Ex-trans: Se Deus é perfeito, porque você estaria no corpo errado?

O influenciador Carlos Manuel continua em sua caminhada de fé em Jesus Cristo, agora fazendo questão de testemunhar o quanto o Senhor mudou radicalmente a sua vida. Antes conhecido no país como “Catty Lares”, o agora ex-trans faz uso das redes sociais para falar da sua transformação.

O GospelMais noticiou parte da história de Carlos Manuel, destacando o momento marcante em que ele disse ter se voltado para Cristo. Outro episódio significativo foi o momento em que ele, em um culto, decidiu cortar o longo cabelo que usava enquanto se via como transexual.

Em um vídeo publicado das redes sociais, o ex-trans rebate a narrativa ideológica de que uma pessoa já “nasce” transgênero ou com uma orientação sexual voltada para pessoas do mesmo sexo. “Eu não nasci homossexual ou uma mulher trans”, diz ele no vídeo.

“Eu não nasci em um corpo errado! Eu descidi me tornar uma mulher trans, porque um dia eu declarei com os meus lábios para a minha mãe que eu era um homossexual e, com o passar do tempo, eu comecei a minha transição”, explica Manuel.

Escolha pessoal

Segundo o influenciador, o modo como uma pessoa se apresenta no tocante à sexualidade é fruto das próprias escolhas, e não de uma condição biológica. Para o ex-trans, a criação humana foi realizada por Deus com um propósito e de modo perfeito, sendo exclusivamente do homem a responsabilidade por suas alterações.

“A vida é feita de escolhas e eu passei a viver as minhas escolhas rejeitando, sendo ignorante com aquilo que Deus formou no princípio”, disse ele.

“Mas um dia eu pedi para Ele me mostrar a verdade que o mundo quer distorcer. Não, Ele não me obrigou a viver aquilo que Ele determinou no princípio. Agora, sim, eu passei a viver essa verdadeira verdade”, conclui Manuel. Assista:

Ellen White e o adventismo: Rodrigo Silva rejeita acusações

Rodrigo Silva, teólogo adventista e arqueólogo, está no centro de um novo debate sobre seitas e heresias na internet. Após o tema se tornar dominante no meio evangélico nos últimos dias, ele publicou um vídeo em que rejeita as acusações feitas à denominação à qual pertence e à escritora Ellen White.

O entendimento de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma seita é bastante comum para grande parte dos evangélicos, não apenas pela guarda do sábado como uma prática indispensável, mas pelo status que se atribui aos escritos de Ellen G. White, tratada por muitos adventistas como profetisa.

“São ditas coisas muito pesadas a respeito do adventismo do sétimo dia, a respeito de Ellen White. Não estou aqui para defender Ellen White, apenas para exercer aquilo que muitas pessoas que me atacaram disseram que eu deveria ter falado”, desabafou Rodrigo Silva em um vídeo.

Toda a polêmica começou [veja aqui] com a resposta do pastor André Valadão a um seguidor nas redes sociais, afirmando que considera o adventismo uma seita. Rodrigo Silva, então, expressou sua contrariedade com o que foi dito, o que gerou uma tréplica por parte do líder da Lagoinha Global, desencadeando todo o debate que vem se mantendo intenso nos últimos dias.

“Entristece o fato de você ter a sua religião tão atacada na internet por irmãos. […] A animosidade de alguns na internet contra os adventistas é tão grande – e não começou ontem, vem de longa data – que muitos vão falar assim ‘Rodrigo está apelando para o vitimismo’. Não. Eu tenho a minha vida muito feliz, eu sou muito respeitado em todas as igrejas que eu vou. Na verdade, não houve uma igreja não-adventista na qual eu tenha pregado que eu tenha deixado as portas fechadas”, afirmou o arqueólogo.

Seita

Para Rodrigo Silva, a afirmação de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é uma seita é feita de maneira “irresponsável”, o que levanta desconfiança contra a denominação e, a seu ver, carece de critérios: “O que é seita? E quem deu a você, que acusa o outro de seita, a autonomia para falar ‘aquele é seita, esse não é’? A rigor, a doutrina para a fé católica diz que todos os protestantes são seita. […] Batistas, presbiterianos são ‘seitas protestantes’. […] À luz da Igreja Católica, seitas são todos os evangélicos”.

O argumento do arqueólogo é que há divergências teológicas entre a maioria das denominações evangélicas: “Há doutrinas que são diferenciadas. Por exemplo, para os presbiterianos é muito preciosa a doutrina de Deus predestinando as pessoas para a Salvação ou perdição. Eles não abrem mão disso. Os batistas não têm essa ideia de predestinação. São coisas muito fortes. John Wesley, que respeitava os presbiterianos, em um de seus sermões chega a dizer que a doutrina da predestinação é tão herética que ela consegue tornar Deus pior do que o diabo. […] Então porque a Igreja Presbiteriana não é seita à luz dos metodistas?”, comparou.

“Por outro lado, se você for um presbiteriano cessacionista, que acredita que os dons do Espírito cessaram no período dos apóstolos, você vai dizer que o dom de línguas do pentecostal é uma heresia, porque não existe a continuidade dos dons. Cessou na época apostólica. Se você é um pentecostal, você vai dizer que heresia é afirmar que os dons do Espírito terminaram, porque para o pentecostal é muito preciosa a doutrina do batismo no Espírito Santo com manifestação pública do falar em línguas. Então, nesse sentido, quem é a seita?”, questionou.

Sola Scriptura

Para o arqueólogo, mesmo evocando o compromisso de se deixar guiar somente pelas Escrituras, os evangélicos acabam divergindo entre si em pontos que não são cruciais para o entendimento da fé cristã e da Salvação através de Cristo: “Todos esses grupos que citei à guisa de ilustração, mui respeitosamente, dizem ‘nós somos sola scriptura’, expressão latina usada na época de Lutero para dizer ‘nós só baseamos nossas doutrinas na Bíblia’”.

“Há, nos movimentos que dizem ‘sola scriptura’, entendimentos diametralmente opostos da Bíblia. Então, porque nesse bojo, o adventista que tiver uma conclusão ‘sola scriptura’ diferente de outros é seita, leproso?”, disse, demonstrando sua insatisfação.

Ellen White

A respeito da escritora adventista, Silva afirmou que as principais acusações que fazem contra Ellen White são meramente rumores criados a partir de distorções de suas ideias publicadas nos livros no século 19:

“Falam cada coisa sobre Ellen White […] muitas pessoas estão pegando suas revelações e levando para o púlpito [de igrejas em geral], para dizer o que pode e o que não pode. Agora, Ellen White é fonte de doutrina para a igreja? […] Ellen White pretendeu ser uma Bíblia ao lado da Bíblia, ou superior, ou um comentário inspirado da Bíblia? […] Ela deixa bem claro que a fonte deve ser as Escrituras”, introduziu.

Silva leu trechos considerados polêmicos dos livros da escritora, defendeu sua compreensão de que a Bíblia Sagrada é autoridade sobre os cristãos e atuava como uma forte opositora de desvios doutrinários, até mesmo entre os próprios adventistas.

Sobre a polêmica envolvendo o ano 1844, em que supostamente a escritora havia relativizado o sacrifício de Jesus na cruz, Silva citou algumas passagens de diferentes livros dela para indicar o contrário: “O livro Atos dos Apóstolos, de Ellen White, página 29, ela declarou o seguinte: ‘O sacrifício de Cristo em favor do homem foi amplo e completo. A condição da expiação tinha sido preenchida. A obra que viera a esse mundo realizar tinha sido completada’. Vou ler para vocês outro livro dela, O Desejado de Todas as Nações, página 621: ‘Quando sobre a cruz soltara o brado ‘está consumado’, dirigia-se ao Pai. O pacto fora completamente satisfeito. Agora, Cristo declara ‘Pai, está consumado, fiz oh meu Deus a Tua vontade, concluí a obra da Redenção, e ouve-se de Deus proclamando que a justiça está satisfeita’. No livro Exaltai-o, página 400, Ellen White diz ‘Cristo efetuou uma expiação completa ao dar Sua vida como resgate por nós’”.

Sobre a guarda do sábado, o arqueólogo evitou entrar nos detalhes das divergências, mas ponderou que – a seu ver – essa é uma diferença teológica similar às existentes entre presbiterianos, batistas, wesleyanos, metodistas e pentecostais: “Quando a Igreja Adventista do Sétimo Dia fala ‘nós somos a igreja remanescente da profecia’ é porque nós acreditamos no corpo doutrinário adventista, e nesse corpo doutrinário está dizendo que a Igreja de Deus é maior que a Igreja Adventista, porque ela é constituída dos sinceros que estão dentro da Igreja Adventista e dos sinceros que estão noutras igrejas”.

Ao final, comentou a acusação de que os adventistas consideram Ellen White como uma “papisa”, mas sim, que concordam com suas interpretações das Escrituras: “Eu não menciono Ellen White no curso ‘A Bíblia Comentada’, não me baseio nela. Mas, quer ver como um líder pode influenciar uma igreja? Nós não temos na grade curricular de nenhum curso de teologia adventista ‘teologia whiteana’. Essa expressão nem existe, acabei de inventar. Mas se eu for na Igreja Metodista, tem a ‘teologia wesleyana’; se eu for à igreja reformada, eu vou ter a ‘teologia calvinista’; se eu for aos luteranos, eu vou ter a ‘teologia luterana’; se eu for para o lado de [Jacó] Armínio, eu vou ter a ‘teologia arminiana’. Ou seja, Wesley, Calvino, Lutero, Armínio foram tão firmes naquilo que eles interpretaram da Bíblia que os que seguiram a sua interpretação não escondem, são honestos em dizer”.

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Homem foge da Coreia do Norte, se entrega a Cristo e testemunha

Um home norte-coreano compartilhou o seu testemunho de fé e superação, após fugir da Coreia do Norte, país que ocupa a 1ª posição na lista mundial de perseguição religiosa da organização Portas Abertas, para viver como refugiado na Coreia do Sul.

Inicialmente, o homem que não teve o nome verdadeiro identificado por óbvias razões de segurança, conseguiu escapar do regime comunista norte-coreano por meio da China, um país que, embora também seja controlado pelo comunismo, possui regras mais flexíveis do que o seu vizinho.

Foi na China que o norte-coreano ouviu pela primeira vez sobre o nome de Jesus, por meio de um cristão local. “Eu nem sabia que ele era pastor. Ele simplesmente me perguntou se eu queria conhecer a Deus”, lembrou.

Ele explicou que na Coreia do Norte o evangelismo é considerado criminoso, podendo gerar consequências extremas contra os que pregam o amor de Jesus. “Os missionários são retratados como invasores. As igrejas e as Bíblias são proibidas e os cristãos enfrentam tortura, prisão ou execução”, revelou.

Ação missionária

Convertido desde 2007, o norte-coreano conseguiu migrar para a Coreia do Sul, onde vigora um regime democrático e existe liberdade religiosa. Vivendo nesse país desde então, o norte-coreano tem usado o seu conhecimento para alcançar vidas em seu país de origem, compartilhando seu testemunho.

“Meu coração começou a bater forte”, disse ele ao lembrar de quando se converteu. “Enquanto ele compartilhava comigo a mensagem do Evangelho, eu comecei a chorar. E foi a primeira vez na minha vida que as lágrimas caíram incontrolavelmente. Eu não conseguia parar”.

Hoje, o norte-coreano auxilia um projeto missionário que mantém a pregação da Palavra de Deus na Coreia do Norte. “É um ministério de pequenas igrejas domésticas e células que se reúnem”, explica, segundo a Portas Abertas. “Meu maior sonho é, um dia, plantar 10 igrejas físicas em minha cidade natal”. Veja também:

Coreia do Norte faz “lavagem cerebral” anticristã na população, diz testemunha

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Movimento quer CPI das igrejas após reação contra 'padre de Lula'

Uma proposta do vereador Rubinho Nunes (União Brasil), que visa investigar ONGs suspeitas de praticarem a “máfia da miséria” na região da Cracolândia, em São Paulo, desencadeou um movimento de internautas que mira as igrejas evangélicas, aparentemente em resposta à reação legislativa que pode implicar o padre Júlio Lancelotti, notável apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Rubinho obteve o apoio de parte da Assembleia Legislativa para criar uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito – para investigar organizações como a Craco Resiste e o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, conhecida como Bompar, da qual o padre Lancelotti já foi conselheiro.

A suspeita é de que essas entidades estariam recebendo verbas públicas para “explorar os dependentes químicos do centro da capital”, promovendo uma política de assistência e prevenção ao uso de drogas questionável, que é a “redução de danos”, cujo objetivo é oferecer meios mais seguros para que os usuários de entorpecentes possam consumir as substâncias, sem que sejam expostos a outros problemas como a contaminação com o vírus HIV, por exemplo.

Reação

Por meio das redes sociais, porém, alguns internautas criaram a narrativa de que seria preciso investigar as igrejas evangélicas, tendo como um dos alvos o pastor e empresário Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, uma espécie de expoente em sentido contrário ao do padre Lancelotti.

“Algumas igrejas chegam a movimentar milhões de reais. Seus fiéis, mesmo diante de dificuldades financeiras, chegam a doar todos os seus bens, carros, casas, enquanto os líderes dessas igrejas vivem do bem e do melhor, viajam para Dubai, vivem em mansões”, disse o professor e político Thiago Bagatin, segundo o Correio Braziliense, ao criticar a isenção de impostos para as igrejas.

Por lei, no Brasil não apenas as igrejas evangélicas, mas qualquer instituição religiosa possui isenção tributária. A medida é uma forma de incentivo ao trabalho dessas instituições, já que as suas práticas promovem ações que impactam positivamente o setor público, como o da saúde e segurança.

Para o deputado Eli Borges (PL-TO), líder da Frente Parlamentar Evangélica, a reação contra os evangélicos é sem fundamento. “É perceptível e lamentável que estamos convivendo com a igrejofobia, quando fatos isolados são usados para macular uma instituição vital para a rotina e perpetuação dos valores advindos do cristianismo”, disse ele ao Correio.

“Somos cerca de 70 milhões de evangélicos no país, mais de 200 mil ministros, não se pode pegar fatos isolados e comprometer a instituição igreja. É bom lembrar que fazemos um gigantesco trabalho social praticamente a custo zero para o erário público”, completou o deputado.

Jogador Felipe Melo faz ação missionária e ganha vida para Jesus

O jogador Felipe Melo demonstrou que não é um craque apenas nos campos de futebol, mas também no missionário. Atualmente no Fluminense, o atleta separou um tempo da sua vida para levar o amor de Jesus Cristo a outras pessoas, se unindo a outros evangélicos numa ação evangelística realizada em Teresina, no Piauí.

As informações foram compartilhadas pelo próprio jogador através das redes sociais. Ele, acompanhado do pastor Carlos Ribas e outros, integrou uma ação do grupo Jovens Com Uma Missão, a “JOCUM”.

“Anunciando Cristo nas ruas de Teresina-PI e para finalizar, um culto abençoado e rico do Espírito Santo”, comentou. “Está sendo tremendo. A gente vê de fato que vale a pena sair do nosso aconchego e passar por lugares como esse aqui. No meio de tudo, a gente entende que somos abençoados por Deus e muitas vezes reclamamos de barriga cheia”.

Vida salva

Em uma gravação publicada por Felipe Melo, é possível observar que o atleta anda por um local de interior, onde teve a oportunidade de encontrar pessoas sedentas pelo evangelho de Jesus Cristo.

Algumas, porém, apresentaram resistência. Foi o caso de uma senhora que havia perdido a mãe, e por isso estava ressentida. Sobre este caso, o pastor Ribas destacou como o jogador reagiu positivamente ao desafio:

“Na última casa, foi bem interessante porque a senhora estava bem resistente. Ela disse: ‘Não quero oração, se for para ser crente eu não quero’. E aí, o Felipe e o Michel foram falando e ela começou a chorar dizendo que estava muito triste porque a mãe tinha morrido e tinha um monte de mágoa”.

Após a conversa, para a glória de Deus, tanto a senhora quanto o seu esposo entregaram suas vidas para Cristo. Foram vários dias de ação missionária, onde Felipe Melo também usou o seu testemunho para inspirar atletas locais. Assista:

Missionários usam ações como testemunho para alcançar o Japão

O Japão é um país que tem sido alvo de preocupação por parte dos missionários cristãos há muitos anos. Mas, felizmente, graças à ação do Espírito Santo de Deus na vida de quem se dedica à proclamação do evangelho, o número de japoneses que se entregam a Jesus Cristo tem sido cada vez maior.

É o que testemunha, por exemplo, o casal Andrew e Joanna Wong, que vive no país asiático realizando plantação de igrejas. Eles, contudo, disseram que precisam enfrentar o desafio de comunicar o amor de Jesus para uma cultura de difícil acesso.

De acordo com informações do Eternity News, o casal de missionários atua em Yahaba, justamente uma região pouco evangelizada, mas que aos poucos vem sendo alcançada por meio do testemunho de vida dos cristãos.

“O Japão é um país com muito poucos cristãos e a nossa cidade é considerada não alcançada”, disseram eles, explicando que devido à escassez de cristãos, tiveram que iniciar o trabalho do zero.

Os missionários perceberam que os japoneses locais poderiam ser mais impactados pelo exemplo. Assim, eles passaram a investir “tempo significativo em oração, meditação da Palavra de Deus e amar uns aos outros como Cristo”, sempre que surgia uma oportunidade.

“Nos sentimos frequentemente atraídos pela promessa de Jesus de que a maneira de mostrar às pessoas que somos seus discípulos não é através de eventos, mas da comunidade cristã amar uns aos outros como Ele nos amou”, disse Andrew.

Ele exemplificou: “Saímos juntos em passeios de família, construí prateleiras personalizadas para ajudar a facilitar o espaço em seu apartamento e também ajudamos com a alimentação”.

Com três filhos, o casal agora celebra o que Deus tem feito através de suas vidas, estando cientes de que o trabalho realizado no presente é só o começo de algo maior que frutificará no futuro.

“As nossas palavras podem falhar, mas esperamos que, ao observar o amor genuíno e semelhante ao de Cristo que temos uns pelos outros, ela experimente o poder transformador do Evangelho. Não apenas para ela, mas para as gerações futuras”, concluem.

Equador vive dias de terror e cristãos se mobilizam em oração

Desde a última segunda-feira, quando um criminoso chamado José Adolfo Macías, mais conhecido como “Fito”, escapou da prisão, o Equador vive dias de terror, algo que além das forças militares, também mobilizou cristãos locais, que utilizaram as redes sociais para pedir orações pelo país.

“Fito” é o chefe da facção criminosa “Los Choneros”, uma das maiores do país. Após a sua fuga, o presidente Daniel Noboa, de apenas 35 anos, declarou estado de exceção no país, o que desencadeou uma onda de violência perpetrada pelos criminosos.

Uma emissora de TV, a TC Televisión, de Guayaquil, chegou a ter a sua central de produção tomada pelos criminosos, que passaram a exibir armas, incluindo granadas, e a fazer ameaças aos jornalistas ao vivo, tudo em rede nacional.

Além disso, diversos presídios pelo país apresentaram rebelião, onde segundo informações obtidas até o fechamento dessa matéria, 130 agentes penitenciários são mantidos como reféns pelos criminosos.

Plano de guerra

Em reação à escalada de violência, Noboa decidiu tomar uma medida crucial, declarando por meio de decreto 22 facções criminosas como grupos terroristas.

“Assinei o decreto executivo declarando Conflito Armado Interno e identifiquei os seguintes grupos do crime organizado transnacional como organizações terroristas e atores não estatais beligerantes”, disse ele em um comunicado feito nas redes sociais.

Na prática, a medida autoriza o emprego das Forças Armadas no combate aos criminosos, tornando-os inimigos internos do Estado, tal como se o país estivesse sendo atacado por forças externas.

“Ordenei às Forças Armadas a executarem operações militares para neutralizarem esses grupos”, ressaltou o presidente equatoriano. “Não permitiremos que grupos terroristas perturbem a paz do país”.

Orações

Diante da situação de pânico, ruas do país ficaram vazias e o Palácio Presidencial foi cercado por forças de segurança. Comércio, universidades e escolas fecharam as portas, e só nesta quinta-feira, 11, o clima de terror começou a diminuir, após uma série de prisões efetuadas pelas forças de segurança.

Enquanto isso, a igreja Zion, situada na capital Quito, usou as redes sociais para pedir orações. “Declaramos a paz e a justiça de Deus sendo estabelecida em nossa nação!”, diz uma publicação feita pela denominação, acompanhada da citação de Efésios 6:12, que descreve o cenário de batalha espiritual travado pelos cristãos. Assista:

O Equador não se dobrará ao narcotráfico! É a mensagem do chefe do Comando Conjunto das Forças Armadas do Equador, almirante Jaime Vela. Ele garantiu, em pronunciamento ontem, 10/01, que todo grupo t3rr0r1st@ mencionado no decreto assinado pelo presidente Daniel Noboa é um alvo… pic.twitter.com/WEbW12nGgK

— Carla Zambelli (@Zambelli2210) January 10, 2024

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Criadora da série ‘A Bíblia’ conta testemunho da infância

Atriz com 26 anos de carreira e diversas produções do cinema em seu currículo, incluindo a série “A Bíblia”, que fez um enorme sucesso nos Estados Unidos, Roma Downey compartilhou um pouco do seu testemunho de fé, onde revelou acreditar no poder da oração.

Em vez de seguir a tendência de uma parte dos famosos de Hollywood, que infelizmente se deixam levar pela fama e acabam não dando testemunho de Deus em suas vidas, Downey usou a sua experiência pessoal para transmitir os valores cristãos através do seu trabalho.

De acordo com a atriz, tudo teve início após a morte da sua mãe, quando ela tinha apenas dez anos. “É traumático e doloroso para uma criança ver os pais sofrerem e passarem por uma longa doença”, disse ela à emissora cristã CBN News.

A artista deu a entender que não foi preparada psicologicamente para a partida da sua mãe. “No meu caso, não houve nenhum aviso. Foi como se alguém tivesse apagado as luzes de nossas vidas”, destacou.

Ajudando vidas

Após perder a sua mãe, Downey se apegou à fé em Jesus Cristo. Ela disse que essa iniciativa também lhe deu forças para pensar em outras crianças que poderiam estar passando pelo mesmo desafio que ela.

Desse modo, transmitir os valores bíblicos, como a importância da oração e as histórias de fé dos personagens bíblicos se tornou uma missão, resultando daí a criação da série A Bíblia, feita em parceria com o produtor britânico Mark Burnett.

“Acredito no poder da oração. Eu começo e termino meu dia com oração”, disse ela, citando a recente publicação “A Message in the Moon” (“Uma Mensagem na Lua”), um livro inspirado no relacionamento com o seu pai, que foi vital durante o período de luto que precisou enfrentar.

A atriz disse ter concluído a obra com uma oração escrita, visando “encorajar os pais a criarem seus filhos nessa atmosfera”, ou seja, da fé em Jesus Cristo. Veja também:

Atriz Fernanda Torres afirma que se arrepende de preconceito contra ‘crentes’

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'Heresia': em vídeo, adventista defende Ellen White como profetisa

Apesar das igrejas adventistas do sétimo dia serem frequentemente confundidas com  as evangélicas, as denominações protestantes históricas rejeitam essa associação, uma vez que a “AISD”, como também é conhecido pela sigla o adventismoo Brasil, é visto como uma seita.

Ou seja, para os evangélicos, de fato, isto significa que a Igreja Adventista do Sétimo Dia segue uma doutrina que contraria pontos considerados vitais sobre o verdadeiro ensino da Bíblia sagrada, muito embora muitos dos seus membros, também chamados de “sabatistas”, não tenham essa consciência.

Dias atrás, o debate sobre as doutrinas da Igreja Adventista consideradas heréticas veio à tona após o pastor André Valadão, líder global da Igreja Batista da Lagoinha, expor uma série de motivos pelos quais também concorda com o entendimento de que a AISD é uma seita.

O posicionamento de Valadão gerou a reação do renomado arqueólogo Rodrigo Silva, que é adventista, o qual terminou criticando a postura do pastor batista, mas sem refutar as suas colocações doutrinárias.

Vídeo polêmico

Nesse contexto, o pastor e escritor Renato Vagens saiu em defesa de Valadão, publicando um vídeo onde um representante adventista confirma algumas heresias atribuídas à Ellen G. White, uma das fundadoras da Igreja Adventista.

“Por acaso vocês concordam que a AISD é igreja verdadeira? Concordam que Ellen G. White é profetiza e que suas 2000 visões e sonhos são tão importantes quanto a Bíblia?”, questiona Vargens na publicação, obtendo na reação de muitos seguidores o apoio aos questionamentos, com alguns apontando “heresia” no conteúdo da gravação.

Entre os pontos levantados pelo teólogo protestante, Vargens lembrou que os pastores evangélicos não são convidados para ministrar nas unidades adventistas. “Por que será que a IASD não convida pastores de outras denominações para pregar em seus cultos?”, pergunta o religioso.

No Brasil, um dos ministérios que mais têm exposto a concepção da denominação adventista como seita é o Centro Apologético Cristão de Pesquisas, o “CACP“, presidido pelo pastor João Flávio Martinez. A entidade tem feito inúmeras publicações ao longo dos anos a esse respeito, e dado destaque ao trabalho do falecido pastor apologista Natanael Rinaldi, considerado por muitos uma sumidade na área da apologética doutrinária. Assista:

Fernanda Torres se arrepende do preconceito contra 'crentes'

A atriz Fernanda Torres concedeu uma entrevista e afirmou ter se livrado do preconceito que tinha e admitia publicamente contra “crentes”. Em sua declaração, indicou porém que tem a expectativa de que os evangélicos abracem o sincretismo religioso com crenças de matriz africana.

Em 1997, durante uma entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, Fernanda Torres foi questionada por Serginho Groisman se nutria algum preconceito, e a atriz respondeu sem titubear, aos risos: “Contra crente. Crente ingênuo, que acredita no bem, no mal. Eu tenho pena de quem é crente na vida, porque vai apanhar muito”.

“Crente” era um termo usado à época de forma pejorativa para se referir aos evangélicos em geral, mas em especial aos pentecostais, já que além das convicções de fé, esse segmento era bastante conhecido por um vocabulário e escolhas de vestimenta notáveis.

Na última segunda-feira, 08 de janeiro, a atriz voltou ao programa e afirmou que hoje não repetiria sua declaração de 27 anos atrás: “Jamais repetiria isso hoje. Os evangélicos ocuparam um lugar que o Estado não ocupou. Eu acho triste que demonizam as religiões de matriz africana, acho triste isso no Brasil. Eu lutaria por um culto evangélico que fosse sincretista”, declarou.

Apesar do reconhecimento em relação à ação social das igrejas evangélicas, o que Fernanda Torres conseguiu transmitir com clareza foi a aversão à intransigência moral e doutrinária dos “crentes”, que seguem convictos de que todas as crenças que não sejam baseadas na Bíblia e não anunciam arrependimento de pecados e Salvação em Jesus Cristo, são enganosas.

Confira o trecho da entrevista em que a atriz se arrepende do preconceito contra “crentes”: