Enteado de Rina reprova padrasto e diz que Bola deveria ‘acabar’

O enteado de Rina, Nathan Gouvea, comentou a decisão do padrasto de se afastar das funções no Bola de Neve por tempo indeterminado sob a alegação de cuidar da saúde mental da esposa. A decisão foi comunicada após o vazamento de áudios que mostraram discussões entre o casal em um tom agressivo.

Rina anunciou sua decisão de se afastar para cuidar da esposa, pastora Denise Seixas, e embora tenha admitido que o casal tem enfrentado “lutas”, não fez menção à sua responsabilidade no cenário, ou aos palavrões usados durante o bate-boca com a esposa. E isso foi criticado pelo enteado:

“Mais do mesmo, né? Ele se afastar era o mínimo que a gente esperava, mas perdeu a oportunidade. Poderia ter falado ‘não conduzi bem minha casa nos últimos anos, falhei com a minha esposa, preciso correr atrás do tempo perdido, mas eu volto, bem, restaurado’. Chamar a culpa para si. Mas não fez isso”, lamentou.

Igreja em crise

Nathan Gouvea rompeu com o Bola de Neve e com o padrasto há alguns anos, e numa live semanas atrás – quando repercutiu o escândalo envolvendo a filial de Balneário Camboriú – declarou que Rina sempre liderou a igreja de forma abusiva e se comportava de forma desrespeitosa com sua mãe, o que terminou sendo um dos fatores que o levou a deixar a igreja.

“Muita gente, desde que eu saí do Bola, pessoas próximas, me perguntavam ‘por que você não senta com ele, conversa?’. Por isso! Ninguém é 100% correto, ninguém é 100% errado. […] Toda história tem diferentes lados”, disse Nathan, referindo ao fato de, em sua percepção, Rina nunca admitir erros.

“É muito difícil lidar com o lado que não admite erros. Pode ver: eles estão sempre certos. A ‘pastorzada’ está sempre certa. Eles nunca erram. Sempre é ‘um levante’, sempre ‘é satanás’, os ‘satanistas’, sempre ‘são feridos’, nunca são eles. É bonito quando a gente reconhece nossos erros. A gente tem isso lá no rei Davi, pra caramba… por que não, qual a dificuldade?”, questionou.

Solução?

Para Nathan Gouvea, o Bola de Neve é uma igreja construída sobre uma cultura errada de liderança e objetivos: “As pessoas me perguntam ‘será que o Bola perdeu a mão em algum momento?’. Não. Sempre foi isso, sempre foi esse problema. Os líderes sempre foram inerrantes, por isso o Bola só tem uma coisa para fazer: acabar. Não tem outra coisa para se fazer. Está na raiz”.

No entendimento do enteado de Rina, há um grupo de pessoas na igreja que se recusam a enxergar os fatos como eles são: “Toda igreja tem problemas, é verdade. Mas o Bola é um problema. Está na raiz, não tem como mudar. […] Quem quer ficar, é cego e não vai abrir o olho de jeito nenhum. Na verdade, tem que pedir a Deus, ter fé… e quem saiu, que bom!”.

Assista ao comentário de Nathan Gouvea (publicado originalmente nos Stories do Instagram):

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Tatuadora liberta do ocultismo ganha nova vida: 'Só quero Jesus'

A tatuadora Kat von D se converteu ao Evangelho há dois anos, e sua história de mudança de vida impressionou o público que a acompanhava nos realities shows. Agora, ela voltou a falar de sua nova vida e se disse “em chamas por Jesus”.

Katherine Von Drachenberg, mais conhecida em Hollywood como “Kat Von D”, se tornou famosa por ser maquiadora e tatuadora de celebridades, o que rendeu a ela um convite para participar de realities.

Em 2022, Katherine abandonou o ocultismo e a bruxaria, se entregou a Jesus e foi batizada na Igreja Batista Suíça, em Indiana (EUA). Agora, ela concedeu uma entrevista contando como tem sido sua jornada de fé nesses últimos dois anos:

“Estou em chamas por Jesus e não pretendo que isso diminua. Quanto mais aprendo, eu fico mais animada”, testemunhou Kat von D no no podcast Relatable, de Allie Beth Stuckey.

Durante a entrevista, ela relembrou como sua vida era miserável antes de conhecer Deus: “Eu tinha apenas 21 anos, e era uma alcoólatra completa. Eu bebia o tempo todo. Fui apresentada às drogas naquele momento, mas eu estava funcionando então, de alguma forma, aparecia para trabalhar todos os dias e fazia um ótimo trabalho, mas por trás disso estava apenas esse vício crescente”, revelou.

Em 2023, ela cobriu as tatuagens que tinha e representavam suas antigas crenças no ocultismo.

“Eu não estava realmente buscando propositadamente nenhum sistema de crenças. Eu estava apenas triste. Eu estava bebendo e tentando encontrar respostas nos lugares errados, e isso só aconteceu quando fiquei sóbria, ou seja, há 17 anos que eu realmente abri meus olhos para querer me consertar, e foi aí que comecei a entrar em muitas coisas da Nova Era”, disse, contextualizando como começou a buscar pela espiritualidade.

No ocultismo, em vez de encontrar paz, ela achou apenas tormento, admitiu: “Há sempre drama, pavor, tristeza e desgraça”, disse ela, afirmando que conhecer a verdade do Evangelho a libertou das trevas: “Eu só quero Jesus, e é um caminho muito estreito. Todas essas técnicas de respiração, feitiços, adoração à natureza, todas essas coisas são apenas muletas. Elas não são realmente a minha resposta”, destacou, de acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).

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Hong Kong: perseguição religiosa da China aumentou, diz entidade

Os cristãos de Hong Kong vêm enfrentando um aumento da perseguição religiosa por parte da China nos últimos anos, e a situação está se degradando de forma acelerada, alerta entidade que se dedica a monitorar a opressão das autoridades comunistas contra os cristãos chineses.

A Release International aproveitou as circunstâncias do 35º aniversário do massacre da Praça Tiananmen, em Pequim (em 4 de junho de 1989) para denunciar o aumento da perseguição aos cristãos em Hong Kong, que é uma província chinesa que antes da ascensão de Xi Jinping ao poder, gozava de grande autonomia administrativa.

O massacre na Praça Tiananmen, em Pequim, em 4 de junho de 1989, foi uma resposta truculenta da ditadura chinesa contra os protestos pró-democracia no país. Desde então, houve um aumento na perseguição aos cristãos na China, dentre outras mudanças mais radicais.

A Release International publicou um relatório na última segunda-feira, 03 de junho, que 35 anos depois do massacre na Praça Tiananmen, os cristãos na China enfrentam os piores níveis de perseguição desde a Revolução Cultural e que a ameaça está a espalhar-se para Hong Kong.

As novas “leis de segurança nacional” impostas por Pequim a Hong Kong resultaram na perda da liberdade de expressão e religiosa. A entidade – que apoia os cristãos perseguidos em todo o mundo – disse que uma nova lei poderia forçar os padres católicos em Hong Kong a revelar os segredos do confessionário, por exemplo.

Nos termos do Artigo 23, aprovado em março, os padres podem ser presos até 14 meses se se recusarem a revelar os chamados crimes de traição partilhados durante a confissão, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Bob Fu, um pastor que se tornou um dos principais colaboradores da Release International, afirmou que esse tipo de imposição vai levar a China “a um caminho muito perigoso em direção à perseguição”.

No cenário atual, muitos cristãos já abandonaram Hong Kong e imigraram para o Reino Unido, já que a ilha foi colônia britânica no passado: “Os habitantes de Hong Kong esperam que o Reino Unido se mantenha firme pela sua liberdade religiosa e defenda-os, e tome todas as medidas necessárias para proteger aqueles que fogem da perseguição”, comentou Bob Fu.

O diretor da Release International, Paul Robinson, também comentou a situação: “A repressão de longa data na China continental agora parece estar se estendendo a Hong Kong. A liberdade religiosa é a pedra angular de todas as liberdades. Os nossos parceiros descrevem a atual repressão aos cristãos como a mais dura desde a Revolução Cultural de Mao Tse Tung”.

“Juntos apelamos ao mundo para que desperte e reconheça a gravidade da perseguição na China que está a ganhar força. Esta ameaça contra os cristãos vai além das suas fronteiras nacionais”, finalizou Robinson.

'Andar com Deus é o passo certo', disse Fernanda Brum a Eliana

A apresentadora Eliana está deixando o SBT e no último domingo abriu sua despedida da emissora, recebendo a cantora Fernanda Brum, com quem nutre amizade ao longo dos anos.

Fernanda Brum elogiou os longos anos em que a apresentadora manteve seu programa na emissora, arriscando abrir espaço para artistas gospel e até pastores, apesar da concorrência feroz com as demais TVs abertas:

“Tanta história com você! Você abriu minha vida para o Brasil, fez tantas homenagens para mim, estou aqui num dia tão especial com você e quero dizer que Abraão escolheu sair da terra dele, da parentela, ir para uma terra que ele não conhecia, […] quero dizer que para onde a gente escolhe andar, na família, na casa, em todas as áreas da nossa vida, se a gente anda com Deus, a gente dá o passo certo”, pregou a cantora.

Eliana se emocionou com as palavras de Fernanda Brum, que reiterou sua admiração pela apresentadora: “Quero te agradecer porque sempre dei um passo aqui dentro e fui respeitada, você abriu as portas para a música gospel no Brasil, sempre recebeu pastores, cantores, de todos os ritmos musicais, com muito respeito, e eu nunca saí daqui com o coração triste”.

Ao longo do mês de junho a apresentadora irá fazer edições especiais de despedida do SBT. Ela decidiu não renovar o contrato com a emissora, mas ainda não anunciou seus próximos passos na carreira artística.

Rina se afasta após áudios de discussão entre ele e a esposa

O apóstolo Rina anunciou que está se licenciando de suas funções como líder da Bola de Neve Church após o vazamento de áudios de uma discussão entre ele e sua esposa, pastora Denise, serem divulgados nas redes sociais. À igreja, ele justificou a ausência para cuidar da saúde emocional da esposa.

A igreja Bola de Neve vem atravessando uma grave crise institucional, que se iniciou com denúncias feitas contra os pastores da filial de Balneário Camboriú (SC). Em seguida, o cantor Rodolfo e sua esposa, Alexandra Abrantes, vieram a público fazer acusações contra o modelo de liderança da igreja, o que gerou enorme repercussão.

Outro que veio à tona com críticas e acusações a Rina foi seu enteado, Nathan Gouveia, que rompeu relações com o apóstolo por considerar sua liderança abusiva e discordar da forma como ele o via tratando sua mãe, a pastora Denise.

Na última semana, um áudio de uma discussão entre Rina e Denise foi amplamente divulgado nas redes sociais, com o líder da Bola de Neve bastante alterado, xingando a esposa e usando palavrões na discussão. Em determinado momento, ele diz para a esposa ir dormir no escritório porque ele não a quer mais, e ela reage: “Não vou”.

Diante de tanta exposição, o apóstolo Rina decidiu que era necessário se licenciar por tempo indeterminado: “Vocês têm acompanhado as lutas que estamos vivendo. Eu gostaria de estar em outro cenário, mas o que está acontecendo hoje abalou muito a pastora Denise. Ela vinha numa crescente, se recuperando, quase 100%, e com tudo isso ela entrou num lugar em que ela está tendo crises de ansiedade, síndrome do pânico, por isso que ela não está aqui hoje”, introduziu, referindo-se à saúde mental da esposa.

“No passado, eu já cometi o erro de – por eu estar bem – continuar, deixando-a para trás. Eu não posso cometer esse erro de novo. Como eu já disse, em um vídeo que postei semana passada, eu estou disposto a fazer o que for para poder vê-la bem, recuperada”, admitiu Rina.

A decisão foi tomada, segundo ele, com apoio de outros líderes do Bola de Neve: “A gente decidiu… eu chamei até os conselheiros da igreja para estarem com a gente. E a gente decidiu então que esse vai ser um tempo, de novo, de nós estarmos reclusos, de nos distanciarmos da nossa louca agenda de atividades ministeriais. Eu não posso, por eu estar bem, continuar num ritmo e ela ficar em outro”.

“O que eu peço a vocês é que estejam em oração pelo nosso casamento, pelos nossos filhos, pela nossa família. Se Deus quiser, em breve, a gente passa essa fase toda. Se Deus quiser, em breve ela vai estar aqui com a gente, voando como ela foi chamada a voar. Enquanto isso, a igreja não para. Os pastores vão estar aqui, trabalhando”, encerrou Rina.

Veja o anúncio do afastamento:

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Coreanos avaliam romper com a Igreja Metodista Unida

A decisão da conferência geral da Igreja Metodista Unida (UMC) em permitir que seus membros vivam em uniões entre pessoas do mesmo sexo está repercutindo entre cristãos coreanos, que ameaçam seguir igrejas conservadoras dos EUA e romper com a matriz.

Pastores metodistas da Coreia do Sul, ligados à Igreja Metodista Coreana, argumentam que a igreja deveria cortar os laços com a UMC. As vozes que defendem esta posição têm crescido dentro do Movimento Cristão de Santidade Coreano (KCHM), incluindo a Conferência do Movimento Metodista de Santidade (MHMC), o Movimento para Reconstruir a Igreja Metodista (MRMC) e a Sede do Movimento Wesleyano de Santidade (WHMH).

Numa declaração emitida após a Conferência Geral da UMC, os pastores se posicionaram explicitamente: “A homossexualidade não pode ser aceita até que o Senhor regresse. Esta não é uma questão emocional, mas uma questão de verdade imutável. A homossexualidade é claramente um pecado”.

No mesmo documento, eles acrescentaram que “esta é uma questão relativa à santidade da vida que a Igreja deve ensinar corretamente”, não permitindo que seja afetada por nenhuma influência externa. “Portanto, a Igreja Metodista Coreana não pode continuar a associar-se à Igreja Metodista Unida, que apoia a homossexualidade”, reiteraram.

Exigindo que a Igreja Metodista Coreana expresse claramente a sua oposição à homossexualidade, os pastores ameaçaram inclusive romper com a própria igreja no país: “Caso contrário, tanto interna como externamente, a Igreja Metodista Coreana será inevitavelmente tratada de forma semelhante à Igreja Metodista Unida”.

De acordo com informações do portal The Christian Post, atualmente existem aproximadamente 220 igrejas coreanas filiadas à UMC, com cerca de 800 pastores coreanos e cerca de 30 mil membros.

Evangelistas deixados ‘em poça de sangue’ após espancamento

Dois evangelistas que pregavam em aldeias de Uganda foram espancados por extremistas muçulmanos até que ficassem inconscientes. A agressão se deu pela contrariedade à pregação ao ar livre, anunciando o Cristo.

Fontes que relataram o caso indicam que os evangelistas Samuel Mukiibi, 27 anos, e Ephraim Duula, 25, vêm trabalhando há anos para informar a mensagem de Jesus a muçulmanos, com muitos se rendendo ao Evangelho.

O ataque ocorreu no dia 16 de maio nas proximidades do pântano de Naigombwa e da aldeia de Bukwanga, em Iganga, região leste de Uganda, quando eles haviam acabado de concluir um evento evangelístico: “Eles nos pararam e nos pediram para renunciarmos a Jesus Cristo, a quem pregamos no centro comercial de Naigombwa durante quatro dias”, disse Mukiibi ao Morning Star News.

“Ao mesmo tempo, eles queriam nos circuncidar à força de acordo com os ensinamentos islâmicos para que pudéssemos viver. Recusamos totalmente e eles começaram a nos espancar com objetos pontiagudos e nos deixaram inconscientes, em coma, em uma poça de sangue”, acrescentou o evangelista.

Os extremistas muçulmanos deram fim às suas Bíblias e folhetos evangélicos, relatou: “Consegui identificar um dos agressores chamado Murshidi, que chamava os outros agressores por nomes islâmicos. Meu colega, Duula, sofreu um grave sangramento saindo das orelhas, rosto machucado e um corte profundo na mão esquerda, enquanto eu estava com o pescoço torcido, rosto e pescoço inchados”, lamentou Mukiibi.

Eles foram socorridos por um grupo de motociclistas, que os levaram a um hospital da região. O líder do grupo, chamado Dauson, conhecia o pastor da dupla de evangelistas:“Encontramos os dois evangelistas sangrando gravemente, pegamos o telefone de Mukiibi e ligamos para o pastor que veio ao hospital imediatamente”, disse Dauson.

De acordo com informações do portal The Christian Post, o distrito de Iganga é uma área de maioria muçulmana de Uganda, onde ocorrem muitos casos de perseguição religiosa.

Michelle: governo quer censurar redes sociais para calar a verdade

A ex primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou que políticos de esquerda, incluindo os que estão no atual governo, querem leis que permitam censurar as redes sociais para impedir que verdades sejam apresentadas ao povo.

Como presidente do PL Mulher, Michelle participou de um evento em Roraima, e durante seu discurso fez críticas severas às tentativas de censura das redes sociais: “Nós cremos que vocês ainda têm esperança no Brasil. E tudo está acontecendo, porque Deus está permitindo. A extrema-esquerda governou em um momento em que não tinha as redes sociais como hoje. Eles podiam roubar, […] nada acontecia, a população não ficava sabendo”.

“Hoje é um outro momento em que se você fizer um post errado, quando você deletar já era… o print é eterno. Por que o interesse em regular as mídias sociais? Porque chega a verdade até o povo. Nós precisamos nos fortalecer, nós precisamos nos posicionar. Porque a verdade sempre vai prevalecer, sempre vai fluir”, acrescentou a ex primeira-dama.

Recentemente, o dono da rede social X (antigo Twitter) afirmou que o ministro Alexandre de Moraes atropelou a legislação brasileira para ordenar censura a perfis durante o período das eleições. O caso repercutiu a ponto de uma audiência ser realizada no Congresso dos Estados Unidos, com depoimento de brasileiros que tiveram suas contas censuradas.

Em seu discurso no último sábado, 01 de junho, Michelle Bolsonaro também citou a acusação feita por Lula (PT) e sua esposa, Janja, contra ela e o ex-presidente Jair Bolsonaro, de que os móveis do Palácio da Alvorada teriam sumido. Ao final de 2023, a Presidência da República reconheceu ter encontrado todos os 261 bens nas dependências do próprio local, de acordo com informações do portal Pleno News.

Jerusalém: arqueologia comprova relato bíblico de 2 Crônicas

Os estudiosos que investigam a história de Jerusalém lidam com uma teoria de que a cidade seria apenas um pequeno vilarejo durante os reinos da casa de Davi, mas uma recente descoberta em escavações arqueológicas mostrou que a capital de Israel já era grande e imponente quando seu principal rei comandava a nação.

Usando a técnica do radiocarbobo, escavações sobre o período do Primeiro Templo de Jerusalém apontaram a precisão histórica das narrativas bíblicas sobre o reinado de Davi. Especialistas do Instituto Weizmann, da Universidade de Tel Aviv e da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) encontraram provas de que a cidade formava um ambiente urbano bastante complexo nessa época.

Os arqueólogos israelenses Johanna Regev, Yuval Gadot e Joe Uziel, dentre outros, lideram um projeto de grande escala para reconstruir a história antiga de Jerusalém, examinando mais de 100 itens de locais da Idade do Ferro em toda a Cidade de Davi.

Dados recolhidos apontam itens que vão desde o século XII a.C. até à devastação babilônica em 586 a.C. Embora o estudo não se preocupe diretamente com a historicidade pessoal de Davi e Salomão, fornece informações valiosas sobre a dinâmica social de Jerusalém durante seus reinados.

Dentre as descobertas, há indicações de como podem ter ocorrido o cerco assírio, a destruição da cidade pela Babilônia e um evento sísmico descrito na Bíblia. De acordo com alguns estudiosos israelenses, o amplo muro chamado “Muro de Ezequias” – inicialmente datado do Século VIII a.C. – deve ser datado antes (100 anos antes), do rei Uzias reconstruindo Jerusalém após um terremoto devido às novas evidências conquistas com pelo estudo.

A Bíblia já dizia que Uzias havia construído as fortificações da cidade, e não no período de Ezequias (que reinou mais tarde), como os pesquisadores acreditavam. Além disso, Uzias construiu torres em Jerusalém, na Porta da Esquina, na Porta do Vale e no Ângulo, e as fortificou (2 Crônicas 26:9).

A Dra. Elisabetta Boaretto, que lidera a pesquisa no Instituto Weizmann, sublinha a importância destas descobertas para harmonizar o que a ciência enxerga e a história relata, já que se as novas descobertas estabelecem o que ela chama de “cronologia absoluta” da Jerusalém da Idade do Ferro, reescrevendo as narrativas acadêmicas convencionais.

Devido a estes resultados de investigação, arqueólogos e jornais israelenses que não seguem especificamente as ideias maximalistas em arqueologia, admitiram em declarações públicas – ou através das suas publicações – a importância de Jerusalém durante este período, que anteriormente não era reconhecida na literatura e na investigação acadêmica convencional, segundo informações do portal All Israel News.

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Lenny Kravitz segue celibato há quase 20 anos: Cristo é o exemplo

Lenny Kravitz é um dos artistas da música pop de maior destaque ao redor do mundo por sua originalidade nas canções e estilo. Ao completar 60 anos, o cantor revelou que há quase 20 anos vive em celibato por estar à procura da “pessoa certa” em Deus.

Para explicar sua decisão de mudar radicalmente seu estilo de vida na área dos relacionamentos, ele pontuou à imprensa que se trata de “uma coisa espiritual”.

Vencedor de quatro prêmios Grammy, Lenny Kravitz enfatizou ser uma pessoa disciplinada e compromissada: “Sim, é uma coisa espiritual. Fiquei muito obstinado em meus caminhos, na maneira como vivo”, pontuou, admitindo que gostaria de estar em um relacionamento, mas entende que pode ter dificuldades se não se envolver com alguém que tenha o mesmo compromisso.

Ele já foi casado com a atriz Lisa Bonet, com quem teve uma filha, Zoe Kravitz. Depois do divórcio em 1993, se envolveu com várias celebridades, incluindo a modelo brasileira Adriana Lima e a atriz Nicole Kidman, segundo o The Christian Post.

A decisão pelo celibato enquanto não conhece alguém que se encaixe em seus valores já havia sido compartilhada em outras duas ocasiões: em 2009, quando deu entrevista ao jornal The Telegraph, ele explicou sua motivação: “Eu realmente uso Cristo como meu exemplo e tento viver esta vida e não apenas estraga-la”.

“Então não vou hesitar nisso. Essa é uma promessa que fiz a Deus há três anos”, declarou à emissora CBS em 2008, sugerindo que desde 2005 se abstinha de sexo para “encontrar a pessoa certa”.

Disciplina

Dentre suas muitas músicas de sucesso, Lenny Kravitz compôs duas que falam sobre sua consciência de que a fama não é duradoura e não preenche todos os aspectos da vida: The Other Side e I Don’t Want to Be a Star.

A letra da primeira diz: “Onde eu moro / Onde está minha esposa / Estou sozinho / Por que vale a pena viver a vida / Para onde estou indo e para onde estou olhando / Onde meus filhos estão lutando / Chamando meu nome para que eu possa beijar suas feridas / Eu sou apenas um homem em fuga / É chato / Então, Pai, você pode me dizer de novo / Pai, você pode me dizer de novo que estou vivendo / Até eu Te conhecer naquele dia do outro lado”.

Em I Don’t Want to Be a Star, ele escreveu: “Muitas distrações passam pelo meu cérebro / Tantas garotas começam a parecer iguais / Muitas opções, sem tempo para escolher / Muitas roupas, muitos sapatos / Eu tive o mundo Eu fiz isso de cabeça para baixo / Eu fiz o papel e fui o palhaço / Agora é a minha vez, é um novo dia / Para ser eu mesmo de uma maneira diferente / Eu não quero ser uma estrela”.

Kravitz também é conhecido por sua rigorosa disciplina de cuidados com a saúde. Aos 60 anos, sustenta um condicionamento físico atlético: “É uma questão de corpo, mente e espírito. Quero todos esses três elementos alinhados. Se meu corpo está em forma e meu espírito e mente não, então é apenas algo agradável de se ver ou de que se orgulhar. Quem se importa? Para mim, tudo isso tem que estar alinhado. E eu tenho que fazer o trabalho necessário para ter tudo isso alinhado para que meu ser possa estar no máximo”, concluiu, na entrevista ao The Guardian.