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São Paulo recebeu, nos dias 11 e 12 de setembro, o 21º Fórum Internacional de Ciências Bíblicas (FICB), promovido pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB). O encontro, realizado no Auditório Ruy Barbosa da Universidade Presbiteriana Mackenzie, teve como tema “Reconciliação com Deus e consigo mesmo” e reuniu especialistas nacionais e internacionais.

O reverendo Acyr de Gerone Jr., secretário de Cultura e Formação Bíblica da SBB e organizador do evento, explicou o propósito da iniciativa: “Queremos que as pessoas mergulhem na Palavra de Deus e que esse conhecimento guie a pregação, o ensino e a vivência cristã”.

Novos recursos bíblicos

Um dos destaques foi a entrega da tradução dos livros de Jonas e Rute para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para Quéfren Moura, gerente de Tradução da SBB, o marco representa inclusão: “É um tempo de celebração! Entregar esses livros traduzidos por surdos à comunidade surda brasileira é uma alegria imensa”.

Durante o fórum, a SBB lançou também a Bíblia Mary Jones and Friends, em Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), reforçando o compromisso da instituição em disponibilizar materiais acessíveis a novas gerações.

Reflexões teológicas

Entre os palestrantes, o canadense Darrell Furgason, diretor do Worldview Studies Center, destacou a relevância do evento para cristãos de diferentes denominações. A angolana Beatriz Hupa, secretária-geral da Sociedade Bíblica de Angola, ressaltou o caráter missionário de levar a Palavra às nações. Já o diretor-presidente da SBB, reverendo Erní Seibert, abordou como a Bíblia orienta a reconciliação diante dos dilemas contemporâneos.

O teólogo Jonas Madureira reforçou a importância do tema central: “Deus criou o mundo falando, e falar as Escrituras é essencial. O tema do Fórum mostra como Deus de paz lidou com a inimizade entre Ele e a humanidade”.

Painéis, exposições e experiências

A programação incluiu painéis sobre a tradução da Bíblia para povos indígenas e a apresentação da Bíblia de Estudo Igreja Primitiva. Nos estandes, os participantes conheceram projetos como a mostra Traduções que Transformam, organizada pelo Museu da Bíblia, e o projeto +31 Mil Vozes com a Palavra, da Rádio Bíblia SBB, que grava todos os versículos da Bíblia em sotaques regionais do Brasil.

Momentos de oração e louvor marcaram o encontro. Entre os participantes, a advogada Melise Pontes destacou a qualidade das palestras, enquanto o seminarista Isaias Costa relatou: “Saímos levando para nossa igreja uma experiência benéfica. Isso vai ficar na história”.

Próxima edição

A SBB já definiu a data da 22ª edição do Fórum Internacional de Ciências Bíblicas. O evento será realizado nos dias 10 e 11 de setembro de 2026, com o tema “Bíblia e missão para o mundo contemporâneo”.

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) foi denunciado por parlamentares de partidos de esquerda após participar do evento evangélico Celebrai, realizado no sábado, 13 de setembro, em Conselheiro Lafaiete (MG). Durante sua pregação, ele declarou que “nenhuma obra de feitiçaria vai governar mais essa terra, porque a presença do Deus eterno pode modificar os nossos corações”.

As falas foram interpretadas como racismo religioso por integrantes do PSOL e aliados, que apresentaram representações à Procuradoria-Geral da República (PGR), ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG). A deputada Célia Xakriabá (PSOL-MG) afirmou nas redes sociais que não deixará as declarações “impunes”.

O deputado pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) também protocolou pedidos de investigação na Mesa da Câmara dos Deputados e nos ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. No âmbito estadual e municipal, a deputada Lohanna França (PV) e a vereadora Damires Rinarlly (PV) se somaram às denúncias.

Conhecido por sua atuação em defesa da fé cristã e da liberdade religiosa, Feliciano tem sido alvo recorrente de críticas por parte de setores da oposição. No evento, ele citou personagens associados a práticas de religiões de matriz africana: “Não sobrará em Conselheiro Lafaiete Zé Pilintra, Zé Pilantra, Exu Caveira, Tranca Rua e Preto Velho”.

O Celebrai, promovido pela prefeitura de Conselheiro Lafaiete, é considerado um dos maiores encontros evangélicos da região e ocorreu no estacionamento do ginásio poliesportivo Deputado Agostinho Campos Neto, de acordo com o Estado de Minas.

O cardeal alemão Gerhard Ludwig Müller, considerado uma das principais vozes da ala conservadora da Igreja Católica, voltou a se manifestar contra a orientação adotada pelo papa Francisco em relação às uniões homoafetivas.

Em entrevista à agência ANSA nesta quarta-feira, 17 de setembro, durante celebração do 300º aniversário da Igreja do Santíssimo Salvador em Belmonte del Sannio, na Itália, o prefeito emérito da Congregação para a Doutrina da Fé afirmou que “atos homossexuais são um pecado mortal” e classificou como “um mal-entendido que deve ser corrigido” a autorização papal para a bênção a casais do mesmo sexo.

Segundo Müller, a prática de pessoas da comunidade LGBTQIA+ atravessarem a Porta Santa da Basílica de São Pedro durante o Jubileu, buscando indulgência plenária, seria equivocada caso não haja arrependimento: “A doutrina da Igreja é muito clara: atos homossexuais são um pecado mortal, portanto devemos rejeitar essa política que alguns adotam, entrando pela Porta Santa para fazer propaganda de si mesmos e não para receber penitência por meio de uma mudança de vida”, declarou.

O cardeal reforçou ainda a necessidade de “corrigir a ideia equivocada de que a Igreja quase aceitou esse comportamento como algo a ser abençoado”, em referência à decisão de Francisco de permitir que padres e bispos deem bênçãos a uniões homoafetivas.

Na mesma entrevista, Müller também rejeitou a possibilidade de ordenação de mulheres ao sacerdócio, tema que chegou a ser discutido no atual pontificado. “É uma questão dogmática, e nenhum papa pode mudar um dogma da Igreja. Alguns pensam que a Igreja é como um partido político que pode mudar sua agenda de acordo com os desejos do mundo, mas somos uma religião baseada na revelação, e na revelação estão os sete sacramentos”, afirmou.

Chamado a Roma em 2012 pelo então papa Bento XVI, Müller assumiu o cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Dois anos depois, foi nomeado cardeal por Francisco. Em 2017, ao término de seu mandato de cinco anos, não teve a recondução confirmada pelo pontífice, o que representou um fato inédito na história do dicastério.

A decisão surpreendeu observadores do Vaticano e foi atribuída a divergências entre Müller e Francisco, especialmente em temas relacionados à família e às reformas propostas pelo atual papa.

Cardeal diz que “homofobia é invenção da militância LGBT para dominação totalitária”

Na última terça-feira, 16 de setembro, os cantores cristãos Rebeca Nemer e Paulo César Baruk apresentaram o filho, Noah, em um culto realizado na igreja, marcado por emoção e gratidão. A celebração coincidiu com o aniversário de 91 anos do pastor Eugênio, sogro de Rebeca, que conduziu a apresentação do neto diante da congregação.

Rebeca compartilhou registros do momento nas redes sociais e destacou a fé do sogro, que, segundo ela, sempre acreditou que o casal teria um filho: “Que noite especial. Aniversário de 91 anos do Pr. Eugênio, meu amado sogro, pai do @pcbaruk, e apresentação do Noah pelo vovô, que SEMPRE ACREDITOU que esse dia chegaria. Obrigada, Senhor. Muito obrigada!”, escreveu a cantora.

O nascimento de Noah foi anunciado em 21 de fevereiro de 2025. Na ocasião, Rebeca afirmou que, desde a chegada do bebê, “os dias estão ainda mais bonitos”. A notícia representou a realização de um sonho aguardado pelo casal após 15 anos de tentativas frustradas de gravidez, incluindo tratamentos médicos e processos de fertilização.

A gestação foi revelada publicamente em setembro de 2024, durante a cerimônia de renovação dos votos matrimoniais. Naquele momento, Rebeca leu o Cântico de Maria como testemunho de fé. Durante a mesma celebração, Baruk anunciou a novidade com entusiasmo, afirmando: “A Rebeca está grávida, gente!”. Para o casal, a conquista foi interpretada como um milagre, reafirmando sua fé em Deus mesmo após anos de espera.

A cantora Esther Durán apresentou a música Desejável, projeto que, segundo ela, convida o público a buscar um relacionamento profundo e sincero com o Senhor. A gravação conta com a participação de seu pai, Chris Durán, conhecido no meio cristão por louvores como Minha Noiva, Jardim de Infância e Sonhos — este último soma mais de 30 milhões de plays.

Em declarações sobre a canção, Esther explicou a centralidade do tema da intimidade com Deus. “O propósito de Deus era ter intimidade com o homem no jardim, até que o pecado nos afastou. Mas, mesmo assim, Ele enviou o Seu Filho para que pudéssemos nos tornar novamente desejáveis diante d’Ele”, disse a artista.

Ela relatou que pensou no pai para dividir a interpretação desde a pré-produção: “Quando cheguei à pré-produção, apresentei essa canção à equipe, e imediatamente eles aceitaram a sugestão e se encantaram com a mensagem que ela carrega. O próximo passo foi pensar em quem poderia cantá-la junto comigo, e a primeira pessoa que me veio à mente foi o meu pai. Além de ter uma voz muito intimista, ele traria a essência que eu desejava para a música”.

A letra se alinha ao texto bíblico de 1 João 3:1, citado pela cantora: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: que fôssemos chamados filhos de Deus”. Na avaliação de Esther, a mensagem reforça a convicção da graça de Deus e o chamado à filiação, tema recorrente na música cristã contemporânea.

Desejável é uma composição de Marcos Brunet, pastor e líder da igreja Toma Tu Lugar e da banda homônima. Em espanhol, a obra ultrapassa 60 milhões de plays e já foi gravada em inglês pelo grupo UPPERROOM, fatores que a consolidaram como um dos hits recentes do segmento. No Brasil, a faixa ganhou projeção com Brunão Morada, em parceria com o próprio compositor, há alguns anos.

O lançamento integra o novo projeto de Esther Durán, formado por oito músicas selecionadas por ela. A sequência desta fase inclui Tua Presença, Derramo Meu Perfume (versão do grupo Montesanto) e Acalma o Meu Coração, de Anderson Freire, indicadas pela equipe da artista como marcos do repertório atual. Segundo Esther, ver a caminhada de Chris Durán no ministério cristão influenciou diretamente sua trajetória musical, tornando a colaboração entre pai e filha um elemento central deste trabalho.

A produção musical de Desejável é assinada por Hananiel Eduardo, e a direção de vídeo, por Flauzilino Jr. De acordo com a equipe de Esther, o objetivo do vídeo é registrar a canção com estética intimista e foco na mensagem sobre a restauração da intimidade com Deus por meio de Cristo.

A pregadora Fabíola Bastos, esposa do cantor e pastor Waguinho, contou seu testemunho no programa PodCrê. Segundo ela, o casal está junto desde 1995 e enfrentou períodos de crise e separação antes da conversão ao cristianismo. Hoje, afirma manter uma rotina familiar estruturada, com prioridade para a fé.

No bate-papo, Fabíola contextualizou que conheceu Waguinho quando ele vivia o auge artístico como vocalista do grupo de pagode Os Morenos, nos anos 1990, com presença frequente em programas de televisão e ampla base de fãs. De acordo com seu relato, a notoriedade pública contrastava com problemas na vida privada do cantor.

Fabíola afirmou que o marido fez uso de drogas e chegou a se ausentar de casa por dias. Nesse período, já com um filho, ela relatou ter desenvolvido um quadro de depressão. Em meio à crise, disse ter visitado uma igreja e passado a professar a fé cristã, o que, segundo sua narrativa, motivou um período de oração pela restauração do casamento.

A partir desse processo, Fabíola declarou que Waguinho mudou de postura, abandonando comportamentos anteriores e adotando práticas alinhadas à fé cristã. O casal, hoje, atua no contexto evangélico; ela como pregadora e ele como cantor e pastor. O testemunho foi apresentado de forma cronológica, começando pelo relacionamento iniciado em 1995, passando pelo auge artístico do artista nos anos 1990, pelas crises familiares e pela conversão, até a fase atual de estabilidade mencionada por Fabíola.

Um movimento de migração religiosa entre igrejas cristãs tem chamado atenção por suas motivações distintas. De um lado, ex-pastores evangélicos relatam conversões ao catolicismo frequentemente motivadas por experiências sobrenaturais com Maria. De outro, ex-sacerdotes católicos indicam que sua transição para denominações evangélicas ocorreu principalmente através da leitura sistemática da Bíblia.

O caso do ex-pastor Sidineh Woster Veiga, da Assembleia de Deus, ilustra a primeira tendência. Em seu testemunho, Veiga relata três aparições marianas que culminaram em sua conversão ao catolicismo. Relatos semelhantes surgem em depósitos online, como o de Milton Junior, que menciona a aceitação dos dogmas marianos após leitura de textos apócrifos.

Na direção oposta, o livro “Verdadeiramente Livres” (Edições Fiel, 2004) documenta dez ex-sacerdotes católicos de diversas nacionalidades que se tornaram evangélicos. O autor Richard Bennett registra que todos os depoentes atribuíram sua mudança ao estudo direto das Escrituras.

O pastor presbiteriano José Ernesto Conti, que analisou ambos os fenômenos em um artigo publicado na revista Comunhão, observa uma ironia contemporânea: “Enquanto evangélicos migram ao catolicismo por experiências extrabíblicas, católicos encontram no evangelicalismo através da leitura bíblica”.

Ele relata: “Na maioria dos depoimentos de ‘evangélicos’ que tornaram-se católicos percebi que o ponto central da conversão foi a fé em Maria. Com muita curiosidade, peguei o livro do R. Bennet para ler e saber o que levou vários padres, alguns renomados e até com funções no Vaticano, a se tornarem evangélicos. E pasmem, todos, simplesmente TODOS, afirmaram a mesma coisa: ‘comecei a ler a Bíblia …e minha vida mudou’”.

Com base nisso, Conti questiona se muitas igrejas evangélicas estariam negligenciando o estudo das Escrituras em favor de cultos temáticos e experiências emocionais, algo que se distancia da tradição cristã histórica, incluindo a Reforma Protestante, que resgatou a autoridade das Escrituras para o culto.

O fenômeno ocorre num contexto religioso brasileiro marcado por fluidez denominacional, o que pode estar relacionado à falta de dedicação ao estudo profundo da Bíblia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 20% da população mudou de religião ao longo da vida, com significativa mobilidade entre denominações cristãs.

Especialistas em sociologia da religião apontam que esses movimentos refletem buscas por diferentes ênfases espirituais – seja na experiência sobrenatural, no apelo à tradição ou no estudo textual das Escrituras.

Centralidade da Bíblia

A Bíblia exerceu papel central na Reforma Protestante do século XVI como fundamento de autoridade doutrinária. Os reformadores, liderados por Martin Lutero, defendiam o princípio do sola Scriptura (somente a Escritura), que estabelecia a Bíblia como única fonte infalível de revelação divina, em contraposição à tradição eclesiástica da Igreja Católica.

Esta ênfase permitiu questionar doutrinas e práticas não explicitamente baseadas nas Escrituras, como a venda de indulgências. A tradução do texto sagrado para línguas vernáculas – como a famosa tradução de Lutero para o alemão (1534) – foi crucial para permitir o acesso direto dos leigos ao texto bíblico, democratizando o conhecimento religioso e enfraquecendo o monopólio interpretativo do clero católico.

Além de sua autoridade teológica, a ampla disseminação da Bíblia, impulsionada pela recente invenção da prensa móvel de Gutenberg, catalisou transformações sociais e culturais. O acesso direto às Escrituras fomentou a alfabetização, estimulou o exame individual e a interpretação pessoal (o sacerdócio de todos os crentes) e permitiu a formação de novas identidades confessionais baseadas em leituras específicas do texto.

Doutrinas protestantes fundamentais, como a justificação somente pela fé (sola fide), foram extraídas e defendidas com base em leituras minuciosas de livros como Romanos e Gálatas. Desta forma, a Bíblia tornou-se não apenas o alicerce doutrinário, mas também o agente prático que redefiniu a relação do fiel com a fé e estruturou as novas igrejas reformadas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta na tarde desta quarta-feira, 17 de setembro, após internação no Hospital DF Star, em Brasília. A informação foi confirmada pelo médico Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica da unidade. Segundo ele, exames identificaram duas lesões compatíveis com câncer de pele.

No domingo, 14 de setembro, Bolsonaro havia passado por procedimento cirúrgico para retirada de oito lesões na pele. O material foi submetido a biópsia, e o boletim médico divulgado nesta quarta confirmou a presença de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das amostras.

“Duas das lesões vieram positivas para o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele”, afirmou Birolini.

O médico explicou que as lesões foram removidas e que não há indicação de tratamento adicional imediato. “O que ele vai ter que fazer é ser avaliado periodicamente para ver se outras lesões apresentam suspeitas. Com relação a essas lesões, elas foram retiradas, mas pela característica da pele dele, por ter tomado sol sem proteção, é caso de avaliação periódica. Não é caso de nenhum tratamento coadjuvante agora”, declarou.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comentou o quadro do pai em publicação nas redes sociais. “Meu pai já lutou batalhas mais difíceis e venceu. Essa não vai ser diferente. Pode ter certeza que isso é resultado da perseguição incessante desde que Jair Bolsonaro ousou desafiar o sistema de frente e lutar pelo Brasil. Mas quem tem Deus e o povo ao seu lado não teme nada e a ninguém!”, escreveu.

Na véspera, terça-feira, 16 de setembro, o ex-presidente havia dado entrada novamente no DF Star apresentando crises de soluço, vômito e pressão baixa. De acordo com a equipe médica, os exames apontaram persistência de anemia e alteração na função renal, com elevação da creatinina.

Essa guerra é espiritual. Estamos orando por ti, Presidente! https://t.co/g5Nnbt8uCI

— Sonaira Fernandes (@Sonaira_sp) September 17, 2025

O Dr. James Tour, internacionalmente respeitado por suas contribuições à ciência e considerado um dos nomes mais influentes da química orgânica sintética e da nanotecnologia, protagonizou uma cena impactante ao orar pela salvação de seus alunos na Universidade de Harvard.

Professor na Rice University, nos Estados Unidos, ele possui mais de 650 artigos científicos publicados, 120 patentes registradas e já fundou sete empresas em áreas como medicina, ciência dos materiais e eletrônica. Em 2013, foi nomeado “Cientista do Ano” pela revista R&D Magazine e, em 2014, listado entre os 50 cientistas mais influentes do mundo pelo site TheBestSchools.org.

Além da carreira acadêmica, James Tour é conhecido por compartilhar publicamente sua fé cristã. Em uma recente palestra na Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts, ele se ajoelhou diante dos alunos e fez uma oração.

Ao abordar o tema da ressurreição de Cristo, declarou: “Quando você vê essa evidência, quando ouve a evidência da ressurreição de Jesus dentre os mortos, aja de acordo com a medida de fé que você tem”. Em seguida, acrescentou: “50%, 25%, 10% de certeza de que Ele ressuscitou dos mortos. Quero que você faça uma oração comigo e aja com base nisso”.

De joelhos, conduziu uma oração junto aos presentes: “Abba, meu Pai, eu oro por esses jovens para que eles repitam comigo em oração neste dia. ‘Senhor, obrigado por morrer por mim, porque eu sou um pecador. Senhor, eu creio, mas ajuda a minha incredulidade. Eu creio que Jesus é o Senhor e creio que Ele ressuscitou dentre os mortos. Enche-me com o teu Espírito Santo e deixa-me viver para Ti, em nome de Jesus. Amém’”. Após o momento, informou que aqueles que repetiram a oração poderiam procurá-lo, disponibilizando seus contatos de forma pública.

Testemunho de fé

Nascido em uma família judaica, James Tour cresceu envolvido na tradição religiosa de seus antepassados. Durante a juventude, não compreendia o conceito de pecado e o sacrifício de Cristo. O contato com cristãos nos anos de universidade o levou a refletir sobre temas como redenção e perdão. Em 1977, relatou que, sozinho em seu quarto, reconheceu Jesus como Salvador.

“Senhor, eu sou um pecador. Por favor me perdoe”, contou que disse em oração. Segundo seu testemunho, naquele momento sentiu a presença de Cristo: “De repente, Jesus Cristo entrou no meu quarto. Ele estava no meu quarto! Comecei a chorar, sua presença era tão gloriosa e esse incrível senso de perdão começou a tomar conta de mim”.

Atuação atual

Hoje, além de suas atividades científicas, James Tour dedica parte de sua agenda a estudos bíblicos e diálogos sobre fé e ciência. Ele ministra encontros semanais, responde a dúvidas sobre cristianismo e compartilha seu testemunho em diferentes contextos ao redor do mundo. Em seu site oficial, convida pessoas interessadas a discutir questões sobre a ressurreição de Cristo em reuniões privadas realizadas por meio da plataforma Zoom.