Cumprindo o Ide de Jesus: PIB de Curitiba fará viagem missionária

A Primeira Igreja Batista de Curitiba realizará entre 18 e 21 de abril de 2026 uma viagem missionária voltada ao litoral paranaense. O projeto tem como objetivo fortalecer comunidades costeiras através de iniciativas sociais, atividades evangelísticas e colaboração com congregações locais estabelecidas.

A iniciativa contempla a participação de profissionais de saúde, adolescentes, jovens e núcleos familiares, promovendo atuação intergeracional. Os voluntários serão distribuídos em quatro localidades: Tagaçaba, Potinga, Itaqui e Antonina, todas situadas aproximadamente a 100 quilômetros da capital paranaense.

Estrutura operacional

A partida da viagem missionária está programada para 18 de abril de 2026, com registro previsto para as 8h nas dependências da igreja, localizada na Avenida Bento Viana, 1200, bairro Batel. O retorno ocorrerá em 21 de abril, com saída após o almoço e chegada estimada para as 16h no mesmo local.

A programação inclui atividades de evangelização, ações de assistência social, trabalho com crianças e adolescentes, realização de cultos comunitários e visitas domiciliares. A hospedagem dos participantes será providenciada em instituições educacionais ou templos religiosos das localidades atendidas.

O valor de inscrição cobre despesas com alimentação, transporte em veículo fretado e acomodações. Os inscritos receberão previamente orientação espiritual e instruções técnicas para o desenvolvimento das atividades.

Condições para participação

Os interessados devem formalizar compromisso de participação efetiva. Adolescentes a partir de 16 anos podem integrar a comitiva sem acompanhamento parental, mediante apresentação de autorização com firma reconhecida em cartório.

Participantes vinculados a outras congregações religiosas deverão apresentar Carta de Recomendação emitida pela liderança de sua igreja de origem com antecedência mínima de sete dias da data de partida.

A organização destaca que os preparativos da viagem missionária envolvem período de intercessão pelas equipes e comunidades beneficiárias. A expectativa é que os quatro dias de atividades resultem em desenvolvimento espiritual dos voluntários e contribuições significativas para as populações locais.

Informações adicionais sobre inscrições estão disponíveis no portal oficial da instituição. O contato telefônico (41) 3091-4480, via WhatsApp, permanece disponível para esclarecimentos. Com informações: Comunhão.

Ação Trump: Cazaquistão anuncia adesão aos Acordos de Abraão

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou que o Cazaquistão prepara-se para integrar os Acordos de Abraão, iniciativa diplomática destinada a normalizar relações entre Israel e nações de maioria muçulmana. A informação foi inicialmente divulgada pela agência Reuters.

Em publicação na rede Truth Social, Trump detalhou que a formalização ocorrerá após conversa telefônica mantida com o Primeiro-Ministro israelense Benjamin Netanyahu e o Presidente cazaque Kassym-Jomart Tokayev.

“Em breve faremos uma cerimônia de assinatura para tornar isso oficial, e há muitos outros países querendo fazer parte desse clube de força”, declarou o mandatário norte-americano.

O governo do Cazaquistão emitiu comunicado confirmando que as negociações encontram-se em fase final, descrevendo a adesão aos Acordos de Abraão como “continuação natural e lógica” de sua política externa, fundamentada em “diálogo, respeito mútuo e estabilidade regional”.

Contexto diplomático e significados

Embora o Cazaquistão mantenha relações diplomáticas consolidadas com Israel, a incorporação aos Acordos de Abraão possui significado estratégico ampliado. O Secretário de Estado Marco Rubio explicou que o movimento representa “um relacionamento ampliado, que vai além das relações diplomáticas”, integrando o país a “parceria que promove um desenvolvimento econômico especial e colaborativo em várias áreas”.

Observadores de profecias bíblicas têm acompanhado a expansão dos Acordos de Abraão à luz de passagens como Ezequiel 38 e 39, que descrevem alianças e tensões geopolíticas envolvendo Israel na perspectiva escatológica cristã.

Expansão dos Acordos

Os Acordos de Abraão constituem iniciativa originalmente mediada por Trump durante seu primeiro mandato, resultando na normalização de relações entre Israel, Emirados Árabes Unidos e Bahrein em 2020, com posterior adesão de Marrocos.

A administração norte-americana tem manifestado interesse em expandir o grupo de signatários, com expectativas recentes focadas na Arábia Saudita. Analistas apontam, contudo, que Riad mantém exigência de plano concreto para estabelecimento de Estado palestino como condição para adesão.

Além do Cazaquistão, nações da Ásia Central como Azerbaijão e Uzbequistão são consideradas candidatas em potencial à incorporação dos Acordos, representando what experts consider uma das principais conquistas diplomáticas da gestão Trump. Com: Reuters.

Pará: governador proibiu igrejas de receberem Michelle, diz pastor

Um pastor afirmou, em participação no podcast Eu Acredito, que o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), teria proibido igrejas evangélicas do estado a não receberem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo o relato, a ordem foi seguida por lideranças religiosas locais.

De acordo com o pastor, apenas o dirigente da Assembleia de Deus Anápolis de Icoaraci não teria cumprido a determinação e organizou um evento com Michelle Bolsonaro em outubro de 2022, durante o período das eleições presidenciais.

O vídeo com a declaração voltou a circular nas redes após a divulgação do episódio envolvendo a locação do Centro de Convenções Centenário, pertencente à Assembleia de Deus do Pará, por R$ 2 milhões para uma ação do governo estadual.

Nos comentários do vídeo, internautas que se identificam como moradores do Pará mencionaram que, à época, teria havido orientação política direcionada às igrejas. Uma usuária escreveu: “Sou de Belém-PA. É verdade, os pastores das igrejas de várias denominações foram proibidos de receberem a Michele Bolsonaro, o único que não acatou, foi o pastor da igreja de Anápolis-Icoaraci, lotou, não teve lugar pra quem quis”.

O senador Magno Malta (PL-ES) também comentou o vídeo e manifestou crítica ao episódio ao escrever: “É o fim! Isso é vergonhoso”.

Médico cristão: “Momentos sem Receita” por Jesus é perseguido?

O médico André Ricardo, de Caruaru (PE), permanece realizando atividades evangelísticas nas proximidades de uma unidaade de saúde local após receber determinação que impede a prática no interior do hospital onde exerce suas funções. A situação ganhou repercussão em redes sociais nesta semana.

Desde 2019, Ricardo desenvolve o projeto “Momentos sem Receita” (MSR), iniciativa que consiste no compartilhamento de mensagens bíblicas para pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde em ambientes de espera.

Diante da nova regulamentação, o médico transferiu a ação para área externa da unidade, utilizando equipamento de som portátil.

Em registro divulgado em redes sociais, o profissional aparece segurando uma Bíblia e declarando: “Hoje eu queria falar pra você sobre o Médico dos médicos, que é Jesus Cristo de Nazaré”. Testemunhas relataram que pessoas aguardando atendimento pararam para ouvir a mensagem, registrando imagens e participando de momentos de louvor conduzidos por Ricardo e outra participante.

De acordo com o médico, o MSR originou-se de convicção espiritual pessoal e iniciou-se discretamente, com mensagens em recepções e pregações direcionadas inicialmente a colegas da área médica. O projeto adquiriu notoriedade em 2020, quando gravação de uma paciente viralizou nas redes sociais.

Ricardo informa que as ações já atingiram mais de 100 hospitais em dez estados brasileiros. Ele define o objetivo do trabalho como “levar amor, paz e esperança — o remédio que cura toda enfermidade, que é a Palavra de Deus”.

O médico relata que, durante a execução do projeto, testemunhou episódios que classifica como “milagres”, incluindo relatos de recuperações físicas, emocionais e espirituais. O crescimento da iniciativa também gerou resistências.

André Ricardo confirmou ter enfrentado processos no Conselho Regional de Medicina, incluindo ação movida por diretor hospitalar de Olinda após pregação em unidade de terapia intensiva. O médico foi absolvido por maioria de votos no julgamento.

Diante das atuais restrições, Ricardo afirmou que continuará desenvolvendo o projeto nos locais onde for permitido e, quando necessário, nas áreas externas dos estabelecimentos de saúde.

“Não teria lugar para mim no céu”, diz Lula ao bravejar populismo

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi agraciado com o título de doutor honoris causa em ciência política, desenvolvimento e cooperação internacional pela Universidade Pedagógica de Maputo, na África, na segunda-feira (24).

A cerimônia ocorreu durante uma visita oficial do mandatário brasileiro a Moçambique, que marca os 50 anos de relações diplomáticas entre as duas nações. Na ocasião, o brasileiro fez um discurso em tom populista, focando a temática da educação em um contexto de pobreza versus riqueza.

O reitor da instituição moçambicana, Jorge Ferrão, fundamentou a concessão da honraria na trajetória pessoal de Lula.  “O impacto intangível dos quadros moçambicanos formados no Brasil, majoritariamente em seus mandatos presidenciais, enraíza o futuro científico e tecnológico do nosso país”, declarou o reitor durante a solenidade.

Ferrão acrescentou que “a Universidade Pedagógica de Maputo abre as portas com o coração cheio porque a nossa gratidão é suprema e nunca se esgota”, mencionando que a homenagem representava também outras instituições de ensino moçambicanas.

O reitor recordou que em 2012, durante visita anterior de Lula, foi lançado o Projeto Sonho, programa de educação à distância para professores do ensino básico que beneficiou mais de 200 educadores moçambicanos através da colaboração entre instituições dos dois países.

Discurso presidencial

Ao receber a honraria, o Presidente Lula defendeu o investimento em educação como prioridade governamental. “Os recursos colocados na educação não são gastos, mas o melhor investimento que um governo pode fazer”, afirmou, sendo interrompido por aplausos da plateia.

“Eu sei quantos abusos a gente sofre por não ter tido a oportunidade [de estudar]. É por isso que a educação, para mim, é uma obrigação”, declarou o presidente, acrescentando que “não é possível a gente não compreender que um jovem formado é muito mais respeitado, vai arrumar um emprego melhor, ganhar melhor e poder viver melhor”.

Lula reconheceu a dívida histórica do Brasil com o continente africano, que segundo ele “ajudou a forjar a alma do país durante 300 anos de escravidão”, e mencionou que o programa de cooperação de graduação para estudantes estrangeiros completa seis décadas de existência no Brasil.

“A cooperação internacional só é justa quando é feita com base na solidariedade e no respeito à dignidade e à soberania de cada país. É nesse modelo que o Brasil acredita”, afirmou o presidente, finalizando com a declaração: “Não há democracia verdadeira onde o povo não tem acesso ao conhecimento e não há desenvolvimento quando as riquezas se concentram em poucas mãos”.

Em dado momento, Lula se colocou como alguém que não aceitaria entrar no Céu sem satisfazer o que, em sua opinião, seria o cumprimento de justiça.

“Nós não somos invisíveis. Nós queremos ser tratados com respeito. Nós não queremos tirar nada de ninguém. A gente quer apenas ter o direito de ter a oportunidade de uma empregada doméstica ter sua filha na universidade, na mesma universidade da patroa. Que um filho de pedreiro possa ser engenheiro”, disse ele.

“É esse mundo que eu busco. E é por esse mundo magnífico que eu luto. Por isso eu disse para vocês que eu vou viver até 120 anos. Porque enquanto eu não ver o mundo justo, eu não vou parar de lutar. E eu acho que não teria lugar para mim no céu. E eu não sei ficar bonzinho quando se trata de cuidar do povo pobre, abandonado e deserdado no planeta”, completou.

“Não abrirei mão, só anistia”, diz líder do PL ao cobrar Hugo Motta

Hugo Motta, cumpra o acordo.

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— Silvio Navarro (@silvionavarro) November 25, 2025

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), está em  uma situação de rompimento com as lideranças do PL (Partido Liberal) e do PT na Casa. O clima de tensão surgiu a partir da última segunda-feira, após a prisão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.

Hoje, o líder do PL, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), confirmou à imprensa que não mantém comunicação com Motta há vários dias, classificando a situação como “problemas normais de trabalho”, mas preferindo caracterizá-la como “desentendimento” e não como “rompimento”.

O motivo do conflito entre o líder do PL e o presidente da Câmara está na omissão de Motta diante da necessidade de pautar o Projeto de Lei pela anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, o que beneficiará, também, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Alguns relatos também indicam que a insatisfação do presidente da Câmara, por outro lado, surgiu após declarações públicas do líder do PL contrárias aos textos apresentados pelo relator Guilherme Derrite (PP-SP) a respeito do Projeto de Lei antifacção.

Motta formalizou o rompimento via aplicativo WhatsApp, mantendo desde então silêncio em relação a Sóstenes, segundo informações do Poder360. O que pode estar por trás dessa postura, contudo, é a postura silente com relação ao projeto de anistia, que tem sido publicamente cobrado por parte da oposição..

Novo afastamento 

Na segunda-feira, 24, Motta havia anunciado a ruptura com a bancada do PT. Através de declaração formal, ele afirmou: “Não tenho mais interesse em ter nenhum tipo de relação com o deputado Lindbergh Farias [PT-RJ]”.

Em resposta, o líder petista utilizou sua conta no X (antigo Twitter) para declarar que “política não se faz como clube de amigos”. Na mesma publicação, Lindbergh descreveu suas posições como “transparentes e previsíveis”, em contraste com a atuação de Motta, a quem atribuiu ações realizadas “na surdina e erraticamente”.

Em declaração à CNN Brasil, por sua vez, Sóstenes frisou que não abrirá mão da cobrança para que o PL da anistia seja pautado na Câmara. O parlamentar lembrou que isso depende apenas da decisão de Motta.

“Quando nós decidimos, o PL, de apoiar Motta… pessoalmente o presidente Jair Bolsonaro tratou com o presidente [Motta]”, disse ele. “Como líder do PL na Câmara desde fevereiro eu só tive pauta única, e a única pauta que eu tive com Hugo Motta foi da anistia”, completou.

Ativista pró-vida vai à Justiça após ser agredida por abortista

Uma ativista pró-vida que foi agredida durante uma ação de rua em Nova York ingressou com um processo civil contra a autora das agressões, depois que o gabinete do promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, decidiu não levar o caso adiante na esfera criminal.

A Thomas More Society, organização jurídica sem fins lucrativos, anunciou a abertura de uma ação contra Brianna Rivers em nome de Savannah Craven Antao. O processo pede indenização por danos materiais e morais por agressão física e por “imposição intencional de sofrimento emocional”, alegando que Antao sofreu ferimentos e “danos psicológicos duradouros” em decorrência do episódio.

“Fui atacada em plena luz do dia enquanto defendia minhas crenças pró-vida, e a pessoa que fez isso vem comemorando online desde então”, declarou Antao. Ela afirmou que, ao recusar o prosseguimento do caso, o gabinete de Bragg “falhou completamente em me proteger e, ao se recusar a processá-la, falhou com todos os nova-iorquinos que merecem igualdade perante a lei”. A ativista disse ser grata à Thomas More Society por buscar responsabilização judicial pela agressão.

O episódio ocorreu em 3 de abril, no Harlem, quando Antao gravava uma entrevista de rua para o grupo pró-vida Live Action. Imagens de vídeo divulgadas posteriormente mostram Rivers aproximando-se da ativista, iniciando uma conversa que começou de forma cordial e se tornou tensa.

Segundo a queixa civil, o clima se agravou quando Antao mencionou uma frase atribuída a Rivers durante o diálogo, na qual ela teria dito que “não tinha problema em matar bebês em lares adotivos e crianças que sofreram abuso”. Em seguida, de acordo com o processo, Rivers desferiu dois socos no rosto de Antao, o primeiro com a mão direita e o segundo com o celular que segurava na mão esquerda, provocando um corte acima do olho esquerdo e despesas médicas estimadas em 3 mil dólares.

A polícia de Nova York chegou a prender Rivers após a repercussão do vídeo, e ela foi inicialmente acusada de agressão qualificada. O gabinete do promotor de Manhattan, porém, teria reduzido a acusação para contravenção. Em julho, o caso foi arquivado depois que a promotoria não entregou as provas no prazo legal à defesa, segundo noticiou o New York Post na época.

“Savannah foi violentamente agredida por expressar pacificamente suas crenças pró-vida e, em seguida, humilhada novamente quando o agressor foi à internet glorificar o ato”, afirmou Chris Ferrara, advogado sênior da Thomas More Society. Ele criticou a atuação das autoridades, dizendo que o Ministério Público “teve todas as oportunidades para buscar justiça” e que, diante da falta de ação, a entidade decidiu recorrer à Justiça cível para tentar responsabilizar Rivers. Ferrara declarou ainda que “nosso sistema não pode funcionar quando criminosos violentos são recompensados com impunidade simplesmente porque a vítima é cristã ou defensora da vida”.

A petição inicial sustenta que Rivers continuou a zombar de Antao nas redes sociais após o episódio. Entre os exemplos citados está a divulgação de uma camiseta com o logotipo “BAM!” e a imagem de um punho atingindo um rosto, peça que, segundo o processo, teria sido produzida por Rivers e por uma prima com o objetivo de arrecadar fundos para custear honorários advocatícios. A ré também lançou uma campanha no GoFundMe que teria superado 8 mil dólares em doações antes de ser retirada pela plataforma. As diretrizes públicas do site proíbem o uso do serviço para financiar defesa legal em casos de crimes violentos, como agressão ou lesão corporal.

Em uma publicação de 11 de abril no Facebook, Rivers atribuiu a remoção da vaquinha online a Antao e ao “grupo” da ativista. Ela afirmou ter perdido o emprego após a repercussão do caso e acusou “trolls” ligados à pró-vida de terem ido “longe demais”.

Em vídeo de 17 de setembro no TikTok, Rivers comentou que “já se passaram mais de seis meses desde que dei um soco naquele perdedor extremista pró-vida e continuo vivendo minha vida, mas não na mesma intensidade de antes”, ao mesmo tempo em que classificou a experiência como “humilhante”, disse sentir remorso e pediu desculpas. Ela também acusou o Live Action, grupo ao qual Antao está ligada, de “espalhar notícias falsas e ódio” para promover uma agenda unilateral.

No processo, os advogados de Antao afirmam que a ativista passou a viver “com medo constante de outro ataque” ao realizar atividades pró-vida em espaços públicos. A peça jurídica descreve sintomas que, segundo a equipe, são compatíveis com transtorno de estresse pós-traumático, incluindo “lembranças vívidas da agressão” e relatos de que Antao ouviria, em sua memória, a voz de Rivers durante momentos de crise. A denúncia acrescenta que esse quadro seria agravado pelo fato de Antao ser amiga do “falecido Charlie Kirk”, apresentado no documento como alguém que teria sido morto por expressar opiniões semelhantes.

Os advogados também alegam que, após a divulgação do vídeo e a “ampla cobertura” do caso, Antao recebeu “centenas de ameaças de morte” em meio à polarização sobre o tema do aborto. A Thomas More Society afirma que pretende comprovar suas alegações em juízo e buscar reparação financeira, bem como o reconhecimento judicial de que houve violação de direitos, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Jogador louva a Deus após vencer na estreia como titular na NFL

Shedeur Sanders atribuiu publicamente a Deus o êxito de sua estreia como titular do Cleveland Browns na NFL, após a vitória por 24 a 10 sobre o Las Vegas Raiders no domingo, resultado que o presidente Donald Trump classificou como “ótimo”.

Em entrevista coletiva depois da partida, o quarterback de 23 anos afirmou que não imaginava estar nessa posição há poucos meses e destacou que sua trajetória recente o levou a uma dependência maior da fé: “Vindo aqui diante de vocês… há seis, sete meses, eu não poderia dizer que estaria aqui. Sabe, Deus é a única maneira pela qual consigo superar tudo isso”, declarou, acrescentando que a presença da família nas arquibancadas tornou o momento ainda mais significativo.

Filho de Deion Sanders, técnico principal da Universidade do Colorado e membro do Hall da Fama da NFL, Shedeur completou 11 de 20 passes para 209 jardas, com um touchdown e uma interceptação. A partida interrompeu uma sequência de 13 derrotas consecutivas dos Browns como visitantes, até então a maior série ativa da liga e a segunda maior da história da franquia, segundo estatísticas citadas pela ESPN.

A atuação reacendeu o debate em torno de sua seleção no draft de 2025, quando, apesar de ser apontado por analistas como potencial escolha de primeira rodada, acabou selecionado apenas na 144ª posição, na quinta rodada, pela equipe de Cleveland.

Sanders relatou que, durante o período de incerteza após o draft, recorreu à fé enquanto aguardava uma oportunidade concreta no time principal. A chance veio com a ausência do calouro Dillon Gabriel, quarterback titular escolhido duas rodadas antes e vetado para o jogo por concussão.

Segundo o jogador, a maneira como foi criado pelo pai, com ênfase em perseverança e exposição a diferentes ambientes, contribuiu para enfrentar a pressão do início na NFL: “Depois de tudo o que passei nos últimos seis meses, cheguei a uma compreensão completamente diferente. Isso me levou a uma experiência pessoal com Deus, a ter fé quando ninguém mais pode te ajudar na sua situação, a não ser Deus”, afirmou, dizendo estar “verdadeiramente grato e feliz” por sentir que tinha feito tudo o que estava ao seu alcance.

A performance do quarterback foi elogiada por torcedores, comentaristas e autoridades, incluindo o presidente Trump. Em publicação na rede Truth Social, ele escreveu que Shedeur Sanders foi “ÓTIMO”, ressaltando que se tratou de sua primeira vitória como titular na carreira profissional e atribuindo o desempenho a “genes incríveis”.

Internamente, a atuação também pareceu convencer o técnico Kevin Stefanski, que confirmou o jogador como titular para a Semana 13, contra o San Francisco 49ers, mesmo após Gabriel ter sido liberado do protocolo de concussão. “Shedeur será titular esta semana. Obviamente, a principal função de um quarterback é vencer. Estamos muito animados por ele ter conseguido sua primeira vitória e, em seguida, o próximo passo é a evolução”, afirmou o treinador, ao destacar que o desenvolvimento jogo a jogo é resultado de trabalho contínuo, segundo informações do The Christian Post.

Perseguição: na Índia, cristãos não podem enterrar parentes?

Dois casos distintos de impedimento a sepultamentos de cristãos foram registrados no estado de Chhattisgarh, Índia, conforme relatos de organizações de monitoramento de direitos religiosos. Em ambas as situações, famílias tiveram negado o direito de enterrar falecidos em suas aldeias de origem.

No distrito de Kanker, um homem da aldeia de Kodekurse faleceu em 5 de novembro após prolongado tratamento de saúde. Ao tentar realizar o sepultamento em terrenos familiares, a família foi impedida por outros residentes da aldeia que se opunham à sua profissão de fé cristã, de acordo com a Christian Solidarity Worldwide, organização com sede no Reino Unido.

A intervenção policial na Índia não resolveu o impasse. Testemunhas relataram que as autoridades se abstiveram de confrontar os manifestantes, resultando na impossibilidade do enterro. Em protesto, a comunidade cristã local posicionou o corpo frente à delegacia regional.

No dia 6 de novembro, cristãos de aldeias vizinhas juntaram-se à família, porém as autoridades mantiveram-se inativas e recomendaram a busca por local alternativo. Receosos de represálias de grupos nacionalistas hindus durante o transporte do corpo, os familiares solicitaram escolta policial até Charama, município próximo.

Em 7 de novembro, durante o deslocamento, o cortejo fúnebre foi seguido por multidão hostil por aproximadamente um quilômetro antes de se dispersar. O comboio foi subsequentemente redirecionado para Raipur, capital estadual, onde o sepultamento ocorreu após percurso de quase 200 quilômetros.

Segundo caso

Dias depois, em Jewartala, aldeia localizada a 90 quilômetros de Raipur, Raman Sahu, convertido ao cristianismo, faleceu em hospital particular. De acordo com o The New Indian Express, ao ser levado para sepultamento em sua aldeia natal, a família encontrou resistência de moradores que exigiam a realização de ritos hindus tradicionais.

A administração distritual mediou as negociações enquanto o corpo era mantido em necrotério. O chefe de polícia do distrito de Balod, Yogesh Patel, confirmou à imprensa que os moradores negaram acesso a terreno de sepultamento devido à conversão religiosa do falecido.

A solução final ocorreu no cemitério de Sankra, fora dos limites de Jewartala, no domingo subsequente.

Contexto institucional

Arun Pannalal, presidente do Fórum Cristão de Chhattisgarh, criticou a inação governamental perante violações de direitos constitucionais. “Os cristãos estão sendo sistematicamente privados da dignidade de serem sepultados em suas próprias aldeias”, afirmou, ressaltando que as áreas em questão possuem designação legal para funerais.

Autoridades policiais confirmaram que em ambos os casos a justificativa para a impedimento foi exclusivamente a conversão religiosa dos falecidos.

Contexto: A Índia ocupa a 11ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2025 da Portas Abertas. Observadores internacionais registram hostilidade crescente contra cristãos em regiões rurais, onde frequentemente são acusados de promover conversões religiosas.

Pelo menos doze estados indianos implementaram leis anticonversão que, segundo organizações de direitos humanos, restringem liberdades religiosas fundamentais. Com: Folha Gospel.

Guilherme Berenguer: papel em A Vida de Jó é resposta de oração

O ator Guilherme Berenguer, conhecido por trabalhos em produções da televisão brasileira e por se identificar publicamente como cristão, afirmou que seu retorno recente à dramaturgia ocorreu após um período de oração em que pedia uma nova oportunidade na área artística. Em entrevista ao 23.6 Podcast, ele relatou que o convite para protagonizar a minissérie A Vida de Jó, da Record, foi recebido como resposta direta a esse momento de busca pessoal.

Berenguer contou que vinha pedindo a Deus a chance de atuar novamente, mas com a condição de que não fosse “qualquer personagem”. “Eu tinha conversado com Deus há um tempo, falando: ‘Deus, eu quero, eu preciso colocar minha arte em prática de novo, mas eu não quero fazer qualquer personagem’. Eu tinha mandado essa letra para Deus”. Segundo ele, pouco tempo depois dessa oração, a equipe de elenco da emissora entrou em contato.

“Não deu um mês, dois meses… Eu estava no escritório, em casa, e recebo uma mensagem do departamento de elenco da Record. Direto ao ponto”. O ator explicou que a proposta envolvia o personagem principal de uma minissérie de 20 episódios, com gravações previstas para um período específico no Brasil.

“A mensagem dizia: ‘Guilherme, temos um personagem, com um convite para te fazer. É uma minissérie de 20 episódios. Você precisará ficar tanto tempo no Brasil. Você tem interesse?’ Eu não tinha outra opção, porque eu já tinha conversado com o Papai”, relatou, afirmando que respondeu de imediato: “Tenho total interesse”, declarou.

Para Berenguer, o fato de se tratar de uma narrativa bíblica com forte conteúdo espiritual e emocional tornou o convite ainda mais significativo. A Vida de Jó foi apresentada pela Record como uma produção que busca retratar, em 20 episódios, a história do personagem bíblico descrito como justo e temente a Deus, que enfrenta uma série de provações.

A participação na minissérie marcou também um reencontro do ator com o público brasileiro, que o acompanhou em produções como Malhação e em novelas exibidas pela própria Record. Atualmente vivendo fora do país e envolvido com projetos familiares e empreendimentos pessoais, Berenguer afirmou que o retorno ao set representou, para ele, um recomeço em tempo considerado adequado.