Globo: jornalista enfurece católicos com camisa ofensiva a Maria

A jornalista Mariana Spinelli, da TV Globo, foi alvo de críticas nesta sexta-feira, 05 de setembro, após publicar uma foto vestindo uma camiseta com a imagem alusiva à virgem Maria, porém com o rosto substituído pelo da cantora americana Taylor Swift. A publicação foi feita durante a abertura da NFL no Brasil, realizada em São Paulo.

A estampa mostrava o Sagrado Coração de Maria alterado com a face da artista. A imagem gerou reação imediata de páginas católicas nas redes sociais, que acusaram a repórter de desrespeitar um símbolo religioso.

Com a repercussão, Mariana Spinelli optou por desativar os comentários em seu perfil. Até o momento, a jornalista não se manifestou publicamente sobre o caso.

Recorrência

Há três anos, integrantes de um núcleo – supostamente – artístico da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo protagonizaram uma cena de vilipêndio a uma cruz instalada no pátio da instituição.

O perfil do grupo Artes do Corpo no Instagram publicou fotos e vídeos de mulheres nuas subindo no monumento simbólico em uma suposta sessão artística. O episódio também motivou protestos de católicos.

À época, a vereadora evangélica Sonaira Fernandes se manifestou em repúdio, denunciando o vilipêndio em sua página: “O desrespeito com cristãos é uma marca registrada de manifestantes que desprezam os símbolos religiosos alheios. Não é de hoje que vilipendiam a Bíblia, crucifixos e imagens que representam a fé dos católicos, e fazem isso com o propósito claro de provocar”, criticou.

Jornalista LGBT da Globo enfurece católicos ao usar camisa tida como ofensiva a Maria
Diante das críticas, jornalista bloqueou comentários no post

Orações não acabam com tiroteios em escolas? Graham responde

Dois proeminentes líderes religiosos norte-americanos manifestaram-se publicamente para defender a eficácia da oração, após as críticas surgidas na sequência do tiroteio na Escola Católica Annunciation, em Minneapolis, Minnesota, na semana passada.

O incidente, ocorrido quando um atirador que se identificava como transgênero abriu fogo dentro da escola, resultou na morte de duas crianças e deixou outras 17 feridas. Na esteira da tragédia, várias figuras públicas questionaram publicamente a utilidade de pedidos de oração como resposta.

Jen Psaki, ex-secretária de imprensa do presidente Joe Biden, declarou na plataforma X na quarta-feira, 23 de outubro: “Rezar não é suficiente”. E acrescentou:

“Orações não acabam com tiroteios em escolas. Orações não fazem os pais se sentirem seguros mandando seus filhos para a escola. Orações não trazem essas crianças de volta. Chega de pensamentos e orações.”

Estes comentários foram subsequentemente classificados como “incrivelmente insensíveis” por Karine Jean-Pierre, atual secretária de imprensa da Casa Branca, e contestados pelo vice-presidente JD Vance, que defendeu publicamente o poder da oração.

Declarações dos líderes

O pastor Greg Laurie, da Harvest Christian Fellowship, publicou uma declaração na quinta-feira, 24 de outubro, em resposta a um post do Departamento de Segurança Interna dos EUA que encorajava a oração. “Aqueles que criticam a oração não poderiam estar mais enganados”, afirmou Laurie.

Em sua resposta, o pastor abordou diretamente o argumento do prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, que havia destacado que as crianças estavam orando quando foram baleadas.

“Sim, é de partir o coração que crianças estivessem rezando quando foram baleadas na igreja em Minneapolis. No entanto, lembremo-nos de que o próprio Cristo orou ao ser crucificado, Estêvão orou ao ser martirizado e inúmeros outros cristãos corajosos ergueram suas vozes a Deus em seus momentos finais de vida.”

Laurie finalizou sua mensagem citando o versículo bíblico 2 Crônicas 7:14 e afirmando: “Vamos lembrar de orar por nossa nação — não importa o que os especialistas digam”.

O reverendo Franklin Graham, CEO da Associação Evangelística Billy Graham e da Samaritan’s Purse, também se pronunciou sobre o assunto numa publicação no Facebook na sexta-feira, 25 de outubro.

Dirigindo-se especificamente ao prefeito Frey, que havia implorado nas redes sociais: “Não digam apenas que precisamos de pensamentos e orações. Essas crianças estavam literalmente em uma igreja rezando”, Graham escreveu:

“Ao prefeito democrata de Minneapolis e aos demais socialistas de esquerda que criticaram o apelo à oração após o trágico tiroteio na escola — suas palavras não mudam nem diminuem o poder e a importância da oração”.

Graham prosseguiu explicando sua visão teológica: “Só porque alguém pede oração não significa que coisas ruins não vão acontecer… Mas a oração é a nossa oportunidade de nos comunicarmos diretamente com o Deus do Céu”.

Ele identificou Satanás como “o autor de todas as mentiras, da turbulência e da violência” por trás do tiroteio, e expressou a crença em um juízo final divino onde “Jesus Cristo enxugará toda lágrima”.

O reverendo concluiu sua mensagem com uma exortação direta: “Espero que você [prefeito Frey] venha a reconhecer o preço que foi pago pelos seus pecados e que você entenda o valor da oração em sua própria vida”.

O debate sobre o papel da oração como resposta a tragédias públicas continua a gerar discussão acalorada nos Estados Unidos, refletindo um profundo divisor de opinião na sociedade norte-americana. Com: The Christian Post.

BC estabelece limite de R$ 15 mil para TED e pix em instituições

O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira, 5, a imposição de um limite de R$ 15 mil para transferências dos tipos TED e Pix realizadas por meio de duas categorias específicas de instituições: as instituições de pagamento ainda não autorizadas a operar pelo BC e aquelas que se conectam ao Sistema Financeiro Nacional por intermédio de Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTIs). A medida tem vigência imediata.

De acordo com comunicado da autarquia, o objetivo da limitação é reforçar a segurança do Sistema Financeiro Nacional (SFN). O BC informou que o limite poderá ser removido para aqueles participantes e seus respectivos PSTIs que cumprirem novos processos de controle de segurança estabelecidos pela autoridade monetária.

De forma provisória, instituições que atestarem a adoção de controles robustos de segurança da informação poderão ser dispensadas do limite por um período máximo de 90 dias.

A medida foi tomada “à luz do envolvimento do crime organizado nos recentes eventos de ataques a instituições financeiras e de pagamentos”, conforme stated pelo Banco Central.

Antecipação de Prazo e Novas Regras para Autorização

Em conjunto com a limitação de valores, o BC antecipou significativamente o prazo final para que instituições de pagamento não autorizadas solicitem sua autorização de funcionamento. O novo deadline foi movido de dezembro de 2029 para maio de 2026. A autarquia reforçou que nenhuma instituição de pagamento pode iniciar suas operações sem esta prévia autorização.

Foram introduzidos controles adicionais para o ecossistema. A partir de agora, apenas instituições integrantes dos segmentos S1, S2, S3 ou S4 – com exceção de cooperativas – poderão atuar como responsáveis no Pix por instituições de pagamento não autorizadas. Os contratos vigentes terão um prazo de 180 dias para se adequarem a essa nova regra.

O BC também se reservou o direito de solicitar certificação técnica ou avaliação emitida por empresa qualificada independente para atestar o cumprimento dos requisitos autorizativos. Instituições que já estiverem operando e tiverem seu pedido de autorização negado serão obrigadas a encerrar suas atividades em um prazo máximo de 30 dias. Esta determinação também entra em vigor imediatamente.

Endurecimento de Regras para PSTIs

O Banco Central também anunciou o endurecimento dos requisitos de governança e gestão de riscos para os Prestadores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTIs), empresas autorizadas a fornecer serviços de processamento de dados para instituições financeiras.

Passa a ser exigido um capital mínimo de R$ 15 milhões para essas empresas. O descumprimento das novas normas sujeitará os PSTIs à aplicação de medidas cautelares ou até ao descredenciamento. As empresas em atividade terão um prazo de quatro meses para se adequarem às novas regras.

Este movimento ocorre em um contexto em que duas PSTIs – C&M Software e Sinqia – estiveram no centro de ataques cibernéticos nas últimas semanas, conforme noticiado pelo mercado.

A medida já era esperada pelo sistema financeiro. Conforme havia adiantado o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o BC busca fechar o cerco às fintechs, com especial preocupação com fraudes neste segmento e naquelas que operam com o modelo de banking as a service (BaaS).

Com informações da Agência Estado, Por Marianna Gualter e Cícero Cotrim.

Por 'liberdade religiosa', município institui o Dia do Evangélico

O prefeito de Campinas, Dário Saadi, sancionou na última terça-feira a lei municipal que institui o feriado do Dia do Evangélico no calendário oficial do município. A data será comemorada anualmente no dia 12 de agosto.

A proposta legislativa foi de autoria do vereador Filipe Marchesi (PSB), elaborada em conjunto com o Conselho de Pastores de Campinas. De acordo com o texto da lei, o objetivo é reconhecer a atuação e a contribuição da comunidade evangélica local, que, conforme citado, “desenvolve projetos de assistência social, apoio a famílias vulneráveis, recuperação de dependentes químicos e atividades culturais”.

Com a incorporação do Dia do Evangélico, o novo feriado, os órgãos públicos municipais e as autarquias não terão expediente nesta data. A medida prevê a manutenção apenas dos serviços considerados essenciais e de plantão.

Durante a cerimônia de sanção, o prefeito Dário Saadi vetou um artigo específico do projeto que previa o apoio oficial da Prefeitura às celebrações da data. O trecho vetado incluía a autorização para uso de espaços públicos e o custeio de atividades religiosas com recursos municipais.

Em sua justificativa, o prefeito afirmou que a medida “ia contra a laicidade do Estado e os princípios da administração pública”, que impedem o uso de dinheiro público para financiar atividades de cunho religioso específico.

O vereador Filipe Marchesi, autor da proposta, comentou a aprovação. “Esta data busca valorizar a liberdade religiosa e promover a convivência harmoniosa entre diferentes crenças”, declarou. A expectativa, segundo ele, é que o Dia do Evangélico se torne uma ocasião para o reconhecimento e a visibilidade do trabalho desenvolvido por igrejas e entidades evangélicas na cidade.

Campinas já possui outro feriado municipal de origem religiosa em seu calendário: o dia 8 de dezembro, dedicado à padroeira católica Nossa Senhora da Conceição. Com informações: Exibir Gospel.

Reencontro entre mãe e filha 'ex-trans' após conversão viraliza

Um vídeo que registra o momento em que uma mãe se emociona ao ver sua filha ex-trans vestindo roupas femininas pela primeira vez, após um período de sete anos, se tornou viral nas redes sociais. O episódio ocorreu na residência da família na cidade de Pau Brasil, no estado da Bahia.

A jovem Railany Lima, que havia vivido publicamente como um homem transgênero durante os últimos sete anos, decidiu recentemente retornar à sua identidade de nascimento.

A motivação para a mudança, conforme relatado pela própria ex-trans Railany, foi um “encontro com Jesus” após um evento traumático que ela descreveu como um “último aviso” de Deus, ocorrido há aproximadamente um mês.

No vídeo, publicado por Railany em sua conta no Instagram na última semana, ela pergunta à mãe: “Olha aí, o que a senhora acha?”. A mãe, visivelmente surpresa e emocionada, responde: “Amei!”. Railany então comenta: “Isso porque a senhora não me viu de vestido. O que a senhora sente vendo?”.

A reação da mãe, que começa a chorar, foi registrada em vídeo. “Me sinto muito feliz. Obrigada, meu Deus! Te amo. Ficou a coisa mais linda de mãe. Eu sonhei tanto em ver você desse jeito, de mulher, que Deus te abençoe! Eu não te criei à toa não, minha filha”, declarou.

Em relato accompanying o vídeo, Railany contou que testemunhou sua mãe orando por ela inúmeras vezes durante seu período de transição. “Vi ela de joelhos orando por mim. Acordava com ela nos pés da minha cama orando e pedindo para que Deus me tirasse de tudo isso”, disse.

A jovem atribuiu sua decisão de renunciar à identidade transgênero a uma experiência religiosa. “Eu renunciei a 7 anos de transição para viver em Cristo”, afirmou Railany, acrescentando que a decisão “vai muito além de roupas ou de mídia”. Ela também fez referência a um incidente grave que teria servido como alerta final: “quase tirei a vida de uma amiga por imprudência minha”.

Sobre a reação da mãe, Railany finalizou: “A reação de choro da minha mãe foi por ver que isso é resposta de oração, que Deus está agindo onde ela tanto sonhou. Só postei para deixar registrado esse novo capítulo da minha vida”.

O conteúdo, que já acumula mais de seis milhões de visualizações na plataforma, recebeu milhares de comentários de apoio. Um usuário escreveu: “Não negocie a sua identidade, se mantenha firme em Cristo com a certeza viva de quem Ele quem te fez”. Outra mensagem dizia: “Querida, Deus te abençoe! Seguir a Cristo é sempre a melhor escolha! Você é linda!”.

O caso ilustra um fenômeno documentado por alguns grupos religiosos, onde indivíduos decidem interromper suas transições de gênero por motivação faith-based, frequentemente referido como “desistência ou descontinuidade de transição”. Veja também:

“Minha infância foi arruinada”: ex-trans faz alerta sobre a suposta mudança de sexo

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Tarcísio sobe o tom contra Moraes e Malafaia elogia: ‘Um leão’

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), fez críticas diretas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde de domingo, 07 de setembro, durante o ato Reaja, Brasil, realizado na Avenida Paulista, em São Paulo. O evento teve como um dos organizadores o pastor Silas Malafaia, que elogiou a postura do governador.

Em sua fala, Tarcísio disse que a população não suporta mais a “tirania” de Moraes. Ao ouvir gritos de “fora, Moraes” vindos do público, respondeu: “Por que vocês [manifestantes] estão gritando isso [fora, Moraes]? Talvez porque ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo no país”.

Essa declaração marcou uma mudança de tom do governador, que em ocasiões anteriores evitava confrontos diretos com a Suprema Corte. Ele também afirmou:

“Nós não vamos aceitar a ditadura de um Poder sobre o outro. É isso que precisamos fazer, é isso que precisamos defender. Chega do abuso, chega. Novos tempos virão. Vamos celebrar de novo com um líder que vai estar solto”.

Defesa da anistia

O discurso ocorreu em meio à mobilização do governador em Brasília em favor da anistia aos réus do 08 de janeiro de 2023, quando milhares de pessoas invadiram e depredaram prédios dos Três Poderes. Entre os acusados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados próximos.

Segundo Tarcísio, o processo “está maculado e viciado” e deveria ser arquivado. Ele comparou a atual situação à anistia de 1979, que beneficiou militantes da esquerda.

“Se estamos hoje aqui defendendo anistia, é porque a gente sabe que esse processo está maculado e viciado. Essa anistia, assim como foi em 1979, tem que ser ampla e irrestrita, garantia da liberdade”.

O governador também afirmou não haver provas contra Bolsonaro:

“Que história é essa? Como vão condenar uma pessoa sem nenhuma prova? O que eles têm é uma única delação e o colaborador mudou de versão seis, sete vezes em três dias, sob coação. Essa delação vale de alguma coisa? Uma delação mentirosa. Não se pode destruir a democracia sob pretexto de resgatá-la”.

Apoio de Silas Malafaia

O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo e aliado histórico de Bolsonaro, elogiou a atuação de Tarcísio: “Tarcísio é meu amigo. Já fiz críticas públicas e no privado a ele. Mas agora está sendo um leão em favor da anistia”.

Manifestações em múltiplas capitais lotaram às ruas por anistia

No domingo 7, feriado da Independência do Brasil, milhares de pessoas participaram de atos públicos em diversas capitais brasileiras. As mobilizações, convocadas sob o lema “Reaja, Brasil”, tinham como principal demanda a anistia para os indivíduos condenados ou respondendo a processos judiciais pelos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os eventos foram inicialmente convocados pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), e congregaram apoiadores, parlamentares aliados e outras lideranças conservadoras.

O ex-presidente Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar em Brasília e impedido por decisão judicial de participar de eventos públicos, foi o tema central dos discursos.

O contexto imediato dos atos é o julgamento, a ser retomado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima terça-feira (9), de ações penais contra Bolsonaro. As acusações incluem os crimes de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, com penas somadas que podem ultrapassar 40 anos de prisão.

Em São Paulo

Na Avenida Paulista, manifestantes exibiram faixas dirigidas ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pedindo a votação do projeto de anistia, e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), requerendo abertura de processo de impeachment contra o ministro do STF Alexandre de Moraes.

O pastor Silas Malafaia discursou, classificando o julgamento de Bolsonaro como um “circo” e acusando o ministro Alexandre de Moraes de atuar como “promotor e juiz ao mesmo tempo”.

Ele questionou a legalidade do inquérito das fake news, iniciado em 2019, por não envolver o Ministério Público. “Nós temos brasileiros exilados por expressarem opinião. Que democracia é essa?”, afirmou.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também se pronunciou, citando o caso de uma cabeleireira condenada a 14 anos de prisão. “As marcas foram apagadas do monumento, mas as marcas na vida dessa mulher e de sua família não serão”, declarou. Ela encerrou seu discurso conduzindo a multidão em oração.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), criticou o que denominou “tirania” de Alexandre de Moraes e questionou a consistência das provas no inquérito do 8 de janeiro, classificando como “mentirosa” a delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. “Tentam criar uma narrativa de golpe de Estado. Não existe documento, não existe ordem. Como condenar alguém sem provas?”, questionou.

No Rio de Janeiro

Na orla de Copacabana, os manifestantes concentraram-se no Posto 5. A abertura do ato foi marcada pela execução do Hino Nacional. Foram ouvidos gritos de ordem contra o ministro Alexandre de Moraes e exibidas bandeiras dos Estados Unidos, em referência ao apoio do ex-presidente Donald Trump.

O governador Cláudio Castro (Republicanos) liderou coros de “Bolsonaro inocentado” e “Não existe golpe”. Foi reproduzido um áudio de Michelle Bolsonaro no qual ela afirmou que o ex-presidente está “humilhado e preso porque enfrentou o sistema por amor ao povo”.

O senador Flávio Bolsonaro encerrou o ato, defendendo a candidatura de seu pai em 2026. “Não existe anistia criminal sem anistia eleitoral”, declarou, antes de liderar o coro “Fora, Moraes”. Jair Bolsonaro permanece inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em Brasília

No estacionamento da Funarte, manifestantes entoaram cantos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Cartazes faziam referência à Lei Magnitsky, mecanismo estadunidense que foi invocado para propor sanções contra o ministro.

A locutora Cíntia Aquino conduziu a multidão em gritos de “América, por favor, salve o Brasil”, em apelo direto ao ex-presidente Donald Trump. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) discursou, afirmando que a oposição no Congresso se fortaleceu nos últimos meses e declarou: “O jogo mudou, acreditem. As verdades estão sendo reveladas. É apenas uma questão de tempo”.

Em Outras Capitais

Em Belo Horizonte, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou os presidentes do Senado e da Câmara, chamando-os de “covardes” por, em sua avaliação, não pautarem o impeachment de Moraes.

Em Vitória, o ato foi liderado pelo senador Magno Malta (PL-ES), que conduziu manifestantes pela Terceira Ponte. Em seu discurso, Malta acusou o ministro Alexandre de Moraes de ser “o maior violador de direitos humanos no Brasil e no mundo”.

Manifestações de menor porte também foram registradas em outras cidades, como São Luís (MA), Uberlândia (MG), Juiz de Fora (MG), Maceió (AL) e Goiânia (GO), onde o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) afirmou existirem “mais de 300 votos pela anistia” na Câmara dos Deputados.

A organização dos atos reiterou que o movimento continuará a pressionar pelas pautas da anistia e pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes. Com informações: Comunhão.

App da Bíblia supera exemplares impressos pela primeira vez

O relatório anual da United Bible Societies (UBS) registrou um marco histórico em 2024: foram distribuídas 25,9 milhões de Bíblias digitais, ultrapassando as 22,5 milhões de impressas. Em 2023, as impressas ainda lideravam, com 24,2 milhões, frente a 21,9 milhões em formato digital.

No total, considerando Bíblias completas, Novos Testamentos e livros bíblicos publicados separadamente, a UBS distribuiu mais de 150 milhões de Escrituras impressas no último ano, alcançando 240 países e territórios.

Principais países e idiomas

De acordo com os números, o Brasil liderou a distribuição de Bíblias impressas, com 4,2 milhões de exemplares. Em seguida vieram a Índia (1,8 milhão) e a China (1,6 milhão).

Quanto ao idioma, o espanhol concentrou a maior parte das distribuições (4,5 milhões de Bíblias), seguido pelo português (4 milhões) e pelo inglês (3,2 milhões).

Avanço digital

O relatório destacou que, pela primeira vez, a UBS publicou dados detalhados sobre o uso de aplicativos bíblicos. Segundo o levantamento, houve 28,3 bilhões de visualizações de capítulos e 1,3 bilhão de acessos em áudio por meio de plataformas digitais ligadas à Bíblia.

Em nota, a UBS afirmou: “A crescente importância dos canais de distribuição digital também se reflete na demanda por aplicativos bíblicos”.

Compromisso com acessibilidade

O secretário-geral da UBS, Dirk Gevers, reforçou a missão da entidade: “Toda Bíblia distribuída, independentemente do formato, permite uma conexão importante entre a Palavra viva de Deus e uma pessoa que anseia por verdade, conforto ou mudança.”

Ele acrescentou: “Continua sendo nossa tarefa administrar fielmente as Sagradas Escrituras para que todas as pessoas possam ter acesso à Palavra de Deus em sua própria língua e em seu formato preferido”.

Panorama da última década

Nos últimos 10 anos, segundo a UBS, foram distribuídas 2,6 bilhões de Escrituras impressas, incluindo:

  • 276,9 milhões de Bíblias completas
  • 102,3 milhões de Novos Testamentos
  • 2,2 bilhões de porções e seleções das Escrituras

Publicação anual

O Relatório de Estatísticas de Distribuição das Escrituras considera apenas os dados enviados por editoras e organizações que integram a UBS. O documento é divulgado anualmente e busca acompanhar a evolução da distribuição global da Bíblia em diferentes formatos, de acordo com informações do Evangelical Focus.

Mãe de jovem à beira da morte afirma: ‘Deus ainda faz milagres’

No dia 16 de dezembro de 2023, a jovem Lauren Worley, de 18 anos, sobreviveu a um grave acidente de carro na comunidade rural de Woolwine, no estado da Virgínia (EUA). Ela e o namorado foram atingidos por um motorista embriagado e ficaram presos nas ferragens do veículo.

O rapaz conseguiu se soltar, mas Lauren precisou ser retirada após mais de 20 minutos de trabalho dos socorristas. Segundo relatou a paramédica Dianna Foley : “Quando vi Lauren, ela não respondeu, mas estava gemendo um pouco. Ela não conseguia obedecer a comandos naquele momento, mas percebi que havia um ferimento grave na cabeça”.

Naquela noite, a mãe de Lauren, Mandy, teve um pressentimento enquanto acompanhava um aplicativo que mostrava a localização da filha. Ela foi até o local acompanhada da filha mais nova, Kendra. Ao chegar, foi parada pela polícia estadual. “Eu perguntei se ela estava morta e eles responderam que não sabiam. E eu disse: ‘Preciso impor minhas mãos sobre ela. Preciso orar por ela’”, contou Mandy. Antes de ser levada de helicóptero, a mãe conseguiu impor as mãos sobre Lauren e orar, conforme autorizado pela equipe de resgate.

Atendimento hospitalar

Inconsciente e com ferimentos graves, Lauren foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A enfermeira de trauma Tilly Lewis relatou: “Lauren estava gravemente ferida. Ela teve uma fratura exposta no crânio, a massa encefálica estava saindo do crânio. Ela estava com dificuldade para manter a pressão dentro da cabeça”. O neurocirurgião Vaibhav Patel realizou uma cirurgia de emergência para remover parte do crânio e aliviar a pressão cerebral. “A extensão da lesão cerebral foi o que mais se destacou. Muitas vezes não é reversível”, disse o médico.

Durante o período de internação, os pais Chris e Mandy pediram constantemente orações nas redes sociais. Mandy, que já havia trabalhado como enfermeira de trauma, afirmou: “Mesmo tendo tanto conhecimento médico, aquele foi um momento muito difícil para mim, porque meu cérebro de fé lutou contra meu cérebro de médica. Mas eu continuei dizendo: ‘Meu Deus é o grande Deus, e Ele pode curá-la’”.

Recuperação 

Em poucos dias, contra os prognósticos médicos, a pressão no cérebro de Lauren começou a estabilizar. Duas semanas após o acidente, ela recuperou a consciência. Depois de 39 dias internada, foi transferida para uma clínica de reabilitação. Determinada, recuperou a fala e a locomoção mais rapidamente do que o esperado. Poucos meses depois, conseguiu participar da cerimônia de formatura e do baile escolar. “Eu não esperava que ela falasse e andasse tão rápido”, afirmou a enfermeira Heather Cole. O Dr. Patel também destacou: “O que mais me surpreendeu foi que, quando a vi no mês passado, ela estava tão normal quanto possível. Eu não conseguiria dizer que ela já teve alguma lesão cerebral”.

Testemunho e perdão

Lauren afirmou que a recuperação é resultado das orações recebidas. “Eu não estaria aqui sem todas as orações que recebi, pelas quais sou muito grata”, declarou. Ela também contou que perdoou o motorista responsável pelo acidente, atualmente preso. “Eu poderia ficar brava com ele se quisesse, mas o que Jesus faria? Ele o perdoaria. Então, eu o perdoo”, disse, de acordo com o Guia-me.

O pai, Chris, afirmou que a experiência o levou de volta à fé: “Foi preciso algo tão trágico para me colocar de joelhos, para me trazer de volta a Deus”. Já Mandy concluiu: “Tenho que dizer que é tudo Jesus. É 100% Jesus. E tudo o que precisamos fazer é abrir os olhos e olhar para ver que Deus ainda é um Deus de milagres. Os milagres da Bíblia, os milagres de hoje. E minha filha é um verdadeiro testemunho da bondade de Deus e do que Deus ainda faz por nós”.

Veja como a 'Lua de Sangue' se liga aos judeus e às profecias

Um eclipse lunar total, popularmente conhecido como “Lua de Sangue“, será visível em diversas partes do mundo na noite de domingo, 7 de setembro de 2025. O fenômeno astronômico coincide com a véspera de Rosh Hashaná, o Ano Novo judaico, um período tradicionalmente dedicado à reflexão e oração.

De acordo com o portal especializado Space.com, o evento terá início às 11h28 do horário universal coordenado (UTC). A fase de totalidade, quando a Lua adquire uma coloração avermelhada, terá duração de 82 minutos, começando às 13h30 no horário da costa leste dos Estados Unidos (ET).

Este eclipse é o segundo de uma sequência de quatro eclipses lunares totais consecutivos. O primeiro ocorreu em 13 e 14 de março de 2025, coincidindo com a celebração judaica de Purim, que comemora a libertação do povo judeu de uma ameaça de extermínio no antigo Império Persa, conforme relatado no livro bíblico de Ester.

Alguns estudiosos de profecias bíblicas, como os pastores John Hagee e Mark Biltz, associam a ocorrência da “Lua de Sangue” em datas de festividades judaicas a eventos significativos envolvendo Israel. Hagee, autor do livro “Quatro Luas de Sangue”, descreve esses fenômenos como “sinais celestiais” que merecem atenção.

Viés religioso

Ao longo da história, agrupamentos de quatro eclipses lunares totais consecutivos, conhecidos como tétrades, coincidiram com períodos marcantes para o povo judeu:

  • Em 1493-1494, logo após a expulsão dos judeus da Espania em 1492;

  • Em 1949-1950, seguindo-se à fundação do Estado de Israel em 1948;

  • Em 1967-1968, após a Guerra dos Seis Dias, na qual Israel reunificou Jerusalém.

A próxima tétrade está prevista para os anos de 2032-2033, que marcará o bimilenário da morte e ressurreição de Jesus Cristo, segundo a tradição cristã.

O fenômeno astronômico

Um eclipse lunar total ocorre quando a Terra se posiciona diretamente entre o Sol e a Lua, projetando sua sombra sobre o satélite. A coloração avermelhada é causada pelo mesmo fenômeno óptico que gera os crepúsculos – a dispersão da luz solar na atmosfera terrestre, que filtra a maior parte da luz azul e deixa passar principalmente tons vermelhos e laranjas.

O eclipse, ou Lua de Sangue, será visível em sua totalidade nas Américas, e parcialmente em partes da Europa Ocidental e da África Ocidental. O próximo eclipse lunar total ocorrerá em março de 2026, novamente durante o período de Purim.