Nicolas Cage interpreta Jesus em filme acusado de blasfêmia

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O filme Segredos do Deserto (The Carpenter’s Son), estrelado por Nicolas Cage, tem gerado ampla repercussão e críticas desde a divulgação de seu trailer em 01 de outubro pela distribuidora Magnolia Pictures. A produção é uma releitura do apócrifo Pseudo-Evangelho de Tomé, texto que apresenta narrativas não canônicas sobre a infância de Jesus.

Dirigido por Lofty Nathan, o longa acompanha José (interpretado por Cage), sua esposa Maria (vivida pela cantora FKA Twigs) e o filho adolescente Jesus (Noah Jupe) em uma jornada por uma vila remota no Egito, durante o período do domínio romano. Segundo a sinopse oficial, “uma vila remota no Egito da era romana explode em uma guerra espiritual quando um carpinteiro, sua esposa e seu filho são alvos de forças sobrenaturais”.

O enredo retrata um jovem Jesus que enfrenta tentações apresentadas por uma criança misteriosa chamada “A Estranha”, personagem que o influencia a confrontar o pai e descobrir poderes sobrenaturais. Em um dos trechos do trailer, José afirma: “Ele carrega um poder que não consegue entender”. O filme, de tom sombrio e elementos de terror, tem estreia prevista para 14 de novembro nos Estados Unidos e 20 de novembro no Brasil.

Reação do público e críticas

Após a divulgação do trailer, a produção passou a ser alvo de críticas nas plataformas digitais. No Google, a obra recebeu 1,4 estrelas de um total de cinco, refletindo a insatisfação de parte do público.

Entre os comentários mais citados, David Badin escreveu: “Uma tentativa repugnante de difamar e zombar da fé cristã. A frase mais usada na Bíblia é ‘não tenha medo’ — esse horror falso e distorcido é uma blasfêmia e tem uma agenda muito sombria”.

Outro espectador, identificado como Alex Mayer, manifestou indignação: “Como cristão ortodoxo devoto, estou profundamente chocado e indignado com o filme Segredos do Deserto. Este filme de terror, que retrata a infância de Jesus em um contexto sombrio e sobrenatural, não é apenas teologicamente questionável, mas também uma distorção desrespeitosa das Sagradas Escrituras. É uma provocação deliberada à fé cristã”.

Mayer acrescentou ainda: “Apelo a todos os fiéis para que evitem este filme e não participem da disseminação de tais obras blasfemas. Que Deus nos conceda sabedoria e coragem para preservar nossa fé e condenar tais profanações”.

Outros internautas expressaram sentimentos semelhantes. Um deles comentou: “Há muitas coisas neste mundo com as quais se pode brincar, mas esta certamente não é nenhuma delas. Desconsiderar Jesus, o Salvador do mundo, só para ser famoso ou ganhar dinheiro, é a prova de que o fim está próximo. Espero que todos os envolvidos neste filme se voltem para Jesus e vejam a pessoa maravilhosa que Ele é”.

Dependência digital: psicóloga fala sobre vício de crianças em tela

A psicóloga e pedagoga Cassiana Modolo Tardivo lançou o livro “Resgate seu Filho das Telas: Vença a Dependência Digital e Restaure o Vínculo Familiar”, pela Editora Vida. A publicação aborda os desafios de criar crianças em um ambiente saturado por estímulos digitais.

A autora, que possui especialização em Neuroaprendizagem e Dependência Tecnológica, baseia-se em sua experiência clínica e pedagógica para discutir a influência de dispositivos digitais no desenvolvimento infantil.

A obra lista uma série de preocupações associadas ao uso excessivo de telas, entre as quais alterações no padrão de sono, quadros de ansiedade, isolamento social e diminuição do interesse por atividades offline.

O livro também alerta para riscos específicos do ambiente digital, como exposição a conteúdos inadequados, práticas de cyberbullying e envolvimento em desafios online potencialmente perigosos. No campo físico e cognitivo, a autora cita estudos que correlacionam o uso prolongado de telas com dificuldades de atenção, aumento do sedentarismo e queda no rendimento acadêmico.

Em um trecho da obra, na página 143, Tardivo afirma: “O desenvolvimento das crianças que é comprometido pelo uso de telas e sua consequente privação de experiências e estímulos do ambiente pode ser irrecuperável.”

A proposta central do livro é fornecer estratégias para que famílias possam mediar o uso da tecnologia. A abordagem sugerida contra a dependência digital inclui a criação de rotinas familiares estruturadas, a mediação ativa do conteúdo consumido e a promoção de um ambiente doméstico que priorize a interação presencial.

A autora defende a substituição progressiva do tempo de tela por atividades como brincadeiras não dirigidas, contemplação da natureza e conversas face a face.

“Temos perdido filhos dentro dos quartos”, declarou a psicóloga, em referência à dinâmica de isolamento em ambientes familiares.

A publicação surge em um momento de crescente discussão entre profissionais de saúde e educação sobre os impactos do uso de tecnologia digital em crianças e adolescentes. Organizações de pediatria em diversos países, incluindo o Brasil, têm emitido recomendações que limitam o tempo de exposição a telas para diferentes faixas etárias.

Ficha Técnica:

  • Título: Resgate seu Filho das Telas

  • Subtítulo: Vença a Dependência Digital e Restaure o Vínculo Familiar

  • Autora: Cassiana Modolo Tardivo

  • Editora: Vida

  • Onde comprar: Disponível nas principais livrarias do país e plataformas online.

Sobre a autora: Cassiana Tardivo é pedagoga e psicóloga, com especializações em Psicopedagogia e Neuroaprendizagem. Atua em consultório particular e presta consultoria para instituições educacionais e projetos sociais. Mora em Campinas (SP) com a família.

Igreja da Inglaterra elege bispa como líder máxima pela 1ª vez

A bispa de Londres, Sarah Mullally, foi anunciada como a 106ª Arcebispa de Canterbury, após um processo de seleção conduzido ao longo de vários meses pela Comissão de Nomeações da Coroa. Mullally torna-se a primeira mulher a ocupar o cargo máximo da Igreja da Inglaterra, função que também a torna líder espiritual da Comunhão Anglicana mundial. Desde 2018, ela exercia o episcopado em Londres.

Ao comentar sua nomeação, Mullally declarou: “Ao responder ao chamado de Cristo para este novo ministério, faço-o com o mesmo espírito de serviço a Deus e aos outros que me motivou desde que cheguei à fé, quando era adolescente”. Ela afirmou ainda: “Em cada etapa dessa jornada, ao longo da minha carreira de enfermagem e do ministério cristão, aprendi a ouvir atentamente as pessoas e a gentil inspiração de Deus para buscar unir as pessoas e encontrar esperança e cura”.

A futura arcebispa acrescentou que deseja “encorajar a Igreja a continuar a crescer na confiança no Evangelho, a falar do amor que encontramos em Jesus Cristo e a que ele molde as nossas ações”. Disse também estar “ansiosa para compartilhar esta jornada de fé com milhões de pessoas que servem a Deus e suas comunidades em paróquias por todo o país e em toda a Comunhão Anglicana global”. Sobre a responsabilidade do novo cargo, afirmou: “Sei que é uma responsabilidade enorme, mas a encaro com uma sensação de paz e confiança em Deus para me carregar como Ele sempre fez”.

O Arcebispo de York, Stephen Cottrell, participou do processo de seleção como membro da Comissão de 20 integrantes. O Lord Evans de Weardale, presidente do grupo, destacou a relevância da escolha: “Foi um grande privilégio presidir a Comissão de Nomeações da Coroa, que buscava discernir quem Deus está chamando para liderar a Igreja da Inglaterra e a Comunhão Anglicana como Arcebispo de Canterbury”. Ele acrescentou que o processo “começou com uma consulta pública, que ouviu as vozes de milhares de pessoas expressando suas esperanças por essa nomeação, e continuou até a reunião final da Comissão”.

Evans agradeceu aos participantes e afirmou: “Estarei orando pela bispa Sarah enquanto ela se prepara para assumir este novo ministério nos próximos meses”. A bispa de Dover, Rose Hudson-Wilkin, classificou a escolha como “um momento significativo para a Igreja da Inglaterra, a Comunhão Anglicana Mundial e a Diocese de Canterbury”. Segundo ela, “hoje testemunhamos a história sendo feita, a primeira mulher a ser nomeada para esta função que existe há mais de 1.400 anos”.

Entretanto, a nomeação recebeu críticas de setores conservadores. O arcebispo Laurent Mbanda, presidente do movimento ortodoxo Gafcon, afirmou que Mullally deveria “arrepender-se” de seu apoio às bênçãos para pessoas do mesmo sexo. “Esta nomeação abandona os anglicanos do mundo todo, pois a Igreja da Inglaterra escolheu um líder que dividirá ainda mais uma Comunhão já dividida”, declarou. O Conselho Evangélico da Igreja da Inglaterra também se pronunciou, apelando à nova líder para “manter a fé apostólica e convocar a Igreja da Inglaterra a se comprometer novamente com as doutrinas e formulários históricos que lhe foram confiados”.

O cargo de arcebispo estava vago desde a renúncia de Justin Welby, oficializada em janeiro de 2025, após a publicação do relatório Makin, que o acusou de não ter denunciado às autoridades os abusos cometidos pelo falecido John Smyth. Esta foi a primeira seleção aberta a candidatos de ambos os sexos desde que a Igreja da Inglaterra passou a permitir bispas, em 2014. Entre as outras candidatas destacadas estavam a Bispa de Chelmsford, Guli Francis-Dehqani, e a Bispa de Gloucester, Rachel Treweek.

O Bispo Anthony Poggo, secretário-geral da Comunhão Anglicana, afirmou: “Acolho e elogio a nomeação da Bispa Sarah como a próxima Arcebispa de Canterbury e convido as igrejas da Comunhão Anglicana global a orar por ela enquanto se prepara para assumir este importante ministério”. Poggo acrescentou: “Que Deus lhe conceda sabedoria e discernimento, enquanto ela busca ouvir as igrejas-membro, incentivar o apoio mútuo e promover a unidade”.

A cerimônia de posse está marcada para 25 de março de 2026, na Catedral de Canterbury. Mullally assume a liderança em um momento de tensões internas, principalmente em torno das decisões recentes que permitem bênçãos a casais do mesmo sexo. Essas divergências refletem um amplo debate na Comunhão Anglicana, especialmente entre as províncias do Sul Global, que mantêm uma posição mais conservadora.

Antes de sua ordenação em 2002, Sarah Mullally teve uma carreira na saúde pública, sendo a pessoa mais jovem a ocupar o cargo de Diretora de Enfermagem do governo britânico. Em 2018, tornou-se a primeira mulher nomeada Bispa de Londres. Ela também coordenou o projeto “Viver no Amor e na Fé”, iniciativa da Igreja da Inglaterra voltada à reflexão sobre sexualidade, casamento e identidade de gênero.

O Primeiro-Ministro Sir Keir Starmer comentou a nomeação: “A Igreja da Inglaterra é de profunda importância para este país. Suas igrejas, catedrais, escolas e instituições de caridade fazem parte da estrutura de nossas comunidades. A Arcebispa de Canterbury desempenhará um papel fundamental em nossa vida nacional. Desejo a ela todo o sucesso e estou ansioso para trabalharmos juntos”.

Estudo: quase 2.000 igrejas poderão fechar nos próximos anos

Um estudo realizado pelo National Churches Trust, instituição britânica dedicada à preservação de edificações religiosas, indicou a possibilidade de que até 1.900 igrejas em todo o Reino Unido encerrem suas atividades nos próximos cinco anos. A projeção foi baseada em respostas de 3.200 congregações, coletadas entre abril e maio de 2023.

Os resultados, publicados no relatório “Sustentabilidade das Igrejas Históricas”, mostram que 71% dos entrevistados declararam-se “confiantes” ou “muito confiantes” que seu templo permanecerá aberto para cultos em 2030. Outros 24% avaliaram essa possibilidade como “provável”.

Contudo, 5% dos respondentes manifestaram incerteza sobre a sobrevivência de suas congregações, um índice que, projetado para o total de igrejas no país, equivaleria ao fechamento de aproximadamente uma em cada vinte instituições.

As igrejas em zonas rurais apresentaram maior vulnerabilidade, com 8% dos seus representantes prevendo o encerramento das atividades. Caso confirmado, esse percentual representaria o fechamento de cerca de 950 templos rurais.

O estudo também revelou disparidades entre denominações. Entre os metodistas, 13% preveem que suas igrejas podem fechar até 2030. Para os presbiterianos, esse índice é de 10%. Congregações batistas e independentes registraram níveis de preocupação de 5% e 6%, respectivamente. Entre os anglicanos, que compõem a maior parte do patrimônio religioso britânico, 4% sinalizaram risco de fechamento.

Em termos absolutos, mesmo percentuais menores representam números significativos: os 4% de risco entre anglicanos equivalem a aproximadamente 650 igrejas, incluindo 35 no País de Gales.

O status de proteção patrimonial mostrou-se um fator relevante. Congregações que ocupam edificações classificadas como Grau I – o mais alto nível de proteção histórica – demonstraram maior confiança na permanência. Catedrais reportaram certeza absoluta de que continuarão operando em 2030.

Alerta

O National Churches Trust alerta que o fechamento de igrejas historicamente significativas representa perda patrimonial e comunitária.

O relatório cita como fatores contribuintes o declínio populacional rural, desafios financeiros para manutenção de edificações antigas e mudanças no perfil de participação religiosa.

O Reino Unido possui aproximadamente 39.000 igrejas cristãs em funcionamento, muitas delas com séculos de existência. Com informações: The Christian Today

China detém 70 cristãos em repressão à Igreja: ‘Nunca vimos isso’

Autoridades chinesas prenderam e interrogaram mais de 70 pessoas em uma operação direcionada a atividades religiosas no leste do país. Entre os detidos estão pastores, cristãos e pessoas em busca de fé, detidas durante reuniões em igrejas, residências e locais de trabalho.

A nova onda de repressão, iniciada há cerca de dois meses, mobilizou aproximadamente 400 policiais e 200 viaturas, com foco em cristãos que participavam de grupos de estudo bíblico. Os detidos foram interrogados sobre suas finanças e afiliações religiosas, e mais de 20 pessoas receberam multas que variam de alguns milhares a dezenas de milhares de yuans.

De acordo com a missão Portas Abertas no Reino Unido, as multas parecem estar relacionadas a ofertas financeiras feitas à igreja e a reuniões consideradas “ilegais” pelos órgãos estatais. Outro grupo cristão na mesma região também foi alvo de interrogatórios e advertências oficiais.

Jason*, parceiro local da missão, relatou que a repressão causou um impacto profundo na comunidade: “Devido à recente repressão, nossa igreja parou. Alguns deixaram a igreja, enquanto outros estão à beira de perder a fé. O número de obreiros em tempo integral caiu de seis para apenas um, já que os demais se afastaram de seus cargos e agora estão procurando emprego em outro lugar. Mais de 80 grupos dentro do movimento de igrejas domésticas deixaram de se reunir. Das 14 igrejas originais, apenas algumas permanecem”.

Segundo ele, as motivações das autoridades não estão claras: “É possível que as igrejas tenham sido denunciadas como heréticas ou traídas por um informante dentro da congregação, ou que sejam suspeitas de terem laços estrangeiros. Mas tudo isso é apenas especulação”. Outro missionário local afirmou: “Nunca vimos uma força tão grande sendo usada para tratar de questões relacionadas à igreja. Isso é algo que merece atenção séria”.

A China ocupa a 15ª posição na Lista Mundial de Observação, segundo a Portas Abertas, que classifica países por níveis de perseguição a cristãos. O Partido Comunista Chinês (PCC) considera o cristianismo um potencial inimigo e tem intensificado o controle sobre igrejas oficiais, como o Movimento Patriótico das Três Autonomias e a Associação Patriótica Católica. Essas instituições são obrigadas a alinhar suas práticas à ideologia comunista, e muitas vêm sendo fechadas.

A pressão governamental tem levado fiéis a se reunir em igrejas domésticas, o que os expõe a riscos ainda maiores. Detidos por atividades religiosas são frequentemente acusados de “fraude”, “administração de negócios ilegais” ou “organização de reuniões ilegais”.

Entre os casos mais recentes está o desaparecimento de Ming*, um líder cristão anteriormente monitorado pelas autoridades. Segundo Hollace*, parceiro local, “não tenho notícias dele há alguns dias. Isso já aconteceu antes — toda vez que não consigo falar com ele, descubro que ele foi detido”.

Ele acrescentou: “Recentemente, Ming foi detido por alguns dias por liderar uma pequena reunião evangélica. Durante o período em que esteve detido, ele mal dormiu e sofreu espancamentos violentos da polícia. Foi ameaçado pelas autoridades para não comparecer mais às reuniões”.

A missão Portas Abertas encerrou sua nota pedindo oração pelos afetados: “Por favor, orem por Ming e por todos os afetados por esta recente repressão, e por outros cristãos na China que estão sob intenso escrutínio das autoridades”.

Pastor: ‘ética sexual’ antibíblica na cultura é estratégia de satanás

O escritor e pastor norte-americano Lee Strobel afirmou que a indústria do entretenimento pode ser um dos principais meios pelos quais o reino demoníaco exerce influência sobre a sociedade.

Em uma entrevista de duas horas concedida a Tucker Carlson, Strobel declarou: “Se demônios existem, devemos estar cientes disso. Porque os dois maiores erros que podemos cometer sobre o reino demoníaco: o primeiro é negar que eles existam; e o segundo é ver um demônio atrás de cada arbusto e achar que ele é mais poderoso do que realmente é”.

Autor do livro Seeing the Supernatural, lançado recentemente, Strobel argumentou que, em vez de agir diretamente sobre indivíduos, Satanás utilizaria a influência de Hollywood para normalizar o pecado. Segundo ele, “uma estratégia muito mais eficiente é ir para Hollywood e influenciar um grupo de pessoas de lá que são muito influentes… e incentivá-las a criar filmes e programas de televisão que… tenham uma mensagem subjacente… de que há uma normalização da atividade imoral”.

O pastor citou a série Friends como exemplo, afirmando que ela promovia “uma ética sexual muito feia que normaliza múltiplos parceiros sexuais e esse tipo de coisa, o tipo de coisa que Satanás adoraria incutir na cultura americana”.

Strobel acrescentou que essa influência vai além da moralidade sexual e pode atingir outros comportamentos destrutivos. Em suas palavras, esse tipo de conteúdo midiático “pode nos abrir para o oculto, nos abrir para atividades imorais”, frequentemente sem que o público perceba.

Conforme o Premier Christian, durante a entrevista, Tucker Carlson concordou com a avaliação e afirmou conhecer pessoalmente figuras da indústria cinematográfica. Segundo ele, muitas delas acabam “realmente atormentadas… com uma série de relacionamentos destruídos, filhos que as odeiam, crianças trans, problemas com drogas”.

Trump diz que Hamas será obliterado se insistir em ficar em Gaza

Apesar de pressionar Israel a manter um cessar-fogo como parte dos esforços para implementar seu plano de paz de 20 pontos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, advertiu o Hamas sobre uma “obliteração completa” caso o grupo não renuncie ao poder na Faixa de Gaza.

Em entrevista concedida no domingo, 05 de outubro, ao jornalista Jake Tapper, da CNN, Trump foi questionado sobre o que aconteceria se o Hamas tentasse permanecer no controle de Gaza enquanto as equipes de negociação se dirigiam ao Cairo, no Egito, para tratar dos termos de libertação dos reféns. O presidente respondeu de forma direta: “Eliminação completa!”.

Tapper mencionou a avaliação do senador republicano Lindsey Graham, que havia afirmado que o Hamas não aceitou o desarmamento previsto na proposta de Trump, apresentada durante a visita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a Washington. Em publicação feita na sexta-feira (03 de outubro) na plataforma X, Graham escreveu que a resposta do grupo foi “em essência, uma rejeição do Hamas à proposta do presidente Trump de ‘pegar ou largar’”.

Segundo o senador, “a resposta recente do Hamas ao plano do presidente Trump para encerrar a guerra, que Israel havia aceitado, é infelizmente previsível. Um clássico ‘sim, mas’. Sem desarmamento, mantendo Gaza sob controle palestino e vinculando a libertação de reféns a negociações, além de outros problemas. Isso é, em essência, uma rejeição do Hamas à proposta do presidente Trump de ‘pegar ou largar’”.

Ao ser questionado por Tapper se Graham estaria errado, Trump respondeu: “Descobriremos. Só o tempo dirá”. O presidente também afirmou que, apesar de algumas reservas, Netanyahu continua comprometido com o cessar-fogo proposto.

As mensagens trocadas entre Tapper e Trump ocorreram após o anúncio do presidente de que Israel havia concordado com a linha de retirada inicial incluída na proposta. Na sexta-feira, o Hamas indicou que poderia dar uma resposta positiva ao plano de 20 pontos, mas não confirmou aceitação integral do documento, de acordo com o The Christian Post.

O comentário de Graham foi uma reação a uma publicação do repórter de Segurança Nacional da Casa Branca da Reuters, Gram Slattery, que descreveu a posição do Hamas como uma “resposta amplamente seletiva”. Slattery escreveu: “O grupo parece concordar em princípio com algumas questões-chave, mas afirma estar disposto a negociar outras. Resposta amplamente seletiva. Diz estar disposto a discutir muitos dos 20 pontos, mas não declara concordar com eles”.

Enquanto isso, embora Israel tenha concordado com o cessar-fogo e colocado suas forças armadas em postura defensiva, autoridades palestinas relataram novos ataques israelenses em Gaza no domingo. Segundo os relatos, as Forças de Defesa de Israel (IDF) responderam a tentativas do Hamas de conduzir ataques e ocupar posições de importância tática.

Enfermeira cristã que chamou trans de homem deve voltar a atuar

Uma parlamentar do Reino Unido pediu a reintegração de uma enfermeira suspensa após usar pronomes masculinos para um pedófilo condenado. O caso inclui alegações de discriminação religiosa, abuso racial e preconceito institucional no Serviço Nacional de Saúde (NHS). A informação foi divulgada por entidades ligadas ao setor e pelo grupo conservador Christian Concern.

Segundo o Christian Concern, Claire Coutinho, identificada como ministra sombra da igualdade e deputada conservadora por East Surrey, reuniu-se na semana passada, em Westminster, com a enfermeira Jennifer Melle para tratar da ação disciplinar. De acordo com o grupo, Claire afirmou que escreveria ao diretor-executivo do Epsom and St. Helier University Hospitals NHS Trust e ao Nursing and Midwifery Council (NMC) para defender a reintegração de Melle e questionar o motivo da investigação profissional.

Jennifer Melle, 40, foi suspensa em abril, um mês após tornar público seu caso, originado em um incidente de 2024 envolvendo um paciente identificado como “Sr. X”. O “Sr. X”, condenado por crimes sexuais contra crianças, foi transferido de uma prisão masculina para uma ala masculina do hospital. Embora os registros médicos o listassem como homem, a placa ao lado do leito exibia um nome feminino.

De acordo com a narrativa apresentada, Jennifer, enfermeira sênior com mais de uma década de serviço no NHS, utilizou pronomes masculinos para se referir ao paciente durante uma ligação com um médico. O paciente, que teria ouvido a conversa, reagiu dizendo: “Não me chame de Sr.! Sou uma mulher!”, proferiu palavras racistas contra a profissional e a atacou fisicamente. O paciente foi contido por funcionários.

A enfermeira cristã relatou que, apesar do episódio, manteve o atendimento e buscou aliviar a dor do paciente. Informou à equipe do hospital que, por suas crenças cristãs, não poderia se referir ao paciente como mulher, mas que usaria o nome social escolhido. Após o episódio, o hospital abriu investigação interna, emitiu advertência final por escrito, encaminhou o caso ao NMC e transferiu a profissional para outro hospital.

Em documentos do processo disciplinar, o NMC descreveu Jennifer como um possível “risco” ao público por se recusar a afirmar a identidade de gênero do paciente. Desde então, a enfermeira ingressou com ação judicial contra o NHS Trust, alegando assédio, discriminação religiosa e violações de direitos humanos. O caso é apoiado pelo Christian Legal Centre, braço jurídico do Christian Concern, e um julgamento completo no tribunal trabalhista está previsto para 2026.

A enfermeira cristã permanece suspensa com pagamento integral. Ela afirmou que buscou apoio do Royal College of Nursing (RCN) na época em que era membro contribuinte, mas que a entidade recusou o caso e aconselhou que “refletisse” para evitar situações semelhantes. Em seguida, Jennifer  filiou-se ao Sindicato de Enfermagem de Darlington, que enviou carta ao Secretário de Saúde, Wes Streeting, manifestando preocupação.

Streeting divulgou nota na qual condenou o racismo dirigido à enfermeira cristã, mas informou que não interviria nas políticas de identidade de gênero do NHS nem agendaria encontro com a profissional. O Times noticiou que figuras públicas, como a autora J.K. Rowling e a ministra Kemi Badenoch, manifestaram apoio a Jennifer desde que o caso se tornou público.

Após o encontro em Westminster, Jennifer declarou estar “profundamente encorajada” pela disposição de Claire em tratar do tema. Em declaração pública, afirmou: “Não fiz nada de errado. Falei a verdade, agi profissionalmente e defendi minhas convicções cristãs. Mas parece que não há lugar para pessoas como eu no NHS de hoje”.

A enfermeira cristã também criticou as respostas institucionais ao episódio: “Senti-me abandonada, não apenas pelo meu empregador, mas pelas próprias instituições que deveriam proteger os enfermeiros. O Royal College of Nursing e o Secretário da Saúde, Wes Streeting, me deixaram enfrentar isso sozinha. Essa traição me fere profundamente”.

Andrea Williams, diretora-executiva do Christian Legal Centre, afirmou que o NHS falhou em proteger os direitos de Melle e “escolheu políticas de identidade de gênero contestadas em detrimento da realidade biológica”. Segundo Williams, “Jennifer não foi disciplinada por nenhuma falha profissional, mas por falar a verdade e agir de acordo com sua consciência”. Ela descreveu o caso como um “teste crítico” sobre liberdade de crença e expressão em instituições públicas e alegou que alguns NHS Trusts estariam desconsiderando decisões da Suprema Corte em questões semelhantes, o que classificou como ilegal.

Relatos do processo interno indicam que o NHS Trust inicialmente se recusou a investigar o abuso de cunho racial contra a enfermeira cristã. A apuração sobre o incidente foi aberta após ampla repercussão na mídia nacional, e não houve pedido de desculpas direto à profissional, de acordo com o The Christian Post.

André Valadão põe fim à ‘taxa de batismo’ na Lagoinha Alphaville

O pastor André Valadão anunciou uma nova celebração de batismo na Lagoinha Alphaville e revelou que pôs fim à cobrança que ficou conhecida como “taxa de batismo” no episódio envolvendo a última cerimônia realizada pela igreja, em julho passado.

O batismo, que será realizado no dia 25 de outubro, foi anunciado no último domingo: “Faça sua inscrição ali. Lembrando que a partir de agora você não paga nada no batismo, a camiseta é de graça!”, declarou o pastor.

A polêmica havia sido criada porque o antigo pastor da Lagoinha Alphaville, André Fernandes, havia determinado a cobrança por conta da camiseta que os candidatos ao batismo usam na celebração, além de uma pulseira de identificação. Na ocasião, as críticas foram amplas nas redes sociais.

André Valadão demonstrou não concordar com a antiga prática: “Dá um glória a Deus comigo aqui por essa bênção, né? Vai, faça sua inscrição, nada deve te impedir por esse batismo, né? Muito menos uma camiseta! Amém, gente?”, acrescentou o líder da Lagoinha Global, que vem pastoreando a filial de Alphaville desde a saída de André Fernandes.

“Faça sua inscrição, vamos batizar, vamos viver esse tempo novo da vida, do favor, da misericórdia de Deus sobre o nosso coração em nome de Jesus! Então, quero batizar você, nós – todos os pastores juntos – dia 25 de outubro”, finalizou.

Ação evangelística impacta a vida de 900 detentos: 'Deus agindo'

Uma ação evangelística conduzida pela Igreja Comunidade da Graça no Presídio Estadual de Ramsey, no Texas, resultou na participação de aproximadamente 900 detentos em um culto realizado nas dependências do complexo prisional.

O evento, ocorrido no último domingo, 23 de março, foi liderado pelo pastor sênior da igreja, Michael Evans.

Em comunicado divulgado em suas redes sociais, a instituição religiosa informou: “Hoje, ministramos o evangelho para cerca de 900 homens no Presídio Estadual de Ramsey. Testemunhamos 247 deles declarando um primeiro compromisso com a fé cristã e procedemos com o batismo de 42 indivíduos“.

A ação evangelística congregou os detentos em um pátio externo da unidade, onde foi realizada a pregação. Os organizadores descreveram que os temas centrais foram “arrependimento e nova vida em Cristo”. Os batismos foram realizados em uma estrutura inflável instalada temporariamente para o propósito.

Além da programação religiosa, a igreja relatou a distribuição de 1.200 refeições, 900 Bíblias e aproximadamente 500 livros de conteúdo devocional aos presentes.

Contexto: Sarah Chen, uma das coordenadoras de voluntariado da igreja, explicou que a unidade prisional não permitia reuniões de grande porte desde 2020, devido a restrições sanitárias. “Foi a primeira vez em quatro anos que uma reunião dessa magnitude foi autorizada. O acesso foi possível através de um processo de credenciamento coordenado com a administração do presídio”, afirmou Chen.

A ação evangelística contou com a participação de 50 voluntários, que passaram por um treinamento específico sobre protocolos e conduta em ambientes prisionais antes do evento. “Nossos voluntários entraram confiantes de que poderiam fazer a diferença. O que vivenciamos superou as expectativas”, complementou Chen.

A Igreja Comunidade da Graça foi estabelecida em Houston, Texas, em 1978. Sua declaração de missão institucional, conforme consta em seu site, é “impactar a comunidade através de fé prática e serviço, ajudando pessoas a descobrirem seu propósito”. A instituição mantém programas regulares de visitação em presídios como parte de sua atuação ministerial.