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Um pedido de oração pelo Rio Grande do Sul, que continua enfrentando chuvas e a enchente que atinge grande parte do estado, se tornou motivo de punição para o jogador Rapinha, do Barcelona.

O atacante nascido no Rio Grande do Sul fez o segundo gol na vitória do Barcelona contra a Real Sociedad pelo Campeonato Espanhol na última segunda-feira, 13 de maio. Na comemoração, ele tirou a camisa e exibiu a mensagem com um pedido de oração por sua terra natal.

Durante a partida, o árbitro puniu Raphinha com o cartão amarelo, uma regra conhecida do futebol usada quando um jogador tira a camisa do time. Já o Comitê de Disciplina da Federação Espanhola decidiu multa-lo em € 601 (R$ 3,3 mil) pelo gesto, enquanto o time foi multado em € 350 (R$ 1,9 mil).

De acordo com informações do portal GE, a multa foi aplicada com o valor mínimo previsto no texto do artigo 96 do Código Disciplinar espanhol: “O jogador de futebol que, por ocasião de ter marcado um gol ou por qualquer outro motivo derivado das vicissitudes do jogo, levante a camisa e exiba qualquer tipo de publicidade, lema, legenda, siglas, anagramas ou desenhos, qualquer que seja o seu conteúdo ou a finalidade da ação, será sancionado, como autor de infração grave, com multa até 3.000 euros e repreensão, sendo esta registrada pelo árbitro no relatório de arbitragem”, prevê o artigo.

Um gesto semelhante, feito pelo atacante Rodrygo do Real Madrid, não resultou em multa porque a competição era diferente. Na ocasião, o atleta formado pelo Santos F.C. também pediu orações pelo estado do sul brasileiro com uma mensagem idêntica em uma camiseta que usava por baixo do uniforme.

Na ocasião, porém, Rodrygo não marcou um gol, mas levantou a camisa do time para cobrir o rosto lamentando a defesa do goleiro adversário.

Um pastor louvou a Deus pelo milagre vivido durante um tornado com ventos de até 180 km/h destruiu o telhado da igreja enquanto cerca de 100 fiéis participavam do culto na na noite do último sábado. Todos sobreviveram sem ferimentos significativos.

“Pessoal, só quero que saibam que ontem à noite testemunhei o que diria ser um milagre”, disse o pastor Ken Barner, do Ministério Crossroads na cidade de Finleyville, Pensilvânia (EUA).

Ele gravou um pequeno vídeo no domingo, direcionado aos membros da congregação, e demonstrou ainda estar impactado com tudo que ocorreu: “Nunca pensei que iríamos até vocês nessas circunstâncias. Como a maioria de vocês já sabe, nossa igreja foi atingida por um tornado na noite passada”.

A esposa de Barner, Rhonda, estava liderando o momento de louvor quando o tornado “subiu a colina” e sacudiu a igreja com os fiéis dentro, destruindo o telhado: “Estávamos tendo culto no sábado à noite. Minha esposa estava lá cantando e liderando adoração ao Senhor, e estávamos cantando louvores ao Todo-Poderoso, ao Rei dos Reis e ao Senhor dos Senhores”.

“Havia 75 a 100 pessoas aqui na última noite, havia bebês lá para serem apresentados. Tivemos várias famílias novas que nunca tinham estado na igreja antes, e Deus estava conosco”, testemunhou o pastor.

Barner descreveu o momento em que o tornado atingiu a lateral da igreja, onde ficam os banheiros e escritórios: “O tornado subiu a colina por volta das 18h14, bateu e arrancou o telhado daquele prédio e o mandou para a floresta. Só tenho que lhe dizer que Deus estava conosco. O campanário foi derrubado. Os carros foram danificados. Ninguém ficou ferido. Há alguns cortes, hematomas e inchaços, como você pode imaginar, mas pelo que sabemos, ninguém precisou ser hospitalizado e estamos muito gratos por isso”.

O pastor Barner disse que todas as atividades da igreja foram canceladas esta semana e que estão atualmente a trabalhar para encontrar um novo local para cultuar enquanto reparam o templo: “Pessoal, só quero que saibam que estamos firmes nas promessas de Deus neste momento. Este é um momento muito importante para a nossa igreja e sei que vamos superar isso”, disse.

“Este é apenas um prédio, pessoal. Agradeço a Deus por isso. As pessoas que vieram antes de nós fizeram um bom trabalho ao nos entregar o que podiam fazer, e temos feito o nosso melhor para cuidar disso e realmente usá-lo para a honra e glória de Deus, mas pessoal, isso é apenas um prédio aqui, e eu sei que Deus está realmente nos usando como Sua igreja. Quero que você saiba que no próximo fim de semana nos encontraremos em algum lugar”, concluiu o pastor ao final do vídeo, segundo informações do portal The Christian Post.

O drama familiar vivido pelo pastor John-Paul Miller, que perdeu a esposa após ela cometer suicídio, parece tê-lo abalado de maneira profunda, uma vez que todas as suas declarações a respeito do caso estão sendo repercutidas. No culto memorial, ele expôs seu desespero ao dizer que tentou ressuscita-la através da oração, sem sucesso.

Durante o culto memorial, Miller compartilhou com a congregação sua admiração pela esposa e afirmou que havia tentado faze-la voltar à vida quando foi reconhecer o corpo. A declaração foi recebida com espanto, já que sua esposa, Mica Miller, tirou a própria vida com um tiro na cabeça aproximadamente 10 dias antes da cerimônia.

“Como cristãos, é claro que sabemos que ela não está aqui. [Ela está] no céu, adorando e aproveitando, e provavelmente ainda não teve [sic] tempo de olhar para cá”, disse Miller durante o culto, que foi transmitido pelo canal da igreja no YouTube.

Em seguida, ele fez a declaração considerada perturbadora, de acordo com o portal The Christian Post: “Estive com o corpo cerca de quatro vezes esta semana e em todas as vezes ainda não assimilei [que ela havia partido]. Achava que ela fosse acordar. Eu até tentei ressuscitá-la dos mortos uma vez esta semana”.

Em luto, o pastor deu sinais de esgotamento mental ao dizer que chegou a pensar que sua esposa tivesse ressuscitado quando viu sua cunhada, devido à semelhança física entre elas: “Fui ao shopping… ela [Mica] tinha me comprado essa coleira [de cachorro]. A corrente quebrou, então fui ao shopping consertar. E eu vi uma mulher cerca de 6 a 9 metros à minha frente. E ela estava usando um dos vestidos de Mica, e ela tem a mesma tatuagem que Mica tem no braço e exatamente o mesmo cabelo, e por instinto, eu gritei ‘Mica!’. A garota se virou; era uma de suas irmãs. E pensei que a tinha ressuscitado dos mortos. ‘Ela está viva’, pensei. Mas mal posso esperar para vê-la um dia”.

Acusações

O pastor Charles Randall, mentor ministerial e conselheiro de Miller, anunciou recentemente aos membros da igreja Solid Rock que o pastor enlutado havia sido dispensado de todos os deveres ministeriais “para um tempo de cura, conselho e orientação, de acordo com nosso instrumento de governo”.

Em entrevista, o pastor Randall disse que não planeja remover Miller permanentemente do púlpito porque Deus não lhe disse para fazer isso. A declaração contrasta com as acusações que vêm sendo feitas contra o pastor viúvo, que o descrevem como um líder abusivo e manipulador, além de questionamentos sobre sua conduta na vida pessoal.

Em uma declaração de 2017, a primeira esposa de Miller, Alison (que é mãe de seus cinco filhos), acusou-o de praticar atos sexuais com menores de 16 anos e de ser viciado em prostitutas. Ela também alegou que Miller teve um caso com Mica em 2015, enquanto ela trabalhava como babá e era casada com seu então melhor amigo Jeremy Deas.

“Nosso casamento e a carreira de meu marido não eram nada estáveis na época, porque na época em que o caso de meu marido foi descoberto, ele já havia admitido para mim e para nossa congregação que era viciado em prostituição”, escreveu Alison em um depoimento relacionado à cobrança de pensão alimentícia.

“Ele também confessou a mim e a outros membros da equipe da igreja que teve encontros sexuais com jovens mulheres da igreja, que tinham menos de dezesseis anos”, acrescentou ela.

Em vez de remover Miller do cargo de líder, Alison afirmou que os oficiais da igreja exigiram que ele recebesse aconselhamento para seu vício em sexo, mas ele se recusou e isso fez com que “a maioria da nossa igreja” abandonasse a congregação.

Vida conturbada

Miller reconheceu anteriormente o caso com Mica e declarou que foi forçado a recomeçar em sua igreja, mas não havia dado os detalhes alegados pela ex-mulher.

Em outra publicação no Facebook feita por Kyler Marlowe, uma mulher alegou que foi estuprada pelo pastor Miller em 1998, no gabinete de seu pai na igreja que ele dirige atualmente, quando ela tinha apenas 15 anos.

Ela disse que quando finalmente se encontrou com ele em Myrtle Beach novamente e o confrontou sobre o suposto estupro, ele alegou que não se lembrava do encontro da mesma forma: “Tivemos uma boa conversa e ele se desculpou por algumas coisas bem podres, mas disse que não se lembrava daquela situação específica da mesma forma que eu, alegando que nunca teria sido agressivo e me forçado a fazer sexo com ele. Fiquei lá chorando, com raiva porque ele estava me atribuindo isso… rindo de mim o tempo todo e você podia sentir a energia negativa nele e a aura sombria”, descreveu Kyler.

Poucos meses antes de Mica Miller pedir o divórcio na Justiça, Kyler disse tê-lo visto e sido abordada por ele de maneira inadequada: “No verão passado eu o vi novamente. Eu até tinha um amigo comigo. Ele não hesitou em agarrar imediatamente meu quadril e tentar me acariciar”, disse ela.

“Eu ainda dei desculpas para ele! Discutimos sobre seu comportamento, e ele até usou as Escrituras contra mim, dizendo que ‘nenhum homem está isento de pecado e tentação, Deus entende isso, é a Palavra dele’”, acrescentou ela, afirmando ter recebido fotos e vídeos dele nu e ouvido a confissão de que era viciado em pornografia.

“Ele até fez uma postagem no Facebook sobre pornografia e a Bíblia, e como uma esposa submissa e alinhada com Cristo entenderia e apoiaria seu marido em suas lutas mundanas”, alegou ainda Kyler.

Mais revelações

Uma das mais recentes acusações contra o pastor envolve a confissão dele de ter colocado, nas redes sociais, uma foto de sua esposa nua. A ação teria sido uma retaliação pela decisão dela de tentar divorciar-se dele.

“Sinto muito por colocar uma foto sua na internet”, disse ele em um e-mail de desculpas. “Durou menos de uma hora e foi imediatamente retirado. Fiquei magoado porque você está contando a todos detalhes íntimos horríveis do meu pecado passado, e eu só queria tentar machucar você. Por favor me perdoe. Foi mal da minha parte fazer isso”, acrescentou Miller na mensagem enviada a Mica.

Os registros judiciais citados pelo The New York Post mostram que Mica Miller pediu o divórcio do marido em outubro de 2023, mas os motivos não foram declarados. O caso acabou sendo arquivado em fevereiro, mas alguns dias depois o pastor Miller entrou com um pedido de “Apoio e Manutenção Separados” em busca de apoio financeiro. Mica Miller solicitaria apoio semelhante em abril.

Uma audiência foi marcada para 5 de junho. Em 27 de abril, dois dias depois de entregar a Miller os papéis do divórcio, Mica Miller foi encontrada morta devido a um tiro autoinfligido na cabeça no parque Lumber River, em Orrum, Carolina do Norte.

Miller afirmou que logo depois que ele e Mica se casaram em 2017, ela foi diagnosticada com “transtorno bipolar II, esquizofrenia e personalidade dependente”. Desde então, diz ele, eles vinham tentando controlar sua doença mental com lítio e um apoio significativo. Contanto que ela tomasse a medicação, disse o pastor, sua esposa ficaria bem.

Mica, porém, teve altos e baixos com a medicação porque se sentia ganhando peso e com efeitos colaterais sobre a fala. No início deste ano, a esposa de um amigo pastor ofereceu-se para orar por ela, e dizia crer que a doença mental de Mica Miller iria embora. Esse incidente, disse Miller, impressionou Mica a ponto de ela acreditar que não precisava mais da medicação.

Psicose

Um vídeo antigo, publicado no Facebook por uma pessoa chamada Ty Longerbeam, mostra que ele próprio também enfrentava problemas de saúde mental e a troca de sua medicação causou efeitos colaterais.

No vídeo, Miller aparece caído do lado de fora de seu carro com sinais de psicose induzida por drogas medicamentosas. Ele explica para uma pessoa que está filmando que sua medicação foi trocada e ele sentia como se formigas estivessem rastejando sobre ele, embora nenhuma formiga aparecesse no vídeo.

Diante da cena, vizinhos oferecem-lhe água e tentam confortá-lo enquanto gentilmente tentam descobrir a melhor maneira de ajudá-lo. Perguntado se queria que sua mãe fosse chamado, o pastor responde: “Não quero minha mãe” porque ela tentaria dar mais remédios a ele, e “é isso que acontece”.

“Não consigo comer, não consigo dormir, não consigo fazer nada”, desabafou o pastor na ocasião.

No último domingo, 12 de maio, comemorou-se o Dia das Mães e uma reflexão do pastor Renato Vargens sobre o tema gerou irritação em seguidores por conta da afirmação que criadores de animais de estimação (ou pet, como se convencionou chama-los) não são pais de verdade.

Renato Vargens, pastor e escritor, usou as redes sociais no Dia das Mães para ponderar que a maternidade é um assunto que foi distorcido pela cultura atual. Em sua publicação no Instagram, ele afirmou que “essa geração encontra-se adoecida” já que há “mulheres comemorando o dia das mães por se acharem mães de cachorros e gatos”.

Algumas seguidoras se revoltaram, argumentando que a declaração do pastor era antipática: “Amado, tenho 46 anos e nunca casei e nem tenho filhos biológicos. Meus gatinhos são a minha única companhia depois de cristo. Vocês esquecem de ter empatia e que Deus criou os animais e lembrou deles no dilúvio. Desnecessário esse post. Quem quer ter filhos no fim dos tempos? Ai das grávidas”, protestou uma seguidora.

Renato Vargens voltou ao assunto em outra publicação revelando que algumas seguidoras se incomodaram a ponto de enviarem mensagens privadas a ele: “Escrevi que não existem mães de PET. Algumas pessoas ficaram indignadas com a minha afirmação. Uma delas me escreveu em PVT dizendo: ‘Pastor Renato, me perdoe mas prefiro deixar de seguir o senhor. Pastor, me desculpe mas eu prefiro minha cachorrinha do que o ser humano. É um hobby pra mim fazer festinha de aniversário e comprar brinquedos para ela… com lágrimas digo ao senhor, sou mãe de pet porque estou obedecendo a Deus’”.

Em seguida, o pastor reiterou sua constatação: “Essa sociedade adoeceu, inverteu valores, perdeu-se em conceitos errados, abraçou o paganismo. Quanto a mim seguirei firme defendendo que não existe mãe de pet. Afirmar que uma mulher não pode ser mãe de pet, não é falta de amor, e sim bom senso”.

“Essa geração mimada quer reescrever o conceito de maternidade e para tanto, estão usando até mesmo o nome de Deus. Quanto a mim não me dobrarei a essa agenda relativista que considera animais como filhos, demonstrando com isso que desconhece a Bíblia, bem como valores básicos da teologia. As que se consideram mães de pet precisam de ajuda psicológica e em alguns casos psiquiátrica”, acrescentou.

O pastor Rodrigo Mocellin pontuou 5 lições aprendidas pelos brasileiros diante da catástrofe das enchentes do Rio Grande do Sul, e aproveitou para contrastar a postura de segmentos da sociedade em momentos de dificuldade.

Pastor e youtuber, Mocellin é um dos líderes evangélicos mais contundentes em seus posicionamentos de oposição à esquerda. Em seu vídeo, ele afirmou que o momento é de aprendizado para toda a nação brasileira:

“Com as enchentes do Rio Grande do Sul, o brasileiro aprendeu: o Estado não é vai resolver o nosso problema. Esse Estado gigantesco não é o nosso salvador. Ele é o nosso inimigo”, pontuou.

A segunda lição envolve o direito à autodefesa, pauta que a esquerda se esforça em combater: “Com as enchentes no sul, o brasileiro aprendeu que mesmo que a Polícia fosse perfeita ela não pode nos defender. Cada homem honrado e armado deve defender a sua própria casa. Afinal, se você não for macho o bastante para defender sua família, você nem mesmo merece tê-la”.

“Com a tragédia no Rio Grande do Sul, o brasileiro aprendeu que durante a enchente não tem feminista, não tem ativistas gays lutando por direitos iguais. Mas quando as águas baixarem, depois que os ‘machos brancos escrotos’ limparem tudo, essa multidão de demônios vai sair do abismo exigindo igualdade”, acrescentou.

Para Mocellin, a quarta lição envolve uma das deturpações de valores mais abraçadas da sociedade atual: “Com as enchentes no Rio Grande do Sul, o brasileiro aprendeu que a salvação de um cavalo provoca mais comoção do que o resgate de pessoas, do que o sofrimento de crianças violentadas em abrigos”.

Ao final, o pastor apontou a lição mais óbvia dessa tragédia: “Com a enchente no Rio Grande do Sul o brasileiro aprendeu que não somos nada, que tudo pode ser perdido num estalar de dedos. Com a enchente, eu espero que o brasileiro aprenda que o único que pode nos livrar de nossos problemas e misérias é Deus”.

Um povo que vive na China em uma região autônoma e fala um idioma minoritário agora terá acesso à Bíblia Sagrada. Após muitos anos tentando autorização, a Sociedade Bíblica recebeu sinal verdade das autoridades para imprimir as Escrituras localmente.

A Sociedade Bíblica do Reino Unido informou que recebeu permissão para imprimir a Bíblia na região autônoma da Mongólia Interior, uma região fronteiriça com a Mongólia do Norte e que fala o idioma mongol.

Ao longo de 18 anos, a Sociedade Bíblica se dedicou à tradução e buscou autorização para conseguir realizar a impressão no local, o que facilita a distribuição dos exemplares da Bíblia. A tradução para o mongol havia sido concluída ao final de 2021: “É uma resposta maravilhosa à oração. Obrigado pelo apoio em oração e, claro, louvado seja o Senhor”, comemorou a entidade em um comunicado.

Os exemplares da Bíblia já podem começar a ser impressos e distribuídos na Região Autônoma da Mongólia Interior. A Sociedade Bíblica do Reino Unido comemora ainda o fato de manter boas relações com as autoridades chinesas: “Construímos e mantivemos cuidadosamente essa confiança ao longo de muitos anos, inclusive estando envolvidos na criação da maior gráfica bíblica do mundo em Nanjing, no leste da China”.

Liu Zhanrong, da Equipe de Tradução da Bíblia da Mongólia Interior, relatou: “Agradecemos as orações dos apoiadores da Sociedade Bíblica nos últimos 18 anos”.

Ao todo, 4,2 milhões de mongóis interiores poderão ter acesso às Escrituras em seu próprio idioma: “Ao longo da história, os mongóis adoraram predominantemente ídolos, realizaram rituais para afastar os maus espíritos, queimaram incenso, adoraram montanhas, rios e ancestrais”, explicou Liu.

“Devido à intervenção de Deus e à propagação do Evangelho, a maioria dos crentes foi liberta de tais práticas supersticiosas. No entanto, ainda existe uma grande parcela de mongóis que ainda não conheceram a Deus. Através da Palavra de Deus eles podem ser salvos, pois a verdade é encontrada na Bíblia”, acrescentou a tradutora.

Autorização surpreendente

A aprovação das autoridades chinesas aconteceu em meio à constante perseguição religiosa do Partido Comunista Chinês (PCC) no país.

Em março deste ano, dez cristãos foram presos em Hohhot, capital da Mongólia Interior, sob acusação de venda ilegal de Bíblias, conforme relatado pela entidade Bitter Winter. Os exemplares da Bíblia haviam sido impressos legalmente Nanjing, com autorização do governo.

Uma menina cristã sequestrada há cinco anos e forçada a casar com um muçulmano no Paquistão está, finalmente, livre de seu cativeiro. A Justiça do país deu ganho de causa para a família, anulando a união forçada.

Reeha Saleem, uma menina sequestrada pelo próprio vizinho quando tinha apenas 17 anos, em 2019, viveu um verdadeiro pesadelo nos últimos anos: foi coagida a se converter ao islamismo e se casar com o sequestrador, Muhammad Abbas.

A família foi à Justiça e depois de uma longa batalha, o Tribunal de Família no Paquistão anulou o casamento forçado de Reeha. A vítima foi ouvida e declarou que sua assinatura na certidão de casamento foi obtida através de coerção.

A defesa da família de Reeha contou com apoio da entidade Alliance Defending Freedom (ADF International), que a representou em tribunal através de advogados representantes locais.

O tribunal concluiu que ela não se casou intencionalmente com Abbas, que repetidamente não compareceu ao tribunal apesar de várias notificações. Ele foi julgado à revelia, já que abriu mão do direito de se defender, de acordo com informações do portal The Christian Post.

O pesadelo de Reeha incluiu uma conversão forçada ao islamismo, e durante o processo judicial ela reafirmou a sua fé cristã e negou ter-se convertido voluntariamente ao islamismo.

A mãe da jovem, Parveen Saleem, expressou profundo alívio com a decisão do tribunal: “Enfrentamos dificuldades indescritíveis durante esse período, incluindo sermos forçados a nos esconder para escapar do sequestrador de Reeha, que continuava ameaçando a família para devolver ‘sua esposa’. Também sofremos com o fim abrupto da educação de Reeha”.

Com a anulação, Parveen espera que a sua filha possa retomar os estudos e regressar a uma vida normal. Ela agradeceu à advogada Sumera Shafique, que atuou com a ADF Internacional para defender o caso de sua filha.

A diretora da ADF Ásia, Tehmina Arora, comemorou: “Nenhuma menina deveria sofrer os horrores do sequestro e do casamento forçado, sendo ainda mais forçada a renunciar à sua fé”.

Tehmina cobrou das autoridades do Paquistão uma mudança na lei, estabelecendo a idade mínima de 18 anos para o casamento. Ela acredita que essa mudança ajudaria a prevenir casamentos e conversões forçadas.

Conflito religioso

Os casamentos forçados são validados pela lei Sharia no Paquistão. A lei permite o casamento na puberdade, muitas vezes estabelecendo a idade de casar abaixo dos limites oficiais do país, de 16 a 18 anos.

Já as autoridades locais fazem vista grossa dos inúmeros casos de casamentos forçados no país, com grande parte das mulheres vítimas dessa prática sendo cristãs, protestou Tehmina: “Estas conversões e casamentos forçados são uma tremenda violação dos direitos humanos básicos destas jovens, que muitas vezes temem pelas suas vidas e pelas das suas famílias, impedindo-as de denunciar os seus sequestradores. No Paquistão, onde estes abusos prevalecem, o governo tem a oportunidade de fazer a diferença ao implementar uma idade uniforme para o casamento e outras salvaguardas na lei”.

Um relatório de 2014 elaborado por um grupo local, o Movimento para a Solidariedade e a Paz no Paquistão, estimou que centenas de mulheres e jovens das comunidades hindu e cristã do Paquistão eram sequestradas, casadas à força e convertidas ao islamismo todos os anos.

A morte da esposa de um pastor continua repercutindo, com o relato de um homem que estava no parque onde onde ela cometeu suicídio. De acordo com ele, se soubesse que a mulher iria atentar contra a própria vida, teria tentado aborda-la para convence-la a desistir do plano.

Mica Miller cometeu suicídio em 27 de abril e o caso gerou suspeitas contra o marido, o pastor John-Paul Miller, já que o casal atravessava uma crise e havia considerado o divórcio.

No entanto, depois que as investigações avançaram, descobriu-se que sua esposa ligou para os serviços de emergência avisando que cometeria suicídio e queria que seu corpo fosse encontrado.

Um homem que estava no parque Lumber River, na Carolina do Norte (EUA), a ouviu chorando e disse que se arrepende por não ter tentado ver do que se tratava: “Se fosse uma pessoa chorando abertamente, eu a teria verificado o dia todo. Eu só queria ter ido lá e verificado como ela estava”, lamentou Johnnie Jacobs.

Durante as investigações, os policiais informaram que “um indivíduo encontrou um saco perto da beira da água com uma identificação pertencente a Miller” também “afirmou que ouviu alguém chorando e um tiro enquanto pescava”.

Na entrevista à emissora WBTW News 13, Jacobs falou que queria deixar claro o que exatamente aconteceu no parque, pois decidiu ir ver o que havia acontecido depois que ouviu um tiro e percebeu que o choro havia cessado: “Ela tinha sua carteira de motorista, seu cartão de banco, as chaves, uma pequena Bíblia, sua bolsa, todos os seus cartões de crédito, alguns recibos e algumas coisas”, lembrou ele.

“Quando decidi que iria parar de pescar, voltei e parei onde chamam de pântano ou lago próximo ao rio. Cheguei lá com meu barquinho e, talvez cinco minutos depois… ouvi um grito. Ouvi isso por cerca de dois ou três minutos. Então parei e ouvi um tiro. Então, o choro parou”.

Agora ele precisa conviver com sua decisão de não ter ido na direção da mulher que ele ouviu chorando: “Vou depender do Senhor para superar isso. Isso mudou minha vida”, finalizou Jacobs.

O polêmico pregador Benny Hinn falou sobre seus arrependimentos em relação a seu ministério ao longo de décadas, e disse que fez previsões sob o rótulo de “profecias” que não eram “precisas” ou necessariamente vieram “do Senhor”.

Em entrevista a um podcast, Benny Hinn também reiterou seu arrependimento por promover a “teologia da prosperidade”, algo que ele já havia externado há cinco anos.

“As duas coisas das quais mais me arrependo no ministério: muitas vezes não fui muito sábio com a profecia […] e houve momentos em que pensei que Deus tinha me mostrado algo que Ele não estava me mostrando. E eu falei isso”, disse o pregador de 71 anos a Stephen Strang, fundador da revista Charisma News.

“Recebi convidados para as cruzadas que acho que prejudicaram não apenas a vida das pessoas, mas também a minha reputação, porque suas profecias não eram realmente profecias. Eles saíram das fronteiras da redenção”, lamentou Benny Hinn, estendendo sua preocupação às coisas que foram ditas em eventos que ele era o responsável.

Sobre sua imprecisão ao profetizar, Hinn ponderou que “em 1 Coríntios 13, vemos claramente que todos nós profetizamos em parte”, e que naturalmente – em sua interpretação das Escrituras – isso o levaria a algum grau de ineficiência.

“Isso significa que não vemos o quadro completo. E, infelizmente – e eu gostaria de poder voltar atrás e consertar isso – houve algumas profecias que eu dei que não eram precisas ou não eram do Senhor”, enfatizou.

Perdão

Consciente de seus erros, o famoso pregador não se estendeu nas justificativas e foi direto ao ponto: “E por isso, é claro, peço às pessoas que me perdoem. Sou apenas humano e cometi erros como esse. E provavelmente farei isso de novo, suponho, no futuro, porque não sou perfeito”.

“Mas você sabe, é triste quando as pessoas se concentram nos momentos em que você perdeu. Mas é assim, você sabe, do jeito que as coisas são. No entanto, houve momentos em que não senti falta”, afirmou Hinn.

Os ensinamentos sobre a teologia da prosperidade, ao longo de décadas, são também outro ponto que causam arrependimento ao pregador, que nasceu em Israel e tem cidadania Américo-canadense: “Isso tem sido muito difícil para mim. Quando comecei no ministério, era simples. E então o ministério cresceu. […] Acho que foi aí que meus problemas começaram. Não culpo ninguém, mas infelizmente você chega a um lugar onde fica difícil. Você não sabe o que fazer e como sair dessa”.

“Cheguei à conclusão em 2019 de que não quero fazer parte desse artifício e ainda mantenho isso. Mas, infelizmente, deixei a pressão tomar conta de mim e, por causa dessa pressão, disse e fiz coisas que não deveria ter feito. E por isso, realmente, sinto muito, e peço às pessoas queridas que nos assistem que realmente me perdoem por isso. E estou me esforçando de todo o coração para ser o mais bíblico possível com isso”, sublinhou.

A força para o arrependimento público vem de quebrantamento: “No momento, meu foco é o Senhor e somente o Senhor. E se, é claro, chegar o momento em que eu tenha que arrecadar fundos para o nosso ministério, farei isso da maneira mais bíblica que puder – e equilibrada”, finalizou, de acordo com informações do portal The Christian Post.

A entidade cristã de assistência humanitária Samaritan’s Purse, liderada pelo pastor Franklin Graham, anunciou em suas redes sociais que irá enviar um avião carregado de materiais de socorro imediato, além de equipe de voluntários, para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

No Instagram, a Samaritan’s Purse anunciou que “enviou uma Equipe de Resposta de Assistência a Desastres para Porto Alegre, Brasil, em reação às necessidades críticas na área devastada pelas enchentes, onde pelo menos 100 pessoas morreram e milhares de outras foram deslocadas na sequência de enchentes repentinas”.

Nos últimos anos, a Samaritan’s Purse reuniu um verdadeiro exército de voluntários para situações extremas, incluindo ajuda aos ucranianos e também a montagem de um hospital de campanha em Nova York para atender pacientes infectados com o coronavírus, durante a pandemia de covid-19.

“As tripulações estão preparando nosso avião de carga 757 para transportar sistemas de filtragem de água, kits de higiene, cobertores e outros itens de socorro assim que todas as permissões de voo forem finalizadas”, acrescentou a nota da Samaritan’s Purse.

Ao final da mensagem, a entidade que tem alcance internacional pediu a intercessão dos colaboradores pelas vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul: “Por favor, ore por essas famílias brasileiras que sofrem e por nossas equipes enquanto entregamos alívio e a esperança de Jesus Cristo às comunidades feridas”.