Vídeo: Luciano Subirá explica por quê não respondeu a difamação

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Em entrevista recente a um podcast, o pastor Luciano Subirá, líder da Igreja Alcance em Curitiba (PR), afirmou que decidiu não responder publicamente a acusações feitas contra ele por entender que recebeu uma orientação direta de Deus para permanecer em silêncio.

Sem citar nomes durante a conversa, ele descreveu o episódio como o momento de obediência “mais doloroso” de seus mais de 30 anos de ministério.

Subirá relatou que vinha enfrentando “difamações na internet” e que, diante da repercussão, amigos esperavam uma reação pública. “Eu tinha amigos mandando mensagem, dizendo que já estavam preparando a pipoca para assistir os vídeos, ver você”, contou. Segundo ele, o conselho recebido era direto: “Se você não falar nada, vai ficar suspeito”. Ainda assim, afirmou ter decidido não gravar respostas nem se justificar. “Eu disse: eu não vou falar nada. Eu estou diante do justo juiz. Quem me conhece não precisa de explicação, quem não me conhece talvez não acerte”, declarou.

Um dos episódios recentes envolvendo o nome de Luciano Subirá foi a acusação pública feita pelo pastor Anderson Silva, que o acusou de acobertar crimes. Na entrevista ao Plenicast, Subirá não citou o nome do colega nem detalhou o caso, mas a Igreja Alcance ingressou na Justiça contra o acusador. Na esfera pessoal, o pastor afirma ter entendido que deveria permanecer em silêncio. “Deus me mandou ficar quieto, não responder, não explicar, não me justificar”, resumiu.

Ao comentar o impacto dessa decisão, Subirá reconheceu que o conflito não foi apenas externo, mas também interno. “Eu achava que estava bem ‘mortinho’ até Deus me pedir para não falar sobre o assunto. Meu ego, pregando integridade a vida inteira e não poder nem se defender, ficar quieto quando estão te acusando”, afirmou. Ele disse acreditar que essa orientação pode ter sido, em parte, um tratamento pessoal: “Talvez fosse só para tratar comigo”.

O pastor relatou que, nesse processo, passou a meditar em um texto bíblico específico, de 1 Pedro, que, segundo ele, o ajudou a moldar sua postura: “Deus me fez olhar para aquele texto de 1ª de Pedro, que diz que Jesus deixou exemplo para a gente seguir os seus passos. Quando ultrajado, não revidava com ultraje. Quando difamado, não difamava”, explicou. Para Subirá, esse padrão de comportamento foi decisivo para manter a decisão de não responder às acusações.

Na entrevista, ele também mencionou um encontro com o pastor norte-americano Rick Warren, autor do livro Uma Vida com Propósito, como reforço à escolha de permanecer em silêncio. Segundo Subirá, Warren mostrou em seu escritório uma parede com diversas capas de suas obras e reportagens, incluindo algumas capas de revistas em que era retratado de forma negativa. “Tinha três que os caras ‘esculhambavam’ ele. Uma na capa, com um chifre que parecia o satanás, falando mal”, descreveu.

Questionado por participantes da reunião sobre o motivo de guardar também essas capas, Warren teria respondido, de acordo com Subirá: “Isso é para lembrar que, apesar das outras falando bem, a gente não é isso tudo. Isso é para lembrar que vamos ser atacados como atacaram Jesus e que a gente tem que seguir o exemplo dele de não falar nada”. O episódio, relatou Subirá, serviu como confirmação de que outros líderes em destaque já haviam optado por atitudes semelhantes.

Ele também mencionou o caso de um autor que, segundo Warren, escreveu um livro inteiro criticando seu ministério e seus ensinamentos, sem nunca tê-lo ouvido pregar. Em uma entrevista, quando foi provocado sobre esse crítico, Warren teria respondido apenas elogiando a trajetória do opositor, o que encerrou o assunto. “O cara te esculhambou”, observou Subirá, reproduzindo a reação de terceiros. Em seguida, citou uma frase que diz ter guardado para si e para o próprio contexto: “O que o fulano faz revela quem ele é. O que eu faço revela quem eu sou. Cada um tem que fazer a sua escolha”.

Ao avaliar o período, Luciano Subirá afirmou que a experiência foi um dos momentos mais difíceis de obediência em sua caminhada ministerial: “Eu não lembro de nada que tenha doído tanto na minha alma como essa decisão de ficar quieto”, declarou. Ele disse, porém, que manteve a confiança de que Deus estaria correto na orientação recebida. “Deus, o Senhor sempre está certo. Não há motivo para duvidar”, afirmou, encerrando o tema na entrevista.

Anderson Silva gera debate sobre conversão ao catolicismo

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Um debate recente entre os pastores Anderson Silva e Rodrigo Mocellin, divulgado em vídeos nas redes sociais, expôs de forma direta algumas das principais tensões teológicas entre evangélicos e católicos no Brasil.

Ao longo das falas, os dois líderes discutem a autoridade da Igreja Católica, a veneração a Maria e aos santos, a definição de idolatria e quem pode ser considerado “irmão na fé”.

Em um de seus vídeos, Anderson Silva criticou o que chamou de “arrogância protestante” ao negar que católicos sejam cristãos. Ele relacionou essa crítica ao papel da Igreja Católica na preservação de lugares históricos ligados à fé cristã em Israel.

“Se a Igreja Católica não fosse historicamente, sociologicamente, a Igreja verdadeira, possuindo autoridade pública pra se expressar, os locais sagrados em Israel não existiriam, porque os judeus não as preservariam”, afirmou. Segundo ele, “caravanas protestantes, evangélicas, saem de suas nações, do Brasil, milhares e milhares, anualmente, lideradas por inúmeros pastores que pregam contra o catolicismo, viajam pra cá pra visitar os lugares históricos, bíblicos, preservados por quem? A Igreja Católica”.

Rodrigo Mocellin respondeu que esse tipo de raciocínio, em sua avaliação, não define qual seria a “Igreja verdadeira”. Para ele, a fidelidade e a identidade cristã não se medem pela preservação de espaços físicos, mas pela preservação da doutrina bíblica. “Jesus nunca disse que conheceríamos quem é irmão ou não, quem é a Igreja verdadeira, por preservar lugares físicos, mas sim por preservar a Palavra de Deus”, declarou.

Mocellin também argumentou que diversas tradições religiosas atuam na proteção de locais considerados sagrados em Israel, citando católicos, ortodoxos, anglicanos e muçulmanos. A partir disso, questionou a conclusão de que a preservação de monumentos, por si só, comprove a veracidade de uma confissão de fé.

Maria e a idolatria

Outro ponto central do debate foi a compreensão sobre Maria e os santos. Anderson Silva defendeu a posição católica segundo a qual católicos não adoram imagens ou ídolos, mas veneram pessoas que, segundo a fé cristã histórica, já estão na presença de Deus.

“Maria é a pessoa. É porque ela não está morta, está viva. Os santos de Deus estão vivos. Por isso o verdadeiro católico não adora ídolo, porque ídolo é aquilo que está morto, é um falso Deus. Se veneram santos. E os santos não estão mortos, eles estão vivos. Maria, nossa mãe, mãe dos fiéis, está viva. É a pessoa mais santa que já existiu”, afirmou. Ele também rejeitou a ideia de que Maria seria apenas um “instrumento passivo” na encarnação de Jesus, dizendo que ela “não é barriga de aluguel de Jesus”.

Mocellin contestou esse enquadramento teológico. Primeiro, questionou a afirmação de que Maria seria “a pessoa mais santa que já existiu”, citando passagens bíblicas em que Jesus relativiza vínculos familiares em comparação com a obediência à sua palavra, e o trecho em que João Batista é destacado como o “maior entre os nascidos de mulher”. Em seguida, abordou a questão da intercessão dos santos.

O pastor citou textos do Antigo Testamento que proíbem a consulta aos mortos e argumentou que, historicamente, quem buscava esse tipo de prática acreditava que os mortos continuavam existindo espiritualmente. “A Bíblia diz, sim, consultar pessoa morta. E a morte é morta fisicamente, obviamente. É pecado”, afirmou, defendendo que essa proibição não faz distinção entre pessoas consideradas “santas” ou não.

Para Mocellin, o núcleo da idolatria não está apenas em dirigir orações a algo “morto” ou material, mas em atribuir a qualquer criatura funções ou atributos que o Novo Testamento reserva a Deus ou a Cristo. Ele citou, como exemplos, títulos como “medianeira de todas as graças” e a prática de orações a Maria em diferentes lugares ao mesmo tempo, o que, em sua análise, pressuporia características como onipresença e onisciência. “Quando católicos fazem orações à Maria, espalhados por todo o mundo, eles precisam supor que Maria é onipresente e onisciente”, afirmou, classificando essa prática como incompatível com a doutrina bíblica de um único mediador entre Deus e os homens.

Quem é “irmão na fé”?

O debate também abordou a forma como católicos e evangélicos se veem entre si. Anderson Silva questionou a postura de parte do meio evangélico que, segundo ele, nega a salvação de católicos enquanto convive com divisões internas significativas.

“O católico acredita, vive e professa uma única igreja. Una, santa, católica, no sentido universal da palavra, e apostólica. O protestante diz que o católico não é salvo, não é um irmão, não é um cristão. E o evangélico protestante tem 33 mil denominações, congregações, facções, divisões e seitas. E acham, nós arrogantemente achamos, que estamos certos, que o céu é nosso”, declarou.

Mocellin respondeu que, do ponto de vista evangélico, as diferenças entre denominações dizem respeito, em grande parte, a pontos considerados secundários, enquanto haveria unidade em doutrinas centrais, como a pessoa de Cristo e a salvação pela fé. Segundo ele, o critério que muitos pastores usam para identificar uma seita no contexto protestante — a negação de verdades consideradas essenciais — é o mesmo pelo qual entendem que a Igreja Católica se afasta do núcleo da fé cristã histórica.

Ele citou passagens do Novo Testamento que vinculam a comunhão cristã à confissão de doutrinas específicas, como a encarnação de Cristo e a justificação pela fé. Em sua leitura, quando alguém condiciona a salvação ao cumprimento de obras ou a doutrinas como o purgatório, afasta-se do ensino que os reformadores entenderam como central: “o homem é salvo exclusivamente pela fé, não por obras”. A partir desse raciocínio, Mocellin afirma que, para muitos evangélicos, a discordância com o catolicismo não é apenas periférica, mas de natureza fundamental.

O “bom combate”

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Na parte final dos vídeos, Anderson Silva avaliou criticamente o que descreveu como uma “teologia de guerra” no ambiente protestante. Ele afirmou que, ao longo de sua trajetória, viveu mais na lógica da disputa doutrinária do que na contemplação.

“Eu mais servi a Deus no barulho, no combate, do que no silêncio na contemplação”, disse. Declarou estar em busca, agora, de uma fé centrada na pessoa de Jesus, com menos foco em debates públicos: “Eu não quero vencer debate nenhum, eu não quero me impor a ninguém e eu não quero te convencer de nada. Tem momentos que a apologética funciona, mas Jesus Cristo ensinou que a maior apologética é a testemunhal”, afirmou, dizendo estar em um processo de redescoberta espiritual.

Mocellin, por sua vez, argumentou que a defesa pública de doutrinas faz parte da história da igreja cristã e não é incompatível com o amor ao próximo. Ele citou o apóstolo Paulo e outros textos do Novo Testamento como exemplos de confrontos com ensinamentos considerados falsos: “Creio que a gente pode combater o bom combate. Jesus veio trazer divisão. A igreja sempre lutou pela verdade”, afirmou. Para ele, “ser amoroso não é não combater, é combater de modo íntegro”.

Segundo o pastor, permanecer em silêncio diante de questões que considera centrais — como a natureza da salvação, o papel de Maria e a relação entre tradição e Escritura — significaria permitir que “a verdade fosse sufocada”.

Dorama cristão: romance cristão desbrava entre os jovens

A escritora Tatielle Katluryn lança pela Editora Mundo Cristão o romance “Como um dia sem fim”, obra que combina elementos da literatura romântica com temas de fé cristã, situados em um contexto que remete ao dorama coreano, neste caso, o dorama cristão, gênero audiovisual e também literário popular entre os jovens.

A publicação está programada para chegar ao mercado editorial no final deste ano. A narrativa que explora o estilo dorama cristão tem início durante um voo na véspera de Natal, entre São Luís e São Paulo, onde ocorre o encontro entre Dominic, uma jovem maranhense que enfrenta ansiedade e medo de avião, e Jae-won Kim, um passageiro coreano-brasileiro caracterizado por seu espírito gentil.

Esse acontecimento aparentemente casual é desenvolvido na trama como um evento providencial que altera significativamente as trajetórias de ambos os personagens.

A autora se baseou em uma experiência pessoal para compor a história, especificamente em uma viagem real onde manteve contato com um passageiro de origem coreana, vindo daí a inspiração com relação ao dorama cristão.

Tal vivência consolida o estilo literário que Tatielle Katluryn vem desenvolvendo, denominado “doramas cristãos”, gênero que integra características narrativas das produções audiovisuais asiáticas com mensagens de cunho espiritual e temáticas de superação.

Com extensão de 114 páginas, a obra apresenta o desenvolvimento do relacionamento entre Dominic e Jae-won, que ultrapassa o romance convencional ao abordar suas respectivas questões emocionais: por um lado, o medo do fracasso; por outro, experiências afetivas anteriores marcadas por desilusões.

A narrativa incorpora elementos como diálogos introspectivos, momentos de oração e referências a uma trilha sonora, propondo uma reflexão sobre o amor romântico como caminho para a conexão com a fé.

Um trecho destacado da publicação ilustra sua proposta temática: “Costumamos nos apegar tanto à possibilidade de algo dar errado que esquecemos de que Deus nunca erra o timing dos milagres.” (Como um dia sem fim, p. 14)

Perfil da autora

Natural do interior do Maranhão, Tatielle Katluryn é graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba. Sua produção literária caracteriza-se pela fusão entre sua orientação religiosa e seu interesse pela cultura coreana, resultando em histórias que conectam elementos da fé cristã com aspectos da cultura pop asiática.

Com presença expressiva nas redes sociais, onde acumula mais de 130 mil seguidores, e vendas aproximadas de 45 mil exemplares de suas obras anteriores, a autora já publicou outros títulos pela mesma editora, incluindo “O horizonte mora em um dia cinza” e “Se o dia não estiver sorrindo”. Com: Comunhão.

Carlos Bolsonaro expressa angústia por estado de saúde do pai

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) publicou em suas redes sociais, nesta sexta-feira, 21 de novembro, um relato sobre o estado de saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em tom de preocupação. Segundo ele, o pai continua apresentando crises de soluços e episódios frequentes de vômito.

“Estou com meu pai e jamais o vi como está. Está soluçando dormindo e fico com medo de refluxo nesse estado, o que pode de fato se tornar fatal caso broncoaspire o que vomitar. Se acordado, vomita constantemente; dormindo, fico com calafrios só de olhar”, escreveu.

Carlos afirmou ainda que não pode divulgar mais informações sobre o quadro clínico do ex-presidente. “Como gostaria de expor o que vejo, mas estou impossibilitado por medidas ilegais de assim fazê-lo. Meu Deus!”, completou.

Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A medida foi decretada sob a alegação de descumprimento de cautelares impostas em 18 de julho e de participação, por telefone, em uma manifestação realizada em 3 de agosto.

Tirulipa vai aos cristãos “Legendários” e é perdoado pela esposa

Em participação no evento do grupo Legendários, Stefânia Lemos, esposa do humorista Tirullipa, relatou publicamente sua perspectiva sobre o caso de traição envolvendo o marido, que veio a público em agosto através de mensagens vazadas.

Durante seu depoimento no palco, Stefânia Lemos afirmou que a experiência difícil resultou em um desfecho positivo com base na fé cristã: a decisão de Tirullipa de interromper o consumo de bebidas alcoólicas, por exemplo, foi crucial.

“Ele dizia: não tem quem faça eu parar de beber. Nem você, nem minha mãe, nem minhas filhas. E eu entendi que aquela vergonha que eu passei foi a forma que Deus usou para que ele abandonasse mais um vício”, declarou.

A esposa do humorista complementou: “Ele está há três meses sem beber. Se foi para eu passar aquela humilhação, aquela vergonha, para eu viver essa vitória, eu aceito, Senhor. Tá tudo certo”.

Por sua vez, Tirullipa, que também participou do mesmo evento, descreveu o período em que a traição foi exposta como a passagem pelo “vale da humilhação”. Sobre sua reação na época, disse:

“Aquilo me doía por dentro, eu não podia me defender porque Deus dizia assim: não é com palavras, não é indo para a internet, não é batendo neles. Você vai se ajoelhar e guerrear de joelhos no seu quarto”.

Sobre o Grupo Legendários

O Legendários se descreve como um grupo de trilhas com o objetivo de “levar os homens a encontrar a melhor versão de si mesmos e seu novo potencial”. Suas atividades são restritas à participação masculina e realizadas em caráter sigiloso, com os participantes permanecendo incomunicáveis durante a jornada.

Após a conclusão, cada integrante recebe um número, sendo o número 1, de acordo com o grupo, simbolicamente atribuído a Jesus.

Diversas personalidades brasileiras já participaram das trilhas, incluindo, além de Tirullipa, os nomes de Eliezer, Thiago Nigro, Pablo Marçal e Neymar Pai.

Incidente

Em janeiro deste ano, um incidente durante uma trilha em Mato Grosso do Sul resultou na morte do administrador de empresas Fábio Adriano Machado Cherini, de 44 anos. A vítima faleceu em decorrência de uma parada cardíaca.

Conforme nota do grupo, os participantes eram acompanhados por uma equipe médica, e um socorrista relatou que Fábio apresentou confusão mental, mas mantinha sinais vitais normais anteriormente.

O caso de traição de Tirullipa se tornou público em agosto, quando áudios foram vazados mostrando o humorista em conversa com uma jovem, identificada como filha de um ex-assessor. Nas mensagens, ele a elogiava:

“Neném, tudo o que eu te falei hoje, eu quero demais, isso vai depender só de você. Você não tem noção de quanto é gostoso estar ao seu lado, teu toque, teu abraço, tu é muito carinhosa, tu é apaixonante, tu é incrível, é perfeita em tudo”.

O humorista confirmou a autenticação dos áudios e a ocorrência da traição, mas declarou que o assunto já havia sido resolvido internamente. Em publicação no Instagram, escreveu:

“Esse episódio exposto foi superado quando caí na real e ainda na época, conversei com minha esposa, reconheci meu erro e pedi perdão comprometido a buscar toda mudança necessária para que eu não perdesse o que tenho de mais importante: minha família”. Com informações: Notícias Ao Minuto.

Pastor reencontra a mãe após 12 anos preso na China

O pastor Zhang Shaojie, do condado de Le, na província de Henan, apareceu em uma foto ao lado de sua mãe, de 84 anos, após ser libertado de uma prisão na China, onde estava detido desde novembro de 2013. A libertação ocorreu no domingo, 16, após o cumprimento da pena imposta pelas autoridades chinesas, informou o pastor Bob Fu, que acompanha o caso há mais de uma década.

Segundo a organização cristã Release Internacional, com sede no Reino Unido, a prisão de Zhang teve origem em um conflito com autoridades locais sobre um terreno cujo direito de uso havia sido legalmente adquirido por sua igreja. Ele e outros líderes planejavam construir no local um novo templo e um centro de apoio ministerial. No ano seguinte à detenção, o pastor foi acusado dos crimes de “reunir uma multidão para perturbar a ordem pública” e de “fraude”.

Membros da igreja afirmam acreditar que Zhang foi alvo das autoridades como parte de uma tentativa de tomar o terreno e frear o crescimento das atividades religiosas na região. Parceiro da Release International, Bob Fu comentou as condições após a saída do pastor da prisão. “Nós nos alegramos com a sua liberdade, mas continuamos a orar por ele e pela sua família, já que o PCC [Partido Comunista Chinês] instalou muitas câmaras de reconhecimento facial em toda a sua casa e ninguém está autorizado a fazer uma visita até agora”, declarou.

Após a libertação, Zhang agradeceu as orações feitas por cristãos em diferentes países durante o período em que esteve preso. “Deixar a prisão justamente neste mês de Ação de Graças foi uma experiência marcada pela graça de Deus”, afirmou. Ele acrescentou que, sem as intercessões, “talvez eu não estivesse aqui hoje e poderia simplesmente ter ‘desaparecido’”.

Desde a década de 1990, o pastor Zhang atua no pastoreio e na pregação na região de Nanle, em Henan. Ele foi líder da Igreja Cristã do Condado de Nanle, supervisionando diversos pontos de encontro de igrejas domésticas. De acordo com Bob Fu, o pastor foi repetidamente advertido e alvo de pressão por parte do governo local por manter reuniões independentes e se recusar a submeter sua congregação ao “Sistema dos Três Autos” vinculado ao Partido Comunista Chinês.

Manuscritos do Mar Morto: exposição convida a conhecer origens

A mais recente exposição do Museu da Bíblia, intitulada “Manuscritos do Mar Morto: A Exposição”, apresenta algumas das cópias mais antigas de fragmentos bíblicos. O diretor de marketing do museu, Matthias Walther, afirma que a proposta é oferecer ao público, inclusive a pessoas não religiosas, a oportunidade de reavaliar suas percepções sobre a Bíblia.

“Quando você vem aqui, você vê os documentos originais. Você volta à fonte”, disse Walther, durante uma prévia da mostra, antes da inauguração no fim de semana. Ele afirmou esperar que a experiência leve os visitantes a questionar antigas suposições: “E todas as teorias que você tem sobre ‘Será que isso é verdade?’, ‘Será que isso não é verdade?’ e ‘Posso confiar na Bíblia ou não?’, espero que isso seja um passo para dizer: ‘Nossa, tem algo aí que eu preciso descobrir’. ‘Talvez eu precise fazer minha lição de casa e identificar todas as ideias preconcebidas que eu tinha sobre este livro. Talvez elas não sejam verdadeiras?’”.

A exposição é fruto de uma parceria entre a Autoridade de Antiguidades de Israel e a empresa Running Subway e será aberta ao público no sábado. Três conjuntos de fragmentos dos Manuscritos do Mar Morto serão exibidos em rodízio, em três períodos: de novembro a fevereiro, de fevereiro a maio e de maio a setembro.

Na primeira etapa, os visitantes poderão ver, entre outros, os fragmentos “4Q7 Gênesis(g)”, “11Q10 Targum Jó”, “4Q83 Salmos(a)”, “4Q210 Enoque Astronômico(c)”, “4Q434 Barkhi Nafshi(a)”, “4Q491 Manuscrito da Guerra(a)”, “Comentário Escatológico A” e “11Q20 Manuscrito do Templo(b)”.

Na segunda rotação, estarão expostos “11Q5(a) Salmos (Fragmentos do Rolo dos Grandes Salmos)”, “4Q27 Números(b)”, “4Q111 Lamentações”, “4Q264 Regra da Comunidade(j)”, “4Q448 Salmos e Orações Apócrifos”, “4Q274 Tohorot A (Purezas)”, “4Q400 Salmos A Não Canônicos” e “4Q530 Livro dos Gigantes(b)”. Na fase final, serão exibidos “4Q58 Isaías(d)”, “4Q197 Tobias(b)”, “4Q130 Filactérios C”, “4Q534 Nascimento de Noé(a)”, “4Q218 Jubileus(c)”, “4Q275 Cerimônia Comunitária”, “4Q258 Regra Comunitária(d)” e “4Q271 Documento de Damasco(f)”.

Walther afirma que a visita pode não resultar em uma adesão de fé, mas, em sua visão, tende a gerar maior respeito pela importância histórica do texto bíblico. “Talvez você não termine a leitura se tornando um crente, mas acho que certamente criará uma reverência e um respeito pelo que este livro representa, pelo poder que ele possui e por como transcende o tempo”, declarou.

Os Manuscritos do Mar Morto foram descobertos em 1947 por pastores beduínos em cavernas de Qumran, próximas ao Mar Morto. A coleção reúne manuscritos que datam aproximadamente do século III a.C. ao século II d.C. e inclui partes da Bíblia Hebraica, além de textos que refletem crenças e práticas judaicas do período do Segundo Templo.

Walther também comentou a controvérsia ligada a uma exposição anterior do museu sobre os Manuscritos do Mar Morto. Na ocasião, acreditava-se que 16 fragmentos exibidos eram autênticos, mas, após pesquisas financiadas pelo próprio museu, foi anunciado em 2018 que cinco deles eram falsificações. Em 2020, pesquisadores independentes concluíram que todos os 16 fragmentos eram, na verdade, peças modernas falsificadas.

Sobre a nova mostra, Walther afirmou que o museu tem “total confiança” na autenticidade dos manuscritos agora expostos, destacando o envolvimento direto da Autoridade de Antiguidades de Israel. “Eles são a autoridade em tudo o que é arqueológico em Israel”, disse. “Portanto, eles fazem a descoberta, a escavação, a preservação e a exibição dos artefatos que encontram. Portanto, não existe autoridade superior em termos de integridade desses documentos”.

Além dos Manuscritos do Mar Morto, a exposição inclui cerca de 200 artefatos provenientes da coleção de Tesouros Nacionais de Israel, administrada pela Autoridade de Antiguidades de Israel. Entre eles estão fragmentos de cerâmica com inscrições de Massada e um invólucro de pergaminho de Qumran. O Museu da Bíblia é, atualmente, o único local na Costa Leste dos Estados Unidos onde esses itens podem ser vistos presencialmente.

Outros destaques mencionados pelo museu são a Pedra de Magdala, um bloco esculpido com símbolos como uma menorá de sete braços, descoberto em 2009 em uma sinagoga do primeiro século na região da Galileia, e fragmentos de madeira de um barco de pesca do mesmo período, localizados no Mar da Galileia durante uma seca em 1986. Conhecido popularmente como “Barco de Jesus”, o achado é utilizado para ilustrar como poderiam ser as embarcações mencionadas no Novo Testamento.

“Esta exposição foi possível graças à nossa estreita parceria com a Autoridade de Antiguidades de Israel. Ela reúne algumas das descobertas arqueológicas mais importantes da história da humanidade”, afirmou Bobby Duke, diretor de curadoria do Museu da Bíblia, em comunicado enviado ao The Christian Post. “É uma oportunidade incrivelmente rara e única de ver as cópias mais antigas de fragmentos bíblicos ao lado de muitos outros artefatos que nos ajudam a compreender melhor o mundo bíblico”, acrescentou.

Mulher é presa por questionar pessoa 'não binária' em banheiro

Um incidente ocorrido na Universidade de Brasília (UnB) na terça-feira resultou na prisão em flagrante de uma aluna após um conflito envolvendo o uso do banheiro feminino por uma pessoa que se declara “não binária”.

De acordo com registros policiais, a detenção aconteceu após a estudante se dirigir a uma pessoa que se identificada como não binária – com sexo masculino – que se encontrava no interior do banheiro feminino. A aluna afirmou que a pessoa não deveria estar no local e proferiu um termo considerado pejorativo e homofóbico.

A Polícia Militar do Distrito Federal, no entanto, mesmo ciente de que o caso se tratava de algo relativo à questão sexual, registrou a ocorrência como suspeita de injúria “racial”.

Isso ocorreu, mesmo com boletim de ocorrência detalhando que a característica salientada pela pessoa que se sentiu ofendida foi ser “não binária e sem nome social” e “estar em processo de hormonização”. A alegação para a caracterização do suposto crime foi de ter sido vítima de “homofobia”.

Em sua versão à polícia, a aluna detida relatou que estava com as calças abaixadas no momento em que a pessoa, do sexo masculino, adentrou o banheiro. Ela também registrou queixa por injúria, acusando uma pessoa que acompanhava a suposta vítima de tê-la xingado de “vadia” em uma rede social. O autor desse segundo insulto foi igualmente autuado e teve seu celular apreendido.

Absurdos

Este não é o primeiro episódio do tipo reportado na UnB. Em dezembro de 2022, no Restaurante Universitário do Campus Darcy Ribeiro, um indivíduo de estatura alta e barba foi filmado em um banheiro feminino após uma mulher questionar sua presença no local.

Nas imagens, ele é ouvido dizendo: “não há nada que me impeça de meter a mão na tua cara”. Na ocasião, o Diretório Central de Estudantes da UnB emitiu nota repudiando a atitude da aluna que filmou o ocorrido e afirmou que o indivíduo em questão merecia “acolhimento” por ser “vítima de transfobia”.

Contexto Jurídico

A injúria é tipificada como crime no Brasil desde 1830, caracterizando-se por palavras ou expressões insultuosas que ofendem a dignidade de alguém. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, inciso XLII, determina que a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível.

Em 2019, no entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do julgamento do Recurso Extraordinário 1.045.272, equiparou a homofobia e a transfobia ao crime de racismo, entendendo que a omissão legislativa sobre o tema não poderia impedir a repressão a essas formas de discriminação.

Isso gerou uma onde de críticas por parte dos conservadores, na época, uma vez que racismo é um conceito que se fundamenta na raça, enquanto homofobia ou transfobia diz respeito ao que é relativo à condição e/ou comportamento sexual.

O Tribunal Superior de Justiça (STJ), por sua vez, já permitiu, em decisões individuais, a inclusão do termo “não binário” no campo de sexo em documentos de identificação.

O conceito de “não binariedade” refere-se a pessoas que não se identificam exclusivamente como homem ou mulher. Sua popularização ganhou força nas discussões sobre identidade de gênero a partir da década de 2010, principalmente em ambientes acadêmicos e em movimentos sociais.

Dados sobre a prevalência dessa identificação – “não binário” – em diferentes países variam, sendo um tema de estudo contínuo nas áreas de ciências sociais e saúde pública. O caso na UnB segue sob investigação, e os procedimentos legais cabíveis serão conduzidos pelas autoridades competentes. Com informações: Eli Vieira.

“Exu nas escolas é ilegal”: deputado denuncia alienação religiosa

O deputado estadual pelo Espírito Santo, Alcântaro Victor Lazzarini Campos, do Partido Liberal, usou as redes sociais para denunciar o que, em sua opinião, caracteriza alienação religiosa travestida de ensino sobre “cultura”, quando na realidade é uma forma de impor aos alunos da rede pública o ensino sobre religiões de matriz africana e suas entidades, como Exu.

“Cada adulto escolhe sua fé, e eu respeito todas. Mas no governo Casagrande o que vemos não é respeito, é doutrinação religiosa em escolas e até na residência oficial do governador”, escreveu o parlamentar ao legendar um vídeo onde ele aparece expondo o que parece ser uma escultura de símbolos de religiões como o candomblé.

“Alunos estão sendo levados a práticas religiosas, travestidas de culturais, sem consulta aos pais. O Estado deve ser laico e garantir liberdade, não impor crenças e agradar militância!”, completou o deputado estadual.

Em outro vídeo, Ancântaro Filho, como é conhecido nas redes sociais, diz que o Dia da Consciência Negra tem sido usado não para conscientizar os estudantes a respeito da luta contra o racismo, por exemplo, ou da cultura africana e a história dos negros brasileiros, em geral, mas sim para alienação religiosa.

Ou seja, para promover conceitos estritamente religiosos, incluindo apresentações, danças, imagens, expressões linguísticas, músicas e outros elementos notadamente utilizados, por exemplo, em rituais de “terreiro”, mas que nas escolas estão sendo apresentados como práticas “culturais”.

O parlamentar explica que é importante a conscientização contra o racismo, e que concorda com isso, mas que não pode admitir que alunos cristãos sejam obrigados a absorver conteúdos que, sob o argumento da “cultura”, são na verdade práticas religiosas que ferem a doutrina cristã.

Esta semana, um caso semelhante ocorreu na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) no bairro do Caxingui, na zona oeste da capital paulista, após o pai de uma criança de apenas 4 anos denunciar que a filha foi obrigada a fazer uma atividade sobre “orixás”. A Secretaria de Educação local, por sua vez, utilizou o mesmo argumento do ensino sobre “cultura afro” para justificar a atividade.

Em outra gravação, Alcântaro Filho disse que tais práticas fazem parte de um movimento chamado “Exu nas Escolas”, o qual estaria sendo repassado às unidades de ensino do país, em especial, no contexto do Dia da Consciência Negra. Assista:

“Na Semana da Consciência Negra, a cultura tem virado pretexto pra impor doutrinação religiosa nas escolas. Cultura afro é linda e é lei, mas impor religião na sala de aula é ilegal. O movimento ‘Exu nas Escolas’ tenta empurrar símbolos e rituais que seu filho não é obrigado a participar”, comentou o deputado. Assista:

Pai consegue, na Justiça, impedir mãe de levar a filha na igreja

Uma decisão judicial no estado do Maine, nos Estados Unidos, tem gerado ampla controvérsia ao impor restrições rigorosas à prática religiosa de uma adolescente e de sua mãe. A determinação proíbe Emily Bickford de levar a filha Ava, que completará 13 anos em janeiro, à igreja, bem como de permitir que ela leia a Bíblia ou tenha acesso a literatura cristã.

Emily, que detém a guarda principal da filha, frequentava há cerca de três anos a Calvary Chapel Portland, uma igreja evangélica em Portland (ME), acompanhada de Ava. O pai da menina, Matt Bradeen, que possui direito de visita, levou o caso à Justiça. O juiz responsável — que, segundo relatos, já presidiu a American Civil Liberties Union (ACLU) — aprovou uma ordem de custódia com cláusulas consideradas extremamente restritivas em relação à fé cristã professada pela mãe e pela filha.

Entre as determinações, a decisão judicial estabelece que Ava está proibida de frequentar qualquer igreja ou evento cristão sem aprovação expressa do pai. A ordem também impede que ela mantenha contato com amigos da igreja ou com qualquer membro da Calvary Chapel, comunidade da qual fazia parte.

A adolescente também fica impedida de participar de celebrações ou ocasiões cristãs, como cultos de Natal e Páscoa, casamentos, funerais ou atividades voluntárias ligadas à igreja, sob pena de violar os termos da guarda. A restrição alcança ainda a leitura da Bíblia ou de qualquer outro material religioso, além de conversas sobre fé com a própria mãe.

De acordo com a organização Liberty Counsel, que representa Emily e Ava, o rigor da decisão é evidente em detalhes do documento oficial. O grupo afirma que o juiz se recusou a escrever a palavra “Deus” com letra maiúscula e chegou a repreender Emily por permitir que o pastor da igreja orasse pela filha.

Na quinta-feira passada, advogados da Liberty Counsel apresentaram argumentos orais à Suprema Corte do Maine, pedindo a reversão da decisão. A entidade sustenta que a ordem de custódia viola a liberdade religiosa e configura discriminação motivada especificamente pela fé cristã da mãe.

O fundador da Liberty Counsel, Mat Staver, classificou o caso como “a ordem de custódia mais hostil ao cristianismo que já vi”. Ele destacou que o desfecho pode estabelecer precedentes importantes para os direitos dos pais e a liberdade religiosa nos Estados Unidos.