John Piper: Mudar de igreja é solução para estagnação espiritual?

O pastor e escritor John Piper foi questionado sobre um tema que reflete algo bastante comum entre os cristãos, que é a decisão de mudar de igreja, algo normalmente decidido quando o fiel acredita estar diante de erros da denominação ou da sua própria estagnação espiritual.

Em mais um dos capítulos do seu podcast de perguntas e respostas, o teólogo mundialmente conhecido por suas obras literárias respondeu a seguinte questão: devo mudar de igreja se sinto que não estou crescendo espiritualmente?

Piper, por sua vez, deixou claro que toda igreja possui algo de “errado”, não devendo ser este o primeiro ponto de partida de análise de um cristão genuíno. O pastor, no entanto, destacou como elementos indispensáveis para a permanência em uma boa congregação a necessidade de uma “doutrina sólida”, do “cuidado pastoral” e do “amor mútuo”.

Havendo esses três elementos, Piper então parte para outra hipótese: “E eu diria que se você parou de crescer, então você não pode apontar para a sua igreja. Parece que você não pode culpar sua igreja”, diz ele.

“Algo mais está acontecendo aqui”, enfatiza o pastor, argumentando que o fiel precisa “cavar” mais a fundo para tentar entender os  “obstáculos que emergem em você”, a fim de descobrir o motivo pelo qual está com a sua espiritualidade estagnada.

“Dada esta primeira afirmação, ‘se não há nada especificamente errado com a minha igreja, mas eu sinto que parei de crescer’, eu diria, não assuma que ir a uma nova igreja vai mudar isso”, continua Piper.

O teólogo explica que a mudança para uma nova igreja trará uma boa sensação apenas no começo, pois uma vez que o problema diz respeito a algo pessoal, novas percepções de que algo estaria errado com a congregação voltarão a surgir.

“A adoração soará diferente, a pregação soará diferente e a diferença será energizante por um tempo. Mas é artificial. Provavelmente não é a causa principal, e você vai esbarrar na mesma problemática naquela igreja”, ensina Piper.

O pastor, por fim, diz que para lidar com esse tipo de situação, precisamos da ajuda de outros irmãos. “Porque eu acho que o Senhor quer que cresçamos continuamente em uma igreja enquanto estivermos lá e enquanto a vida durar. E o crescimento tem muitos outros obstáculos para ele do que a igreja”, conclui. Assista:

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Para os evangélicos, igreja deve confrontar o aborto publicamente

O posicionamento da Igreja Evangélica a respeito de pautas morais da sociedade, como o aborto, é algo compartilhado por cristãos não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos, onde uma pesquisa revelou que a maioria dos evangélicos defende o confronto público dessas questões.

A pesquisa realizada pelo Infinity Concepts, intitulada “Evangélicos na Arena Pública”, mostrou não só que os cristãos evangélicos defendem o confronto público de pautas como o aborto, como também que 63% desse público se enxerga como conservador, informou o Christian Post.

O estudo foi realizado através de entrevista com 1.039 evangélicos dos Estados Unidos. Os números confirmam, portanto, a mesma percepção do público brasileiro, que se vê em sua maioria como conservador, e por isso não concordando com a descriminalização do aborto.

Essa noção tem norteado o posicionamento público das igrejas no tocante aos rumos políticos dentro e fora do Brasil, o que segundo a psicóloga cristã Marisa Lobo, autora de livros sobre o tema e colunista do GospelMais, tem motivado ataques aos evangélicos.

Ameaça real

Para a especialista, as atenções políticas voltadas para o segmento evangélico, atualmente, podem ser motivo de preocupação, dado à forte resistência das igrejas ao avanço das pautas progressistas defendidas por grupos minoritários, mas sistemicamente poderosos.

“O grande perigo sobre isso diz respeito à restrição da liberdade religiosa, e a forma como isso pode ser feito é justamente o que temos visto acontecer no Brasil atual: políticos se intrometendo no discurso religioso, fazendo julgamentos sobre o que consideram ser crenças legítimas ou não”, explica Marisa.

Em um artigo publicado esta semana, a psicóloga endossa o resultado da pesquisa americana, defendendo que o posicionamento público dos evangélicos sobre temas sensíveis para a Igreja não é só um direito, mas também um dever, apesar das resistências políticas contrárias.

“Podemos usar nossa fé nessa disputa política, sim, justamente porque ela envolve assuntos que impactam direta e indiretamente as nossas crenças. É por isso que nos envolvemos em temas como aborto, drogas, ideologia de gênero, educação, família e tantos outros”, conclui Marisa.

'Herege': Yago Martins afirma que Ed René Kivitz finge ortodoxia

As polêmicas envolvendo o pastor Ed René Kivitz voltaram à tona após um evento na Igreja Batista de Água Branca (IBAB) em que sua proposta de “atualizar a Bíblia” voltou a ser debatida. Outro pastor batista, Yago Martins, afirmou categoricamente que o considera um “herege” que tenta se camuflar na ortodoxia.

A frase em que propõe “atualizar a Bíblia” fazia parte de um sermão em que dizia que a Bíblia não era suficiente. Posteriormente, em tréplica às críticas que sofreu, Ed René Kivitz afirmou que não crê na inerrância da Bíblia no que se refere às “legislações”.

Agora, no evento “A Bíblia Fala Hoje”, transmitido no canal Conversas Pastorais do YouTube, o tema voltou a ser discutido, e a posição evidenciada pelos participantes foi de que somente os textos em que a Bíblia reproduz declarações de Jesus são inerrantes.

Diante disso, o pastor Yago Martins comentou o retorno da discussão sobre as Escrituras no canal Dois Dedos de Teologia: “Acho o Ed René Kivitz muito polêmico mesmo. Tenho muitos problemas com o Kivitz. Acho que ele fala muita heresia. Ele é herege e finge que não é”.

“A coisa que mais dá raiva no Kivitz: ele é herege e finge que não é, crê numas heresias completamente absurdas, mas finge que é ortodoxo, não tem coragem, muitas vezes, de botar a boca no trombone acerca das heresias. Agora, de um, dois anos para cá ele ficou mais claro, parou de ficar fingindo que não é o que é”, reiterou Martins.

A hipótese de um diálogo para melhor compreensão das ideias do pastor da IBAB foi descartada por ele: “Eu sei que essa ponte está queimada há muito tempo. Kivitz é um cara que eu queria conhecer? Hoje, não, porque seria um lixo uma conversa dessa. Se um dia eu sentasse com Kivitz ia ser para eu ficar me explicando [sobre] as coisas que eu falei na internet sobre ele. Não sei se teria clima para uma conversa dessa”.

“Sabe o que eu gostaria? Do Kivitz não saber que eu existo, não soubesse minhas opiniões sobre ele, e um dia sentar e tomar um café com o Kivitz e ouvir as coisas da cabeça dele. Tenho muita vontade de entender mais a cabeça do Kivitz. Mas eu sei que essa ponte está queimada há muito tempo”, acrescentou.

Ao final, o pastor da Igreja Batista Maanaim, em Fortaleza (CE), demonstrou toda sua indignação com as declarações de Kivitz sobre as Escrituras: “A Bíblia é inerrante. Ir contra a inerrância da Bíblia é heresia. Vai dizer que a Bíblia não é inerrante?”.

Assista aos vídeos:

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Católicos apresentam queimadura após unção com óleo em missa

Uma notícia chamou atenção de internautas, quando se depararam com a informação de que fiéis católicos apresentaram queimadura após a utilização de um óleo sagrado em uma missa católica.

A utilização de óleos para unção de fiéis é uma prática comum tanto em igrejas católicas, como em parte das evangélicas. Assim, na última terça-feira, durante uma missa realizada na Arquidiocese de Maceió, responsável pela Paróquia de São José Operário, situada em Trapiche da Barra, alguns fiéis foram ungidos com o produto.

Ocorre que, após a unção, cinco fiéis católicos retornaram ao local, afirmando que estavam sentindo queimaduras na testa, local ungido pelo sacerdote da Paróquia. Uma reportagem da TV Globo de Alagoas repercutiu a ocorrência, onde é possível observar a gravidade da reação supostamente alérgica provocada pelo produto.

Com a repercussão do caso nas mídias, a Paróquia de São José Operário emitiu uma nota para esclarecer o fato, informando que recolheu o óleo utilizado na cerimônia para a realização de análises.

“Na noite da última terça-feira (19/03), celebramos a Solenidade de São José com a tradicional Missa da Graça.

É do conhecimento de todos, que parte desta celebração específica, é a unção com o óleo da graça; realizado não só com piedade devocional mas, e principalmente, com todo cuidado para manter o zelo e o bem-estar de todos os devotos e devotas.

Com surpresa, ainda no decorrer da celebração de ontem, fomos surpreendidos com alguns relatos de irritação, cuja causa ainda desconhecemos. Por segurança, recolhemos todo óleo utilizado para averiguação e descarte.

Reiteramos o nosso compromisso com a correta organização dos ritos e obediência às normas de preservação da saúde nas celebrações de nossa paróquia e suas capelas.”, diz a nota.

Assista a reportagem sobre a ocorrência, abaixo:

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Congresso aprova o fim da 'saidinha' e Derrite agradece a Deus

Todos os anos, milhares de presos são beneficiados com a popularmente chamada “saidinha” dos presídios, algo que ocorre em datas comemorativas como Natal, Dia das Mães e Ano Novo. Agora, essa regalia poderá chegar ao fim em definitivo, após aprovação de um Projeto de Lei (PL) que trata desse tema.

O PL que já havia sido aprovado pelo Senado Federal, também foi aprovado pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (20), restando agora apenas a sanção presidencial para se tornar lei, acabando de uma vez por todas a “saidinha” dos condenados.

Relator do PL, o deputado federal e Secretário de Justiça de São Paulo, Capitão Derrite, comemorou a aprovação da proposta. “Depois de cinco anos de muita luta, a qual vocês acompanharam e apoiaram, hoje aprovamos definitivamente na Câmara dos Deputados meu relatório ao projeto de lei que acaba com as saídas temporárias no Brasil”, postou o parlamentar nas redes sociais.

Derrite agradeceu a Deus pela conquista, pedindo bênçãos para a sociedade. Em uma entrevista para a CNN Brasil, o relator do PL da Saidinha também aproveitou para enviar um recado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Isso, porque, agora cabe a Lula sancionar ou vetar o PL. Se a proposta for sancionada, vira lei e começa a valer, mas se for vetada, ela retornará ao Congresso Nacional, onde terá que passar por uma nova análise ou ser arquivada.

Para Derrite, não há dúvida de que se o presidente vetar o PL da Saidinha, o Congresso vai derrubar seu veto, o que será constrangedor para a imagem do petista. “Vai ser um erro muito grave da parte do governo federal não sancionar esse projeto de lei, essa lei aprovada no Congresso Nacional”, comentou o Capitão.

“Se o presidente da República optar por vetar, com certeza absoluta o Congresso Nacional vai derrubar esse veto”, continuou Derrite, classificando a gestão atual do governo na área de segurança pública como um verdadeiro “desastre”.

“Essa é uma pauta que é extremamente suprapartidária. A saída temporária de presos, além de ser imoral (…), nós temos estudos científicos (…), comprovando que as estatísticas criminais aumentam demasiadamente durante o período da saída temporária”, concluiu o deputado. Assista:

Esposa de Sorocaba diz que submissão reflete 'obediência a Deus'

A esposa do cantor Sorocaba, Biah Rodrigues, voltou a tocar em um assunto que ainda é motivo de discussão no mundo secular, inclusive no religioso, que é o da submissão ao marido por parte das esposas.

Ela, que no começo de 2023 já havia chamado atenção ao tratar do mesmo tema, voltou a defender a submissão como um princípio bíblico que reflete a vontade de Deus para a organização no casamento e na família.

“Apesar de muitos interpretarem mal, há algumas passagens bíblicas que ensinam acerca da submissão no relacionamento conjugal”, disse a jovem, que atualmente está grávida de gêmeos.

Biah Rodrigues e Sorocaba já possuem outros dois filhos, sendo um menino chamado  Theo, de 3 anos, e Fernanda, de 2. Em uma entrevista para a revista Quem, a jovem explicou que estar submissa ao marido não significa viver sob opressão ou aceitar um tipo de relacionamento abusivo, por exemplo.

Conforme ensina a Bíblia sagrada no livro de Efésios capítulo 5, o princípio da submissão feminina ao marido é condicionado à doação de vida do homem para a mulher. Trata-se, portanto, de uma relação de reciprocidade e não uma via de mão única, como alguns imaginam.

Por isso, Biah explica que “para algumas mulheres, obedecer a essa orientação pode ser algo leve”, muito embora “para outras, a submissão no casamento pode ser uma forma de sacrifício.”

Segundo a esposa do cantor Sorocaba, o determinante sobre esse tipo de experiência diz respeito ao modo como cada integrante da relação, neste caso o homem e a mulher, correspondem à vontade de Deus.

“Tudo dependerá, primeiro, da nossa obediência a Deus”, defende a influenciadora, segundo informações da Caras. “Todo casamento exige sacrifício para funcionar, de ambos lados”.

Em fevereiro do ano passado, ao fazer uma crítica à capa de revista da cantora Rihanna, Biah chamou atenção ao dizer que é submissa a Sorocaba, explicando que ele, por sua vez, cumpre o papel bíblico de lhe amar e proteger.

“Meu marido é autoridade no meu lar, ele é o sacerdote, ele cuida, protege a nossa família, sim, sou submissa ao meu marido! Submissão significa respeitar e honrar os líderes”, disse ela na época.

Anel de ouro com 'rosto de Jesus' é encontrado por arqueólogos

Um anel de ouro em ótimo estado de preservação foi encontrado por arqueólogos durante uma escavação no sudeste da Suécia. Estima-se que a jóia, que tem um entalhe alusivo ao rosto de Jesus, pertença ao período medieval.

A peça foi encontrada junto com outros 30 mil objetos arqueológicos da era medieval no sudeste da Suécia. O trabalho de escavação está sendo feito por uma agência do governo do país ligada aos Museus Históricos Nacionais.

O anel, encontrado na cidade de Kalmar, é apenas parte das descobertas, de acordo com informações do portal The Christian Post. Centenas de edifícios, caves, ruas, latrinas e objetos que formavam o cotidiano há 400 anos também foram recuperados.

Inicialmente, o projeto era uma obra de troca de tubulações de água e esgoto, mas como foram encontrados objetos arqueológicos, um time de pesquisadores foi designado para supervisionar os trabalhos.

“No total, foram encontrados mais de 30 mil objetos. É muito incomum que áreas tão grandes e contíguas sejam investigadas no meio de uma cidade e o resultado está além de qualquer expectativa”, diz um comunicado da The Archaeologists, agência ligada aos Museus Históricos Nacionais.

Magnus Stibéus, gestor do projecto dos Arqueólogos, disse que o anel de ouro foi uma das duas descobertas “espetaculares” feitas antes da conclusão da escavação, acrescentando que os pesquisadores também encontraram uma pequena pedra de vidro, que se acredita ter sido usada como amuleto de peregrino.

“O anel de ouro estava quase novo com motivo de Cristo e foi encontrado, tal como o alsengemet, em contextos que interpretamos como armazenamento de resíduos. Provavelmente alguém teve azar e perdeu o anel há 500 anos. O alsengemet está quebrado e pode ter sido jogado fora [na época]”, comentou o gestor.

“O anel de ouro com a figura esculpida de Cristo data do início do século XV. Esse tipo de anel pode ter sido usado por uma mulher porque é bastante pequeno. Alguns anéis semelhantes foram encontrados no norte da Finlândia, Östergötland e Uppland. O alsengem que os arqueólogos encontraram em Kalmar data dos séculos XIII a XIV e tem três figuras esculpidas”, explicou Stibéus.

Franklin Ferreira explica como a Igreja rivaliza com a “esquerda”

O pastor, teólogo e escritor Franklin Ferreira, doutor em Divindade pelo Puritan Reformed Theological Seminary e mestre em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, participou do “Positivamente Podcast”, onde abordou aspectos diferenciais na visão de mundo da Igreja e da esquerda política.

Ferreira explicou que a diferença central parte da compreensão de como a sociedade é estruturada. No caso da Igreja, essa estruturação é entendida como sendo Deus e a sua vontade o ponto de partida, vindo a partir dEle a criação da família e só então o Estado.

“Deus é o soberano”, enfatiza o pastor, frisando que, como a família cristã segue a sua vontade, consequentemente se vê responsável pela formação educacional dos filhos, tendo o dever de orientá-los moral e socialmente.

Já na “cabeça do esquerdista”, diz o pastor, essa estrutura é inversa! O Estado, nesse caso, estaria acima de tudo e todos, sendo o responsável direto até mesmo pela tutela moral dos filhos, como uma espécie de gestor administrativo da vida pública, incluindo seus recursos e costumes.

De acordo com o pastor, a visão ideológica de esquerda é algo incompatível também com a cosmovisão judaica, uma vez que os judeus também prezam pela formação moral dos filhos no seio da família, e mais do que isso, também parte da sua formação acadêmica.

Importância do ensino

Para Franklin Ferreira, esse é um entendimento que as igrejas devem ter a responsabilidade de transmitir aos fiéis, o que exige maior investimento no tempo de estudo entre os membros da congregação.

O teólogo sugere, por exemplo, que os pequenos grupos sejam mais valorizados do que a escola bíblica dominical, uma vez que possuem maior tempo e liberdade para abordar diferentes temas.

Em resumo, “essas cosmovisões opostas refletem uma batalha fundamental sobre quem detém a autoridade suprema: Deus ou o Estado”, resume o podcast. Assista três recortes abaixo:

“A Família Baxters”: atriz cristã exaltará a Deus em nova série

A atriz cristã Roma Downey está eufórica com a estreia da série “A Família Baxters”, que vai ao ar na plataforma Prime Video. A produção contará a história de pessoas comuns que enfrentam situações delicadas, mas que submetem suas vidas à vontade de Deus através da oração.

Além de produtora executiva da trama, Downey também vai interpretar o papel da matriarca Elizabeth Baxter, que representará uma figura de força através da submissão dos conflitos da família à orientação divina.

Família Baxters foi inspiração da obra “Redemption”, o primeiro livro da série “The Baxters”, escrito pela romancista cristã Karen Kingsbury. “Eu simplesmente não conseguia largar. Como fã, eu pensei: ‘Isso precisa ser um programa de TV’”, disse Downey à CBN News.

Para iniciar a gravação da série, Downey disse que pediu a autorização de Karen, que prontamente lhe concedeu, também demonstrando entusiasmo com o novo formato de exposição da sua obra, agora na TV e no streaming.

“Ela disse: ‘É extraordinário que você tenha me ligado. Meu pai, antes de falecer, me disse: ‘Você precisa entrar em contato com Roma Downey para transformar seu livro em uma série de TV’”, contou a atriz cristã.

Com 26 anos de carreira e agora aos 63 anos de idade, já tendo produzido outras séries de sucesso como “A Bíblia“, Downey espera que A Família Baxters consiga transmitir o recado ideal para o público, baseado nos valores cristãos que a sociedade precisa.

“Eu adoro que seja um programa sobre fé e sobre os valores que prezamos, mas não é um programa cansativo”, disse ela, destacando a importância de como os personagens reagem na série.

“Vemos a mãe e o pai Baxter pararem no meio de uma cena e orar. E não sei se já vimos isso em um programa de TV. E eles oram em nome de Jesus. Acho isso muito tocante e poderoso. Acho que as pessoas de fé vão adorar ver uma família que vai à igreja protagonizar esta nova série”, conclui.

Católicos tentam boicotar The Chosen com ataque aos evangélicos

Uma publicação feita nas redes sociais suscitou uma série de críticas geradas por internautas. Trata-se da tentativa de um grupo de católicos de boicotar a série The Chosen, que se popularizou mundialmente e impactou a vida de milhares de pessoas em diversos países.

A postagem foi feita pelo Centro Dom Bosco, que na internet se denomina como “uma associação de fiéis católicos que se reúnem para rezar, estudar e defender a fé”, cujo objetivo seria “ajudar a resgatar a bimilenar Tradição da Igreja por meio de livros, aulas e iniciativas apologéticas.”

No canal do movimento, um dos seus integrantes chamado Luciano Pires buscou apresentar o que seriam argumentos legítimos para os católicos não assistirem a série The Chosen.

Fazendo uso de uma espécie de purismo pela literalidade da história bíblica, Pires apontou algumas questiúnculas em cenas da série que, na sua avaliação, não estariam em conformidade com as figuras de Jesus e Maria.

Ocorre que, ao longo da sua “análise“, Pires passou a criticar o que seria o viés protestante de The Chosen, concluindo ao final que a série inteira teria sido baseada exclusivamente na Bíblia evangélica, sem levar em consideração a “tradição” católica, algo defendido como um do pilares da doutrina papal, mas amplamente rejeitado pelos evangélicos, uma vez que se trata de um ensino apócrifo – não reconhecido pelas Escrituras.

Reações

A tentativa de boicote do Centro Dom Bosco não foi bem aceita entre muitos fiéis do catolicismo, que reagiram à publicação do grupo fazendo críticas ao movimento. “Quem são vocês na fila do pão para dizer o que os católicos devem ou não consumir? Acham que todo católico é idiota e só vocês são os arautos da sabedoria?”, questionou uma seguidora no Instagram.

“Na minha humilde opinião ser católico é justamente entender os pontos divergentes da série e entender porque são divergentes, porém não se deve encarar uma série como documento histórico ou teológico”, ponderou outro internauta.

“Quanta energia gasta sem necessidade, somente pq o produtor é evangélico. A série retrata o evangelho, cada detalhe fielmente. Gastem energia com o que realmente importa”, rebateu mais uma seguidora.

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Impactos

Excetuando-se os detalhes que não são fiéis ao texto bíblico, mas que também não comprometem a íntegra da mensagem evangelística em sua forma contemporizada, a série The Chosen tem sido bem aceita pelo grande público, sendo utilizada até para alcançar presidiários.

Esse foi o resultado de uma iniciativa feita em parceria com a Come and See Foundation (uma ONG criada para aumentar o impacto e alcance de The Chosen em todo o mundo). Heather Rice-Minus, presidente da Prison Fellowship, responsável pelo projeto, explicou:

“Temos centenas de prisões onde a Prison Fellowship realiza programação presencial e, portanto, em algumas dessas instalações, conseguimos organizar exibições especiais e assistir aos episódios de ‘The Chosen’”.

Atraindo a atenção dos detentos com a programação audiovisual, o projeto disse que muitos passaram a ser impactados. “Temos visto uma transformação incrível”, afirmaram, segundo a CBN News.

“A história de ‘The Chosen’ [foca] em quem Jesus escolheu e ele escolhe todos nós. Mas ele se concentra especialmente nas pessoas daquela época que víamos à margem da sociedade, pessoas com quem talvez ninguém mais quisesse estar”, concluiu Heather, segundo