Ex-trans testemunha restauração após conversão ao Evangelho

Assine o Canal

Depois de enfrentar traumas na infância, depressão e pensamentos suicidas, uma jovem chamada Salina Dorenbos relatou ter vivido um período de confusão sobre sua identidade. Segundo seu testemunho, ela passou a acreditar que havia nascido no corpo errado, mas, após um encontro com Deus, afirma ter encontrado cura e paz interior.

Salina contou que cresceu em um lar violento e frequentemente se sentia ignorada e sem valor: “Esse vazio me fez agir de forma diferente dos outros. Eu exigia atenção e, no ensino médio, me envolvi com más escolhas. Comecei a fumar com 13 anos, desenvolvi um vício em maconha e até experimentei drogas em um baile da escola. Eu fazia qualquer coisa para sentir algo — para não ter que ser eu mesma por um tempo”, disse ela em entrevista ao canal Jubilee.

Transgênero e sensação de vazio

Durante a juventude, Salina passou a se identificar como transgênero, adotando o nome Jay. “Comecei a me sentir atraída por mulheres. Isso evoluiu para relacionamentos — um após o outro. Não queria mais nada com homens”, relatou.

Ela contou que iniciou tratamentos hormonais e começou a usar testosterona, o que alterou sua voz e aparência. “Minha voz ficou mais grave, meu rosto ficou mais anguloso e comecei a mudar — tanto por dentro quanto por fora”, afirmou. Mesmo assim, disse que continuava se sentindo incompleta: “Eu não conseguia me olhar no espelho sem chorar. Sentia que estava vivendo de forma errada”.

Encontro com o Evangelho

A mudança começou quando Salina conheceu uma jovem cristã que compartilhou o Evangelho com ela. “Ela me contou sobre Jesus — quem Ele era e o que Ele havia feito. Por respeito a ela, comecei a ouvir, ler e pesquisar. Ela me emprestou uma Bíblia e, enquanto eu a lia, senti algo especial: a Palavra estava viva”, afirmou.

Salina passou a participar de reuniões de oração na casa da amiga. “Eu nunca tinha experimentado isso antes. Havia uma paz que eu não conhecia. Então, comecei a orar eu mesma, na cama, à noite”.

Em uma dessas noites, após assistir a um vídeo sobre o Espírito Santo, fez uma oração sincera: “Deus, se você é real, posso receber o seu Espírito também? Não sei exatamente o que significa, mas sei que vem de Você e eu quero”.

Ela relatou ter sentido uma profunda sensação de amor e paz, que descreveu como um encontro com Deus. “Naquele momento eu soube: Deus é real. Logo depois, fui à igreja pela primeira vez. Naquele dia, me converti”.

Redescobrindo sua identidade

Durante um momento de oração, Salina afirmou ter ouvido uma mensagem interior: “Você é perfeita do jeito que é. Você é minha filha amada.” Segundo ela, essas palavras a confrontaram e transformaram. “Foi difícil, porque eu não me sentia mulher, mas sabia que era Deus falando comigo”.

Nas semanas seguintes, Salina buscou entendimento por meio da oração. “Perguntei: ‘Por que está me dizendo isso, Senhor? Eu me sinto como um homem’. Mas também sabia que o amor de Deus era maior do que qualquer coisa que eu já tivesse sentido”.

Ela decidiu confiar em Deus e se submeter à Sua vontade: “Disse a Ele: ‘Se Você diz que sou tua filha, então eu sou tua filha. Mesmo que eu não sinta isso agora, viverei assim. E acredito que um dia me sentirei verdadeiramente como uma mulher’”.

Transformação

Com o passar do tempo, Salina afirmou ter experimentado uma mudança profunda em sua vida. “Agora me sinto uma mulher completa, cheia do amor e da paz de Deus. Jesus mudou completamente a minha vida. Hoje sei o que significa ser mulher. Não tem nada a ver com a maneira como você se veste, mas com quem você é por dentro: com alegria, gentileza e amor”, declarou.

Ela contou ainda que está noiva e se prepara para se casar. “Me sinto melhor do que nunca. Tenho alegria e paz no meu coração”.

Para Salina, sua história representa um testemunho de restauração e fé, mostrando que “a verdadeira identidade é revelada em Cristo e sustentada pelo amor de Deus”.

Viviane Ennes denuncia pornografia entre mulheres cristãs

Assine o Canal

Durante uma edição do podcast JesusCopy, a escritora Viviane Ennes chamou atenção para o crescimento do consumo de pornografia entre mulheres cristãs, destacando que a indústria tem produzido conteúdo direcionado ao público feminino. Segundo ela, muitas mulheres acabam presas a vícios sutis, disfarçados em “livros gráficos” e narrativas românticas.

“É pornografia do mesmo jeito. Não é porque não há imagem ou som que deixa de ser. O problema é o que se alimenta no coração”, afirmou Viviane, autora do livro “Nem Silenciadas, Nem Iguais”.

O pastor Douglas Gonçalves, apresentador do programa, reforçou o alerta, lembrando que a Bíblia orienta pureza não apenas no olhar, mas também nas conversas e nos pensamentos.

Conteúdo adulto entre mulheres

Uma pesquisa realizada em 2021 pela plataforma Sexlog, a pedido do portal TudoMulher, indicou que a maioria das brasileiras teve o primeiro contato com conteúdo pornográfico entre os 13 e 17 anos. Entre as mulheres da geração Z (18 a 25 anos), cerca de 50% consomem esse tipo de material diariamente, enquanto entre aquelas com mais de 56 anos, o percentual é de 35,2%.

O levantamento mostra ainda que o primeiro contato com esse tipo de conteúdo ocorre, em média, na adolescência. Entre as mulheres da geração Z (1997–2012), 56% tiveram acesso entre os 13 e 17 anos; na geração Y (1981–1996), 50%; na geração X (1965–1980), 45,5%; e entre as baby boomers (1946–1964), 54,9%.

Outro dado destacado é que 22% das mulheres da geração Z afirmaram ter tido acesso a material pornográfico antes dos 13 anos, o que, segundo especialistas, acende um alerta sobre riscos de abuso e impactos comportamentais a longo prazo.

Viviane concluiu sua fala enfatizando a necessidade de discernimento espiritual e vigilância pessoal. Para ela, o desafio não está apenas nas imagens explícitas, mas na alimentação emocional e espiritual que cada pessoa escolhe permitir em sua mente e coração.

Lula ensaia aceno a evangélicos e Teo Hayashi reage: ‘Rejeitamos’

O pastor Teo Hayashi, fundador do movimento Dunamis, reagiu às declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o público evangélico. Durante um evento do PCdoB em Brasília, em 22 de outubro, Lula afirmou que “evangélico não é contra nós, nós é que não sabemos falar com eles”, ao defender uma aproximação com lideranças religiosas em vista das eleições de 2026.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Hayashi afirmou que o discurso do presidente tem interesse eleitoral. “Agora sim, ele quer falar de Jesus e da Bíblia, tentando colar. Mas a Bíblia não é cabo eleitoral e o Evangelho não serve pra legitimizar governos. Serve pra confrontar poderes”, declarou.

Crítica às pautas petistas

O pastor afirmou que a dificuldade não é de comunicação, mas de cosmovisão. Segundo ele, os evangélicos “entendem bem demais o que o governo defende” e se opõem a pautas que consideram contrárias aos valores bíblicos.

Hayashi mencionou temas como aborto e relações com regimes autoritários. “Enquanto pastores são presos e igrejas fechadas em países como Cuba e Nicarágua, o governo brasileiro elogia essas ditaduras”, disse.

Ele também relacionou a tentativa de diálogo com o peso eleitoral dos evangélicos no país. “Quase um terço da população é evangélica. Boa parte das eleições no Brasil será decidida por essa base. Por isso esse discurso mudou”, afirmou.

‘Evangelho não é instrumento político’

Encerrando sua fala, Hayashi fez um alerta aos fiéis sobre o uso da religião em disputas eleitorais. “O Brasil não precisa de gente citando versículos para conquistar o coração dos evangélicos, precisa de um povo que viva a Bíblia”, concluiu.

O pastor destacou que o Evangelho deve ser preservado de manipulações políticas, reafirmando que sua função é orientar princípios espirituais e morais, e não servir de ferramenta de poder.

Vídeo: mil cristãos louvando na Torre de Davi em Jerusalém

Um vídeo divulgado nas redes sociais registrou a reunião de mais de mil cristãos na Torre de Davi, em Jerusalém, durante um encontro de cânticos e orações pela paz. O evento, realizado pelo movimento Despertai Jerusalém, foi marcado pela execução da música The Blessing (A Bênção) e emocionou participantes e internautas.

A celebração ocorreu nas horas que antecederam a libertação de reféns e o anúncio de um cessar-fogo em Gaza.

Durante o encontro, os fiéis entoaram louvores e orações de gratidão, destacando o propósito de união espiritual em meio à tensão na região. “Obrigado, Senhor, por nos unir de forma tão poderosa”, publicaram os organizadores em nota divulgada após o evento.

Simbolismo

O jornal Jerusalem Post destacou o caráter simbólico do momento, observando que, em um período de conflitos e incertezas, cristãos de diversas nações continuam a expressar apoio e fé em Israel, mesmo quando muitos visitantes evitam a região.

Poucos dias após o encontro, o exército israelense confirmou a libertação de 20 reféns vivos mantidos pelo Hamas, como parte de um acordo inicial de trégua entre as partes envolvidas.

Oração pela Paz em Jerusalém

O local do evento também sediou o Dia de Oração pela Paz de Jerusalém, considerado o maior movimento internacional de intercessão por Israel, com a participação de milhões de pessoas em mais de 175 países. A celebração tem o objetivo de promover orações conjuntas pela reconciliação e segurança na região.

Em meio à instabilidade no Oriente Médio, o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, visitou o sul de Israel e declarou que seu país busca avançar em um plano de reconstrução de Gaza e manutenção da trégua: “Há muito trabalho a ser feito”, afirmou.

O evento na Torre de Davi, segundo líderes responsáveis pela organização, representou um momento de esperança e unidade em um cenário marcado por dor e expectativa pela paz.

“Todo cristão precisa pregar o evangelho”, diz Daddy Yankee

Ramón Ayala, anteriormente conhecido como Daddy Yankee, está preparando seu primeiro trabalho discográfico desde que redirecionou sua carreira para a música de temática cristã. O artista, que alcançou fama global como pioneiro do reggaeton, agora define sua produção musical como orientada por um “propósito” evangelístico.

Em declarações à imprensa especializada, o porto-riquenho detalhou a base conceitual de sua nova fase: a integração entre mensagem faith-based e cultura popular.

“Minha visão no passado era transformar a indústria quando me diziam que eu não conseguia. Agora estou na mesma situação, com um propósito diferente: revolucionar e reinventar”, afirmou Daddy Yankee à Billboard.

“Todos os seguidores de Cristo precisam pregar o Evangelho ao mundo. Não posso simplesmente me converter e ficar em silêncio. Isso não é simplesmente fazer música cristã; o desafio é tornar o Reino parte da cultura pop”, completou.

A transição profissional coincide com uma mudança existencial documentada publicamente. Durante o encerramento de sua bem-sucedida turnê “Legendaddy” em 2022 – que gerou US$ 197 milhões em receita – Ayala proferiu em dezembro de 2023 sua conversão religiosa perante 15.000 espectadores, encerrando oficialmente sua trajetória secular.

O marco de seu retorno aos palcos está agendado para outubro de 2025, durante a Billboard Latin Music Week, incluindo performance televisionada e o álbum “Lamento En Baile”. O trabalho conceptual bebe da fonte bíblica (Salmo 30) e de experiências pessoais recentes, incluindo o término de seu casamento de três décadas.

Sobre o processo criativo, Daddy Yankee, agora um cristão devoto, compartilhou: “Chegar a uma dependência total de Deus fazia parte do processo. […] Hoje, estou fazendo música e construindo um novo catálogo”.

O artista finalizou caracterizando o momento não como “retorno” mas como “conexão”, enfatizando a música como veículo de resiliência e alegria.

A música

O reggaeton emergiu como fenômeno musical durante a década de 1990, com raízes que remontam ao Panamá e Porto Rico.

O gênero surgiu da fusão entre influências do reggae em espanhol – particularmente do dancehall jamaicano – com elementos do hip-hop norte-americano e ritmos caribenhos tradicionais.

A base rítmica característica do estilo, conhecida como “dembow”, deriva diretamente da faixa “Poco Man Jam” (1990) do produtor jamaicano Steely & Clevie.

Ministra de louvor prima da cantora Ana Castela morre aos 36 anos

A ministra de louvor Paula Proença Castela Ribeiro, prima da cantora sertaneja Ana Castela, morreu nesta quinta-feira, 23 de outubro, em Cuiabá (MT). Ela estava grávida, mas a causa da morte não foi revelada pela família.

A notícia foi divulgada pela Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança, de Cáceres (MT), que Paula frequentava, nas redes sociais:

“A Igreja Assembleia de Deus Nova Aliança – Cáceres manifesta seu profundo pesar pelo falecimento da nossa querida irmã Paula Proença Castela Ribeiro, uma verdadeira adoradora do Senhor, exemplo de fé, dedicação e amor à obra de Deus. Neste momento de dor, nos unimos em oração, pedindo que o Espírito Santo console o coração de seus familiares e amigos, fortalecendo a todos com a esperança que temos em Cristo Jesus, de que um dia estaremos juntos novamente na eternidade”, diz a nota de pesar da igreja.

“‘Preciosa é a vista do Senhor a morte dos seus santos’ –Salmos 116:15”, acrescenta a nota publicada no Instagram.

Paula tinha 36 anos de idade, era advogada e estava grávida. Ainda não se sabe o estado de saúde do bebê. Um dia antes, quarta-feira, Ana Castela usou as redes sociais para pedir doações de sangue para a prima: “Ela tá gravidinha, então, obrigada a cada um de vocês”, disse.

A Organização dos Advogados do Brasil (OAB) em Mato Grosso divulgou uma nota sobre a morte dizendo que Paula deixa “deixa esposo, filhos e familiares profundamente tristes com esta perda irreparável”.

Lição de fé: jovem anda quase 10km regularmente para ir a culto

A dedicação de um jovem mineiro ao culto religioso transformou-se em exemplo de perseverança e fé testemunhadas nas redes sociais. Joshua Rotman, morador da zona rural do Sul de Minas Gerais, documenta regularmente em plataformas digitais o percurso de oito quilômetros que realiza semanalmente para participar das atividades da sua igreja.

A rotina de deslocamento envolve duas modalidades: inicialmente, Joshua caminha quatro quilômetros por vias não pavimentadas e trilhas naturais até encontrar transporte solidário oferecido por um membro de sua comunidade eclesiástica. O retorno segue padrão inverso, com o trecho final sendo novamente percorrido a pé.

Elementos adicionais caracterizam a jornada: o jovem incorpora exercícios de corrida durante o trajeto, combinando deslocamento religioso com atividade física. A exposição às intempéries não é considerada um impedimento, conforme registrado em seus conteúdos online.

Em comunicação direta com seguidores, Joshua fundamenta sua prática em princípios doutrinários, recorrendo a passagens escriturísticas como incentivo à constância fé. Seu envolvimento congregacional estende-se além da frequência ao culto, incluindo participação ativa nas atividades musicais do templo.

Paralelamente aos registros devocionais, o perfil digital do jovem oferece exemplos do seu cotidiano agropecuário, com demonstrações de trabalho rural que abrangem desde o cultivo de alimentos até a manutenção de infraestrutura predial.

A iniciativa do rapaz tem sido vista nas redes sociais como um autêntico exemplo de evangelismo através do cotidiano, onde atividades simples que, muitas vezes, são ignoradas por muitos, se transformam em ferramentas de evangelização. Com informações: Guiame.

Evento evangelístico em universidade atrai mais de 4.000 jovens

Um evento evangelístico na Universidade Grand Canyon, no Arizona, reuniu cerca de 7.000 estudantes na última terça-feira (21), marcando mais um capítulo na expansão do movimento UniteUS por campi universitários norte-americanos.

A organização descreve o acontecimento como parte de um despertar espiritual em crescimento entre a geração mais jovem.

Os números divulgados pela organização mostram o alcance da iniciativa: 4.300 participantes reafirmaram publicamente sua fé cristã, 58 realizaram primeira profissão de fé e 251 solicitaram batismo. O engajamento continuou após o evento, com 2.600 estudantes demonstrando interesse em grupos de estudo bíblico e 622 buscando filiação em congregações locais.

A estrutura do evento evangelístico foi destacada pela fundadora Tonya Prewett como um esforço liderado pelos próprios estudantes. “Os alunos entram em contato conosco, e eu trabalho com uma equipe de alunos para organizar o evento. Eles fazem todo o trabalho local. É lindo”, explicou Prewett.

O pastor Jonathan Pokluda, participante regular dos eventos, observa que muitos universitários chegam às reuniões carregando traços de vivências difíceis. “Eles vêm com culpa e vergonha. DSTs, gravidez indesejada, abortos”, relatou, acrescentando que a mensagem central apresentada é a de redenção através de Jesus Cristo.

Depoimentos de transformação pessoal emergiram do evento evangelístico, como o do estudante Micah Campbell, que descreveu em redes sociais sua jornada de busca por identidade e propósito. A programação incluiu a participação de Forrest Frank, artista cristão popular entre o público jovem, que compartilhou seu testemunho de entrega total à fé.

“Quando você se entrega totalmente a Deus, quando diz: ‘Você pode ter tudo. Você pode ter a minha reputação… todos os meus planos’. Eu entreguei tudo a Jesus. Eu coloquei tudo no altar. Eu disse: ‘Você pode ter tudo’”, contou ele.

Campbell confirmou: “Uma noite transformadora. [Eu] andava por aí sem saber quem eu era ou por que estava vivendo. Agora [estou] pronto para ser preenchido, restaurado pelo plano de Cristo para minha vida.”

Com uma turnê iniciada no outono de 2025, o UniteUS reporta já ter impactado mais de 22.000 pessoas em menos de 30 dias, indicando uma demanda significativa por experiências religiosas entre estudantes universitários. Com informações: CBN News.

Arcebispo sírio que sobreviveu ao Estado Islâmico é homenageado

O arcebispo Jacques Mourad, metropolita de Homs, na Síria, recebeu o Prêmio São João Paulo II em uma cerimônia realizada no Vaticano. O reconhecimento foi concedido por seu testemunho de fé, sua defesa do diálogo inter-religioso e seu compromisso com a reconciliação e a paz em meio ao conflito sírio.

Mourad foi sequestrado pelo Estado Islâmico em 2015 e mantido em cativeiro por cinco meses. Durante esse período, foi torturado e submetido a uma execução simulada, mas, segundo relatou posteriormente, não renunciou à fé cristã nem abandonou sua missão pastoral.

Após ser libertado, o arcebispo passou a se dedicar à reconstrução espiritual e social de comunidades afetadas pela guerra, promovendo o diálogo entre cristãos e muçulmanos. Em seus discursos, tem enfatizado a necessidade de perdão e cooperação entre diferentes tradições religiosas no processo de reconstrução nacional.

Discurso de agradecimento

Durante a cerimônia, realizada no Salão Real do Palácio Apostólico, Mourad destacou a importância do respeito mútuo entre religiões em meio à violência que o país enfrenta há mais de uma década. “Hoje, especialmente na Síria, cristãos e muçulmanos são chamados a reconhecer e nutrir os laços que nos unem. Todas as nossas tradições religiosas defendem a santidade da vida e a dignidade da pessoa humana. Juntamente com todas as pessoas de boa vontade, buscamos a paz”, afirmou.

O arcebispo também ressaltou que o diálogo teológico e intercultural é indispensável. “A pesquisa teológica, o diálogo inter-religioso e intercultural não são opcionais — eles são uma necessidade vital dos nossos tempos, particularmente para o nosso país, a Síria, dilacerado pela guerra”, declarou.

Homenagem e reconhecimento

O cardeal Kurt Koch, prefeito do Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos e presidente do comitê responsável pela premiação, destacou o testemunho do arcebispo durante o evento. “Na segunda edição deste prêmio, homenageamos o arcebispo Jacques Mourad em reconhecimento à sua vida de serviço, seu testemunho de fé, amor cristão, diálogo inter-religioso e sua dedicação à paz e à reconciliação”, afirmou, de acordo com o The Christian Post.

A entrega do prêmio simbolizou o reconhecimento ao papel de líderes religiosos que, mesmo diante da perseguição e do sofrimento, mantêm viva a esperança na reconciliação e na convivência pacífica entre povos e crenças.

Yudi e Karina Bacchi como professores em universidade cristã

Os apresentadores cristãos Yudi Tamashiro e Karina Bacchi foram anunciados neste mês como novos professores da Gab University, uma universidade teológica localizada na Flórida, voltada para imigrantes.

A instituição oferece cursos presenciais e online em diversos idiomas — português, espanhol, inglês e japonês — e tem como objetivo promover apoio psicossocial e desenvolvimento profissional à comunidade cristã internacional.

Nova etapa

Yudi foi contratado no início de outubro e ministrará aulas online de teologia. Em publicação nas redes sociais, ele descreveu o momento como um “novo capítulo escrito pelas mãos de Deus”. “Foi através do estudo, da entrega e da obra do Senhor que portas começaram a se abrir, não por mérito, mas por propósito”, declarou.

O apresentador acrescentou que deseja inspirar outras pessoas a buscar conhecimento e aprofundamento espiritual. “Que essa imagem desperte em você o desejo de buscar mais: de aprender, de crescer e de se aprofundar na Palavra. Porque quando unimos fé e conhecimento, Deus transforma nossas responsabilidades em caminhos de evolução”, afirmou.

Segundo Yudi, seus planos de se mudar para o Japão com a família continuam, já que suas aulas serão ministradas de forma remota.

Em comunicado divulgado no Instagram, a Gab University destacou que escolheu Yudi por sua trajetória de fé e testemunho. “É com grande alegria que anunciamos a chegada de Yudi Tamashiro como nosso novo professor de Teologia. Reconhecido por sua trajetória como apresentador, Yudi agora se dedica a compartilhar sua experiência de fé, propósito e transformação com nossos alunos”, informou a instituição. “Acreditamos que sua vivência, somada ao seu comprometimento, trará uma nova dimensão ao ensino da teologia.”

Karina Bacchi

A apresentadora Karina Bacchi anunciou em 23 de outubro sua contratação como professora e mentora da Gab University. Em mensagem publicada em seu perfil oficial, ela afirmou que o novo cargo representa um tempo de propósito e expansão espiritual.

“Hoje começa um novo capítulo da minha história de fé com Deus. Um tempo novo de propósito, avanço e expansão do Reino”, declarou.

Karina destacou o caráter missionário da função. “É um privilégio poder ensinar e caminhar junto com pessoas que desejam mergulhar mais fundo na Palavra, compreender o chamado divino. Aqui, fé e conhecimento se unem, o ensino se transforma em missão, e cada aluno é convidado a viver uma jornada espiritual que ultrapassa fronteiras.”

Com a chegada de Yudi Tamashiro e Karina Bacchi ao corpo docente, a Gab University reforça sua proposta de integrar ensino, fé e formação ministerial, incentivando estudantes a unirem conhecimento acadêmico e prática espiritual em sua caminhada cristã.