João Augusto Liberato, filho de Gugu, é batizado nas águas

João Augusto Liberato, filho de Gugu Liberato, foi batizado nas águas no último domingo, 28 de julho pelo pastor Lecio Dornas na Primeira Igreja Batista Brasileira de Orlando, Flórida (EUA).

A relação de Lecio Dornas com a família Liberato é antiga e veio à tona à época do acidente que tirou a vida do apresentador. Na ocasião, a viúva de Gugu, Rose Miriam di Matteo, ligou para o pastor para informar o que havia acontecido e pedir orações.

Desde então, apesar das polêmicas que ocupam a mídia sobre a vida privada de Gugu Liberato, os filhos e a viúva continuaram sendo acompanhados pelo pastor Lecio: em março deste ano, Marina Liberato, outra filha do apresentador, foi batizada nas águas por ele.

No Instagram, o pastor Lecio compartilhou o vídeo da cerimônia de batismo de João Liberato em uma piscina, com poucas pessoas presentes: “Muita alegria em batizar o querido João Augusto Liberato. Uma bênção ver uma vida dedicando sua juventude ao Senhor. Deus o abençoe João Augusto!”, diz o texto na legenda.

‘Vazio’

A irmã de João, Marina, vem falando sobre sua jornada de fé nas redes sociais ao longo dos últimos anos e como a perda do pai, em 21 de novembro de 2019, a impactou de maneira severa.

Um dos episódios recentes relatados por ela foi uma palavra recebida durante um culto, quando outra jovem se aproximou dela e fez um comentário que a inspirou: “Deus me enviou aqui para falar para você que Ele quer preencher esse vazio dentro do seu coração, mas que você tem que convidar Ele para dentro do seu coração, convidar o Espírito Santo para preencher esse vazio”, disse a jovem.

Em seguida, Marina reiterou sua confiança em Deus e seu conforto na Palavra, acrescentando que acredita que as pessoas têm um propósito a cumprir e que enxerga isso, por exemplo, na vida de seu pai, que teria cumprido essa incumbência ajudando pessoas.

Hindus invadem casa e espancam fiéis que faziam culto no lar

Membros de uma igreja doméstica no norte da Índia não podem mais se reunir para cultuar depois do ataque realizado por 150 extremistas hindus durante um momento de adoração.

O caso registrado na área de Nawada, distrito de Dehradun, no estado de Uttarakhand, mostra o tamanho da fúria contra o cristianismo na Índia: o grupo de aproximadamente 15 cristãos estavam reunidos em uma casa quando foram atacados por 150 hindus radicais.

“Minha sogra suspeitou que poderia ser uma multidão de ativistas do RSS [extremista hindu Rashtriya Swayamsevak Sangh] e nos alertou que eles devem ter se reunido para nos atacar”, disse o pastor Bhomi, 37 anos.

A igreja estava realizando cultos no último andar da casa que ele e sua esposa, Deeksha Pal, possuem. Sua sogra sugeriu que eles trancassem o portão de entrada principal e conduzissem os cultos silenciosamente, sem música ou microfone, relatou o pastor: “Trancamos o portão e ficamos dentro de casa, sem fazer barulho”.

“Logo encontramos a multidão com mulheres liderando na frente batendo no portão tentando arrombar a fechadura”, acrescentou ele, explicando que a motivação dos radicais era evidente: “‘Abram o portão, vamos conversar! Vamos conversar!’”.

Antes de abrir o portão, o pastor ponderou que se houvesse algo para conversar, apenas dois ou três deles precisavam entrar: “‘Por que vocês vieram como uma multidão de mais de 100?’ nós os questionamos, mas eles continuaram repetindo que deveríamos abrir a fechadura, e eles só falariam conosco”.

Covardia

“Enquanto eles batiam e empurravam o portão, naquela luta a fechadura foi solta por nós, e imediatamente a multidão de cerca de 150 correu para dentro do local como águas de inundação. Eles foram por toda a casa vandalizando cada objeto em sua vista, e alguns deles estavam carregando lathis. Eles bateram em qualquer lugar do corpo violentamente”, contou o pastor.

Sua esposa, sogro, cunhado e outras duas mulheres membros da congregação ficaram gravemente feridas, segundo informações do Morning Star News. “Eles receberam golpes de lathi no estômago, pescoço e mãos. Enquanto eles continuavam nos espancando, alguns dentre a multidão roubaram nossos celulares, laptops e danificaram o instrumento musical”.

O espancamento continuou até que a polícia chegou e dispersou a multidão. Depois de tomarem seus depoimentos, os policiais disseram para eles irem à delegacia às 19h para receber uma cópia do boletim de ocorrência.

Má vontade

Porém, o pastor acusa a Polícia de retardar as investigações: “No início, a polícia disse que, como os agressores não são conhecidos por nós, os casos seriam registrados contra eles como desconhecidos. Mas um dos membros da nossa igreja, que era um ativista do RSS, se apresentou para nomear 11 dos agressores que são bastante conhecidos na cidade como líderes do RSS”.

A partir daí, a Polícia na colônia de Nehru nomeou os agressores Devendra Dobal, Bijendra Thapa, Sudheer Thapa, Sanjeev Pal, Sudheer Pal, Dheerendra Dobal, Arman Dobal, Aryaman Dobal, Anil Hindu, Bhupesh Joshi e Bijendra no B.O. Embora tenham identificado os suspeitos, os policiais não incluíram as declarações que os membros da igreja deram sobre o ataque: “Parecia que a polícia também estava sob pressão, já que as alegações que fizemos na queixa real desapareceram”.

“A polícia havia escrito sua própria versão em um tom sutil para que seções rigorosas da lei não fossem atraídas. Os rostos dos agressores são vistos tão claramente no vídeo, mas a polícia não tomou nenhuma ação contra eles até agora”, disse o pastor Bhomi. “Eles apenas nos dizem que a investigação está em andamento”.

Preocupados com a situação, os membros da pequena igreja doméstica agora só participam de cultos online: “Temos adorado apenas virtualmente por enquanto. Não há nenhuma outra igreja por pelo menos 20 quilômetros nesta área. O Evangelho ainda não foi pregado em muitas áreas deste pequeno estado”, finalizou o pastor.

Igrejas domésticas: ateia tem encontro com Deus e vira evangelista

Criada como ateia, mas rodeada por amigos que sempre testemunharam Jesus a ela, Esther Klomp enfrentou muitas ideias erradas sobre a fé e a comunhão cristã até ter a oportunidade de experienciar uma mudança de vida. Agora, ela lidera igrejas domésticas na Holanda.

Esther tem ascendência judaica, mas foi criada em um ambiente ateu porque seu pai, que perdeu familiares nos campos de concentração do nazismo, não tinha nenhum interesse em religião. Sua mãe, aos 27 anos de idade, morreu de uma doença hereditária quando ela tinha apenas 1 ano e sete meses de vida.

“Tenho raízes judaicas e a família do meu pai foi morta em campos de concentração. Minha mãe morreu quando eu tinha um ano e meio de idade, de uma doença hereditária rara do tecido conjuntivo. Ela tinha 27 anos na época. Como resultado, meu pai não tinha nenhum interesse em religião”, disse Esther ao portal Revive.

A jornada de fé começou há muitos anos, em sua infância, quando ocorreu um evento em uma igreja evangélica próximo à sua casa. Ela foi convidada por uma amiga e saiu com impressão positiva: “Não entendi por que ela nunca me disse que a igreja era tão divertida. Essas pessoas estavam tão felizes. Não entendi, mas achei legal”.

Uma amiga a ensinou que ela poderia falar com Deus em qualquer lugar, através da oração, e isso foi o começo da desmistificação de ideias equivocadas que ela tinha sobre a fé cristã: “Eu realmente não sabia nada sobre isso, então pensei que não seria possível de bicicleta, porque não dá para fechar os olhos”, relembrou.

Entretanto, a amiga logo desfez mais uma confusão: “Não, também pode ser feito de olhos abertos. Eu estava completamente aberta, a fé é uma coisa simples para uma criança. Passo a passo, cresci um pouco com todas essas experiências”, contou.

Aos 18 anos, morando sozinha, sentiu-se deprimida: “Não nasci para a felicidade e acho que só quero morrer, foi meu pensamento. Mas eu também queria viajar. Então, pensei que poderia desistir da minha vida depois”, lembrou Esther.

Um ano depois, viajou para a Índia: “Num país repleto de templos e mesquitas hindus, tive um encontro com Jesus. No meu quarto. Fiquei doente por causa da comida e Jesus estava lá para mim. Eu estava em paz e fiz a escolha de continuar com Ele”.

Igrejas domésticas

Anos se passaram e, agora casada, Esther e seu marido Koen iniciaram uma igreja doméstica: “Meu marido recebeu uma palavra de Deus e me disse: ‘Acho que deveríamos começar uma igreja doméstica’. Um dia depois recebemos um e-mail nos convidando para um curso de treinamento sobre ‘como iniciar uma igreja doméstica?’”, disse.

“A partir desse momento crescemos muito. Somos verdadeiramente discipulados para fazer o que está escrito em Atos. Jesus contou como Ele queria que as coisas fossem feitas, mostrou como deveriam ser feitas e fez com que seus discípulos o copiassem. Durante o treinamento fomos imediatamente ativados”, acrescentou Esther.

O casal, juntamente com uma amiga, Nelleke, iniciaram uma igreja doméstica em Barendrecht, na Holanda, em um formato que abrange cerca de dez pessoas: “Então você poderá ficar de olho em todos e ver o que as pessoas precisam para vir a Jesus. O que você vê acontecendo é superpoderoso”.

“A intenção não é conectar as pessoas a nós, mas a Jesus e que elas façam o que Ele fez. Ao iniciar continuamente novas igrejas domésticas, o número está se expandindo. A visão é que haverá uma igreja local em cada bairro e distrito e que as pessoas necessitadas possam recorrer a ela. Para oração ou para coisas práticas. Queremos muito ser mãos e pés de Deus, no mais puro do ser. Foi assim que aconteceu conosco”, acrescentou Esther.

Como parte dessa jornada, o casal já coleciona testemunhos: “Uma jovem que já havia sido internada cinco ou seis vezes por tentativas de suicídio foi batizada e liberta.

Também há restauração nos casamentos se você mostrar às pessoas o que Deus significa para o casamento”.

“Uma mulher também foi liberta dos demônios que a atacavam à noite. O Espírito Santo me guiou. Falei com ela no mercado e ela veio para a igreja doméstica. Quando o Senhor fala, basta você ir, não há mais como me parar”, finalizou.

Igreja Presbiteriana de Pinheiros inicia obra de expansão do templo

Comemorando 118 anos de fundação, a Igreja Presbiteriana de Pinheiros está detalhando os planos de expansão de seu templo após vitórias na mudança de legislação do zoneamento na capital paulista e aquisição de imóveis ao redor da atual sede.

Com mais de quatro mil membros, a Igreja Presbiteriana de Pinheiros é liderada há quase 30 anos pelo pastor Arival Dias Casimiro, e conta com o pastor Hernandes Dias Lopes em seus quadros como “pastor colaborador”. O templo atual já não comporta os frequentadores, e muitos participam dos cultos assistindo através de telas em salas separadas.

“Será um marco para a história de São Paulo, porque nunca uma igreja cristã, evangélica, esteve na marginal. A marginal tem tudo, tem sambódromo, tem Anhembi, tem motel, tem C&A, tem shopping… Mas não tem uma igreja pregando a Bíblia, ensinando a palavra de Deus. E vai ter”, disse o pastor Arival em julho de 2023.

O plano ousado da igreja é dividido em etapas: inicialmente, uma tenda para aproximadamente 1,5 mil pessoas será erguida em uma área vizinha ao atual templo, no local onde havia casas que foram compradas pela congregação e foram demolidas. Assim, enquanto o projeto do templo definitivo é finalizado e aprovado pela prefeitura, os cultos poderão ser realizados com mais pessoas.

Segundo o projeto da igreja, após o final da obra, o novo templo terá cerca de 2,6 mil assentos na área de culto e 253 vagas de estacionamento, no subsolo. De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, devido às características do “solo mole” próximo às margens do rio Pinheiros – que demanda requisitos de construção especiais – e à proposta de erguer um edifício de 13 andares junto ao templo, o custo pode chegar a R$ 80 milhões.

“Se nós conseguirmos, poderemos construir aquele projeto de 13 andares aqui. São 14 mil m(²) de área construída, vamos ter um auditório para 2,7 mil pessoas. Amém”, explicou Arival em um culto realizado em outubro de 2023.

A aprovação da mudança de zoneamento na região foi feita pela Câmara Municipal de São Paulo, com 46 votos favoráveis de um total de 55 vereadores. Em janeiro deste ano, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) sancionou a mudança, o que permitiu à igreja avançar no projeto.

No canal da igreja no YouTube, detalhes sobre a demolição dos antigos imóveis no entorno e construção da tenda provisória são apresentados em um vídeo curto. No site, há pedidos de ofertas especiais para a compra da tenda, sua montagem e equipamentos, que podem chegar a R$ 4 milhões.

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Ceia: pastor diz que Bíblia ordena reprovar o escárnio da nossa fé

O mais recente caso de ataque à fé cristã, com o escárnio da Santa Ceia na abertura das Olimpíadas de Paris, motivou o pastor Pedro Pamplona a rebater uma ideia recorrente no meio cristão de que não se deve reagir ao escárnio da mensagem do Evangelho: “A Bíblia não ensina isso”.

A repercussão negativa da paródia com a Santa Ceia na cerimônia de abertura das Olimpíadas levou os organizadores do evento a pedirem desculpas aos cristãos no último domingo, 28 de julho: “Claramente, nunca houve a intenção de demonstrar falta de respeito a qualquer grupo religioso […] Se as pessoas se sentiram ofendidas, claro, lamentamos muito”, disse Anne Descamps, diretora de comunicações do evento.

O pedido de desculpas veio após uma intensa manifestação de cristãos de todo o mundo em reprovação ao escárnio feito à Santa Ceia através da paródia da pintura feita por Leonardo da Vinci, A Última Ceia.

Entretanto, em casos assim, é recorrente encontrar quem opine a favor de apenas ignorar as ofensas, o que segundo o pastor Pedro Pamplona, da Igreja Batista Filadélfia, de Fortaleza (CE), a Bíblia encoraja aos seguidores de Jesus uma postura combativa à cultura mundana:

“Sempre que acontece uma zombaria ou um ataque público à fé cristã que dê mais repercussão, a gente escuta algumas coisas de cristãos, de que nós não podemos nos chocar e nos surpreender ‘porque isso já esperado’, ‘a Bíblia fala sobre isso’, ‘não deve nos chocar’. E alguns cristãos falam também que nós não podemos responder, entrar no embate, dar a nossa opinião ‘porque isso não demonstra amor’, ‘isso é dar palco e é exatamente o que eles querem’, […] ‘não é dar a outra face, precisamos ficar calados e não responder’”, descreveu.

Segundo Pamplona, isso é um equívoco: “Eu me pergunto, sempre que isso acontece – quando eu leio ou escuto essas opiniões – onde os crentes aprenderam isso? Porque na Bíblia, não foi”.

“Tanto no Antigo Testamento, com o ministério profético, quanto no Novo, com o ministério apostólico, eles nunca ficaram silenciados por obrigação de não responder aos pecados culturais ou às zombarias. Pelo contrário”, acrescentou o pastor.

Babilônia

O texto bíblico, pontuou, é enfático em mostrar que o escárnio é algo reprovado por Deus: “Os profetas respondiam aos pagãos e respondiam às zombarias dos outros povos. Respondiam aos pecados culturais do próprio povo de Deus e dos outros povos. A Bíblia, inclusive, chama de Babilônia todo esse outro reino que é contrário ao reino de Deus, ao reino de Cristo, todas as outras culturas que se colocam como contrárias e da fé cristã. É o reino da Babilônia”.

Citando Isaías 13 como exemplo, Pamplona afirma que há passagens bíblicas “que respondem com dureza o reino da Babilônia”: “Elias respondeu aos profetas de Baal. Não ficou calado”, argumentou.

“Quando nós vamos ao Novo Testamento, Paulo falou dos pecados culturais e das idolatrias culturais da cidade de Corinto, por exemplo. Paulo entrou em embate direto com Elimas, o mago que resistia ao Evangelho e fazia oposição frente à sociedade ao Evangelho. Ele foi para o embate, ele não silenciou, ele respondeu. O texto ali é bem duro, inclusive”, pontuou, expandindo o campo de análise.

O apóstolo Paulo, em Efésios 5, “diz que nós não devemos ser cúmplices das obras das trevas”, disse o pastor, enfatizando que o texto do versículo 11 cobra uma postura de oposição: “Diz ‘tratem de reprova-las’. Reprovem essas coisas. Nós não encontramos essa ideia de que nós devemos nos silenciar em nome do amor, do equilíbrio e da moderação”.

Mandato cultural

Na avaliação do pastor, a omissão diante de manifestações que se opõem ao reino de Deus é entendida pelo mundo como uma abdicação do direito de se posicionar, e a consequência é se tornar irrelevante:

“Os cristãos se silenciam demais. Esse que é o problema. Os cristãos perderam a fala, perderam a autoridade no ambiente social e cultural. Nós não nos posicionamos. Nós precisamos nos posicionar. Lutar pelo respeito à nossa fé, pela nossa liberdade religiosa, pela nossa participação cultural”, frisou.

Essa irrelevância e desrespeito se evidenciaram no caso do maior evento esportivo do planeta, em que pesos e medidas diferentes foram aplicadas à mesma questão: “Porque nós podemos ter um evento com tantas ideologias representadas, tantas vertentes, mas um atleta – o Chumbinho – do nosso surfe não pode entrar com a prancha que tem o desenho do Cristo Redentor, que é o principal símbolo turístico do nosso país? Só porque é um símbolo cristão? Então, eles podem usar da Ceia do Senhor, daquela maneira, mas um atleta não pode entrar com uma prancha de surfe onde tem o Cristo Redentor desenhado? Por que não?”, questionou.

“Por que não podemos falar? Por que temos que ficar calados diante dessas coisas? Temos que nos posicionar, sim. De maneira santa, de maneira amorosa, de maneira respeitosa, mas sendo duros quando precisa ser. Falando as verdades que nós precisamos falar. A Bíblia nunca mandou silenciar os seus profetas. Jamais, pelo contrário: nós precisamos reprovar as obras das trevas. E se você não se choca com os pecados culturais, tem algo errado com você. Não é porque isso é esperado, que quando acontece a gente não se choca, não acha estranho e não responde. A Bíblia não ensina isso. Ser amoroso, moderado, equilibrado não é igual a ficar em silêncio”, concluiu.

‘Dá para Ele a glória’: judoca emociona ao encorajar brasileira

No primeiro domingo após a fatídica abertura das Olimpíadas em Paris, a brasileira Larissa Pimenta venceu a disputa pela medalha de bronze contra a italiana Odette Giuffrida, atual campeã mundial, e no final da luta o nome de Deus foi exaltado.

Larissa disputou as Olimpíadas na categoria de até 52 kg do judô, e venceu a italiana Odette Giuffrida, de quem é amiga e contra quem já competiu outras vezes. Da amizade, surgiu a oportunidade de evangelismo, e a atleta brasileira aproveitou para falar à colega de esporte sobre o que a Bíblia diz a respeito de Deus.

Ao final da luta, vencida por pontos, Larissa se ajoelhou cansada enquanto assimilava sua primeira medalha olímpica, conquistada contra a atual campeã mundial e veterana de Olimpíadas. Nesse momento, a cena marcante foi transmitida para todo o mundo, com o sussurro de Odette ao ouvido da brasileira:

“Vai, levanta. Vai, levanta e dá para Ele a glória. Dá glória a Deus! Vai, dá glória a Deus!”, diz a judoca italiana. A cena foi dublada pela leitura labial feita pelo dublador Gustavo Machado nas redes sociais.

Entrevistada pelo Sportv, que transmite a competição, Larissa relatou o diálogo: “Muito significativo o que ela me falou, né? Ela fala português, a gente se fala bastante. A Ode conheceu Deus através de mim, ela foi para o Brasil e conheceu Deus e uns dias atrás a gente tava conversando e o principal assunto da nossa conversa era que toda honra e toda glória a gente ia dar para Ele”, declarou, em rede nacional.

“Então, naquele momento que eu estava em êxtase, não estava entendendo o que estava acontecendo. Não tinha força para levantar e o que ela me falou que todo mundo está perguntando foi ‘Levanta, porque toda honra e toda glória você tem que dar para Ele’”, encerrou a judoca.

Venezuela: pastores são assediados e ameaçados nas eleições

A situação dos líderes cristãos durante as eleições na Venezuela vem se degradando rapidamente, com assédios por parte dos integrantes da ditadura que governa o país nas últimas décadas.

De acordo com a Missão Portas Abertas, o governo atual pune pastores que não prometem apoio nas eleições: “A Venezuela vive um dos momentos mais críticos de sua história recente. Amanhã (28) acontecerá a eleição presidencial. Pela primeira vez em 23 anos, a oposição está liderando as pesquisas de intenção de voto, com mais de 30 pontos à frente do atual presidente, Nicolás Maduro. A situação criou um clima de tensão e incerteza em toda a nação”, contextualizou a entidade em uma nota.

A ONG Laboratorio de Paz relatou 76 casos de pessoas que sofreram prisões arbitrárias, além das denúncias de 28 casos de assédio e dezenas de abusos dos agentes da Polícia Nacional Boliviana.

“Maduro também conseguiu desqualificar duas oponentes – María Corina Machado e Corina Yaris – no ano passado, mas não pode impedir a candidatura de Gonzales Urrutia para as eleições deste domingo”, recapitulou a Portas Abertas.

O aumento na perseguição aos cristãos durante as eleições na Venezuela vem sendo denunciado pela entidade missionária há tempos: “Atualmente, a nação faz parte da Lista de Países em Observação 2024, na 67ª posição, nos quais os seguidores de Jesus enfrentam índices elevados de pressão e assédio. O governo impede a mobilização popular e mantém o controle da Venezuela por meio de ações, como a censura da liberdade religiosa e de denúncias sobre a crise em meios virtuais”.

Vigilância e suborno

Um pastor identificado pelo pseudônimo Dario (por questões óbvias de segurança) contou à Portas Abertas que foi visitado há algumas semanas por um representante do partido de Nicolás Maduro na igreja, alertando-o que estava lá com a missão exclusiva de investigá-lo e acusá-lo de oposição à ditadura:

“Nunca me envolvi com política, apesar de ter minhas convicções. Jamais incitei alguém”, contou o pastor, que tem familiares favoráveis ao governo e atuando no setor público.

Outro pastor, apresentado como Abel, diz que o temor de represálias é generalizado entre os fiéis da igreja. Às vésperas das eleições, o governo Maduro ofereceu diversos benefícios para igrejas que apoiassem o governo e muitos dos que recusaram as vantagens, foram punidos.

“É uma estratégia do governo para conseguir apoiadores. Eles nos oferecem boa infraestrutura para as igrejas e ajuda, mas não aceitamos. Por isso, eles cortam nossos cabos. Há oito dias, quando chegamos para o culto, não havia eletricidade. O cabo principal foi arrancado. Me sinto desconfortável por, como venezuelano, não poder ter liberdade de pensamento”, contou Darío.

Em sua nota, a Portas Abertas pondera que “apesar das ameaças, os cristãos venezuelanos se juntaram para encorajar uns aos outros em oração”, o que pode ser depreendido pela afirmação do pastor Dario: “Minha missão é mobilizar as pessoas para levar a mensagem de esperança, os ensinos de Cristo”, finalizou.

Santa Ceia zombada nas Olimpíadas: pastores apontam cristofobia

A abertura das Olimpíadas de Paris 2024 foi marcada pela temática progressista que vem sendo imposta ao mundo ocidental, mas o ponto de maior polêmica se deu com o escárnio à santa ceia, numa reprodução com drag queens da cena pintada por Leonardo DaVinci no quadro A Última Ceia.

A França, que já foi chamada pelos católicos de “a filha predileta da Igreja”, foi palco de um dos episódios de maior demonstração inequívoca de ódio ao cristianismo, protagonizado justamente pelo grupo social que tem como discurso as bandeiras de respeito, igualdade e tolerância.

A cena se tornou o principal tópico de comentários de muitos pastores e líderes cristãos na última sexta-feira, 26 de julho: “Tiveram seu momento de satisfação, zombando gratuitamente da nossa fé. Agora, retornando para seus lares, terão que voltar a lidar com suas amarguras e ressentimentos. Enquanto nós continuaremos felizes, constituindo famílias e temendo a Deus!”, comentou a vereadora Sonaira Fernandes (PL-SP) no X.

Tiveram seu momento de satisfação, zombando gratuitamente da nossa fé.

Agora, retornando para seus lares, terão que voltar a lidar com suas amarguras e ressentimentos. Enquanto nós continuaremos felizes, constituindo famílias e temendo a Deus! pic.twitter.com/HJ4u0fhR4m

— Sonaira Fernandes (@Sonaira_sp) July 26, 2024

“Insegurança, desorganização, problemas com alimentação, muitas críticas de atletas…

E por fim uma cerimônia de abertura que escarnece e faz chacota mundial com um dos mais importantes símbolos cristãos. As Olimpíadas revelando a decadência da França e do ocidente”, destacou o pastor Pedro Pamplona.

Insegurança, desorganização, problemas com alimentação, muitas críticas de atletas…

E por fim uma cerimônia de abertura que escarnece e faz chacota mundial com um dos mais importantes símbolos cristãos.

As Olimpíadas revelando a decadência da França e do ocidente. pic.twitter.com/EVzNEZkpkT

— Pedro Pamplona (@pedromcp) July 26, 2024

“Blasfêmia na Olimpíada de Paris. Sempre zombam de Jesus. Nunca de Maomé. Nunca de Buda. Nunca de Marx, Stálin ou Mao. Com certeza, nunca do panteão de deuses pagãos sexualizados. Eles odeiam a luz porque ela expõe suas maldades”, constatou o pastor Franklin Ferreira diante do vilipêndio ao símbolo da Santa Ceia.

“A condenação é esta: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal detesta a luz e não se aproxima da luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Quem pratica a verdade se aproxima da luz, para que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus” (João 3.19-21), acrescentou.

O líder da Onda Dura Church, pastor Filipe Duque Estrada, alertou para a cauterização sofrida por muitos seguidores de Jesus diante do evento: “Na abertura das Olimpíadas, a agenda ideológica anticristã atacou novamente. O que impressiona é o mundo cristão olhando e normalizando essa ofensa ao cristianismo”

“É bizarro que fazem isso sob o pretexto de exigir tolerância, mas a pergunta é: será que genuinamente a agenda woke quer respeito e dignidade para as minorias, ou quer destruir e ofender aqueles que não são adeptos de suas práticas? Tudo isso é uma afronta a um Deus que amou o mundo ao ponto de se auto revelar, esvaziando-se de sua glória, e a um povo que ama o próximo. Não tem como não concluir que isso é uma sina odiosa contra o amor, a verdade e a Luz”, escreveu Lipão, citando Romanos 1.18-23 em seguida.

O pastor Guilherme de Carvalho destacou que a abertura das Olimpíadas expressou o espírito do anticristo: “É a mesma coisa na França, no Reino Unido, na América do Norte e no Brasil: uma religião secular que existe roubando e costurando partes mortas da herança cristã, incluindo sua ética, sua escatologia, seu enredo e, como é evidente, a sua iconografia, como se viu na abertura das olimpíadas”.

Carvalho também fez um alerta sobre os ditos “cristãos de esquerda” que pregam integração entre a Igreja de Cristo e essa cultura vigente no mundo: “Pensem comigo, meus caros: a serviço de quem estão os crentes progressistas que abraçam essa cultura? A serviço de quem estão os que tentam infiltrar essa abominação nas igrejas evangélicas? A serviço de quem estão as elites anticristãs do mundo ocidental?”.

‘Danizinha Protetora’: desenho cristão vira alvo da militância

O desenho Danizinha Protetora, uma animação de conteúdo cristão que está sendo exibida pela Rede Minas, despertou a fúria do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (CONEDH/MG), que acionou o Ministério Público de Minas Gerais contra a veiculação.

Idealizado pela pastora Daniela Linhares, vice-presidente da Igreja Batista Gersêmani, em Belo Horizonte, o desenho está sendo acusado de preconceito de gênero por ter diferenciado o sexo biológico de meninos e meninas de forma lúdica em um de seus episódios.

O Conselho argumenta que uma propaganda referente à atração infantil com as frases “Menino e Menina: Deus fez os dois para sua glória!” e “fundo azul para meninos e rosa para meninas”, pode configurar uma irregularidade na grade da programação da emissora pública do estado.

O desenho é descrito no site da Fundação TV Minas Cultural e Educativa (FTVM) como a história de uma garotinha que “ensina a importância da confiança em Deus”: “[Danizinha] encarna a defensora dos valores cristãos e ensina a importância da confiança em Deus e como reconhecer situações que podem comprometer seu bem-estar”.

Robson Sávio Reis Souza, presidente do CONEDH/MG, disse em nota que viu com “estupefação” a propaganda sobre o desenho e o “advento deste programa”, cobrando também que as autoridades confiram se há “falta de informações que o isente de ser um programa que possua uma linha fundamentalista, antipluralista e preconceituosa”.

Souza pede que o MPMG investigue se há preservação da laicidade do Estado e preservação do interesse público em detrimento do privado, de acordo com informações do portal O Tempo.

Em resposta, Daniela Linhares disse que cedeu os direitos autorais da animação Danizinha Protetora à Rede Minas para exibição na emissora sem cobranças: “O contrato não envolve valores. Cedi todos os direitos. Não recebo nada, mas também não pago nada. Não pode vincular propaganda ao produto e, para mim, é uma forma de divulgação do projeto”.

Ela também argumentou que o desenho não tem qualquer abordagem doutrinária e não foi custeado pela Igreja Batista Getsêmani.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) saiu em defesa da animação e expôs a intolerância dos ativistas progressistas: “Querem a retirada do programa pois a autora chamou menino de menino e menina de menina? Querem a censura do programa, pois as cores são azul e rosa para representar meninos e meninas? Então o Conselho vai também começar a impedir os chás de revelação do sexo dos bebês no Brasil?”, questionou, no Instagram.

“As crianças também assistem o programa infantil que os pais quiserem. Que fique bem claro que os filhos pertencem aos pais. Acho que está na hora desta militância deixar as famílias em paz. Está ficando muito feio este patrulhamento desnecessário”, protestou a senadora, cobrando em seguida: “Deixem as famílias em paz”.

Pastores: caso de Luiz Sayão é alerta para cuidados de saúde

O caso recente de afastamento do pastor Luiz Sayão para cuidar da saúde após complicações de um acidente vascular cerebral (AVC) despertou, mais uma vez, a preocupação sobre o grau de estresse ao qual são submetidos os pastores em geral.

Sayão – um dos acadêmicos teológicos brasileiros de maior conhecimento do hebraico, idioma original do Antigo Testamento – usou as redes sociais para relatar as complicações de saúde pós infecção de covid-19 anos atrás e um recente AVC, e anunciou o cancelamento de todas as suas agendas para se recuperar.

O caso de esgotamento do pastor da Igreja Batista Nações Unidas é um exemplo do que foi constatado pelo estudo Greatest Needs of Pastors de 2022 da Lifeway Research, que constatou que 75% dos pastores dizem que estão extremamente estressados e 90% relatam que trabalham entre 55 e 75 horas por semana.

Em uma entrevista à emissora Christian Broadcasting Network (CBN News), um pastor ouvido sobre a rotina de trabalho na igreja afirmou que mesmo os líderes religiosos precisam “ser sábios com o chamado de Deus” para ter certeza que o cumprimento do dever “não nos esmague”.

Joshua Smith, que dirige a Igreja Light Elk Grove, disse ainda que há a necessidade de que um pastor saiba distribuir responsabilidades entre os líderes das congregações: “Sabemos que o fardo de Deus é leve, mas também precisamos orar por um espírito de sabedoria para que possamos delegar algumas dessas tarefas para as quais Deus não nos chamou”.

Negar a necessidade de descanso é um erro que não se pode cometer, alertou Smith: “Você e eu precisamos saber em que graça andamos para não carregarmos um fardo que não fomos projetados para carregar. Também precisamos estar bem em sermos humanos e vulneráveis. Precisamos descansar. Precisamos recarregar”.

No âmbito espiritual, o pastor Smith vê a ação satânica para desgastar os pastores e dessa forma atrapalhar comunidades inteiras: “Em Coríntios, Paulo diz que há uma porta de ministério, uma porta larga e eficaz, mas ele disse que há muitos adversários. Então, não há apenas a atração de viver a vida e cuidar dos negócios, mas também há uma guerra espiritual”.

“Onde quer que haja uma porta, há uma guerra. Então o diabo está guerreando contra almas. Como um homem de Deus e como uma mulher de Deus, estamos conectados a grupos de pessoas, estamos conectados a igrejas e estamos conectados a comunidades inteiras. Se ele puder nos desgastar, ele destruirá comunidades inteiras”, alertou.