Mudança de sexo e aborto são ‘ameaças à dignidade humana’

A resistência ao progressismo do papa Francisco dentro da Igreja Católica segue confrontando os acenos do líder religioso. A ala conservadora do Vaticano conseguiu aprovar um documento que trata as cirurgias de mudança de sexo e o aborto como “ameaças graves à dignidade humana”.

O documento foi divulgado pelo Vaticano nesta segunda-feira, 08 de abril, e abrange ainda outros assuntos, como as práticas de “barriga de aluguel” e eutanásia. Intitulado “Dignitas Infinita”, o documento foi redigido pelos bispos da África, que lideram a ala conservadora da Igreja Católica.

Diante da perseverança dessas lideranças contra o progressismo crescente na denominação romana, o papa se viu obrigado a aprovar o documento.

De acordo com informações do chefe do Gabinete de Doutrinamento do Vaticano, o cardeal Victor Manuel Fernández, Francisco solicitou que os bispos mencionassem também “a pobreza, a situação dos migrantes, a violência contra as mulheres, o tráfico de seres humanos, a guerra e outros temas”, numa espécie de contrapartida dos conservadores.

Os conservadores católicos pontuaram que as “barrigas de aluguel” são uma violação à “dignidade tanto da mulher responsável pela gestação como a da criança”. O documento pontua que o papa Francisco considera “desprezível” essa prática, que tem se tornado comum em muitas regiões do mundo.

As cirurgias de “mudança de sexo – ou mudança de gênero, como os entusiastas da ideologia de gênero preferem – é reprovada pelos bispos, que pontuam que “qualquer intervenção de mudança de sexo, em regra, corre o risco de ameaçar a dignidade única que a pessoa recebeu desde o momento da concepção”.

Sobre aborto, eutanásia e pena de morte, o documento também reforça a condenação permanente do Vaticano às três práticas, com citações do próprio Francisco e dos papas que o antecederam, Bento XVI e João Paulo II, assim como documentos anteriores do Vaticano, de acordo com informações do portal G1.

Por fim, os católicos conservadores se posicionam também contra o abuso sexual, tratando esse crime como uma ameaça à dignidade humana que se tornou “generalizada na sociedade”, incluindo dentro da própria Igreja Católica, assim como a realidade de violência contra as mulheres, o cyberbullying e outras formas de abuso em redes sociais.

Pastores apoiam reação de Musk contra Moraes: 'Pela liberdade'

Os últimos dias foram agitados nas redes sociais, após o bilionário Ellon Musk, proprietário do antigo Twitter (hoje “X”), anunciar que não acatará às ordens judicias contra perfis de brasileiros em sua plataforma, provocando com isso a reação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Inicialmente, o perfil oficial do “X” publicou uma nota questionando as exigências judiciais feitas à empresa, após o jornalista americano Michael Shellenberger revelar que funcionários da rede social trocaram informações dizendo que teriam sofrido pressão da Justiça brasileira para que tomassem decisões ilegais.

“Não é exagero dizer que o Brasil está à beira da ditadura nas mãos de um ministro totalitário do Supremo Tribunal Federal chamado Alexandre de Moraes”, acusa Shellenberger em um vídeo publicado por ele no final de semana.

Como resultado, Musk anunciou que irá retirar “todas as restrições” impostas aos perfis brasileiros. “Este juiz [Moraes] aplicou multas pesadas, ameaçou prender nossos funcionários e cortou o acesso ao no Brasil. Como resultado, provavelmente perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório lá”, disse ele.

A decisão de Musk repercutiu na imprensa nacional e internacional, com agências como a Reuters e a Bloomberg dando visibilidade ao caso. Moraes, por sua vez, determinou a aplicação de multa diária de R$ 100 mil para cada perfil desbloqueado no X, caso o bilionário cumpra a sua decisão.

Moraes também decidiu incluir Musk no polêmico “Inquérito das Fake News”, alegando que o mesmo estaria espalhando desinformação e incitando a prática de crimes, desrespeitando a soberania nacional.

Segundo o ministro, “a flagrante conduta de obstrução à Justiça brasileira, a incitação ao crime, a ameaça pública de desobediência as ordens judiciais e de futura ausência de cooperação da plataforma são fatos que desrespeitam a soberania do Brasil e reforçam à conexão da dolosa instrumentalização criminosas das atividades do ex-Twitter, atual X”.

Pastores reagem

A polêmica envolvendo Musk e Moraes também provocou a reação de pastores como Silas Malafaia, Marco Feliciano, Geremias Couto e Renato Vargens, que manifestaram apoio ao bilionário americano.

“O lado certo do debate? É aquele que luta pela liberdade de expressão e não tolhe as opiniões de quem quer que seja, deixando que cada um opte por ouvir ou acionar a lei já existente na hipótese de ter sido afrontado. O que estiver além disso é censura”, escreveu Couto, por exemplo, chamando de “piada pronta” a inclusão de Musk no inquérito das fake news.

Malafaia, por sua vez, disse que se Moraes resolver bloquear o acesso ao X no Brasil, só estará provando que é um “ditador da toga”. Para Feliciano, a revelação de dados do antigo Twitter, chamada nas redes de “Twitter Files Brazil”, apontou “arbitrariedades” e serviu para mostrar ao mundo que que vem ocorrendo no país.

“Os arquivos vazados pela imprensa demonstram que houve ameaça de prisão a funcionários do Twitter. Eis que na decisão de incluir @elonmusk no inquérito das Fakenews. tem ameaça de prisão a funcionários brasileiros! Pode isso produção?”, questiona Feliciano.

Já o pastor Renato Vargens, disse que em caso de bloqueio do X no Brasil, o mundo ficará sabemos que vivemos numa “ditadura”. “Ora, desde quando isso pode ser chamado de democracia?”, questionou o religioso.

Padre pregou que homossexualidade é pecado e foi denunciado

Na contramão das declarações feitas nos últimos anos pelo papa Francisco, um padre católico afirmou que a homossexualidade é “uma fraqueza pecaminosa” que deve ser combatida como qualquer outra transgressão da lei de Deus. A afirmação rendeu uma ameaça de processo por parte de uma ministra do governo francês.

O padre Matthieu Raffray, 45 anos, publicou um vídeo para os seus mais de 60 mil seguidores no Instagram confrontando-os a resistir às suas fraquezas pecaminosas, incluindo a homossexualidade, dentre outras:

“Todos nós temos fraquezas: aqueles que são gananciosos, aqueles que estão com raiva, aqueles que têm tendências homossexuais!”, afirmou Raffray.

Com a repercussão do vídeo, a ministra Aurore Bergé, 37 anos, titular do ministério de igualdade de gênero e diversidade do governo francês, publicou um comunicado classificando as declarações do padre como “inaceitáveis”.

Irada, Aurore também confirmou que estava denunciando o padre à Delegação Interministerial para a Luta contra o Racismo, o Antissemitismo e o Ódio Anti-LGBT (DILCRAH) para ser processado nos termos do Artigo 40 do código penal francês: “Não vou abrir mão de nada diante do ódio, seja ele qual for”, escreveu a ministra em sua conta no X.

A DILCRAH é um órgão do governo francês que trabalha com vários ministérios para conceber, coordenar e gerir ações de combate ao racismo, ao antissemitismo e aos crimes de ódio anti-LGBT.

Nas redes sociais, a conta oficial do órgão respondeu ao tweet da ministra informando que havia encaminhado a denúncia ao procurador, e acrescentou: “A chamada ‘terapia de conversão’ é ilegal desde 2022. Falar sobre a homossexualidade como uma fraqueza é vergonhoso”.

Sem se intimidar, o padre Raffray também usou o X para contar que seu número de seguidores ultrapassou a marca de 20 mil graças “aos histéricos de todas as matizes que tentam me desestabilizar com controvérsias grotescas”, e acrescentou: “Amigos ou inimigos: rezo por vocês”.

No vídeo que causou a polêmica, o padre pregou que todos têm as armas espirituais necessárias para combater tais fraquezas, mas que Satanás os tenta fazer acreditar que a batalha é “muito difícil”, sugerindo que desistam e cedam ao pecado.

O padre Raffray tem grande audiência entre os jovens franceses, e não se desculpou ou removeu o vídeo. Em entrevista à imprensa, declarou que sua reflexão abordava “tentações em geral” e que a sua intenção não era destacar a homossexualidade, mas sim “deixar claro que não somos obrigados a ceder a todas as nossas tentações, a todos os nossos desejos”.

“Cito a homossexualidade, entre outras coisas. Atos homossexuais são pecado, mas acho que as pessoas não sabem mais o que é pecado. Denunciar um pecado não significa denunciar quem o comete! Você poderia ter me culpado se eu tivesse dito algo desajeitado ou ofensivo, mas isso não é o caso aqui”, defendeu-se.

“Não só não sou homofóbico; além disso, como padre, sou cuidadoso com o vocabulário que utilizo sobre este assunto porque sei que o assunto é delicado e que as pessoas podem facilmente se machucar”, acrescentou, segundo informações do portal The Christian Post.

O padre garantiu que não irá se intimidar com a perseguição do governo francês: “O que está em jogo não sou eu, mas a liberdade de ser cristão hoje. Espero que todos os fiéis percebam que é a moral cristã e toda a Igreja que estão sob ataque”.

Je viens de m’apercevoir que ce compte vient de dépasser les 20.000 followers !

Merci à tous pour votre soutien.

Merci aussi aux hystériques de tous bords qui tentent de me déstabiliser par des polémiques grotesques : publicité assurée 👍🏻

Amis ou ennemis : je prie pour vous. pic.twitter.com/JH2c1GlJbj

— Abbé Matthieu Raffray ⚔️🙏🏻 (@AbbeRaffray) March 20, 2024

Davi Passamani é preso por suspeita de assédio, e defesa nega

O pastor Davi Passamani, que concorreu ao Grammy Latino 2023 pelo álbum Novo Tempo, da banda Casa Worship, foi preso na noite da última quinta-feira (4), enquanto participava de um momento de louvor. A informação foi confirmada pela defesa do líder religioso.

A prisão, de acordo com a defesa, é consequência de um inquérito aberto em dezembro passado, por suspeita de assédio sexual. Uma jovem acusa o pastor de ter lhe enviado mensagens de teor sexual e a imagem do seu pênis por meio do celular.

Esta não é a primeira acusação de assédio enfrentada por Davi Passamani. O religioso também foi alvo de outras duas denúncias, sendo a primeira em 2020. Em todos os casos, porém, ele recorreu, negando as acusações.

“A autoridade policial informou verbalmente a este advogado que o motivo da prisão seria o fato de Davi Passamani estar presente em louvores e isso representa risco à sociedade de ocorrência de possíveis novas vítimas de assédio”, disse o advogado do pastor, Leandro Silva.

O advogado do religioso disse que não chegou a ter acesso ao documento que embasa o pedido de prisão, que foi executado por policiais da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher, no bairro Jardim Goiás, em Goiânia.

“Está prisão, segundo a delegada, está relacionada ao inquérito policial inaugurado no final do ano de 2023 por suspeita de assédio, porém, embora esgotado o prazo de 30 dias para a conclusão dele, a autoridade policial foi omissa e não o concluiu, provavelmente, aguardando o momento oportuno para o espetáculo público. A defesa qualifica as informações contidas nesse inquérito de vazias, lacunosas e genéricas”, diz o advogado em nota.

Segundo Silva, o pastor estaria sendo vítima de uma “conspiração” que visa manchar a sua reputação. Também estaria em jogo uma  disputa patrimonial. Passamani é divorciado e foi afastado em definitivo da igreja que presidia, a Igreja Casa, em Goiânia. Atualmente o religioso lidera outra denominação fundada por ele, chamada A Porta, segundo o Metrópoles. Vejam mais sobre este acaso, abaixo:

Pastor Davi Passamani renuncia após mais uma acusação de importunação sexual

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Série sobre Moisés alcança o 1° lugar de audiência na Netflix

A série sobre Moisés, que conta a história do líder hebreu com uma produção original da Netflix, se tornou um sucesso de audiência e ficou em primeiro lugar dentre as mais assistidas no serviço de streaming.

Testamento – A História de Moisés estreou na Netflix no dia 17 de março, com três episódios, e imediatamente recebeu elogios e se tornou sucesso de audiência.

A série sobre o líder do povo hebreu desbancou outras produções de conteúdo progressista e inadequados para a família. Mesclando documentário com dramatização, Testamento – A História de Moisés inclui diferentes pontos de vista de especialistas cristãos, judeus e muçulmanos, priorizando o ponto de vista do cristianismo histórico.

Segundo informações do portal Christian Headlines, os dados sobre a liderança de audiência da série são da própria Netflix.

Um portal voltado ao público judeu, Forward, elogiou a série por sua sobriedade, destacando que não há nada “espalhafatoso ou inútil”, e pontuando que “a forma como os especialistas do programa falam sobre a história do Êxodo muitas vezes parece profundamente judaica”.

“Eles fazem referência extensiva ao midrash. Eles fazem análises gramaticais e decompõem as raízes das palavras hebraicas. A certa altura, os comentaristas discutem o fato de que a palavra para a cesta em que Moisés flutua pelo Nilo é a mesma que a palavra para a arca de Noé”, exemplificou o portal.

Do ponto de vista cristão, a representação da série com famílias cobrindo as ombreiras das portas com sangue destaca que esse episódio significa “um prenúncio do Novo Testamento e de Jesus Cristo – o sangue do cordeiro, o sacrifício do cordeiro – e é apenas por Seu sangue que você será salvo”.

Quando os hebreus atravessam o Mar Vermelho, um especialista diz que a Bíblia apresenta o evento como um milagre de Deus, e não como uma ocorrência natural.

Kelly McPherson, criadora e produtora executiva, disse que trabalhou para que a série respeitasse as diferentes tradições: “Se você chegar a essa história, conhecendo-a bem, tendo crescido com ela, espero que seja diferente, que você possa aprender algo que não sabia [e] ainda assim te mover da mesma maneira. Se você chegar lá sem nenhum conhecimento real sobre o assunto, [espero] que você diga: ‘Esta é uma história ótima e inspiradora’”.

Curado do câncer, brasileiro usa megafone para pregar na Europa

Desde que foi curado do câncer diagnosticado em 2019, o brasileiro Lucas Teodoro tem cumprido o seu compromisso de proclamar ao mundo o que Deus fez em sua vida, algo que o fez parar na Europa, onde pretende passar por nove países evangelizando onde tiver a oportunidade.

Seu primeiro ponto de parada foi em Lisboa, Portugal, onde Lucas, que fundou o movimento “Aviva School”, um ministério evangelístico voltado para atuar em escolas, tem falado de Jesus em ruas e em igrejas.

O jovem evangélico disse que uma das ações foi realizada na Praça do Comércio, onde várias pessoas pararam para lhe ouvir. Segundo o rapaz, apenas 2,13% da população em Portugal se declara evangélica, surgindo daí a grande necessidade de evangelismo no país. No Brasil, esse percentual já atingiu a casa dos 30%.

“Peguei meu mega falante e começamos a cantar em inglês, isso foi atraindo as pessoas que acharam que seria um show de música”, disse Lucas Teodoro ao compartilhar a sua estratégia para atrair pessoas no ato evangelístico feito em praça pública.

“Então eu comecei a pregar o Evangelho e falar para eles que Cristo vive e se eles se arrependerem, eles podem ser salvos e isso foi chamando atenção da galera que estava em volta. De repente, muitas pessoas foram juntando para ouvir a mensagem do Evangelho sendo pregada em Portugal”, destacou.

Segundo o rapaz, várias pessoas se renderam a Cristo, demonstrando a carência dos portugueses quanto ao conhecimento da Palavra de Deus. O jovem curado do câncer também compartilhou o seu testemunho, impactando muitas vidas.

Na época em que estava sendo tratado, antes de ser curado do câncer, Lucas já havia iniciado o seu ministério na escola onde estudava, compartilhando a sua fé com os alunos – veja aqui.

“Eu cheguei na escola e fui pregar”, disse ele. “Na época, eu ouvi de algumas pessoas: ‘De onde vem essa força do Lucas?’. E eu tinha o prazer de responder: ‘Eu estou sendo sustentado por Deus, não tem nada haver com a minha força’”. Assista:

Pastor: Eclipse solar de 8 de abril é um sinal profético de Deus

O que para muitos pode ser só mais um fenômeno astronômico, para outros é mais um sinal profético criado por Deus para sinalizar à humanidade os sinais da sua ação em seu projeto criativo. É nisso o que acredita o pastor americano Troy Brewer, da Igreja Open Door, nos Estados Unidos.

O líder religioso é mais um dos que não enxergam os fenômenos celestes como algo aleatório ou sem propósito, especialmente quando a própria Bíblia afirma que “os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos”, em Salmos 119:1.

O pastor citou a passagem de Mateus 24.30 para lembrar que a Bíblia possui diversos textos que fazem referência a grandes acontecimentos como algo que pode ser visto através de “sinais” no céu, sendo a volta de Jesus Cristo um deles.

Enquanto o Grande Dia do Senhor não acontece, Troy Brewer acredita que Deus continua nos dando sinais, a fim de que o seu povo se mantenha sempre em alerta, como “um navio de guerra” que permanece em vigilância constante, sendo o eclipse um desses sinais.

Em uma entrevista para a Charisma News, o pastor falou sobre o próximo eclipse solar que deverá ocorrer no dia 8 desse mês. “É um sinal tremendo”, disse ele, lembrando que apesar da iminência da volta de Cristo diante dos desdobramentos proféticos que temos visto ultimamente, “Deus não quer que ninguém se sinta impotente este ano.”

“Temos que encontrar esperança e confiar no poder de Deus, mesmo quando enfrentamos tempos desafiadores”, ressalta o pastor. “O Deus Todo-Poderoso governa em Seu trono sobre os céus e sobre a Terra, e o próprio Jesus realmente disse que haveria sinais no Sol, na Lua e nas estrelas”.

Ele citou outro exemplo, dizendo que “um ‘X’ no hebraico significa um ‘sinal profético’ e a ‘assinatura de Deus’. Simboliza literalmente: Jesus, o Príncipe da Paz”. Para saber mais desse tema, leia a matéria abaixo:

2024: especialista aponta sinais do ‘fim dos tempos’ que cristãos ainda ignoram

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Kivitz refutado por evangélicos: ‘Ele não prega o cristianismo’

O pastor Ed René Kivitz voltou recentemente a expressar suas opiniões sobre a inerrância da Bíblia Sagrada, e a repercussão nas redes sociais fora do círculo de seus seguidores tem sido bastante negativa.

O pastor Renato Vargens, conservador teologicamente, usou sua conta no Instagram para afirmar que as declarações de Ed René acumuladas ao longo dos últimos anos formam uma “mensagem mentirosa, cheia de sofismas, absorta em malignidade”.

“Kivitz mais uma vez atacou a suficiência das Escrituras. Se não bastasse isso em uma palestra ele desconstruiu a Bíblia dizendo que seu texto é machista, sexista e xenofóbico. Para piorar a situação esse senhor reproduziu novamente a ladainha de que a Bíblia precisa ser reinterpretada”, pontuou Vargens, referindo-se ao evento “A Bíblia Fala Hoje”, transmitido no canal Conversas Pastorais do YouTube.

Vargens contrapôs Kivitz “afirmando que a Bíblia é o escudo que nos protege do erro, como também a inerrante Palavra de Deus”, e concluiu enfatizando que o pastor da Igreja Batista de Água Branca “peca contra Deus e sua Palavra”.

Usuários do X também repercutiram as declarações mais recentes de Kivitz apontando as inconsistências de seu discurso progressista: “Qualquer cristão que frequentou um mínimo de EBD consegue responder aos absurdos do Ed René Kivitz. Sem qualquer possibilidade de compreensão ou passar pano, o que ele prega não é cristianismo. Você pode chamar de qualquer outra coisa, mas não é cristianismo”, criticou a psicóloga Larissa Lima.

O reverendo Ageu Magalhães, pastor presbiteriano, concordou com a análise: “Você está certa. Inerrância, infalibilidade e suficiência das Escrituras é o básico do básico em Teologia”.

Yago Martins, pastor batista que já havia classificado a postura de Kivitz como herética, reiterou suas críticas às declarações do pastor da IBAB: “Neste último ‘Conversas Pastorais’, o Ed Renê Kivitz mostra com clareza absoluta o quanto rejeita a visão cristã da revelação e a inerrância das Escrituras. Apresenta-se, sem constrangimento, como o que sempre fingiu (mal) não ser. Não lhe sobrará apoiador que não seja liberal”.

Evangélicos rejeitam sermões de Ed René Kivitz: ‘O que ele prega não é cristianismo’
Captura de tela no X
Evangélicos rejeitam sermões de Ed René Kivitz: ‘O que ele prega não é cristianismo’
Captura de tela no X

Treinadora é ameaçada por ativistas ateus após expressar sua fé

A treinadora de basquete feminino Dawn Staley se tornou alvo da fúria de ativistas ateus por expressar sua fé cristã em público, durante uma entrevista após um jogo da liga universitária.

Os ativistas ateus notificaram a Universidade da Carolina do Sul cobrando uma providência contra a treinadora Dawn Staley devido a uma declaração dela sobre o desempenho do time na liga universitária.

Na ocasião, a treinadora disse que a equipe chegou à final do Torneio de Basquete Feminino deste ano por superar “a perda devastadora que tivemos no ano passado”, já que a adversidade “nos trouxe de volta para cá com uma equipe totalmente diferente”.

Em seguida, ela acrescentou: “Se você não acredita em Deus, algo está errado com você. Eu acredito porque… Ele torna as coisas realidade. Quando você está no seu pior, Ele está no seu melhor”.

A frase contundente desagradou os ativistas da Freedom From Religion Foundation (FFRF), uma organização formada por ativistas ateus que atua no campo jurídico, desafiando entidades e organizações que permitam manifestações religiosas em seus espaços.

O advogado da FFRF, Christopher Line, afirmou que as declarações são um exemplo da “promoção contínua de Staley de suas crenças religiosas pessoais e de sua difamação dos não-cristãos por meio do programa de basquete feminino”.

“As atuais e futuras jogadoras não-cristãs e não-religiosas devem se sentir bem-vindas e respeitadas como parte do time de basquete feminino, e não serem informadas pelo sua treinadora de que estão em um time que representa Jesus e que ‘se você não acredita em Deus algo está errado com você’”, reclamou o advogado, cobrando que a universidade “tome medidas para proteger seus estudantes atletas e garantir que Staley entenda que ela foi contratada como treinadora de basquete e não como pastora”.

O advogado recomenda que a liderança da escola informe Staley sobre “seus deveres constitucionais sob a Cláusula de Estabelecimento” da Primeira Emenda da Constituição dos EUA e lembre-a de que ela “não pode promover a religião na qualidade de treinadora principal”, segundo informações do portal The Christian Post.

Cientista premiado expõe evidências da ressurreição de Cristo

Há muitas maneiras de proclamar o Reino de Deus entre os perdidos, e uma delas é deixando a ciência falar, já que o conhecimento da verdade dos fatos revelados pelo estudo dos fenômenos naturais só reforçam a confiança nos registros bíblicos, fornecendo evidências, por exemplo, para a veracidade da rerssurreição de Cristo.

É com base no estudo das evidências da ressurreição de Cristo que o cientista americano James M. Tour, mais conhecido apenas como “Dr. Tour”, cumpre a sua parte na evangelização de dezenas de vidas.

Dr. Tour, que é de origem judaica, se converteu ao cristianismo ainda enquanto estudante, e desde então vem acumulando conhecimentos sobre como a ciência corrobora com a fé cristã. Agora, ele transmite essas informações semanalmente, em conversas por vídeo com interessados no assunto.

“Eu sempre canalizo isso direto para a ressurreição de Jesus Cristo. O último versículo que compartilho é Romanos 10:9: ‘Se você confessar com a sua boca que Jesus é o Senhor, e crer em seu coração que Ele ressuscitou dos mortos, você será salvo’”, disse ele.

“Não precisamos convencê-los da Trindade. Não precisamos convencê-los do nascimento virginal. Não precisamos convencê-los da história da Arca de Noé. Nada disso. Isso nunca está em jogo para mim. São essas duas coisas – o senhorio de Jesus e a ressurreição de Jesus Cristo”, explica o cientista.

Reconhecimento

James M. Tour conquistou reconhecimento mundial por seus trabalhos como químico especializado em nanotecnologia. Com um Ph.D em química orgânica pela Purdue University e mais uma pós-graduação na mesma área pela Universidade de Stanford, o pesquisador foi considerado um dos dez mais importantes químicos da década, em 2009, adquirindo o prêmio de “Cientista do Ano”, em 2013, pela revista R&D.

Em 1999, Dr. Tour entrou para o Centro de Nanociência e Tecnologia da Universidade Rice, onde atua como professor de química, ciência da computação, engenharia mecânica e ciência dos materiais.

De acordo com o cientista, as evidências da ressurreição de Cristo são tão contundentes, que muitos acreditam em sua veracidade com apenas 30 minutos de exposição. Ao todo, cerca de  107 pessoas já entregaram suas vidas a Jesus através do seu evangelismo online.

“Acho que a razão pela qual eles passaram a acreditar é a verdade”, disse ele, segundo o Baptist Press. “É porque a verdade da ressurreição já estava escrita em seus corações. Já está aí. Estou apenas os levando a um ponto de confessar o que já está lá”, conclui.