajudar a fazer um feitiço mais robusto”, contou.

“Na segunda vez, eu fiz um feitiço pra matar ele e não funcionou. O cara estava vivo. Bateu o carro, mas não sofreu um arranhão. Ru fiquei muito indignado com isso, né? E aí [os satanistas] fizeram um ritual pra acabar com ele. E aí eu fui ao encontro [com o pastor] cheio de orgulho, soberba, pensando: ‘O cara não vai vir’. Esperei duas horas, quando tô indo embora, o cara chega.”

No encontro com o pastor, Daniel Mastral disse que recebeu uma oração, o que a princípio seria rápido. Contudo, ele não fazia ideia de que manifestaria uma força maligna, e que a ação sobrenatural duraria três horas.

“Ele me chamou e falou: ‘Posso orar por você, rapidinho, uma oração? Coisa rápida’. Ele me levou no gabinete, fechou a porta e eu só lembro de uma mão vindo na minha direção. Ele orou por mim, eu caí e me debati. Foi tipo um exorcismo”, disse ele, segundo o Metrópoles.

Após o episódio de exorcismo, Daniel Mastral disse que passou a se sentir em paz como nunca havia se sentido antes. Sua conversão marcou o início de uma carreira teológica, na qual está até hoje.

“E alguém a falar o que é [ter paz], era efêmero pra mim. Assim, eu senti paz, eu senti amor, eu me senti acolhido. O Criador, muito mais poderoso [que o demônio], olhou pra mim, sabe? Eu que sou só pó, poeira cósmica, eu sou nada, né? E Deus olhou pra mim, Deus morreu pra mim”, concluiu. Veja também:

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Universidade é acusada de abrigar ‘ídolo satânico' do aborto

A cultura atual abriga diversas ideologias contrárias aos princípios e valores cristãos, sendo uma delas o feminismo, movimento presente em diversas universidades que defende o aborto como um “direito da mulher“.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a Universidade de Houston resolveu exibir em seu campus uma estátua que faz alusão à falecida juíza da Suprema Corte do país, Ruth Bader Ginsburg, conhecida por sua defesa da legalização do aborto.

A figura foi criada pela artista de origem paquistanesa Shahzia Sikander, e lançada ao público em janeiro do ano passado, mas agora será exibida nas dependências da Universidade de Houston, o que provocou a indignação do grupo pró-vida Texas Right to Life.

Em uma petição pública, o grupo repudia a presença da estátua na Universidade, dizendo para que a instituição mantenha “o ídolo do aborto satânico fora do Texas”.

Batizada de “Havah”, que segundo Sikander pode significar “atmosfera” ou “Eva” em árabe e hebraico, a escultura possui cabelos em formato de chifre, lembrando o símbolo de Baphomet, figura associada ao satanismo e ao ocultismo.

“Eva também foi a primeira infratora da lei, certo?”, questionou a artista, segundo a CBN News, ao defender a presença da sua escultura no Cullen Family Plaza, que pertence à Universidade, de 28 de Fevereiro até o final de Outubro.

Rejeição

Em sua petição, porém, o grupo Texas Right to Life argumenta que “o ídolo do aborto” não atende aos interesses da comunidade, sendo uma representação de cunho ideológico que fere o bom conceito de arte e tolerância.

“A desobediência a Deus certamente não deve ser estimada pela sociedade, muito menos elogiada por uma estátua”, diz o grupo. “Pelo contrário, a arte deve refletir verdade, bondade e beleza: três valores atemporais que revelam a natureza de Deus.”

“A arte não pode ter beleza sem verdade. A arte não pode ter a verdade sem bondade. Uma estátua que homenageia o sacrifício de crianças não tem lugar no Texas”, defende a organização pró-vida.

Em comunicado, a Universidade de Houston negou que a escultura de Sikander tivesse ligação com algo demoníaco, e que a sua presença no campus servirá para estimular o pensamento “crítico” dos estudantes.

“A escultura tem tranças em forma de chifres de carneiro, representando a unificação de fios diferentes. Os chifres de carneiro têm significado no Judaísmo, Cristianismo e Islã, bem como nas crenças da Ásia Central e do Sul, muitas vezes associadas ao poder e à coragem. A artista disse que as tranças se ligam a uma de suas pinturas que representa a coragem, fluidez e resiliência do feminino”, argumenta a instituição.

Isolamento de Israel e aumento do antissemitismo é 'sinal do fim'

Conforme a guerra de Israel contra o grupo terrorista Hamas avança na Faixa de Gaza, bem como outros conflitos pelo mundo, como no Leste europeu, entre Rússia e Ucrânia, líderes cristãos tentam compreender como esses desdobramentos constituem um “sinal do fim dos tempos”, algo que para o pastor Greg Laurie é absolutamente real.

O líder da Harvest Christian Fellowship, na Califórnia, Estados Unidos, acredita que não apenas as guerras em diferentes partes do planeta, mas também o crescimento do antissemitismo e o isolamento diplomático de Israel, algo cada vez mais visível, apontam para a segunda vinda de Jesus à Terra.

“A Bíblia nos diz que no fim dos tempos Israel estaria isolado e, finalmente, seria atacado pelo seu vizinho ao norte, identificado como Magog”, disse Laurie em uma entrevista recente para a emissora CBN News, em referência ao livro bíblico de Ezequiel.

“Muitos estudiosos acreditam que Magog é a Rússia moderna; eu tenderia a concordar com isso”, completou o pastor. De fato, alguns teólogos atribuem a profecia de Ezequiel ao território russo, mas esse não é um entendimento unânime.

Alguns teólogos também atribuem o significado de Magog à existência de um conjunto de forças militares contra Israel, como uma espécie de coalizão internacional que poderá ser liderada a partir do Norte de Israel. O fato a se destacar, porém, é que a Bíblia também prevê a vitória israelense contra os seus inimigos, com a ajuda de Deus.

Antissemitismo

Greg Laurie destacou a crescente rejeição ao povo judeu como um sinal profético, sintoma esse que pode ser percebido até mesmo na Organização das Nações Unidas, acusada de possuir funcionários ligados ao grupo Hamas.

“Eu diria que a ascensão do antissemitismo é um sinal real dos tempos. E tenho de admitir… até eu fiquei chocado com o antissemitismo extremo que vimos recentemente, quando Israel foi atacado em 7 de outubro por esta horrível organização terrorista”, disse o pastor.

O líder religioso também fez um alerta aos críticos de Israel, lembrando que há promessas de Deus quanto ao futuro dessa nação. “O Cristão precisa falar pelo povo Judeu”, disse ele. “Deus prometeu uma bênção para aqueles que abençoariam os Judeus e uma maldição para aqueles que amaldiçoariam os Judeus.”

Lula ‘erra feio com os evangélicos’ ao atacar Israel, diz Cezinha de Madureira

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Pela internet, ministério alcança mais de 3 milhões de pessoas

Se a internet propiciou o surgimento de coisas ruins para essa geração, por outro, ela também trouxe oportunidades que devem ser exploradas positivamente, como a facilidade de alcançar pessoas em todo o planeta. É o que faz o ministério  “Network211”, que já alcançou milhões de pessoas por meio dessa ferramenta.

Precisamente, segundo o ministério, já foram alcançadas mais de 3 milhões de pessoas em 242 países, sendo essa uma demonstração contundente de como o evangelismo online pode ser um recurso extremamente eficaz na busca pelos perdidos.

O levantamento da organização, segundo informações da Agencia das Assembleias de Deus dos Estados Unidos, a “AG News“, foi realizado através do Google. Segundo a empresa, ele “monitora e relata”, apontando que “pessoas estão sendo alcançadas em 242 países e territórios pela Network211 através da Internet”.

Logística

Para alcançar essas pessoas, o ministério possui um grande número de evangelistas atuando nas redes. Segundo a organização, eles conseguem abranger o idioma de pelo menos 28 países.

Quando alguém acessa a plataforma da Network211 em busca de ajuda, os evangelistas “fornecem uma resposta e oração personalizadas e depois os conectam a uma igreja Assembleia de Deus em sua vila ou cidade”.

“As pessoas procuram online diligentemente respostas para os seus dilemas de vida. O Network211 os atende quando precisam, compartilha o amor de Cristo e interage com eles através de conteúdos on-line. Depois, os conecta a uma igreja onde podem crescer como membros da família de Deus”, disse Mark Flattery, presidente do ministério.

O número de pessoas alcançadas foi divulgado em janeiro desse ano, e ele representa o trabalho do ministério desde o ano de 2008. O objetivo do grupo, agora, é alcançar 100 milhões de pessoas até 2028. “As sementes das Boas Novas continuam a ser plantadas em todo o mundo à medida que o Espírito orienta e capacita”, conclui a missão.

Música 'Evangelho de Fariseus' possui mentiras sobre a igreja

No último final de semana, viralizou nas redes sociais uma música da cantora Aymeê Rocha, chamada “Evangelho de Fariseus”, que foi rapidamente compartilhada por diversos internautas, incluindo personalidades públicas, como a senadora Damares Alves.

A canção foi tocada durante a apresentação de Aymeê no Dom Reality, um programa musical promovido pelo empresário Paulo Alberto, e que conta com a participação de jurados como Alex Passos e Marcos Freire.

A letra da música visa fazer uma crítica ao modo como o mundo evangélico atualmente estaria agindo. “Fazemos campanhas para nós mesmos/ eventos para nós mesmos/ estocamos o maná para nós/ oramos por nós e pelos nossos/ o Reino virou negócio/ o dízimo importa mais que os corações”, diz a canção.

Elogios

Muitos elogiaram a letra da música Evangelho de Fariseus, incluindo os jurados do programa, que ficaram emocionados. “O que você quer falar, as pessoas não querem ouvir (…). O mercado não quer isso, a Igreja não quer isso. As pessoas do mal não querem, mas as pessoas do bem precisam ouvir isso”, disse Alex Passos.

Marcos Freire, por sua vez, argumentou que Aymeê cantou “verdades” que incomodam uma geração que só estaria pensando em “prosperar”, mas não teria o devido olhar cristão de compaixão pelo próximo.

“Minha irmã, não pare de cantar essas verdades, não pare de alertar ao povo que está apático, pensando só em seus interesses, que está trabalhando para prosperar, mas não para tirar as pessoas da pobreza”, disse o jurado.

Críticas

Apesar do apelo emocional e das “verdades” incômodas, a música Evangelho de Fariseus também despertou críticas. O pastor apologista Tassos Lycurgo, por exemplo, professor titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e presidente da igreja Defesa da Fé, em Natal, comentou:

“A música ‘Evangelho de Fariseus’ é Gramsci na prática: mentiras perversas sobre a igreja do Senhor, mas embrulhadas com o papel macio e vistoso do politicamente correto.”

Em outra postagem, também feita pelo X, antigo Twitter, Lycurgo deu a entender que algumas críticas feitas à Igreja destoam na verdadeira intenção de edificar.

“O pior ataque à igreja de Jesus é o que está sendo feito de dentro para fora, e muitos cristãos creem que há virtude em enveredar pelos projetos destrutivos da esquerda gospel. Continuemos orando pela igreja perseguida, mas passemos a orar mais pela igreja seduzida”, escreveu o pastor.

O cantor Marcos Sal da Terra, do ministério de música regional Sal da Terra, também comentou a canção, dizendo que ela traz verdades, mas também “uma meia verdade, quando generaliza o tema abordado apontando para os pecados na igreja e diz insistentemente ‘pra nós mesmos… pra nós mesmos’”.

“Nós? Vírgula! Nem todos se perderam, ou se perderão. A verdade é que Joio e trigo estarão juntos até o dia do juízo final, quando Jesus virá e, Ele mesmo, vai separar”, diz Marcos. “A generalização é infiel às Escrituras Sagradas, mesmo nos dias de Noé houve exceção. Esquecer do trigo é negar a graça e anular todo sacrifício de Cristo na cruz.” Assista:

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Lula 'erra feio com os evangélicos' ao atacar Israel, diz Cezinha

A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito de Israel, comparando a resposta israelense ao grupo terrorista Hamas, na Faixa de Gaza, ao holocausto nazista praticado por Adolf Hitler, impactou negativamente a relação do governo brasileiro não apenas com os judeus, mas também com os evangélicos, segundo Cezinha de Madureira (PSD-SP).

Essa foi a avaliação do deputado federal e pastor que integra a Assembleia de Deus Madureira, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo. De acordo com o parlamentar, considerado um dos principais articuladores da bancada evangélica junto ao governo, Lula abordou uma questão delicada de forma extremamente errada.

“O presidente não precisava ter dito isso, ter entrado nessa dividida. Ele está errando feio com os evangélicos. É muito triste”, avaliou o deputado, explicando que a fala do líder petista vai na contramão dos esforços que ministros do seu próprio governo vêm tentando fazer, no sentido de se aproximar dos evangélicos.

Uma vez que Israel é o país que representa o povo escolhido por Deus na Terra, lugar onde Jesus Cristo nasceu e lugar onde foram registrados inúmeros eventos bíblicos, a nação judaica partilha com os cristãos a mesma origem de fé, sendo por isso respeitada pelos evangélicos.

“Essas declarações indevidas atrapalham a construção de um Brasil melhor, de paz. Atrapalham um ministro como o [Fernando] Haddad, que tem conversado muito conosco, ou ministro como o [Alexandre] Padilha”, ressalta Cezinha de Madureira.

“Persona non grata”

O também pastor da Assembleia de Deus e deputado federal, Marco Feliciano, lembrou do quanto a fala de Lula indignou o governo de Israel, que nesta segunda-feira declarou o presidente brasileiro “persona non grata” no país.

“Temos sido vítimas das declarações intempestivas do nosso presidente Lula da Silva, que se ombreia entre os piores ditadores mundiais que apoiam o grupo terrorista Hamas”, escreveu Feliciano em um artigo para o Pleno News.

“Então, pela primeira vez na história temos um presidente taxado de ‘persona non grata’ por um tradicional país amigo, Israel. Isso é uma verdadeira vergonha nacional!”, conclui o deputado.

Daniela Mercury ironiza Baby do Brasil: Sem apocalipse; muito axé

A cantora Baby do Brasil, que no último Carnaval chamou atenção ao fazer um alerta sobre o “apocalipse” e o “arrebatamento” da Igreja na segunda volta de Jesus Cristo à Terra, voltou a ser alvo de ironia, mas dessa vez por Daniela Mercury.

Ao comentar um show realizado no domingo (18) em São Paulo, no bloco Pipoca da Rainha, Mercury fez referência ao episódio de Baby do Brasil durante uma apresentação de Ivete Sangalo:

“Chuva para abençoar, para limpar, para o ano começar. Eparreis, Insã! Sem apocalipse, mas com muito axé”, escreveu a cantora em uma publicação feita em seu perfil no Instagram.

A ironia também foi feita durante o show, quando Daniela Mercury chegou à mencionar o nome da sua conterrânea. “Vamos macetar o apocalipse. Baby Consuelo, aqui não tem fim de mundo certo. Aqui é axé!”, declarou.

O caso

Conforme o GospelMais, Baby do Brasil provocou a reação da mídia secular e colegas do mundo artístico, após usar seu espaço durante um show de Ivete Sangalo, em Salvador, no último dia 12, para “prever” o arrebatamento.

“Todos atentos porque nós entramos em apocalipse. O arrebatamento tem tudo para acontecer entre 5 e 10 anos”, disse ela na ocasião, sendo rebatida por Ivete, que respondeu: “Eu não vou deixar acontecer, porque não tem apocalipse certo quando a gente maceta ele”.

A fala de Baby Consuelo dividiu opiniões, com alguns pastores alertando para o fato de que a Bíblia não diz o dia exato da segunda vinda de Jesus. Outros, como o pastor pentecostal Junior Trovão, aproveitaram a polêmica para enviar um recado à Ivete.

Trovão lembrou de um incidente, quando o trio elétrico em que Ivete se apresentava quase tombou na avenida, o que poderia ter causado uma tragédia. O episódio ocorreu após a fala de Baby do Brasil.

“Eu vou mandar uma mensagem para ela… o diabo que ela serve, quando aquele trio elétrico estava tombando, se fosse pelo diabo, empurraria aquele trio todinho. Não mataria só ela, esmagaria todas as pessoas que estivessem lá embaixo. Mas Deus tem tanto amor pela alma da Ivete está dizendo ‘se arrependa, porque aí você vai evitar que eu lance a tua alma no inferno’”, disparou o pastor. Assista:

Jogo de aposta é pecado? Pastores fazem alerta aos cristãos

Participar de jogo de aposta é pecado? Esse é um tema que, apesar de pacificado no entendimento da maioria dos líderes cristãos, vez e outra reaparece em debates, provocando a dúvida de alguns. Foi por isso que alguns pastores decidiram abordá-lo novamente.

Os pastores se manifestaram na esteira de uma pesquisa realizada pelo Lifeway Research, feita de 29 de agosto a setembro do ano passado, cujo objetivo foi verificar se jogo de aposta é ou não errado para os cristãos. Para isso foram entrevistados 1.004 líderes nos Estados Unidos.

O levantamento mostrou que 55% dos pastores entendem que apostar é errado ou moralmente inconveniente, enquanto apenas 13% apoiam abertamente a legalidade da prática.

Brecha perigosa

Miles Mullin, vice-presidente e chefe de gabinete da Comissão de Ética e Liberdade Religiosa da Convenção Batista do Sul, explicou que o erro, na realidade, não está no jogo de aposta, em si, mas nas consequências que a prática pode provocar, como o vício.

Além disso, ele argumenta que a intenção de quem procura apostar também é um indicativo de brecha para o pecado, já que o objetivo é obter dinheiro fácil. “Embora a Bíblia não diga explicitamente, ‘não jogarás’, os princípios bíblicos relativos ao trabalho e à riqueza indicam que o jogo é imprudente”, disse ele.

“A Bíblia ensina que o pecado tem um efeito cascata que prejudica não apenas o participante, mas também aqueles que o rodeiam. Isto parece particularmente verdadeiro para comportamentos de dependência, e o jogo não é diferente”, ressalta Miles.

No Brasil, o pastor Roberto de Lucena adota a mesma posição de Mullin. Ao comentar um Projeto de Lei que visa legalizar apostas online no Brasil, o então deputado federal comentou:

“A Bíblia diz, em 1Coríntios 6, ‘não me deixarei dominar por coisa alguma’. Portanto fica claro que, o cristão que se deixa dominar pela ilusão de dinheiro fácil dos jogos já está cometendo um grave erro”.

Renato Vargens, pastor e escritor brasileiro, apoia a mesma interpretação, no sentido de que a proposta do jogo de aposta, incluindo àqueles vistos como uma “fezinha” na loteria, já caracteriza um pecado, pois contraria o princípio bíblico do ganho pelo suor do rosto. Confira:

É pecado um cristão jogar na loteria? Pastor explica o tema e dá a sua resposta

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Após fala de Lula contra Israel, pastor Mendonça, do STF, reage

A declaração feita no domingo 18 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito do Estado de Israel, comparando a resposta do Estado judeu ao grupo terrorista Hamas, ao holocausto praticado por Adolf Hitler, fez com que até mesmo o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal, se manifestasse publicamente.

Tido como discreto e reservado quanto aos posicionamentos públicos sobre temas que fogem da competência do Supremo, dessa vez Mendonça resolveu quebrar o silêncio para se posicionar, fazendo questão de deixar tudo muito claro.

Inicialmente, instantes após a fala de Lula, o ministro publicou uma mensagem com a passagem de Isaías 5.20, sugerindo o texto público para reflexão “em tempos tão difíceis”.

“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal; dos que dizem que as trevas são luz e a luz trevas; dos que fazem do amargo doce e do doce amargo!”, diz o versículo publicado pelo magistrado.

Posteriormente, durante uma pregação na Igreja Presbiteriana de Pinheiros, em São Paulo, André Mendonça, que além de jurista e ministro do STF também é pastor evangélico, foi mais incisivo em seu comentário:

“O Brasil tomou sua posição. Em resposta, eu tomei a minha posição: eu defendo a devolução de todos os sequestrados [pelo Hamas]. Acho que o erro maior é apoiar um grupo terrorista que mata crianças, jovens e idosos gratuitamente”, afirmou.

Entenda

Mais cedo, também no domingo, durante um discurso em Adis Abeba, na Etiópia, Lula chamou atenção do mundo e provocou uma crise diplomática com Israel, ao comparar a resposta militar do Estado judaico contra o Hamas, na Faixa de Gaza, ao holocausto praticado pelos nazistas.

“O que está acontecendo com o povo palestino na Faixa de Gaza não existiu em nenhum outro momento da história. Na verdade, existiu. Quando Hitler decidiu matar os judeus”, afirmou o petista.

A fala de Lula desencadeou uma série de reações por parte do governo israelense, gerando também uma onda de críticas entre autoridades políticas e de grupos judaicos. Saiba mais clicando aqui.

— Metrópoles (@Metropoles) February 18, 2024

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Lula provoca crise diplomática com Israel: 'Envergonha o Brasil'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva causou indignação neste domingo, dia 18, durante um discurso em Adis Abeba, na Etiópia. Na ocasião, o líder da esquerda brasileira comparou a resposta de Israel aos ataques do grupo terrorista Hamas, ao holocausto judeu praticado pelo regime nazista de Adolf Hitler, ocorrido durante a Segunda Guerra Mundial.

“O que está acontecendo com o povo palestino na Faixa de Gaza não existiu em nenhum outro momento da história. Na verdade, existiu. Quando Hitler decidiu matar os judeus”, afirmou o presidente do Brasil.

A fala de Lula foi rebatida instantes depois pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, através do “X”, onde anunciou a convocação do embaixador brasileiro em seu país, afirmando que o presidente do Brasil “ultrapassou a linha vermelha”.

Mais tarde, Netanyahu fez um pronunciamento formal, em coletiva de imprensa, dizendo que “hoje o presidente do Brasil, ao comparar a guerra de Israel em Gaza contra o Hamas, uma organização terrorista genocida, com o Holocausto, o presidente Silva desonrou a memória dos 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas”.

“Ele demonizou o Estado judeu como o antissemita mais virulento. Ele deveria ter vergonha de si mesmo”, disparou o primeiro-ministro de Israel, visivelmente indignado com a declaração do petista.

Hamas elogia Lula

A fala do presidente brasileiro repercutiu mundialmente, chamando atenção até mesmo do grupo Hamas, que não por acaso emitiu uma nota de agradecimento a Lula, concordando com a fala do líder esquerdista do Brasil.

“Nós, do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), apreciamos a declaração do Presidente brasileiro Lula da Silva, que descreveu aquilo a que o nosso povo palestino está a ser submetido na Faixa de Gaza como um Holocausto, e que o que os sionistas estão a fazer hoje em Gaza é o mesmo como o que Hitler nazista fez aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial”, diz um trecho da nota postada no Telegram.

A nota de agradecimento do grupo também passou a ser vista por críticos do governo como uma prova cabal de que a diplomacia brasileira erra ao tecer críticas contra a resposta de Israel na Faixa de Gaza.

Para o líder da Oposição no Senado, por exemplo, senador Rogério Marinho (PL-RN), Lula apresentou “rasgos de senilidade, maldade deliberada, ignorância histórica e equívoco do ponto de vista da ética, moral e perspectiva geopolítica”, escreveu ele no “X”.

“Envergonha o Brasil”

O pastor e escritor Renato Vargens também fez uma publicação lamentando as declarações de Lula. “O presidente do Brasil nos envergonha”, disse ele, usando caracteres distorcidos para se referir ao Hamas e ao nazismo.

“Esse senhor que nos desgoverna teve o acinte de comparar a guerra de Israel contra o ham4s com o nazism0”, ressaltou, lembrando o passado político do petista, que resultou em acusações de corrupção e até em prisão.

“Minha solidariedade a nação de Israel, como também minha mais profunda indignação às palavras desde descondenado que envergonha o povo brasileiro com palavras antissemitas”, completou o pastor.

Contexto

Durante a Segunda Guerra Mundial, o regime nazista massacrou, segundo registros históricos, pelo menos 6 milhões de judeus, apenas pelo fato de serem judeus. Isto é, não por causa de um contexto de guerra entre judeus e alemães, mas devido à ideologia de Adolf Hitler.

Muitos judeus, naquele momento, foram assassinados sob tortura, incluindo mulheres, crianças e idosos presos em campos de concentração, submetidos às condições mais degradantes, como a morte por câmaras de gás.

Já em 7 de outubro de 2023, o grupo terrorista Hamas invadiu Israel, assassinando brutalmente cerca de 1.400 pessoas, sendo a absoluta maioria civis, também incluindo mulheres, idosos e crianças, algumas com apenas meses de vida. Estupro, esquartejamento e sequestro foram registrados.

Em resposta, Israel iniciou ataques contra o Hamas na Faixa de Gaza, ocupando a maior parte da região desde então, em busca dos reféns ainda em poder do grupo e com a promessa de eliminar de uma vez por todas os terroristas do local.

O Estado judaico defende a sua reação, afirmando que se trata de uma defesa legítima, e que seus ataques não são contra o povo palestino, mas sim contra os terroristas do Hamas, que segundo as Forças de Defesa de Israel utilizam civis como escudos humanos, a fim de poder colocar sobre os israelenses a culpa pelas mortes dos inocentes.