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A atriz e apresentadora norte-americana Jenny McCarthy, de 53 anos, afirmou que passou por uma mudança significativa em sua vivência religiosa após a morte do evangelista Charlie Kirk. Em declarações feitas durante um podcast, McCarthy descreveu o episódio como um marco pessoal e disse que, desde então, aprofundou sua fé cristã.

Conhecida por ter sido eleita “Coelhinha do Ano” da revista Playboy em 1994, Jenny McCarthy relatou que, embora tenha sido criada na fé católica e se considerasse seguidora de Jesus, o episódio ocorrido em setembro provocou uma mudança em sua prática espiritual. “Algumas pessoas têm que se esforçar muito para ouvi-lo”, afirmou. “Eu tenho uma linha direta. Digo, Jesus é meu companheiro”.

Segundo a atriz, o impacto da morte de Kirk a levou a se tornar “muito devota” e a desenvolver o que descreveu como “um relacionamento muito profundo com Deus”. Ela também disse que passou a estudar a Bíblia de forma sistemática logo após o ocorrido e recomendou o uso de um aplicativo devocional chamado Duomo.

Durante a conversa, a atriz relembrou episódios anteriores de sua trajetória pública, incluindo o momento em que se tornou ativista dos direitos dos pais após o diagnóstico de autismo de seu filho. Ela afirmou que, ao pesquisar sobre a condição e encontrar relatos de recuperação em alguns casos, sentiu o que descreveu como “uma energia divina” e passou a compreender esse período como parte de um propósito pessoal. Segundo seu relato, após orar pela saúde do filho, prometeu a Deus: “Ensinarei ao mundo como consegui, mas me guie até lá”.

Jenny McCarthy também mencionou as consequências profissionais de suas posições públicas contrárias às vacinas, afirmando que perdeu oportunidades de trabalho em Hollywood. Ainda assim, atribuiu à fé o sustento dela e do filho nesse período e avaliou que a reação negativa ao seu posicionamento contribuiu para que pessoas com visões semelhantes permanecessem em silêncio no meio artístico.

Ao comentar sua identificação com valores conservadores, ela os descreveu como “questionar a autoridade, menos controle governamental, [estar] mais perto de Deus”. Segundo Jenny, essas convicções também a aproximaram de Charlie Kirk, com quem disse compartilhar experiências de críticas e ameaças. “Precisei de coragem e da ‘armadura de Deus’ para continuar falando publicamente”, afirmou.

Após a morte de Kirk, Jenny publicou um vídeo cantando a música The Blessing, de Kari Jobe, em um momento de adoração. Em declaração posterior, disse que ficou abalada com a perda. “Foi muito triste porque o trabalho que ele fazia era muito bom”, afirmou. Ela também comentou que considerava lamentável que “um certo grupo de pessoas… tivesse recebido apenas uma versão dos fatos sobre Charlie”. “Se você soubesse o que Charlie fazia, saberia que era um dom incrível”, acrescentou.

A atriz relatou que, ao saber da gravidade do ferimento sofrido por Kirk, buscou informações médicas. “Fiquei arrasada. Orei, orei e orei, e depois liguei para todos os médicos que pude, dizendo: ‘Diga-me que essa ferida pode ser curada’.”. Segundo ela, o episódio alterou sua perspectiva sobre a vida. “Em meio a toda coisa horrível, se você encontrar o lado bom, isso pode te ajudar a seguir em frente”, disse. “Veja o despertar em massa. Veja quantas pessoas se aproximaram de Deus, inclusive eu”.

Jenny afirmou ainda que ela e o marido, o ator Donnie Wahlberg, intensificaram sua vida devocional após o episódio. Questionada sobre a frequência do casal à igreja, explicou que, devido a compromissos profissionais, ambos “moram em países diferentes” e participam de atividades religiosas separadamente no momento. “Tenho absoluta certeza… de que Charlie sabia exatamente o que estava fazendo”, declarou.

Durante o culto em memória de Charlie Kirk, o louvor foi conduzido pelo cantor de música cristã contemporânea Chris Tomlin, vencedor do prêmio Grammy. Em entrevista concedida no tapete vermelho do GMA Dove Awards, em Nashville, Tomlin afirmou que tem observado um aumento no interesse espiritual desde a morte do ativista. “Há uma fome que não sentia há tempos”, disse. “As pessoas estão vindo com fome, querendo se conectar com Deus. Não há mais espaço para joguinhos. Parece que estamos vivendo um momento real, um despertar”.

De acordo com declaração do artista ao The Christian Post, a resposta do público durante as apresentações tem sido diferente do habitual: “Todas as noites, parece que as pessoas não vêm para um show; elas vêm desesperadas para encontrar Deus.”. Segundo o músico, a própria equipe percebe essa mudança. “Todos os dias nos olhamos e pensamos: ‘OK, o que Deus vai fazer hoje à noite?’, porque não dá para planejar o que vai acontecer. As pessoas estão respondendo a Deus de maneiras lindas e inesperadas”.

O projeto aprovado pela Câmara Municipal de João Pessoa e sancionado pela Prefeitura da capital paraibana autoriza a atuação de capelães voluntários nas escolas da rede municipal de ensino. A norma foi publicada oficialmente em 9 de dezembro e permite a presença de pastores, padres e outros representantes religiosos no ambiente escolar.

De autoria do vereador Carlão pelo Bem (PL), a lei foi sancionada pelo prefeito Cícero Lucena (MDB). De acordo com o texto legal, a iniciativa tem como objetivo oferecer apoio espiritual e emocional a estudantes e profissionais da educação durante o horário escolar, sem caráter obrigatório.

A legislação estabelece que a participação dos capelães será opcional e não poderá interferir nas atividades pedagógicas das unidades de ensino. O texto também determina que a atuação deverá respeitar a diversidade religiosa, vedando práticas de proselitismo ou qualquer forma de imposição de crenças.

Critérios

Para exercer a função de capelão voluntário, o interessado deverá comprovar vínculo mínimo de cinco anos com uma instituição religiosa reconhecida no município. Além disso, a atuação estará sujeita às diretrizes da Secretaria Municipal de Educação, responsável por coordenar e acompanhar as atividades de capelania nas escolas.

A lei prevê ainda a possibilidade de adesão por parte de instituições privadas de ensino, desde que a presença de representantes religiosos seja solicitada pelos pais ou responsáveis legais dos alunos. Nesses casos, a atuação também deverá observar as regras estabelecidas pela legislação.

Segundo o texto aprovado, a presença dos voluntários ocorrerá conforme a demanda de cada escola, sob supervisão da direção e da equipe pedagógica, de forma integrada à rotina escolar e em consonância com o currículo educacional.

Ao justificar o projeto, o vereador Carlão pelo Bem afirmou que aspectos emocionais e espirituais podem impactar diretamente o desempenho acadêmico e o bem-estar da comunidade escolar. O parlamentar também declarou que experiências semelhantes, adotadas em outros municípios e estados brasileiros, teriam apresentado resultados considerados positivos.

Ao longo dos últimos dois anos, uma igreja localizada em Atlanta, Geórgia (EUA), registrou um crescimento expressivo no número de frequentadores. Segundo informações divulgadas pela igreja, a média de participação semanal passou de cerca de 200 pessoas para aproximadamente 6 mil.

Grande parte do público é formada por jovens adultos, alguns dos quais chegam ao local ainda nas primeiras horas da manhã de domingo, por volta das 5h30, para garantir lugar nos cultos. A igreja, denominada 2819 Church, tem atraído fiéis principalmente pelo estilo do louvor e pelas mensagens pregadas pelo pastor Philip Anthony Mitchell, que enfatizam temas como arrependimento e conversão.

Em outubro deste ano, a congregação realizou um evento de oração que reuniu cerca de 40 mil pessoas em uma arena da cidade. Durante os momentos de oração e cânticos, parte dos participantes foi vista ajoelhada ou prostrada no chão. Desirae Dominguez, de 24 anos, descreveu a experiência ao veículo norte-americano: “A adoração é intensa. O Espírito Santo está ali. A presença é tangível. Você sente isso.”.

Após os períodos de louvor, o pastor costuma dirigir-se ao púlpito para uma mensagem centrada no arrependimento e na expectativa da volta de Jesus. Mitchell afirmou: “Para mim, é questão de vida ou morte. Há almas que estão em jogo. Penso no fato de que, naquele templo, alguém pode ouvir o Evangelho, e essa pode ser sua última oportunidade.”.

O nome da igreja faz referência ao versículo bíblico de Mateus 28:19, que orienta os cristãos a “fazer discípulos de todas as nações”. A congregação adota uma linha teológica conservadora e atrai pessoas de diferentes faixas etárias, com predominância de jovens. De acordo com relatos de membros, as mensagens têm despertado interesse entre aqueles que demonstram insatisfação com discursos considerados apenas motivacionais.

Elijah McCord, de 22 anos, frequentador da igreja, afirmou: “Ele fala biblicamente sobre pecado e arrependimento e como realmente há esperança no Evangelho.”. Segundo McCord, os sermões dialogam com situações observadas no cotidiano da cidade de Atlanta.

Outro membro, Donovan Logan, de 23 anos, declarou que a abordagem direta faz parte da proposta da igreja. “É isso que a pregação deveria fazer. Se você vem à igreja e não quer mudar, então essa não é a igreja para onde deveria ir.”.

O pastor Philip Anthony Mitchell também comentou o estilo de suas mensagens. “Estou pregando sem diluir, sem filtrar coisas que achamos que podem ser muito controversas. Acho que há uma geração que está se inclinando para essa autenticidade e verdade.”. Segundo ele, “como resultado disso, estamos vendo vidas sendo radicalmente transformadas.”.

As pregações passaram a circular amplamente nas redes sociais, e a transmissão online dos cultos atinge, em média, cerca de 75 mil visualizações por semana. Em outro momento da entrevista à AP News, Mitchell afirmou: “Derramo muitas lágrimas porque muitas vezes me sinto mal preparado, indigno. Eu não teria me chamado se fosse Deus para cuidar de algo assim, e às vezes não sei por que minha pregação está alcançando as pessoas. Eu mesmo ainda estou chocado.”.

De acordo com a reportagem, o conteúdo das mensagens, considerado rígido por parte do público, também gerou críticas e ameaças direcionadas ao pastor e à sua família. Paralelamente às atividades principais, a 2819 Church mantém pequenos grupos de discipulado, chamados de “Esquadrões”, que acompanham aproximadamente 1.700 membros.

Igreja demite pastor após agressão a enteado com fio de extensão

Viralizou nas redes sociais um vídeo que mostra um pai orando por seu filho de 2 anos, enquanto policiais militares faziam um procedimento para desengasga-lo. O caso foi registrado na cidade de Sorocaba (SP).

O menino se engasgou com um pedaço de carne e o pai saiu em busca de ajuda para o menino. Ao chegar a um posto de gasolina na Avenida Itavuvu, encontrou policiais que estavam abastecendo e correram para ajudar.

Conforme o boletim de ocorrência, os militares encontraram o menino desacordado e sem respirar, nos braços do pai. Um dos policiais fez a manobra de Heimlich — técnica de primeiros socorros para desengasgar — para socorrer a criança.

Ao mesmo tempo, o outro solicitou apoio de uma ambulância para levar o menino ao pronto-socorro mais próximo.

O pai, aflito, foi filmado pela câmera de segurança do estabelecimento em seu momento de desespero enquanto o filho permanecia inconsciente. De joelhos, ele aguardava o sucesso do procedimento feito pelos policiais enquanto orava pedindo um milagre a Deus. De repente, a criança volta à consciência e estende os braços para o pai.

As imagens emocionaram muitos internautas que elogiaram a ação dos policiais e agradeceram a Deus pelo que chamaram de milagre: “Chorei por ver um pai, totalmente dependente de Deus! Chorei por ver o menino querendo abraçar o pai depois de um susto como esse. Chorei por ver o policial abraçando o menino no final. Que honra Deus usar a vida dele, para que ele salvasse essa criança! Chorei por ver os frentistas aliviados”, disse uma mulher.

Outra usuária disse: “Notícias como essa é que enchem nosso coração de orgulho e de esperança! Deus é Bom! Que o Senhor abençoe esses policiais como anjos colocados no lugar certo e na hora certa”.

“Graças a Deus, um milagre”, comentou outra internauta, recomendando que pais de crianças pequenas aprendam a realizar a manobra de Heimlich destacando que “salva vidas”.

Segundo a página Sorocabanices, a criança foi levada para o Pronto Atendimento (PA) da zona norte de Sorocaba e passa bem.

Um vídeo do pastor Francisco Miranda, líder da Assembleia de Deus em Mossoró (RN), mostra a intransigência da liderança evangélica conservadora com a infiltração da ideologia de esquerda no meio pentecostal. No registro, o pastor convida os “crentes petistas” a saírem da igreja.

A declaração foi feita durante um culto e viralizou nas redes sociais: “O que tem de petista, no meio da igreja evangélica nos dias atuais, não está escrito nos jornais. Cheio de petista, mas nós estamos aqui para defender o Evangelho de Jesus Cristo. A nossa mensagem é a mensagem do céu”, disparou o pastor Miranda.

Em seguida, ele convidou os “crentes petistas”, defensores da ideologia de esquerda a se retirarem: “Procure uma igreja petista. Esta aqui não é petista nem bolsonarista. Esta aqui é uma igreja firmada em Cristo. Por favor, eu tinha que desengasgar esse negócio. Glória ao nome de Jesus”.

“Procure ser aprovado [de tal forma] que não tenha de que se envergonhar. Seja um crente que não tem de que se envergonhar, que maneje essas palavras com autoridade, com graça. Que Deus nos ajude, que Deus nos encha”, acrescentou o pastor, antes de convidar um obreiro para uma oração de encerramento: “Querido Peixoto, como você não é petista, por favor, venha aqui orar ao Senhor”.

Ao assumir o púlpito, o obreiro Peixoto reagiu: “Deus que me cubra com o seu sangue, pastor. Eu acho que é pouco”.

Nas redes sociais, seguidores da página Assembleianos de Valor expressaram endosso à postura do veterano líder potiguar.

Um vídeo do pastor Marcos Granconato está circulando nas redes sociais com uma resposta dada por ele a um seguidor sobre a falta de concordância no casamento e o peso prático da liderança masculina apontada pela Bíblia.

O seguidor questionou Granconato sobre a mudança de igreja pretendida por ele, mas rejeitada pela esposa: “Pastor, quero me mudar para uma igreja reformada, mas minha esposa não concorda. Como faço?”.

Em resposta, o pastor da Igreja Batista Redenção ecoou ensinamentos do apóstolo Paulo nas cartas aos 1Coríntios, Efésios e 1Timóteo a respeito da liderança masculina no lar e na igreja: “O líder espiritual da sua casa é você. A sua esposa coopera com você, ela é sua auxiliadora, mas a palavra final nos assuntos todos da casa, a palavra final é sua”.

De forma objetiva e contundente, Granconato acrescentou que “numa situação de conflito, é a sua palavra que deve prevalecer, porque você é um líder da casa e a sua esposa tem que se submeter às suas decisões”.

“Se você não fizer isso, você vai mostrar uma liderança fraca, a sua esposa governa você. E isso é errado, o homem crente não pode agir assim. Então, converse com ela, não vai chegar lá chutando tudo. Converse com ela, tente convencê-la, percebendo que não está adiantando, você diz ‘Olha, então, eu vou tomar a minha decisão aqui e você terá que se submeter. Eu sou o líder da casa e nós vamos nessa direção’. Assim que tem que ser, com brandura e docilidade”, finalizou o pastor.

Nos comentários do vídeo compartilhado por outra página no Instagram, houve manifestações de apoio e reprovação ao ensinamento do pastor Marcos Granconato.

Granconato pede que esquerdistas que comemoraram assassinato deixem seu perfil

A Igreja Batista Atitude realizará, pela primeira vez, um culto de virada de ano no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, com uma celebração de Réveillon voltada a famílias cristãs. A organização estima reunir cerca de 50 mil pessoas em 31 de dezembro, em uma programação com música, oração e contagem regressiva para o novo ano.

O evento foi batizado de Maravira Rio 2025-26. Segundo os organizadores, a programação terá apresentações de nomes conhecidos do público evangélico, como Fernandinho, Aline Barros, Davi Sacer e Luciano Camargo, além da participação do apresentador Yudi Tamashiro.

A condução geral ficará com o pastor Josué Valandro Jr., líder da Igreja Batista Atitude. De acordo com a produção, a proposta é promover um ambiente de comunhão e espiritualidade em um espaço tradicionalmente associado ao esporte, reunindo famílias que desejam iniciar o ano em um momento coletivo de fé e louvor.

Soraya Moraes lançou a canção Som da Eternidade, em parceria com o selo DMG. Segundo a artista, o single foi apresentado como uma proposta que busca estimular reflexão sobre a adoração cristã e sua relação com a eternidade.

Soraya afirmou que o processo de criação ocorreu durante um período de retiro, descrito por ela como marcado por jejum, oração e consagração. A artista e sua equipe permaneceram em uma casa dedicada exclusivamente a esse propósito, e a canção teria surgido de forma espontânea, em um ambiente de busca espiritual.

Ela disse que essa experiência influenciou o conteúdo da composição, voltada ao impacto do louvor na vida cristã e na dimensão espiritual.

A cantora declarou que Som da Eternidade retoma temas que costuma abordar em ministrações, especialmente sobre o papel do som e da adoração como expressão de fé. Segundo ela, a letra parte da ideia de que o louvor não se limita a um momento ou espaço específico, mas se relaciona com uma dimensão espiritual que conecta o presente à esperança futura.

Soraya também mencionou um episódio ocorrido durante um imersão em São Roque (SP). Ela disse que, na ocasião, uma funcionária do bufê compartilhou um testemunho, afirmando que uma canção da cantora havia sido instrumento de cura em sua vida. A funcionária também teria comentado a percepção de falta, na atualidade, de músicas que expressem uma adoração mais profunda e centrada em Deus.

Soraya afirmou que o relato a marcou e reforçou o desejo de compor algo que remetesse ao que ela chama de “o som da eternidade”, conforme informado pela revista Comunhão.

De acordo com a artista, a canção aborda a expectativa bíblica de um tempo em que todos os povos ouvirão um som celestial e estarão diante do Trono de Deus. A proposta apresentada é lembrar que a adoração cristã, segundo essa leitura, aponta para uma realidade futura em que dor, limitações e sofrimento não existirão mais.

O arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer, determinou que o padre Julio Lancelotti interrompa as transmissões ao vivo das missas que celebra e faça uma pausa em suas atividades nas redes sociais. A orientação foi comunicada pelo próprio Lancelotti durante a celebração de domingo (14), quando informou aos fiéis que as transmissões não ocorreriam mais.

Até então, as missas celebradas por Lancelotti eram exibidas ao vivo pela Rede TVT (conhecida como “TV dos Trabalhadores”), pelo portal ICL e pelo YouTube, no canal O Arcanjo No Ar, vinculado à Igreja São Miguel Arcanjo, onde o sacerdote atua.

Procurado pela coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, Lancelotti confirmou que recebeu a orientação de dom Odilo: “Dom Odilo me pediu para dar um tempo. Ele entende que isso é uma forma de proteção”, afirmou o padre. Questionado sobre a medida, ele disse que caberia a ele cumprir a determinação.

De acordo com o que foi publicado por Bergamo, há a possibilidade de dom Odilo retirá-lo ainda este ano da paróquia São Miguel Arcanjo, onde Lancelotti atua há cerca de 40 anos. Nas redes sociais, o jornalista católico Rodrigo Constantino, exilado nos EUA, comemorou a decisão: “Finalmente”.

Em nota divulgada terça-feira, 16 de dezembro, o sacerdote afirmou que a suspensão das transmissões é temporária e que as missas dominicais continuam sendo celebradas normalmente. Ele também disse que fará uma pausa nas redes sociais e negou que será transferido para outra paróquia. “Reafirmo minha pertença e obediência à Arquidiocese de São Paulo”, concluiu.

Finalmente! pic.twitter.com/LMRp7ndVGO

— Rodrigo Constantino (@Rconstantino) December 16, 2025

Um pastor metodista anunciou, durante um culto em 23 de novembro, que iniciou uma transição de gênero e passará a se identificar como mulher trans. O anúncio foi feito na North Chili United Methodist Church, em Rochester, no estado de Nova York, nos Estados Unidos, quando a líder religiosa se apresentou com o nome Phillippa Phaneuf.

Ao falar à congregação, Phaneuf declarou: “A melhor forma de dizer isso é que eu não estou me tornando uma mulher, estou deixando de fingir que sou um homem”. Segundo ela, a decisão de comunicar o assunto foi tomada porque o tema se tornaria público.

Phaneuf afirmou que está em terapia hormonal há cerca de três meses e descreveu efeitos do processo. “Foi logo na primeira semana que eu me senti realmente feliz pela primeira vez em muito tempo”, disse.

Durante o pronunciamento, ela afirmou que a transição não altera sua atuação no ministério local. “O que não vai mudar é o meu compromisso com o pertencimento e com o nosso trabalho juntos no ministério”, declarou. Phaneuf também disse que a comunidade pode ampliar o acolhimento. “Podemos ser conhecidos como um espaço ainda mais seguro para pessoas que se sentem marginalizadas”, afirmou.

De acordo com Phaneuf, a liderança da denominação foi informada e demonstrou apoio. O texto também registra que, em maio de 2024, a Igreja Metodista Unida retirou regras que proibiam a ordenação de clérigos LGBTQ+.

Phaneuf disse ainda que recebeu diferentes reações dos membros da congregação após o anúncio. Segundo ela, algumas pessoas relataram emoção “até às lágrimas”, e outras afirmaram que a explicação — incluindo listas com “o que muda” e “o que permanece igual” — ajudou a lidar com o momento. “Acho que definitivamente houve pessoas que se emocionaram com a apresentação e a consideraram muito útil”, disse, de acordo com o portal LGBT Advocate.