Cardeal criador da bênção LGBT publicou livro erótico sobre Jesus

Víctor Manuel Fernández, um cardeal recém-nomeado, publicou um livro anos atrás em que Jesus era retratado como personagem de uma história erótica, com descrição de cenas de sexo violento e orgias entre o Filho de Deus e uma adolescente. Esse mesmo homem foi o responsável pela decisão do papa em permitir bênçãos a uniões LGBT+.

Aos 61 anos, o argentino Fernández é atualmente o prefeito do escritório doutrinário do Vaticano, um cargo de extrema relevância na estrutura teológica da Igreja Católica. Recentemente, o assunto sobre seu livro polêmico – publicado nos anos 1990 – veio à tona, e o agora cardeal católico fez declarações sugerindo que se arrepende.

O livro, com o pressuposto de apresentar reflexões a respeito de “espiritualidade e sensualidade”, narrava um encontro erótico místico entre Jesus Cristo e uma adolescente. Debaixo de questionamentos sobre o propósito de uma obra tão ofensiva à fé cristã, o clérigo católico – nomeado cardeal pelo papa Francisco – afirmou que hoje “certamente não escreveria” o livro Paixão Mística: Espiritualidade e Sensualidade (1998).

O livro está repleto de comentários explícitos que refletem sobre as diferenças entre a resposta sexual masculina e feminina, descreve o amor divino como “orgasmo místico” e sugere que alguém pode se envolver em comportamento homossexual “sem ser culpado”, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Em um dos capítulos, Fernández diz que “a graça de Deus pode coexistir com as fraquezas e até com os pecados, quando há um condicionamento muito forte”, uma forma de incentivo a uma vida sem arrependimento: “Nesses casos, a pessoa pode fazer coisas objetivamente pecaminosas, sem ser culpada e sem perder a graça de Deus ou a experiência do seu amor”, acrescenta.

Com essa lógica de pensamento, que manipula a doutrina católica sobre a manifestação da graça de Deus para amoldá-la à vida de pecados conscientes, o cardeal e conselheiro teológico do papa trabalhou nos bastidores do Vaticano para aprovar a polêmica medida que autoriza padres a abençoarem uniões entre pessoas do mesmo sexo, algo que causou forte divisão de opinião entre os próprios católicos.

Orgia, Deus e virgem Maria

Em outro capítulo, o livro fala sobre “Deus no Orgasmo do Casal”, em que o autor diz que há “uma espécie de orgasmo gratificante na nossa relação com Deus, que não implica tantas alterações físicas, mas simplesmente que Deus consegue tocar o centro anímico-corpóreo de prazer”. Em outras palavras, Fernández cria uma “doutrina” que sugere uma espécie de orgia espiritual, em que Deus é um terceiro na relação sexual do casal.

Ao abordar pornografia, Fernández diferencia a sexualidade masculina e feminina teorizando que “uma mulher […] sente-se menos atraída do que um homem por ver fotos contendo cenas sexuais violentas, imagens de orgias, etc”, mas que isso “não significa que ela se sinta menos excitada com a pornografia pesada, mas sim que ela gosta e valoriza menos isso”.

No mesmo livro, ele diz que ouviu um relato de uma adolescente de 16 anos que diz ter assistido Jesus tomando banho no Mar da Galiléia antes de beijar todo o seu corpo sob o olhar atento da virgem Maria, que segundo ela, manifestava aprovação.

O livro foi publicado quando Fernández tinha 36 anos de idade, e agora, ele diz que se arrepende por que era “jovem” à época, e estava motivado a esclarecer dúvidas de casais jovens “que queriam compreender melhor o significado espiritual de seus relacionamentos”, e diz que “nunca permitiu que [o livro] fosse reimpresso” por saber que seria “mal interpretado”.

“É por isso que não acho que seja bom divulgá-lo agora. Na verdade, não autorizei e é contrário à minha vontade”, finalizou o cardeal Fernández.

Mãe se recusa a abortar filho com Down: 'É para a glória de Deus'

A história de Marsha Weigum é um verdadeiro testemunho de luta pela vida e amor a Deus sobre todas as coisas. Mãe de cinco filhos, ela foi surpreendida quando ficou grávida do sexto, após receber dos médicos o diagnóstico de que ele era portador da Síndrome de Down.

Em vez de ter sido orientada sobre como deveria reagir para cuidar da melhor maneira do seu novo filho, ela recebeu a orientação para abortá-lo, o que imediatamente abalou o seu coração.

“Eu a escutei, mas no minuto em que ela disse ‘aborto’, não quis mais ouvir. Essas crianças são incríveis, são crianças inocentes e agora estou aqui, tendo a minha”, disse Marsha ao se lembrar da ocasião.

Experiente como mãe, Marsha sabia que um filho com Síndrome de Down seria especial em sua vida, assim como para todos da sua família. Residente nos Estados Unidos, ela então resolveu transformar o seu testemunho em uma inspiração para outras mães e pais.

Organização

“Pensei: ‘Como posso ajudar a próxima mulher que vai enfrentar isso? O que vamos fazer para que ela não tenha que ouvir essa coisa de aborto novamente?’”, lembrou Marsha, segundo informações do Post Independent.

Foi assim que surgiu a organização “Our Voice For The Voiceless” (“Nossa voz para os que não têm voz”), uma ONG voltada para o suporte aos pais de filhos com Síndrome de Down.

Sobre a iniciativa, a mãe agora de seis filhos deixou claro qual é o objetivo: “Seja o que for que as pessoas precisem, vamos reunir os nossos recursos. Vou mostrar a eles que é possível. Vou mostrar que há esperança e um futuro”.

Para Marsha, o seu testemunho é muito mais do que um ato em defesa da vida, pois também significa o quanto ela confia nos propósitos de Deus.  esperança é a expectativa confiante de que Deus fará o que diz que fará”, disse ela. “É para que a glória de Deus seja manifestada através dele”.

‘Ponto fraco de Deus’: Deive Leonardo admite erro em pregações

Deive Leonardo, o polêmico pregador que ficou associado à “teologia do coaching”, admitiu que estava errado em suas pregações antigas que afirmavam, dentre outras coisas, que o ser humano “é o ponto fraco de Deus”, uma ideia contrária à mensagem da Bíblia Sagrada.

Em resposta a uma pergunta feita por um seguidor nas redes sociais, Deive Leonardo afirmou que sua imaturidade o levou a cometer equívocos que o marcaram de forma negativa perante uma parte significativa do público evangélico.

“Por que falam que você é um pastor aumentador de ego? Sou seu fã, não penso assim!”, escreveu o seguidor. Deive Leonardo gravou um vídeo nos Stories para explicar o motivo de ter se tornado alvo de críticas tão duras:

“São duas mensagens de 2018 que eu ministrei e que são usadas até hoje [como crítica]. Primeira, onde eu falo que o homem é o centro do coração de Jesus; e segunda, que nós somos o ponto fraco de Deus”, recapitulou.

Para o pregador, existem “duas formas muito simples de você resolver isso”, que basicamente é apagar as frases equivocadas que distorciam os princípios bíblicos: “Quando eu digo que o homem é o centro eu errei, porque o Evangelho é teocêntrico, não é egocêntrico. Mas, o que eu estava dizendo é que o homem é o alvo do sacrifício de Jesus. Usei a palavra ‘centro’, me equivoquei, mas isso foi em 2018, a gente é garoto e vai acontecer ainda outras vezes”.

“Segunda coisa foi quando eu disse que o homem é o ponto fraco de Deus. Na verdade, o que eu estava dizendo era um texto de Salmos, dizendo que Deus não resiste ao coração contrito e quebrantado. Então, se Ele não resiste, era sobre isso que eu estava falando. Não que Deus tenha ponto fraco, porque Ele é soberano e ninguém é mais poderoso do que Ele. Mas era só uma verdade bíblica”, argumentou.

Teólogos criticam o 'culto à personalidade' na 'teologia no homem'

Com o surgimento de várias correntes teológicas nas últimas décadas, consequentemente denominações religiosas, surgiu também a preocupação com os desvios doutrinários no tocante ao genuíno ensino bíblico, sendo o “culto à personalidade” e a popularmente chamada “teologia centrada no homem” alguns desses exemplos.

O escritor Gutierres Fernandes Siqueira abordou esse tema em uma publicação feita na internet, onde listou algumas características que ajudam a identificar a existência do culto à personalidade, que nada mais é do que uma forma de idolatria.

Para Siqueira, uma dessas características é a não aceitação de questionamentos por parte da personalidade cultuada. O indivíduo, neste caso, se coloca em posição de autoridade absoluta, sendo tratado como alguém que teria algum tipo de poder ou “visão” especial.

Outro elemento destacado por Siqueira é a manipulação psicológica. A personalidade cultuada costuma ter forte influência sobre os seus devotos, podendo exercer sobre eles um domínio emocional perigoso, já que pode induzi-los a fazer coisas igualmente perigosas.

‘Teologia do homem’

O culto à personalidade pode ser entendido, também, como uma falsa teologia do homem. Ou seja, como uma doutrina herética que em vez de estar voltada para Deus, busca exaltar a criatura em vez do Criador.

“O falso evangelho é centrado no homem e focado na honra ao homem. Esse é uma dos motivos porque tanta gente quer fazer do culto público honra para homens”, alerta o também escritor e teólogo Renato Vargens.

Vargens lembrou que atualmente, infelizmente, algumas igrejas vêm utilizando o nome de Jesus Cristo e seu evangelho apenas como pano de fundo para a propagação de heresias antropocêntricas.

Segundo o teólogo, essa prática pode ocorrer de forma velada, como se o objetivo fosse contribuir para o Reino de Deus, quando na verdade se trata de oferecer prestígio ao ser humano, que não é o responsável pela obra salvífica, mas sim e exclusivamente Jesus Cristo.

“Uma das mais funestas heresias do nosso tempo é a maldita doutrina da honra. Segundo os líderes desta prática, os crentes devem honrar seus pastores com dinheiro, viagens e luxo”, alerta Vargens.

“Já ouvi até casos de silicone para a prótese da ‘pastora’. Ora, isso não existe! Lamentavelmente falsos mestres tem feito comércio do evangelho usando o nome de Cristo a fim de enriquecerem. Se a igreja que frequenta ensina que você tem que honrar seu pastor com dinheiro e luxos, saia imediatamente dela e procure uma igreja bíblica”, conclui.

Comunismo: Xinjiang aumentará restrição à liberdade religiosa

Não é novidade que o comunismo na China é o principal promotor de perseguição religiosa e política no país, algo que poderá ficar mais acirrado na região autônoma de Xinjiang, onde um novo conjunto de regras entrará em vigor a partir do dia 1° de fevereiro deste ano, segundo informações da organização Bitter Winter.

O que o novo regulamento exigirá, basicamente, é que todas as tradições religiosas estejam moldadas aos ditames ideológicos do Partido Comunista da China, o “PCC”. Na prática, os grupos que não se adequarem às regras serão classificados como “extremistas” ou mesmo “terroristas”.

Os cristãos, que adoram apenas a Deus e têm a Bíblia como a sua infalível Palavra, estando acima de qualquer outra coisa, incluindo leis e regulamentos, certamente poderão ser os mais afetados.

No ano passado, conforme o GospelMais noticiou, o ditador Xi Jinping já havia feito uma visita a Xinjiang, onde discursou dizendo que o seu regime iria “aprofundar os esforços no controle de atividades religiosas ilegais”.

Ocorre que, para o comunismo chinês – e os demais – tudo que pode representar uma ameaça ao domínio do governo pode ser considerado “ilegal”. Neste sentido, um pastor que prega os princípios bíblicos de liberdade e adoração exclusiva a Deus, por exemplo, pode ser classificado como um “extremista” por não se curvar à ideologia totalitária do regime.

Muitos afetados

O novo regulamento prevê que instituições de ensino, incluindo seminários e os templos religiosos reflitam em seus ensinos o  “patriotismo chinês”, fazendo a “interpretação correta das doutrinas religiosas”.

Como é possível notar, no comunismo chinês o governo parece querer ditar o que considera certo ou errado, interpretando ao próprio gosto o que as religiões devem ou não ensinar. Isto é, o que deveria ser um campo de domínio exclusivo dos religiosos, tornou-se, também, uma área de interferência política.

Fazendo um paralelo com o que já vem ocorrendo no Brasil, isto se assemelha aos casos em que juízes decidem punir pastores que pregam contra a agenda LGBT+, invadindo uma área de competência que não lhes pertence, que é a religiosa.

Para a Bitter Winter, as novas medidas de Xinjiang poderão prejudicar ainda mais não só os cristãos, mas todas as religiões.

“O budismo certamente não é a religião predominante em Xinjiang mas, apenas para garantir a segurança, os regulamentos repetem que ‘os budas vivos registrados do Budismo Tibetano devem ser tratados de acordo com as ‘Medidas para a Gestão da Reencarnação de Budas Vivos’. Ou seja, isto é uma tentativa bizarra do regime ateísta de controlar quem pode reencarnar e como dentro dessa crença’”, conclui a organização. Veja também:

China: governo expulsa fiéis e “comuniza” templos cristãos em nome do Estado

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Mãe resgatada de cativeiro fala do trauma: 'Era ranger de dentes’

Desde que o grupo Hamas atacou Israel em 7 de outubro de 2023, assassinando brutalmente cerca de 1400 pessoas, sendo a absoluta maioria civis, diversas sequelas foram geradas sobre o país, além da guerra defensiva. A israelense Danielle Aloni, uma mãe resgatada do cativeiro terrorista, falou a esse respeito.

Danielle foi sequestrada pelos terroristas do Hamas junto com a sua filha, uma menina de apenas 6 anos. A irmã de Danielle, Sharon Aloni-Kunyo, o seu marido David Konyo e duas filhas de 3 anos cada, também foram sequestrados naquele dia.

A israelense falou durante uma entrevista como reagiu ao saber que a sua região havia sido invadida pelos terroristas. “Lembro que em algum momento comecei a entrar em uma espécie de ciclo. Peguei a menina e tudo o que saiu da minha boca foi, ‘Deus nos salve’”.

Cativeiro

Danielle e sua filha foram levadas para um cativeiro na Faixa de Gaza, reduto dos terroristas do Hamas de onde há décadas efetuam ataques contra a população de Israel. Naquele lugar, ela disse que tudo era aterrorizador.

“Eu estava ouvindo todo tipo de ruídos, inclusive semelhantes a ranger de dentes”, descreveu a mãe, fazendo alusão ao que a Bíblia classifica como será o sofrimento de pessoas condenadas ao inferno.

“É um horror que não pode ser explicado em palavras. Acho que não existem palavras em hebraico que possam explicar esse horror. Novas palavras precisam ser inventadas para descrever o que aconteceu naquele dia”, continuou.

O testemunho da mãe israelense foi contado ao N12 e seu vídeo foi compartilhado pelo Guiame. Em seu relato, a israelense disse que chegou à alertar a filha sobre a possibilidade real de morte.  “‘vamos perder nossas vidas da maneira mais cruel possível, inalando fumaça e sufocando até a morte”, pensou a mãe. “Eu abracei Emilia e disse a ela, ‘Meu amor, sinto muito, vamos morrer’”.

A própria criança, contudo, agiu de forma corajosa para cobrar da mãe uma postura mais equilibrada diante do desespero que havia tomado conta do seu pensamento. “Ela me confortou”, disse Daniella. Assista:

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Igreja Adventista é seita, diz Valadão; Rodrigo Silva reage

Um debate público, com troca de farpas entre o pastor André Valadão e o teólogo Rodrigo Silva, reacendeu as discussões sobre doutrinas da Igreja Adventista e a compreensão que muitas igrejas evangélicas têm de que a denominação é uma seita.

Nas redes sociais, André Valadão foi questionado por um seguidor sobre o motivo de afirmar que a Igreja Adventista é uma seita, e o pastor da Lagoinha Orlando Church apontou conceitos teológicos e práticas comuns aos adventistas como contrários à Bíblia Sagrada.

Valadão afirmou que há “ensinos heréticos” na Igreja Adventista, e apontou a defesa que a própria denominação faz sobre os ensinos de Ellen G. White, escritora pioneira considerada profetisa: “Afirma que a obra redentora de Jesus Cristo na cruz foi incompleta, vindo a completar-se somente no ano de 1844 (livro O Grande Conflito, páginas 420, 421)”, escreveu o pastor.

Ainda em sua argumentação, Valadão ponderou que nos ensinamentos de Ellen White, “Jesus Cristo não fez a expiação na cruz pelos nossos pecados (livro Em Definição da Doutrina, página 12)”, e que “Jesus após sua ressurreição estava inseguro pois Ele não tinha a certeza de que seu sacrifício havia sido perfeito (livro Vida de Jesus, página 204)”.

Outras críticas destacadas pelo pastor da Lagoinha Orlando foram a afirmação da escritora que “Deus disse a ela o dia e a hora da vinda de Jesus (livro Primeiros Escritos, páginas 14, 15)”, e que a Igreja Adventista seria “a única igreja verdadeira neste mundo e que as demais igrejas cristãs protestantes foram rejeitadas por Deus após o ano de 1844”.

Rodrigo Silva rebate

O teólogo adventista e pesquisador arqueológico usou sua conta no Instagram para responder às críticas do pastor André Valadão, evocando o bom relacionamento que ele manteve com seu pai, pastor Márcio Valadão, mas evitando desmentir os argumentos sobre o peso que o adventismo dá aos ensinamentos de Ellen White:

“Lamento a postura belicosa do pastor André Valadão contra a Igreja Adventista. Sempre fomos respeitados pela Lagoinha quando o pastor Márcio, seu pai, era o presidente, meu programa Evidências sempre esteve na grade da Rede Super”, introduziu o teólogo.

“Também lamento que o pastor André Valadão doutrine suas ovelhas sem ao menos ler as fontes que usa. A lista de citações e o texto que ele publicou foram copiados, para não dizer plagiados, de um site de outra igreja (Batista da Promessa) que além de descontextualizar a autora, menciona livros que ela nunca escreveu como: Em Definição da Doutrina e História de Nossa Igreja”, acrescentou.

Por fim, Rodrigo Silva fez referência a um cisma recente na Lagoinha: “Talvez seja esse tom belicoso do pastor que tenha feito ao menos 70 filiais da igreja da Lagoinha a romperem o vínculo com a sede global. Que pena. Apesar disso, continuo orando por ele como o fiz publicamente na época em que sofreu ameaça processuais durante as eleições”.

Tréplica de Valadão

O pastor da Lagoinha pediu perdão aos que “de alguma forma” tenham se ofendido pela resposta sobre o tema, e em seguida pontuou que reprova o “ato mofador” de Rodrigo Silva contra ele:

“Qualquer teólogo sabe das heresias da ASD. Quanto a você citar meu Pai (baixo nível isso), ele os respeita mas não concorda. Isso procede até os dias de hoje. De fato presido uma Igreja que tem a Bíblia e a BÍBLIA SOMENTE como fundamento de sua teologia, daí então respondi à pergunta, e respondi de forma sucinta e verdadeira”, reiterou.

Em relação ao comentário a respeito da grade de programação da emissora da Lagoinha, Valadão elogiou a produção e os conhecimentos de Silva sobre o tema: “A Rede Super de Televisão, sob a minha direção recebeu seu programa Evidências, arqueologicamente seu trabalho é muito bom”.

“Quanto o que [sic] você escreveu sobre as 70 Igrejas que saíram da Lagoinha Global em minha gestão, isso nunca ocorreu, assim como me acusaste de pegar da internet dados inverídicos, você sim o fez. Tivemos pela permissão de Deus poucas Igrejas que já estavam prestes a seguir sua independência e isso eu prezo e respeito, todas seguem em paz junto à Lagoinha Global”, escreveu o pastor.

Valadão afirmou que sua postura em referir às doutrinas adventistas como “heréticas” é parte de seu trabalho: “Cuido, protejo e preocupo com minhas ovelhas, não compactuo com inverdades que dominam ou divergem da simplicidade da Bíblia e do relacionamento individual que todo cristão pode ter com Jesus”. 

“Continuo lhe seguindo nas redes pelo seu belo trabalho arqueológico mas de forma alguma recebendo realidades doutrinárias da ASD”, finalizou Valadão.

Esquerdismo e desorganização levam a rompimento entre igrejas

Uma igreja evangélica decidiu romper com a denominação que foi responsável por sua plantação, além da rede de igrejas irmãs, por considerar que toda a organização está sofrendo “desvios teológicos” para atender ao esquerdismo, comprometendo a doutrina.

A Igreja CityView em Fort Worth, Texas (EUA), anunciou seu rompimento com a igreja responsável por sua plantação, a The Village Church – igreja liderada pelo famoso pastor Matt Chandler.

O argumento da igreja foi que a rede de plantação de igrejas chamada Atos 29, uma iniciativa do próprio pastor Chandler, tem uma estrutura de organização falha, o que resulta em tomada de “más decisões e tendências esquerdistas”, além de “desvios teológicos”.

O pastor Rick White, líder da City View, usou as redes sociais para fazer um detalhamento dos motivos que levaram a essa decisão, marcando uma uma mudança significativa para a igreja que esteve profundamente ligada a seus fundadores por quase duas décadas: “Nossa igreja renunciou à sua membresia da rede Atos 29. Me entristece que tenha chegado a esse ponto”.

White disse que inicialmente hesitou em tornar o rompimento público, mas sentiu-se compelido a explicar a decisão àqueles que recrutou e encorajou a participar da rede ao longo dos anos: “[Como] defendi Atos 29, mesmo quando ela estava se tornando indefensável, sinto-me culpado. Se devo desculpas ou arrependimento a alguém nestes assuntos, entre em contato comigo”, escreveu o pastor.

Representando um grupo de pastores da Atos 29, White afirmou que as suas preocupações, dirigidas em particular à liderança da rede, não foram levadas a sério. Ele criticou o favorecimento a igrejas maiores com pastores influentes, deixando igrejas pequenas e médias sem uma voz significativa.

Com uma história de 18 anos na Atos 29, White citou três razões principais para a renúncia: uma estrutura organizacional defeituosa, má tomada de decisões e uma mudança teológica que ele acredita tornar as igrejas membros vulneráveis, além de considerar que a rede já não é mais capaz de seguir plantando novas igrejas,

“Concluindo, nossa igreja tem sido incrivelmente leal a Atos 29 ao longo dos anos. Continuo – e espero continuar sendo – amigo e parceiro do Evangelho com muitos dos funcionários, líderes e principalmente dos pastores das igrejas-membro da Atos 29 que optam por permanecer”, comentou. “No entanto, não posso mais recomendar pessoalmente a Rede Atos 29 como uma boa administração do tempo, dinheiro e energia de alguém”.

No X, o pastor também compartilhou uma versão resumida da carta enviada aos membros da igreja, na qual ele se aprofundou nas razões do afastamento da rede, ilustrando por exemplo com o caso de 2020, quando a Atos 29 e seus líderes adotaram posições sobre várias questões sociais que a Igreja CityView via como uma “mudança para o esquerdismo”, causando rachas dentro de muitas congregações.

Um exemplo específico citado por White foi um vídeo intitulado “Caminhando com Jesus entre nossos amigos LGBTQIA+”, postado pela Atos 29 em setembro do ano passado. O vídeo, muito criticado, foi retirado do ar posteriormente, mas deixou marcas “embaraçosas” nas igrejas.

Outro ponto foi a abertura da rede para que mulheres assumissem posição de ensino em suas igrejas. O pastor White criticou a postura dúbia adotada, que não seguia o posicionamento histórico: “Carecia de clareza decisiva, sinalizando a intenção do Atos 29 de continuar a ser equivocada sobre este assunto, ao mesmo tempo que desconsiderava e desrespeitava os seus membros firmemente conservadores”, afirmou, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Our church has resigned our membership from the Acts 29 network. It saddens me that it had to come to this. After 18 years of serving and giving, along w/ my personal investment, it would be fair to ask, “why?” It would also be fair to ask, “why the public post?” 🧵(1/17)

— Rick White (@Rick_White) January 2, 2024

Governo Lula avalia usar PEC que amplia imunidade para igrejas

Um dos maiores desafios, talvez o maior, para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, continua sendo conquistar o apoio dos evangélicos, algo que tem provocado debates internos, onde possibilidades como uma PEC que amplia a imunidade tributária para templos de qualquer culto é cogitada.

Não apenas as igrejas evangélicas, mas templos de todas as demais religiões possuem imunidade tributária no Brasil, conforme o artigo 150 da Constituição Federal de 1988, que garante a “templos de qualquer culto” a isenção de impostos.

O entendimento dos constituintes foi de que as religiões de modo geral beneficiam a sociedade, contribuindo, por exemplo, para a diminuição da violência, problemas de saúde mental e transtornos sociais diversos, como a dependência química, impactando positivamente na rede pública.

Com isso, a isenção tributária tornou-se uma forma de incentivo ao trabalho das religiões, a exemplo do que fazem as Organizações Não Governamentais, por exemplo, de assistência social.

Maior definição

Mas, apesar de prevista em lei, muitos juristas entendem que a imunidade tributária não possui os seus limites devidamente especificados, o que termina gerando alguns imbróglios jurídicos entre os templos e a Receita Federal. Desse modo, a criação de um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) visaria eliminar essas lacunas.

Foi nesse contexto que surgiu a PEC do deputado Marcelo Crivella (REP-RJ), que visa expandir a vedação da cobrança de imposto à “aquisição de bens e serviços necessários à formação do patrimônio, à geração de renda e à prestação de serviços”.

Na prática, significa que os templos poderão ficar isentos de impostos, também, na aquisição de material de construção ou serviços, desde que sejam voltados estritamente para a atividade religiosa.

Ou seja, serviços paralelos como empresas de rádio e TV, por exemplo, sob a administração das igrejas ou outras instituições religiosas, não serão beneficiadas com a isenção, uma vez que caracterizam atividades comerciais.

Oportunidade

Segundo informações do G1, integrantes do governo Lula estão vendo a PEC como uma oportunidade do Planalto acenar aos evangélicos, visando se aproximar desse público.

“A avaliação é de que o segmento evangélico precisa ser conquistado, por ser crescente e majoritariamente bolsonarista. Interlocutores de Lula têm avaliado caminhos possíveis para essa aproximação. E avaliam que o apoio à proposta seria um gesto simbólico”, diz o portal.

O fato é que a PEC já obteve 333 assinaturas favoráveis na Câmara dos Deputados, mais do que as 308 necessárias para a aprovação. Isto significa que, na prática, o governo já pode ter identificado que deixar de apoiar a medida será uma indisposição gratuita contra as igrejas, já que a tendência é de que ela seja aprovada de qualquer jeito pelo Parlamento.

Segundo pastor, o mundo virtual tem deformado o ser humano

Reconhecer as implicações que o mundo virtual tem causado na mente humana se tornou alvo de preocupação por parte de pesquisadores e também de líderes religiosos, como o pastor Josh Rothschild, que atua na Sojourn Church Midtown (Louisville, Kentucky, EUA) como líder de formação espiritual.

Assim como muitos, o religioso entende que o avanço tecnológico trouxe muitas mudanças positivas, mas junto com elas também surgiram as negativas, algo que Josh acredita estar deformando a mente humana.

O pastor traçou um paralelo com a história bíblica de Adão e Eva, explicando que assim como Satanás, através da serpente, seduziu os seres humanos com a promessa de novos conhecimentos, a tecnologia do mundo virtual também vem criando esse tipo de expectativa em algumas pessoas.

“O Google nos dá a capacidade de acessar, com apenas alguns cliques, quase todo o conhecimento que a humanidade possui. A Alexa nos permite acender as luzes de casa com uma simples palavra”, escreve o pastor.

O exemplo continua: “As redes sociais nos dão a oportunidade de estar presentes para todos, em todos os momentos. E agora, com a disseminação do ChatGPT e outras Aplicações de IA, os níveis máximos de produtividade humana nunca foram tão elevados. Poderíamos até dizer que a tecnologia nos transforma em deuses.”

Sinais de deformação

Em seu artigo para o Coalizão Pelo Evangelho, Josh Rothschild listou seis sinais que apontam para a deformação humana devido ao uso excessivo do mundo virtual, dentre eles está a diminuição da empatia, algo observado pelo radicalismo de ideias através da polarização.

Outro sinal contundente é observado na saúde mental. “Estatísticas mostram que o uso excessivo de tecnologia está fortemente ligado à infelicidade, à depressão e ao suicídio, bem como à insônia, estresse e baixa autoestima”, explica o pastor.

A impaciência e o comportamento compulsivo também foram apontados pelo religioso como um sinal de deformação. As facilidades do mundo virtual, segundo Josh, produziram um efeito contrário à paciência, criando uma geração de pessoas mais imediatistas e ansiosas.

Por fim, Josh também listou a degradação moral como outro sinal preocupante, dizendo que as pessoas se tornaram mais ambíguas, menos fiéis e bondosas, além de mais dependentes da tecnologia e, portanto, com menor domínio próprio.

“Infelizmente, a tecnologia digital pode tornar-se viciante, onde as pessoas não conseguem limitar o seu uso. O uso exagerado da tecnologia faz com que percamos controle e passa a nos controlar”, diz o pastor, concluindo que o grande desafio dos cristãos, agora, é saber como dosar a sua relação com o mundo virtual. Veja também:

Cristãos não devem cultuar a Deus no metaverso, diz pastor: “Mundo de ficção”

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