‘Hazbin Hotel’: série da Amazon romantiza demônios e ataca Deus

O serviço Amazon Prime está sob críticas depois de anunciar uma série animada que romantiza os demônios e sugere que os anjos de Deus são “sem coração”. Chamada Hazbin Hotel, a produção apresenta Satanás e Lilith, uma figura mitológica que seria sua amante.

“Céu e inferno como você nunca os viu antes”, anunciou a conta do Amazon Prime no X, com o trailer da temporada de estreia, retratando os anjos celestiais como seres com muitos olhos e rodas do Livro de Ezequiel, e descrevendo Satanás como “um sonhador com ideias fantásticas para toda a criação”.

“Mas ele era visto como um encrenqueiro pelos anciões do Céu, pois eles sentiam que seu modo de pensar era perigoso para a ordem do mundo”, diz a cena de abertura, fazendo referência a Lilith em seguida, uma figura demoníaca feminina que aparece no folclore judaico.

De acordo com informações do portal The Christian Post, acredita-se que seu nome e personalidade tenham surgido de tradições relacionadas aos demônios da Mesopotâmia, e certas literaturas rabínicas retratam Lilith como a mãe da descendência demoníaca de Adão.

Segundo essas crenças, Lilith fugiu do Jardim do Éden após se recusar a se submeter ao marido, e após isso Deus criou Eva.

Com base nesta mitologia, a cena de abertura de Hazbin Hotel sugere que Lilith e Lúcifer se apaixonaram depois que ela fugiu do Éden e que os dois estavam por trás da tentação de comer o fruto proibido porque desejavam “compartilhar a magia do Livre Arbítrio com humanidade, oferecendo o fruto do conhecimento à nova noiva de Adão, Eva, que aceitou de bom grado”.

Na série, como consequência de sua tramoia, Satanás foi lançado no “Poço Negro”, onde não lhe foi permitido ver “o bem que veio da humanidade”, embora Lilith tenha “prosperado, capacitando a humanidade com sua voz e suas canções”.

Ao final do trailer de lançamento, a narração sugere que os demônios agora “ameaçam” o céu com o crescente poder diabólico, e por isso os anjos estariam planejando invadir o inferno para garantir que os demônios e os pecadores “nunca pudessem se levantar contra eles”.

Nas redes sociais, usuários acusaram a série de ser uma blasfêmia e de glorificar Satanás: “Um novo programa do Amazon Prime em que Lúcifer e a prole dos demônios são os heróis corajosos, o ‘pecado’ original de Adão é o patriarcado, Deus e seus anjos são os vilões cruéis e o livre arbítrio da humanidade é celebrizado como o bem maior”, escreveu John Daniel Davidson, um jornalista. “Isso não é apenas lixo idiota, é uma coisa vil e maligna”.

David Strom, colunista de um portal nos EUA, escreveu um artigo pontuando que o trailer torna “difícil sair com qualquer coisa que não seja a impressão de que Deus é um opressor e Satanás, o libertador”.

“Eu sei que os criadores do Hazbin Hotel estão em busca de atenção. Eu também sei que a civilização não resistirá nem cairá com base em uma estúpida série animada censurada sobre o inferno. Mas, caramba: o que diz sobre a nossa sociedade o fato de uma das maiores corporações do mundo, com milhões de assinantes de seu serviço de vídeo, estar promovendo fortemente uma série em que os Anjos do Céu são os bandidos e Satanás é o mocinho?”, questionou.

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Kaya Jones, ex Pussycat Dolls, participa de marcha pró-vida

Kaya Jones, ex-vocalista do grupo pop Pussycat Dolls, se converteu ao Evangelho há alguns anos e desabafou sobre seu arrependimento por ter praticado abortos no passado. Agora, participou da Caminhada pela Vida e afirmou que a conquista de um Grammy, o ápice do sucesso musical, não valeu a pena porque não trouxe seus filhos de volta.

A Caminhada pela Vida ocorreu em São Francisco, uma das maiores cidades da Califórnia (EUA), o estado mais progressista do país. Kaya Jones decidiu participar para conscientizar as pessoas sobre o valor da vida e as consequências da prática de abortos.

Hoje com 39 anos, a cantora contou que ainda carrega mágoas da primeira gravidez que decidiu interromper, aos 16: “Isso me prejudicou e eu senti como se alguém tivesse levado algo que sempre pertenceu ao meu corpo. Me lembro de acordar e sentir como se alguém tivesse tirado minha costela ou meu rim e isso nunca mais voltaria”.

À multidão, ela desabafou: “Não sei a data da morte do meu primeiro filho e nunca saberei a data de nascimento. Não há túmulo onde eu possa ir para lamentar a morte”.

A segunda gravidez de Kaya Jones foi aos 19 anos de idade, quando ela já integrava o Pussycat Dolls e recebeu a sugestão de “se livrar” do bebê. Dias após o segundo aborto, durante um show ela notou que duas meninas a admiravam, e isso a levou a pensar na “imagem promíscua” que vendia aos seus jovens fãs.

“O Senhor as usou para falar comigo naquele dia. Essa convicção me atingiu profundamente”, relembrou, acrescentando em seguida que a fama e a riqueza não preencheram o vazio da ausência de seus filhos: “Não há nada de bonito nisso. Não importa quanto dinheiro você tenha, não importa quanta fama você receba, não importa quantos discos você possa vender. Tenho um Grammy, mas nada disso trará meus filhos de volta”.

De acordo com informações da Fox News, a cantora testemunhou que recebeu encorajamento de Deus para compartilhar sua história ao longo dos últimos anos, e que está convicta que a indústria do aborto é parte de uma batalha espiritual: “Não é uma piada. Não é um jogo. O espírito do qual Ele me libertou é um espírito anticristo”.

“Há desdobramentos espirituais para as pessoas que fizeram aborto, bem como traumas emocionais e mentais que algumas mulheres e homens têm de suportar pelo resto da vida. Mas, Deus os perdoa”, pregou Kaya.

Na ocasião, ela aproveitou para pedir à multidão que orasse pelos manifestantes que defendem o assassinato de bebês, já que a seu ver são pessoas que não percebem a gravidade de “abortar pessoas que são feitas à imagem de Deus”.

“Quando você aborta uma criança, você está matando um pedaço de Deus. Você está sendo literalmente as mãos e os pés de satanás”, finalizou.

'Messias Isâmico': Irã referencia figura escatológica em foguete

O Irã fez o lançamento de um satélite em um foguete com uma referência ao ‘messias islâmico’, uma figura associada ao fim dos tempos na escatologia muçulmana. A menção a essa figura em meio a uma guerra entre Israel e o Hamas foi entendida como uma provocação.

O programa espacial iraniano é tocado em parceria da agência civil de pesquisas sobre o tema com a Guarda Revolucionária do Irã, um corpo militar à parte das Forças Armadas do país que se dedica a proteger o sistema teocrático dos aiatolás, que governam o país há décadas.

O satélite Soraya pesa aproximadamente 50 quilos e foi colocado em órbita a cerca de 750 quilômetros acima da superfície do planeta pelo foguete Qaem 100, que carregava a referência ao 12º imã oculto do Islã xiita escrito na lateral, de acordo com informações da agência Associated Press.

A crença no 12º imã oculto do Islã xiita, o chamado “messias islâmico”, é que essa figura seria enviada por Alá para o período do juízo final. No Irã, há inclusive uma força militar de 200 mil homens treinada e à espera de sua chegada, para servi-lo.

Em 2012, o  aiatolá Ali Khamenei anunciou que o país estava se dedicando aos preparativos para a vinda do “imã Mahdi”, que seria o “messias islâmico”. Na escatologia islâmica xiita, essa chegada seria precedida por grandes guerras, durante as quais um terço da população mundial morreria em combate e outro terço por causa da fome e da violência.

A tradição xiita defende ainda que Israel deve ser destruído para que então o imã apareça para matar todos os infiéis, levantando a bandeira do Islã em todos os cantos do mundo. Para os muçulmanos em geral, infiéis são todos os que não se convertem às doutrinas de Maomé, incluindo cristãos e judeus.

“Hoje nós temos o dever de se preparar para a vinda. Se… nós somos os soldados do 12º imã [Mahdi], então devemos estar prontos para lutar”, disse Khamenei na ocasião.

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Cortes de pregação ajudam ou atrapalham na vida cristã?

Os vídeos com cortes de pregação se tornaram muito comuns em plataformas de vídeo, e muitas igrejas ou pastores usam esse método para destacar um trecho impactante de um sermão maior para alcançar pessoas nas redes sociais. Porém, o pastor e escritor Cacau Marques fez um alerta sobre os riscos que essa abordagem oferece.

Cacau Marques é pastor batista e integrante do podcast de Rodrigo Bibo, o Bibotalk. Em sua conta no X, ele expressou suas preocupações sobre os efeitos que um trecho de um sermão, descontextualizado da exposição bíblica, pode trazer a quem os assiste:

“Eu tenho uma preocupação com a quantidade de cortes de pregação que são postadas nas redes de vídeo. Vou tentar explicar meu medo e vocês dizem se faz sentido. Em geral, os cortes de pregação que viralizam são de aplicações. Na homilética, a aplicação é totalmente dependente da exposição que a antecede. Quando você ouve uma pregação inteira, você deve se convencer da aplicação por causa da exposição que vem antes”, conceituou Cacau Marques.

Aprofundando um pouco mais sua explicação, o pastor frisou que – em uma situação normal de culto – “o pregador tem que mostrar pela exposição do texto que aquela aplicação faz sentido”.

Nesse sentido, uma verdade bíblica que está sendo pregada se torna algo com o qual a audiência se sente à vontade para concordar ou discordar, argumentou: “Quando você separa a aplicação da exposição, o julgamento da aplicação não é mais com base na fidelidade ao texto, mas se aquilo faz sentido pra você, se agrada seus ouvidos, se te emociona etc”.

“E isso faz com que os cortes da pregação caiam no mesmo campo dos cortes de coaches, de podcasts, de palestras, aulas etc. A conexão indissociável entre pregação e revelação é totalmente apagada. O corte torna-se apenas uma peça de retórica e não uma proclamação do Evangelho”, disse Cacau Marques.

Citando o caso de um palestrante que falava sobre paternidade e teve seus comentários associados indevidamente à fé cristã, o pastor avaliou que essa associação se deu por conta de outros fatores presentes no vídeo, e não a mensagem: “O cara não era pastor. Ele era um religioso sim, de outra religião, e ele nem falava como religioso, mas como um palestrante da área. A mera cenografia já levou as pessoas a entenderem aquilo como uma pregação, porque a estética fala mais do que a conexão bíblica”.

Para Marques, esse tipo de percepção estética acaba por “influenciar as pessoas até na maneira como elas ouvem as mensagens em suas igrejas”, o que seria agravado com os cortes de pregação: “A já pouca exigência de fundamentação bíblica pode ficar ainda mais enfraquecida. Pessoas devem ser contentar ainda mais com frases de efeito, fazendo ou não sentido bíblico”.

O pastor português e escritor Tiago Cavaco interagiu com a publicação e ponderou que, até mesmo um sermão inteiro publicado em uma plataforma de vídeo sobre algum grau de perda de sentido: “Concordo, mas sugiro um grão de sal. Qualquer excerto destacado é, pela sua natureza, uma descontextualização. Até um sermão completo, assentando numa ênfase particular, deixa de parte o ambiente global de onde veio. A nossa homilética precisa também de alguma teoria literária”, comentou.

Em geral, os cortes de pregação q viralizam são de aplicações. Na homilética, a aplicação é totalmente dependente da exposição que a antecede. Quando você ouve uma pregação inteira, vc deve se convencer da aplicação por causa da exposição q vem antes.

— Cacau Marques (@carlosapmarques) January 23, 2024

E isso faz com q os cortes da pregação caiam no mesmo campo dos cortes de coaches, de podcasts, de palestras, aulas etc. A conexão indissociável entre pregação e revelação é totalmente apagada. O corte torna-se apenas uma peça de retórica e não uma proclamação do Evangelho.

— Cacau Marques (@carlosapmarques) January 23, 2024

Mas o cara não era pastor. Ele era um religioso sim, de outra religião, e ele nem falava como religioso, mas como um palestrante da área. A mera cenografia já levou as pessoas a entenderem aquilo como uma pregação, pq a estética fala mais do q a conexão bíblica.

— Cacau Marques (@carlosapmarques) January 23, 2024

Oq vcs pensam sobre isso? Vamos conversar.

— Cacau Marques (@carlosapmarques) January 23, 2024

Disciplina por adultério exposta em vídeo gera condenação a igreja

Um caso de disciplina pública em uma igreja no interior de São Paulo virou um processo na Justiça, e agora a congregação foi condenada a indenizar um fiel que foi exposto nas redes sociais em um suposto caso de adultério.

O caso de disciplina foi tratado na igreja durante um culto, mas a transmissão nas redes sociais não foi interrompida no momento que os detalhes eram apresentados aos membros. O vídeo somou mais de 300 mil visualizações.

Inicialmente, houve uma notificação extrajudicial e a igreja acatou o pedido de remoção do vídeo, mas posteriormente o conteúdo voltou a ser publicado pela própria igreja, o que motivou o processo.

O juiz de Direito Alvaro Amorim Dourado Lavinsky, da 3ª vara Cível de Salto (SP), pontuou que a Constituição Federal garante os princípios da liberdade religiosa e de expressão, mas considerou ilícita e vexatória a exposição dos fatos íntimos, ferindo a imagem, a intimidade e honra do requerente.

Na sentença, a igreja foi condenada a indenizar o homem por danos morais em R$ 10 mil, além de ter sido determinada a exclusão do vídeo da página, já que o caso de adultério foi tornado público nas redes sociais sem o consentimento prévio do autor.

“No caso em apreço, não houve prévio consentimento do autor, por escrito, para que fosse divulgada a sua imagem, muito menos a ocorrência do adultério, na internet”, escreveu o juiz Lavinsky, destacando o direito à liberdade de culto e expressão religiosa, como as pregações na internet, precisam ser conciliada com os demais direitos e garantias fundamentais.

O número do processo não foi divulgado, de acordo com informações do portal Migalhas.

Sob forte nevasca, milhares fazem 'Marcha pela Vida' nos EUA

Iniciada em 1973, quando os Estados Unidos legalizou a realização de abortos [atualmente restrita pela Suprema Corte], a Marcha pela Vida voltou às ruas da capital americana Washington na última sexta-feira (19), mesmo sob forte nevasca.

Os manifestantes pró-vida não deixaram de marchar, mesmo sob o frio intenso que congelou boa parte das ruas e fez cair camadas de neve, o que terminou sendo uma atração para turistas brasileiros que foram ao evento.

Muitos carregaram cartazes contra o aborto, incluindo mensagens do tipo “como um feto no passado, sou contra o aborto” e “quatro dos meus irmãos foram abortados”,  dentre outras.

A Marcha pela Vida desse ano teve o tema “com cada mulher, por cada criança”, sendo esta a sua 51ª edição, que contou também com a presença de autoridades brasileiras, como os senadores Magno Malta e Eduardo Girão, além de comentaristas como o coronel Gerson Gomes.

“Diante das constantes ameaças de um STF cada vez mais ativista político e ideológico, precisamos redobrar os esforços em defesa da Vida, desde a concepção em nosso País”, comentou Girão nas redes sociais, frisando que a participação dos brasileiros não contou com o uso de verba pública.

Alternativas

O presidente da Câmara dos Estados Unidos, Mike Johnson, esteve no evento e falou para o público, lembrando que a posição dos contrários ao aborto não ignora as dificuldades de uma gravidez não planejada.

Nestes casos, porém, alternativas como a adoção devem ser tomadas em favor da vida inocente dos bebês. “Este é um momento crítico para ajudar todas as mães que estão enfrentando uma gravidez não planejada”, disse ele, ressaltando a importância de auxiliar, também, “as famílias que desejam adotar”.

Por causa  disso, os Estados Unidos possuem quase 3 mil clínicas voltadas para o auxílio das mulheres nessas condições, onde muitas podem receber todo tipo de suporte social, psicológico e até financeiro, a fim de que a vida seja preservada. Assista:

MARCHA PELA VIDA 2024 https://t.co/iMwZwLYKaR

— Gerson Gomes (@gersongomes) January 20, 2024

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Missionários impactam comunidades reconstruindo igrejas

Há muitas formas de levar o amor de Jesus Cristo ao mundo, e uma delas é ajudando a reconstruir igrejas em locais praticamente esquecidos. Esse é o trabalho de um grupo de missionários que vem fazendo a diferença em diferentes comunidades dos Estados Unidos.

O grupo se chama “RV Volunteers”, e dele faz parte Chris Trombetta, um homem que antes de entregar sua vida a Cristo, precisou lutar contra o vício em drogas. Felizmente, foi durante a sua participação em um culto, anos atrás, que ele resolveu mudar completamente.

Atualmente, Chris, que já trabalhava com construção civil, é o líder do RV Volunteers no Arizona. Ele e sua esposa coordenam um trabalho que consiste em reconstruir templos em más condições, assim como levantar novos edifícios desse tipo, e tudo com o apoio de voluntários.

“Esses servos oferecem seu tempo e recursos para beneficiar o corpo de Cristo. Além da mão de obra gratuita, eles também trazem recursos para ajudar a pagar os materiais. Que bênção é ver um edifício que está caindo aos pedaços e transformado para a glória de Deus”, comenta Chris.

Grande demanda

De acordo com Chris, os missionários construtores observaram que existe uma grande demanda por restauração de templos, muitos dos quais situados em lugares distantes, onde ficam praticamente esquecidos.

Quando, porém, aceitam o desafio de reconstrução, isto chama atenção da comunidade local, servindo como oportunidade de recomeço para a igreja comunitária. “Nossa esperança não é apenas construir igrejas, mas também construir o corpo de Cristo”, diz ele em referência à Igreja.

“Vemos estes projetos como oportunidades para nos envolvermos no evangelismo, para alcançar os perdidos e quebrantados nas nossas comunidades. O desejo do nosso coração é os ver transformados em filhos de Deus cheios de fé”, conclui o missionário, segundo informações da agência Assemblies of God.

'Não precisamos de mais evangélicos na política, mas de cristãos'

Viralizou nas redes sociais o vídeo de um pastor fazendo críticas ao modo como os evangélicos têm atuado na política brasileira. Na gravação, o líder religioso afirma categoricamente que o Brasil carece mesmo, na verdade, é de “cristãos” comprometidos com o real ensino da Palavra de Deus.

O pastor em questão é Matheus Soares, mestrando em Teologia pela Bethel Bible College, da Flórida, e autor da Enciclopédia da Vida dos Personagens Bíblicos. Com quase 300 mil seguidores só no Instagram, o religioso provocou várias reações com as suas críticas.

Na gravação, Soares diz que ao conversar com um colega, o mesmo lhe disse que o Brasil elegeu cerca de 220 deputados evangélicos no ano de 2022, mas que desse total, 120 “já se amoldaram ao padrão político do sistema”.

Ou seja, mais da metade dos parlamentares que se declaram evangélicos já teriam se curvado às velhas politicagens que fazem do Brasil um país conhecido internacionalmente pelo grande índice de corrupção, ineficiência pública e desigualdade social.

“Posso falar uma coisa pra você? A gente não está precisando de mais evangélicos na política. A gente está precisando de cristãos. A gente está precisando de gente que, de fato, é convertido”, comentou Soares, explicando que muitos, atualmente, confundem “conversão com adesão”.

Isto é, há um grande número de pessoas, incluindo políticos, que se identificam como evangélicos, mas que não vivem conforme os padrões bíblicos, onde a fidelidade aos princípios e valores cristãos são inegociáveis.

“Talvez uma das grandes crises pastorais do nosso tempo, é que a gente está tentando encontrar frutos do Espírito em gente que ainda nem nasceu de novo”, ressalta Soares, afastando a noção de que a identificação como “evangélico” seja sinônimo de fidelidade a Deus.

O pastor, então, dá a entender que o verdadeiro evangélico é àquele que, antes de tudo, entende o significado de ser um seguidor de Jesus Cristo, consequentemente do seu Evangelho.  “A gente está precisando é de cristãos na política, na educação, em todas as áreas”, afirma. Assista:

Marçal diz que Jesus 'não produziu riqueza', mas é rebatido

Chamado de “bandido” pelo pastor Silas Malafaia, o coach Pablo Marçal voltou a ser alvo de críticas de um líder evangélico, agora vindas do pastor e teólogo Renato Vargens, que usou as redes sociais para rebater uma fala do influenciador a respeito de Jesus Cristo.

Vargens comentou o recorte de um vídeo onde Pablo Marçal aparece comentando sobre a produção de riquezas. Na gravação, ele questiona o motivo pelo qual, em sua opinião, Jesus Cristo não teria se tornado rico enquanto esteve na Terra.

Apesar de passagens como Mateus 6:19-21 deixarem claro que o objetivo de Cristo foi ensinar uma concepção completamente diferente de riqueza, o influenciador afirma na gravação – sem respaldo bíblico – que o motivo pelo qual o Messias não teria produzido riquezas foi por não ter tido esposa e filhos.

“A capacidade dos coaches de ensinarem um evangelho diferente da Bíblia é impressionante. Pelo amor de Deus, entendam de uma vez por todas que o evangelho não se resume a riquezas ou dinheiro”, reagiu Renato Vargens.

Outro ‘evangelho’

Para o teólogo, figuras como Pablo Marçal, expoente da popularmente chamada “teologia do coaching”, representam um “outro evangelho” e não o que Jesus Cristo ensinou, o que significa que cometem o erro da heresia.

Ainda segundo o pastor, tais ensinamentos seriam substitutos da teologia da prosperidade, corrente que se popularizou entre os anos 1990 e 2000, ganhando bastante força no Brasil através de denominações como a Universal do Reino de Deus e a Internacional da Graça de Deus.

“Lamentavelmente essa teologia espúria é o mais novo modismo eclesiástico que paulatinamente tem desvirtuado e corrompido a igreja brasileira”, diz Vargens. “Caro leitor, por favor entenda que coaches não pregam o evangelho, mas, sim uma mensagem humanista, antropocêntrica e desprovida da graça de Deus.”

Em seu perfil no Instagram, o teólogo ganhou apoio contra a fala de Pablo Marçal. Assista ao vídeo e confira os comentários, abaixo:

‘Pessoa que pariu’: líderes cristãos reagem ao Ministério da Saúde

O pastor e escritor Geremias Couto e a secretária da Mulher em São Paulo, Sonaira Fernandes, se manifestaram nas redes sociais para denunciar a publicação do Ministério da Saúde que omite os termos “mãe” e “maternidade” e se refere à mulher no período pós-parto como “pessoa que pariu”.

Sucinto, o pastor Geremias Couto expressou toda a revolta com o episódio em sua conta no X: “‘Pessoa que pariu’ é… deixa pra lá!”. Conservador, o pregador assembleiano costuma usar suas redes sociais denunciar os desvios praticados pela militância de esquerda e expor as contradições e hipocrisias dos devotos dessa ideologia.

Já Sonaira Fernandes não economizou palavras para expressar sua indignação com o ministério comandado pela socióloga Nísia Trindade, que meses após ser nomeada para a pasta iniciou um planejamento para oferecer hormônios para adolescentes [veja aqui] que desejem fazer o procedimento de transição.

“É absurdo o ataque do governo Lula contra as mulheres. Falar em ‘pessoa que pariu’ ao invés de usar os termos mulher e maternidade é um absurdo. É inaceitável. Esse tipo de abordagem sob o pretexto de inclusão de um grupo menospreza as mulheres do nosso Brasil. A iniciativa do Ministério da Saúde torna as mulheres invisíveis e apaga de uma vez por todas os termos mãe e maternidade. Parem de inviabilizar as mulheres”, protestou a secretária da Mulher do estado de São Paulo.

A página Jovens Cristãos no Instagram repercutiu a fala de Sonaira e pontuou que “especialistas afirmam que tal campanha faz parte da agenda feminista, que quer desconstruir o feminino e, consequentemente, a maternidade”.

“Uma das fundadoras e idealizadoras do movimento feminista, Simone de Beauvoir, cita em uma das suas obras literárias que norteiam o movimento: “enquanto a família e o mito da família e o mito da maternidade e o instinto materno não tiverem sido destruídos, as mulheres ainda serão oprimidas”, acrescentou o post.

“Pessoa que pariu” é… deixa pra lá!

— Geremias Couto (@pastorgeremias) January 19, 2024