Mega acampamento: igreja armará 18 mil barracas em Brasília

Uma convenção de líderes de jovens será realizada na Arena BRB Manu Garrincha, em Brasília, com previsão de receber até 20 mil pessoas, de 18 nacionalidades diferentes, em um mega acampamento.

A Convenção Maranata reunirá milhares de jovens durante os dias 29 de maio a 01 de junho. O evento será voltado à liderança de jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com foco em treinamento e capacitação para atuação nas congregações.

Segundo a nota de divulgação, foi montada uma “megaestrutura de acampamento, programação diversificada e atividades em vários pontos da cidade” para proporcionar aos inscritos “uma experiência multicultural e o exercício da solidariedade”.

“A Convenção Jovem Maranata é, em suma, uma celebração do trabalho social e

espiritual que os jovens adventistas desempenham em suas igrejas e comunidades.

Encontros semelhantes acontecem com frequência pelo país, mas é a primeira vez em

22 anos que ocorre em dimensão internacional. O evento proporcionará aos

participantes interação e networking, imersão em outras culturas, inspiração e

capacitação”, diz a nota.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da Igreja Adventista, os jovens terão a programação no palco central e também atividades em grupos menores para semi plenárias, workshops, turismo pela cidade e visita à Expoleader, uma feira com stands, shopping e museu, erguida dentro do estádio.

“A área contará com duas megacozinhas, dois megabanheiros com chuveiros elétricos, um posto de saúde e um hospital com UTI”, informa a nota, acrescentando que toda a programação no palco central terá interpretação em Libras nos telões e tradução

simultânea de algumas partes do programa, que pode ser acompanhada via rádio

nos aparelhos particulares.

“O evento é destinado a pessoas que atuam na liderança de grupos de jovens em

suas igrejas. 18 nacionalidades estão representadas entre os participantes inscritos. A

programação não será aberta ao público geral”, informou a assessoria de imprensa.

Vaticano deve submeter catolicismo à autoridade chinesa, diz bispo

Um bispo católico chinês participou de uma conferência organizada pelo Vaticano e disse aos participantes do evento que o romanismo deve adotar um caminho de “sinicização” na China, o que na prática significa se submeter ao governo do Partido Comunista.

O bispo Joseph Shen Bin, de Xangai – nomeado em 2023 para o cargo pelo Conselho dos Bispos Chineses, controlado pelo Partido Comunista Chinês – foi o orador principal no evento “100 anos do Concilium Sinense: entre a história e o presente”, que contou com uma declaração em vídeo do papa Francisco.

A nomeação do bispo pelas autoridades do Partido Comunista já é uma quebra de um acordo vigente entre a Igreja Católica e as autoridades do país. Em seu discurso, o bispo chinês afirmou que o Vaticano deveria se submeter ao processo de sinicização que as autoridades vêm impondo às religiões no país.

Igrejas protestantes têm enfrentado forte perseguição na China por serem consideradas clandestinas. Para ter autorização de funcionamento, elas devem se filiar à denominação oficial do governo, chamada Igreja das Três Autonomias, que tem o conteúdo dos sermões monitorado pelo governo, assim como interferências no texto bíblico para que não exista conflito com os dogmas comunistas.

Em seu discurso, o bispo Shen Bin disse que, historicamente, os problemas entre a Igreja e o governo chinês foram em parte devido ao “forte sentimento de superioridade cultural europeia” de alguns missionários, que segundo ele “pretendiam usar a religião cristã para mudar a sociedade e a cultura chinesas”.

O bispo disse que enquanto o governo chinês busca “o grande rejuvenescimento da nação chinesa de forma abrangente com uma modernização no estilo chinês”, a Igreja Católica “deve mover-se na mesma direção” e seguir um “caminho de sinicização que se alinhe com a sociedade e a cultura chinesa de hoje”, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Padre mantido em cativeiro é libertado pela PM em operação

A Polícia Militar de São Paulo libertou um padre que estava sendo mantido em cativeiro na cidade de Osasco. A operação foi realizada na madrugada desta quinta-feira, 23 de maio.

Durante uma patrulha, os policiais do 14º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano receberam informações de que um padre teria sido sequestrado há dois dias e estava sendo mantido em cativeiro, sendo obrigado a realizar diversas transações bancárias por meio de aplicativo no celular, sob a ameaça dos sequestradores.

Conforme informações da assessoria de imprensa da PM, as buscas foram iniciadas e o cativeiro foi localizado no bairro Presidente Altino. Durante a operação, três criminosos foram presos em flagrante e o padre foi libertado.

Um carro usado para o sequestro foi apreendido, e os sequestradores foram enviados ao 5ª Delegacia de Polícia para serem fichados e encaminhados ao Centro de Detenção Provisória (CDP).

Padre denunciado

Em outro caso, um padre foi denunciado pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MS) por “crime de preconceito” após uma declaração em que o clérigo católico associa a catástrofe do Rio Grande do Sul “à falta de fé e a um afastamento de Deus”.

O padre Paulo Santos, da paróquia São Francisco de Paulo em Nova Andradina (MS), foi denunciado pelo deputado estadual Leonel Guterres Radde (PT).

O padre teria dito que o Rio Grande do Sul é “o Estado mais ateu da federação” e “há muito tempo, abraçou a bruxaria e o satanismo”, acrescentando que “existem mais centros de macumba na cidade de Porto Alegre do que no Estado da Bahia inteiro”.

O caso se assemelha ao da influenciadora evangélica Michele Abreu, denunciada pelo MP-MG por “intolerância religiosa” por fazer suas considerações sobre a tragédia associando-a ao mesmo fato descrito pelo padre Santos.

Pastor Irineo Grubert se queixa de ter nome associado a escândalo

O pastor e escritor Irineo Grubert lamentou que seu nome esteja sendo associado, nas redes sociais, ao caso envolvendo seu filho, que foi preso nos Estados Unidos sob acusação de ter cometido abuso sexual contra uma criança de seis anos.

Marcus Grubert, marido da cantora Heloisa Rosa, foi acusado em 2023 de ter abusado de uma criança de seis anos em sua casa, em Orlando, Flórida (EUA). Ele é filho do pastor Irineo Grubert, que atua no Brasil como conferencista e mentor de pastores.

A prisão de Marcus foi realizada na última quarta-feira, 22 de maio, de maneira preventiva. O caso ganhou repercussão nacional por conta do anúncio feito na TV Globo, durante o programa Encontro com Patrícia Poeta.

O pastor Irineo concedeu entrevista e se queixou de seu nome estar sendo associado ao caso: “Em primeiro lugar, meu nome e honra não deveriam entrar em julgamento. Tenho 65 anos, 37 de ministério sem manchas ou desvios de conduta. Meu filho Marcus está sendo acusado de um crime ao qual se declara inocente. A sua prisão não é sua condenação, mas uma prevenção da justiça para averiguação dos fatos denunciados. Confiamos na justiça, pois a mesma dará a resposta de quem está com a verdade”.

Ao Uol, ele também lamentou os efeitos colaterais do caso: “Por outro lado, é um momento muito triste e doloroso que estamos passando como família. Pois, como homem público, sei que as denúncias são colocadas em holofotes e a verdade sobre os fatos retratadas com letras minúsculas”.

“Como pastor e ser humano também não compactuo com nenhum tipo de maldade contra um inocente ou crianças. Mas meu filho se diz inocente e provará isto na justiça, que é o canal competente”, finalizou.

Marcus Grubert trabalha nos EUA há dois anos como gestor de relações de uma empresa de logística de transportes. Antes, foi sócio-associado de uma empresa financeira na região onde vive com a família. Sua ficha no sistema penitenciário do condado de Osceola consta a acusação de violação sexual contra criança.

Marido de Heloisa Rosa preso acusado de abuso sexual infantil

Marcus Grubert, marido de Heloisa Rosa, foi preso na última terça-feira, 22 de maio, em um desdobramento da acusação feita contra ele em 2023 de abuso sexual contra uma criança de seis anos.

Grubert e Heloisa Rosa vivem em Orlando, Flórida (EUA). A informação sobre sua prisão foi veiculada pelo programa Encontro com Patrícia Poeta, na TV Globo.

A mãe da criança contou que o abuso ocorreu uma noite em que sua filha foi passar a noite na casa de Heloisa e Grubert: “As crianças eram muito amigas, muito próximas. Na ocasião, ela [Heloísa] insistiu muito, dizendo que a criança dela estava muito sozinha e que gostava de estar com a minha filha. Naquela noite, achei que não teria problema”, disse a mãe.

“Quando cheguei, notei que ela [Heloísa] estava bem tensa, nervosa, mas não achei que poderia ser isso”, acrescentou, contando em seguida que a filha relatou ter sofrido abuso sexual.

Antes de fazer a denúncia às autoridades dos EUA, a mãe disse ter procurado a cantora gospel para confronta-la sobre as alegações da filha: “Num primeiro instante eu me senti acolhida por ela porque, quando fui conversar com Heloísa sobre isso, ela prontamente disse que estaria comigo nesse processo de acusação. Mas depois ela rompeu comigo e não teve mais contato”, disse a mãe da menina.

Conforme o relato, a família recebeu apoio jurídico e psicológico de uma ONG que ajuda outros brasileiros e latinos que moram nos EUA em casos de violência doméstica, tráfico humano e abuso sexual infantil.

Após as investigações, com coleta de provas e relatos de testemunhas, o marido de Heloisa Rosa foi preso preventivamente e será submetido a julgamento.

“Quando recebi a notícia foi uma sensação de alívio. Hoje é um sentimento de que cumpri com o que precisava ser feito. O próximo passo é o julgamento e estamos acreditando que a justiça com certeza será feita”, disse a mãe.

Igrejas irrelevantes e pastores longe da Bíblia: cenário preocupa

A decadência da sociedade acontece ao mesmo tempo em que pastores se tornam menos centrados na Bíblia Sagrada e, consequentemente, as igrejas se tornam menos influentes. A avaliação é do pesquisador George Barna, um dos estudiosos evangélicos mais respeitados dos Estados Unidos.

Para Barna, o que se vê na sociedade atualmente é a “invisibilidade cristã em nossa cultura”, resultado do abandono à cosmovisão bíblica e à preocupação com a formação espiritual dos fiéis.

O especialista – fundador do Barna Group, empresa de pesquisa dedicada a temas ligados à religião nos EUA – afirmou ainda que ao longo das últimas décadas a mensagem do Evangelho deixou de ser o eixo das famílias:

“As famílias têm investido menos tempo e energia no crescimento espiritual, especialmente de seus filhos. A mídia agora influencia mais a Igreja do que a Igreja influencia a mídia, ou a cultura, por assim dizer. O corpo cristão tende a se desviar, discutindo sobre muitas coisas que realmente não importam”, lamentou o pesquisador.

“As pessoas se tornaram mais egoístas, as igrejas se tornaram menos influentes, os pastores se tornaram menos centrados na Bíblia”, acrescentou Barna, de 69 anos.

Formação ministerial

De acordo com informações do portal The Christian Post, Barna entende que, em uma perspectiva mais ampla, uma das tendências mais preocupantes é o declínio do discipulado e a falta de formação bíblica sólida nos seminários.

Ele também reprovou as métricas predominantes usadas pelas igrejas para avaliar o sucesso, como frequência, arrecadação de fundos e infraestrutura, enfatizando que essas medidas têm pouco a ver com a verdadeira missão de Jesus: “Há uma liderança deficiente nos seminários que engana as igrejas locais, fazendo com que acreditem que estão realmente treinando indivíduos que Deus chamou para ser líderes e que são qualificados para liderar, e os certificam para liderar igrejas locais, sem saber como fazê-los avançar”, explicou.

Barna disse ainda que embora muitos seminários tenham “boas intenções”, eles levam os jovens líderes ministeriais ao fracasso: “Você obtém o que mede. Então, se você medir as coisas erradas, obterá resultados errados”, alerto

“[Pastores] medem quantas pessoas comparecem, quanto dinheiro arrecadam, quantos programas oferecem, quantos funcionários contratam, quantos metros quadrados construíram. Jesus não morreu por nada disso. Estamos medindo as coisas erradas e, consequentemente, obtendo resultados errados”, asseverou.

Como resolver?

Só um retorno às raízes bíblicas pode resolver o problema, apontou Barna: “Se voltássemos à Bíblia, acredito que reconheceríamos que a igreja local, a igreja institucional como a criamos, é obra do homem. Não está nas Escrituras”.

“Os programas, os títulos, os edifícios, todas essas coisas que se tornaram sacrossantas na cultura americana e ao redor do mundo não são necessariamente bíblicas. Jesus não veio para construir instituições, Ele veio para formar pessoas. E vemos esse modelo em Sua vida. Ele dedicou a parte ministerial de Sua vida a investir em indivíduos. E é isso que cada um de nós, que somos seguidores de Cristo, precisamos fazer”, propôs Barna.

Em sua visão, a próxima geração precisa ser discipulada de maneira a corrigir a rota: “Cometemos um grande erro ao usar as crianças apenas como isca, em vez de focar nelas como o principal objetivo de nosso ministério, impacto ou influência”.

“Precisamos voltar e reconhecer que tudo começa com as famílias; os pais têm a responsabilidade principal de criar seus filhos para se tornarem campeões espirituais… as igrejas locais precisam apoiar os pais nesse esforço. Nosso foco principal deve ser nas crianças… e no desenvolvimento de sua cosmovisão bíblica. Se fizermos isso, poderemos aumentar a proporção dos 3% de adultos que são discípulos na América hoje”, finalizou.

Fraude milionária: pastor condenado à prisão após roubar 3 igrejas

Um pastor que fraudou três igrejas, levando-as à perda de propriedades, foi condenado a 35 anos de prisão. O esquema envolvia fraude em escrituras de imóveis.

O pastor Whitney Foster, líder da True Foundation Non-Denominational Church, no Texas, foi considerado culpado por roubo criminoso de três igrejas distintas do estado: Primeira Igreja Cristã de Lancaster, Igreja Cristã Canada Drive e Igreja em Nínive, na capital Dallas.

As autoridades constataram que Foster roubou US$ 300 mil (R$ 1,5 milhão na cotação atual). O pastor rejeitou um acordo em que pegaria uma pena menor, e durante quatro dias de depoimento, negou as fraudes.

“Roubar imóveis é tanto roubo quanto roubar a bolsa ou o carro de alguém”, disse o promotor Phillip Clark à emissora WFAA, afiliada da rede ABC, após o julgamento.

O promotor afirmou ainda que a condenação do pastor não é um ponto final nos problemas das igrejas, já que as consequências da fraude ainda cobram ações dos membros das congregações: “Canada Drive Christian Church foi completamente expulsa do prédio da igreja. No caso do Lancaster, eles ainda estão tentando resolver todos os problemas que ele criou. Nínive e Canadá ainda estão em nome dele ou de sua igreja”, explicou o promotor.

Além das três igrejas, o júri ouviu evidências de que outras sete propriedades – a maioria edifícios de igrejas ou lotes de propriedade de igrejas – tinham “marcas” semelhantes de fraude em suas escrituras.

Para conseguir condenar o pastor, os promotores apresentaram aos jurados um relatório de maio de 2021 mostrando o roubo fraudulento da Primeira Igreja Cristã de Lancaster. O caso havia sido tema de uma reportagem na mídia local, mostrando registros que mostravam alguém afirmando ser o presidente da igreja e depois transferindo a igreja para Foster por apenas US$ 10.

Em entrevista à WFAA, Foster disse que achava que o prédio estava vazio: “Você pode adquirir uma propriedade por US$ 10 com organizações sem fins lucrativos. A igreja é propriedade da comunidade. […] Nossa igreja estava entendendo. Eu estava planejando abrir uma igreja lá”, defendeu-se.

“Não consigo imaginar a audácia deste cavalheiro em vir adorar conosco como fez numa manhã de domingo antes de roubar a propriedade”, disse Melissa Bitting, pastora da igreja fraudada, que tem mais de 170 anos de história, uma das igrejas mais antigas do Texas, segundo informações do portal The Christian Post.

Batismo a céu aberto: satanista ouve sermão e se rende a Cristo

Um grupo de igrejas realizou uma ação de batismo a céu aberto, e em apenas uma das praias do estado da Califórnia, nos EUA, foram mais de 6 mil pessoas que desceram às águas, incluindo um satanista que foi ao evento e terminou se rendendo a Cristo.

Os números do batismo coletivo são impressionantes: os organizadores apontam que aproximadamente 12 mil pessoas foram batizadas, sendo metade desse número em cultos realizados nos templos espalhados pelo estado, e a outra metade em Huntington Beach, local central do evento, chamado “Baptize California”.

Na praia de Huntington, aproximadamente mil pessoas que foram ao local para assistir ao evento terminaram se rendendo a Cristo após o sermão, incluindo um satanista, relatou o pastor Mark Francey, da Oceans Church:

“Foi um dia surreal e extraordinário!”, disse o pastor Francey. “Parecia que estávamos vivendo nas páginas dos livros de Atos!”, acrescentou, relatando em seguida que um satanista se rendeu a Jesus e “imediatamente foi batizado nas águas”.

“Você pode ver a mudança imediatamente”, relatou o pastor, segundo informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).

Para Francey, os Estados Unidos estão vivendo os dias que antecedem uma mudança: “Você pode sentir o cheiro de outro Grande Despertar no ar como chuva antes de chegar. Deus acendeu um fósforo ontem! Se Deus pode fazer isso na igreja na Califórnia, pode – e isso acontecerá – no resto da América!

“Minha esposa, Rachelle, e eu mal podíamos dormir pensando em como Deus poderia ser tão gentil em nos deixar fazer parte do maior batismo da história da América. Somos a prova de que Deus realmente pode usar qualquer um”, finalizou o pastor, celebrando os resultados do batismo a céu aberto.

Alfabetizada, idosa realiza sonho de ler a Bíblia aos 74 anos

A formatura de uma idosa alfabetizada aos 74 anos de idade foi marcada pela realização de seu desejo mais antigo: ler a Bíblia com facilidade. Como bônus, dona Maria de Lourdes agora também tem autonomia em outras atividades.

Lourdes se matriculou em um projeto de alfabetização realizado por um Centro Municipal de Saúde (CMS) na Vila Cosmos, Rio de Janeiro (RJ) e em pouco mais de um ano aprendeu, junto com as demais colegas de turma, a ler e escrever.

“A minha formatura foi a realização de um sonho. Eu abri a Bíblia com todas as pessoas presentes ali naquele momento e li em voz alta o versículo que eu escolhi. Foi muito gratificante”, disse a formanda.

Agora, além do devocional diário, ela também consegue ler as receitas culinárias que gosta e também preencher documentos, segundo informações do portal G1.

Outra idosa, Ivone Maia, de 64 anos, também comemorou a autonomia conquistada: agora não se intimida mais diante de textos e papeis a serem preenchidos: “A aula que me marcou muito foi no dia que eu conheci as letras e pude juntá-las. Essa era a minha dificuldade. E aprender a ler e a escrever foi uma porta que se abriu na minha vida”.

O projeto nasceu da iniciativa de duas agentes de saúde que perceberam a dificuldade das pacientes em preencher informações nas receitas controladas, e como isso as prejudicava no tratamento.

“Senti um grande desejo em meu coração de montar uma turma de alfabetização para esses pacientes, que não concluíram seus estudos ou que nunca entraram em uma sala de aula. O objetivo era motivá-las a entrar em uma escola e dar seguimento aos seus estudos. No caso, nós seríamos uma ponte para que isso acontecesse”, disse a agente comunitária da saúde Thaís da Silva, explicando a motivação do projeto.

Avivamento: rejeição social ao progressismo é sinal, diz escritor

Michael Brown é um escritor cristão e apresentador de rádio conhecido por sempre pontuar os fatos sociais sob a perspectiva evangélica dos Estados Unidos. Em uma entrevista recente, afirmou crer que uma “nova onda do Espírito Santo” está agindo em seu país, para sacudir a Igreja.

Desde o culto de oração que se estendeu por dias, chamado de Avivamento de Asbury, o escritor tem notado que esse seria um primeiro movimento para chacoalhar a Igreja norte-americana, com o propósito de protagonizar uma mudança social positiva.

“Estou profundamente convencido, como muitos, muitos outros cristãos na América, de que sem um avivamento abrangente na Igreja que impacte a sociedade, a América como a conhecemos estará acabada. Precisamos de algo radical para mudar”, declarou Michael Brown.

Nesse contexto, o escritor acaba de publicar um livro chamado Turn the Tide: How to Ignite a Cultural Awakening (“a virada da maré: como desencadear um despertar cultural”, em tradução livre), em que aponta os fatores que enxerga como necessários para que um avivamento leve a uma reforma no país.

“Estamos em uma situação urgente. Acredito que estamos vendo bolsões de Deus se movendo em diferentes partes da América. Então, temos que aproveitar este momento e depois trabalhar com Deus para mudar a maré”, declarou Brown.

Em entrevista ao The Christian Post, o escritor falou sobre temas como a derrubada do precedente jurídico Roe versus Wade, que liberava o aborto em todo o país e agora deixou de vigorar, e o aumento da rejeição social às bandeiras progressistas, como por exemplo a ideologia de gênero.

“Definitivamente são questões e batalhas de longo prazo. Muitas vezes, como seguidores de Jesus, temos uma mentalidade de curto prazo. Aqueles com outras agendas sociais, aqueles que lutam pelo que consideram ser igualdade e tolerância nas relações homossexuais ou aqueles que lutam pelo que dizem ser a autonomia da mulher, pró-aborto, etc., muitas vezes têm uma mentalidade de longo prazo”, descreveu.

Como exemplo disso, ele citou os “ideólogos marxistas nos anos 60 que falavam sobre a ‘longa marcha’”, que cobraria deles uma ação planejada e paciente para “mudar o pensamento dos americanos”.

“Agora vemos o quão bem-sucedidos eles foram”, lamentou o escritor, acrescentando que o trabalho da Igreja para influenciar a sociedade e conviver com movimentos radicais que “declararam guerra à religião” será árduo:

“A nossa posição é que se alguém não estiver a infringir a lei, pode viver a sua vida como quiser e tem de responder a Deus. Em outras palavras, os seguidores de Jesus não estão aqui para serem polícias morais e ver como as pessoas vivem em segredo e dizer-lhes o que podem e o que não podem fazer. Mas o outro lado é que muitos daqueles que estiveram na linha de frente do ativismo LGBTQ+ […] nos rotularam de ‘intolerantes’, classificaram as nossas opiniões como odiosas e disseram que não há lugar para o nosso ponto de vista”, resumiu.

Brown finaliza indicando que a Igreja deve “aproveitar o momento” e agir de forma decisiva: “Temos que dizer: ‘OK, agora nos empenhamos mais profundamente em oração. Agora nos dedicamos ainda mais ao alcance comunitário. Agora nos dedicamos ainda mais a fazer mudanças positivas no mundo que nos rodeia’. Se continuarmos a derramar o que Deus derramou, veremos um mover contínuo do Espírito. E vai crescer de ano para ano”, finalizou.