Maioria dos pastores já se rendeu à IA no preparo da pregação

A maioria dos pastores já utiliza ferramentas de inteligência artificial para preparar sermões e administrar tarefas ministeriais, segundo levantamento divulgado no relatório “The 2025 State of AI in the Church Survey Report”.

Os dados mostram que o ChatGPT e o Grammarly aparecem como as plataformas mais usadas pelos líderes religiosos nos Estados Unidos, indicando avanço acelerado da IA no ambiente eclesiástico.

Produzido pela AiForChurchLeaders.com e pela Exponential AI NEXT, o estudo destaca que o ChatGPT é hoje a ferramenta de IA generativa mais adotada entre pastores, alcançando 26% de uso entre os entrevistados. Segundo o relatório, o recurso é empregado para preparação de sermões, pesquisa e elaboração de comunicados, devido à sua versatilidade e à interface acessível. Os pesquisadores afirmam que a tecnologia se tornou “um recurso poderoso para otimizar o trabalho ministerial”.

A pesquisa reuniu respostas de 594 pastores e membros de equipes ministeriais, que demonstraram crescente preocupação com as implicações éticas da IA. Mesmo assim, quase dois terços dos líderes que escrevem sermões afirmaram utilizar ferramentas de IA no processo. “Isso sugere que a IA está se tornando rapidamente uma ferramenta essencial na preparação das mensagens semanais”, aponta o relatório.

O uso frequente também cresceu: 61% dos pastores disseram utilizar IA semanalmente ou diariamente, ante 43% em 2024. Entre eles, 25% relatam uso cotidiano. Para os autores, o cenário indica que a Igreja está mais aberta ao potencial da tecnologia, embora continue debatendo limites éticos. “A maioria das igrejas parece acreditar que a IA pode ser benéfica se usada como ferramenta, mas não como substituta da conexão humana e do discernimento espiritual”, afirmam.

Além do ChatGPT, 11% dos líderes disseram usar o Grammarly para revisar comunicações internas e externas. O Microsoft Copilot é usado por 9% para pesquisar temas, enquanto 8% utilizam o Google Gemini. Outro grupo de 8% recorre ao Canva Magic Studio para produzir materiais visuais, como postagens e slides.

Os pesquisadores observam que, embora haja receios, muitos líderes encaram a IA como meio de ampliar criatividade e eficiência. “À medida que as ferramentas continuam a melhorar, será importante encontrar equilíbrio entre aproveitar seus recursos e preservar a voz pastoral e a percepção espiritual”, destaca o relatório.

Perfil das igrejas

Segundo a pesquisa, 30% dos líderes representam igrejas com menos de 100 membros; 24% atuam em congregações entre 100 e 249 membros; 14% pertencem a igrejas com 250 a 499 membros; 11% estão em comunidades com 500 a 999 membros; 14% em congregações entre 1.000 e 4.999 membros; e 2% representam igrejas com mais de 10 mil membros. O levantamento também indica maior participação da Geração X e dos Millennials, sugerindo um reconhecimento amplo da relevância da IA no contexto religioso.

Desafios futuros

Entre as principais preocupações dos pastores estão:

  • risco de desinformação ou produção de conteúdos teologicamente imprecisos;
  • possibilidade de a IA substituir interações humanas e orientação espiritual;
  • questões de privacidade e segurança de dados;
  • necessidade de transparência e prestação de contas.

Embora reconheçam esses desafios, 87% dos pastores afirmam estar dispostos a investir em capacitação para uso adequado da tecnologia. O relatório recomenda que igrejas adotem políticas internas, promovam treinamentos e estabeleçam critérios éticos claros. “Ao desenvolver estruturas robustas de governança, as igrejas podem colher benefícios da IA e mitigar riscos potenciais”, afirmam os autores, de acordo com informações do The Christian Post.

Outros levantamentos

Outro estudo citado, conduzido pela empresa Pushpay com cerca de 8 mil líderes religiosos, aponta que o uso de IA nos ministérios cresceu 80% no último ano, sobretudo em tarefas administrativas e de comunicação.

Entretanto, a maioria ainda evita utilizar IA na elaboração de conteúdos pastorais, como devocionais e sermões — tendência semelhante à identificada no novo relatório.

Dani Valente destaca restauração após 2 anos de conversão

A atriz Dani Valente publicou nas redes sociais um vídeo em que marca dois anos desde que declarou publicamente sua fé em Jesus Cristo “como único Salvador”. Nas imagens, ela aparece ao lado do marido, Christiano Cochrane, da filha, Valentina, e da sogra, Marília Gabriela.

Na ocasião do registro, Dani relata que utilizava uma bengala por questões de saúde e afirma que sua condição mudou após sua conversão: “No dia de hoje faz dois anos que aceitei Jesus como meu único salvador. E declarar isso com a minha boca foi a melhor coisa que eu fiz”, afirmou a atriz no vídeo.

Dani acrescentou que sua fala é uma expressão de amor “a Deus, a Jesus e ao Espírito Santo”, e destacou que sua experiência diz respeito a um relacionamento pessoal com Deus, não a uma instituição religiosa. Segundo ela, essa relação lhe oferece amparo mesmo em períodos de dificuldade. “Não é sobre religião, é sobre meu relacionamento com Deus. É sentir que Jesus não me abandona”, declarou.

A atriz já havia relatado que sua conversão ocorreu após sua mudança para Orlando, nos Estados Unidos, quando passou a frequentar a igreja Vida Church. De acordo com Dani, a aproximação com a fé evangélica começou durante uma fase marcada por dores intensas decorrentes da fibromialgia, condição diagnosticada em 2016. Ela contou que vizinhas a convidaram para participar de um grupo da igreja, oraram por ela e ofereceram apoio no cuidado com a filha.

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Padre não comparece à missa e é achado morto por voluntários

Um padre foi encontrado morto na casa paroquial. Como o pároco não compareceu à missa, voluntários da Paróquia Nossa Senhora do Carmo foram aos aposentos do sacerdote católico e o encontraram sem vida.

De acordo com o apurado, o padre Júlio César Agripino, de 38 anos, morreu na noite de sexta-feira, 5 de dezembro, em Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas Gerais. Segundo a Diocese de Guaxupé, voluntários o encontraram na residência paroquial caído no quarto, sem reação.

O SAMU foi acionado, e o religioso foi encaminhado ao Hospital São Vicente de Paulo, onde a morte foi confirmada. A causa ainda não foi divulgada, e há suspeita de mal súbito.

Natural de Guaxupé, o padre atuava como pároco da comunidade desde 2022 e mantinha estreita relação com os fiéis, de acordo com a Diocese. A instituição manifestou pesar pelo falecimento e pediu orações pela família e pela paróquia.

O corpo foi velado no sábado, 6 de dezembro, na Igreja Matriz. Três missas de corpo presente foram celebradas ao longo do dia, seguidas do sepultamento no cemitério municipal de Guaxupé, de acordo com o Pleno News.

Vídeo mostra gravações do filme sobre a eleição de Jair Bolsonaro

As primeiras imagens das gravações de Dark Horse, filme que narrará a trajetória do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), circularam nas redes sociais no sábado, 06 de dezembro. Nos vídeos divulgados, o ator Jim Caviezel, escolhido para interpretar Bolsonaro, aparece em cenas ambientadas no local onde o então candidato foi esfaqueado durante a campanha de 2018, conforme indicam placas instaladas no set.

Outro registro, publicado pelo portal Leo Dias, mostra uma cena que sugere um diálogo entre o personagem de Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Eduardo será interpretado pelo ator norte-americano Eddie Finlay, conhecido por participações em produções como + Velozes + Furiosos (2003), Bad Boys II (2003) e Ocean Ave (2002).

Jim Caviezel, cujo papel mais célebre foi o de Jesus em A Paixão de Cristo (2004), foi escalado para protagonizar Dark Horse — título que deve receber a tradução O Azarão no Brasil. O roteiro foi escrito pelo ex-ator e deputado federal Mario Frias (PL-SP) e tem como foco a campanha presidencial de Bolsonaro em 2018 e o atentado à faca ocorrido naquele ano.

A produção será gravada em inglês e terá elenco internacional. O ator Marcus Ornellas, brasileiro com carreira consolidada no México, interpretará o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Eddie Finlay viverá Eduardo Bolsonaro, enquanto o ator brasileiro Sérgio Barreto assumirá o papel do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).

Segundo informações do portal Leo Dias, a equipe estabeleceu normas restritivas para evitar vazamentos durante as filmagens, incluindo revistas na entrada do set e proibição do uso de celulares. A direção está a cargo de Cyrus Nowrasteh, cineasta com histórico de obras de temática religiosa.

De acordo com O Estado de S. Paulo, o filme O Azarão seguirá uma estrutura inspirada na “jornada do herói”, retratando episódios da carreira política de Bolsonaro e sua superação após adversidades. Relatos de bastidores apontam que Caviezel tem influenciado o clima das filmagens e manifestado apoio ao ex-presidente.

O lançamento do filme está previsto para 2026, ano em que também ocorrerá a eleição presidencial no Brasil.

Pais perdem os filhos por reprovação em “testes de competência”

Pais groenlandeses que vivem na Dinamarca estão travando uma batalha para recuperar seus filhos, retirados de casa após autoridades aplicarem “testes de competência parental” para avaliar se eles eram capazes de criá-los 🇬🇱🇩🇰 pic.twitter.com/uganQCeine

— BBC News Brasil (@bbcbrasil) December 4, 2025

Um vídeo [acima] publicado pela BBC News Brasil no “X” chamou a atenção de muitos seguidores ao levantar um tema polêmico que, na prática, caracteriza o quanto o Estado pode se tornar autoritário e acabar servindo como uma ferramenta de ataque contra a família.

A reportagem diz na legenda: “Pais groenlandeses que vivem na Dinamarca estão travando uma batalha para recuperar seus filhos, retirados de casa após autoridades aplicarem “testes de competência parental” para avaliar se eles eram capazes de criá-los”.

O mesmo tema foi abordado pelo jornal O Globo, ressaltando que um teste psicológico utilizado na Dinamarca para avaliar a capacidade de pais cuidarem de seus filhos tem sido questionado por especialistas em direitos humanos por não considerar adequadamente diferenças linguísticas e culturais, especialmente em casos envolvendo famílias groenlandesas.

O exame, oficialmente chamado forældrekompetenceundersøgelse (FKU), é aplicado por psicólogos licenciados a pedido de municípios. De acordo com a Agência Social e da Habitação da Dinamarca, o objetivo do teste é “descobrir as necessidades individuais da criança e as competências dos pais para atender a essas necessidades”.

As diretrizes do FKU foram desenvolvidas em conjunto com entidades como a Associação Dinamarquesa de Psicólogos e o Ministério dos Assuntos Sociais e do Interior. Autoridades dinamarquesas afirmam que o exame é apenas uma das ferramentas utilizadas em processos de proteção infantil.

Críticos, no entanto, argumentam que a ferramenta não foi adaptada para avaliar pais de origem não dinamarquesa. Mesmo que fossem, contudo, não deixariam de ser autoritárias contra a família.

“Os testes não levam em conta potenciais barreiras linguísticas ou diferenças culturais. Isso coloca os pais groenlandeses em risco de serem avaliados erroneamente”, declarou Louise Holck, diretora do Instituto Dinamarquês de Direitos Humanos. Um relatório de 2022 da mesma instituição alertou que pontuações baixas poderiam representar de forma imprecisa a capacidade cognitiva de um pai groenlandês.

Caso absurdo ilustra críticas

O debate ganhou novo destaque após a retirada de um bebê recém-nascido de sua mãe groenlandesa, Keira Alexandra Kronvold, de 38 anos. Ela realizou o teste em dinamarquês – idioma no qual não é fluente – durante a gravidez. Poucas horas após o parto, em 7 de novembro, autoridades locais removeram a criança com base no resultado do FKU. Kronvold agora só pode visitar a filha uma vez por semana, sob supervisão.

Ela já havia feito o teste em 2014, antes do nascimento do seu segundo filho. Após essa primeira avaliação, perdeu a guarda definitiva de dois filhos. Sobre a aplicação mais recente, disse ao Guardian que lhe disseram ser um teste para verificar se ela era “suficientemente civilizada”.

“As autoridades levaram minha filha embora como se ela fosse uma mera estatística, sem entender que meu amor e minha tradição eram mais importantes do que qualquer resultado de exame”, afirmou.

Contexto

Dados de 2022 indicam que 5,6% das crianças de origem groenlandesa na Dinamarca são colocadas sob cuidados estatais, comparado a 1% das crianças de origem dinamarquesa. Diante da pressão, o ministro da Criança da Groenlândia, Aqqaluaq Egede, reuniu-se com a ministra dinamarquesa dos Assuntos Sociais, Sophie Hæstorp Andersen.

Após o encontro, a ministra dinamarquesa prometeu orientar os municípios a suspenderem o uso do teste, mas não emitiu uma proibição total. Ativistas continuam a pedir o fim da aplicação do FKU em groenlandeses.

Flávio Bolsonaro foi indicado por Jair para disputar a presidência

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) anunciou sua candidatura à presidência da República nas próximas eleições. Em anúncio feito nas redes sociais, ele revelou ter recebido a missão de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou crer em Deus para assumir a responsabilidade.

Com uma foto ao lado do pai, Flávio Bolsonaro confirmou os rumores que vinham circulando nas redes sociais e veículos de imprensa: “É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, escreveu o senador fluminense.

A decisão foi tomada, segundo Flávio Bolsonaro, por conta dos rumos que o Brasil tomou ao longo dos últimos anos, sob a administração petista: “Eu não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de instabilidade, insegurança e desânimo. Eu não vou ficar de braços cruzados enquanto vejo a esperança das famílias sendo apagada e nossa democracia sucumbindo”.

No comunicado, o senador relembrou escândalos noticiados nos últimos anos: “O nosso país vive dias difíceis, em que muitos se sentem abandonados, aposentados são roubados pelo próprio governo, narcoterroristas dominam cidades e exploram trabalhadores, estatais voltaram a ser saqueadas, novos impostos não param de ser criados ou aumentados, nossas crianças não têm expectativas de futuro. Ninguém aguenta mais!”, desabafou.

Flávio, que é o filho mais velho de Jair Bolsonaro e evangélico, depositou sua confiança para a disputa nas eleições em 2026 em Deus: “Eu creio em um Deus que não abandona nossa nação. Eu creio que Ele levanta pessoas e inicia novos tempos quando o povo clama por justiça. Eu creio que nenhum cativeiro é maior do que o poder de Deus para libertar. Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão. E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada. Que Deus abençoe o nosso povo! Que Deus abençoe o nosso Brasil!”, concluiu.

É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação.

Eu não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de… pic.twitter.com/vBvHS7M0hJ

— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) December 5, 2025

Igreja fará cantata de Natal com 130 crianças neste domingo

Com o tema “Os Espiões do Natal”, o Ministério Infantil (MINI) da Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi (PIBJC) reunirá mais de 130 crianças para a cantata de Natal no Centro de Celebrações de Vitória, em Jardim Camburi, no domingo, 7 de dezembro, às 18h30. A organização estima que aproximadamente 2 mil pessoas compareçam ao evento, cuja entrada será gratuita.

O musical é baseado na obra da compositora Christy Semsen, com arranjos de Daniel Semsen, e inclui canções como Calma Noite, Veio a Nós e trechos cênicos com tom leve e bem-humorado, como Não Gosto do Natal.

Segundo Vanessa Muricy, ministra de crianças do MINI, a produção combina elementos de investigação e humor com uma mensagem centrada no significado cristão do Natal. “Teremos uma noite mágica, com muita música e teatro. Nosso musical está lindo! Muito divertido e alegre, e mostra que o Natal não é apenas uma data comemorativa, mas o dia de celebrar o nascimento do Rei Jesus”, declarou Muricy. Ela acrescentou que as crianças “estão ensaiando com dedicação” e que será “uma bênção ver o Centro de Celebrações cheio para este grande dia”.

Narrativa do musical

A cantata apresenta uma história voltada ao público infantil. Na trama, um grupo secreto chamado Centro de Investigações Natalinas (CIN) reúne crianças que, durante o mês de dezembro, se disfarçam para incentivar a celebração do Natal. A narrativa tem início quando o grupo recebe uma missão de Madame Rô, uma cliente rica que solicita que os pequenos agentes se infiltrem em um armazém localizado na Rua Belém nº 25.

No local, eles encontram um elenco preparando uma apresentação natalina destinada a uma comunidade em situação de vulnerabilidade. Com parte dos atores adoecida, os espiões são convidados a interpretar os três Reis Magos. Durante a missão, eles descobrem que Madame Rô não aprecia o Natal e pretende cancelar o evento comunitário, além de recolher todas as doações destinadas ao projeto.

Sem compreender totalmente as implicações do caso, os agentes mirins comunicam suas descobertas à base, colocando o programa social em risco. A história aponta, de forma simbólica, para a mensagem central da data: o nascimento de Jesus, descrito como o presente maior dado à humanidade.

Serviço

Musical: Os Espiões do Natal

Data: Domingo, 7 de dezembro

Horário: 18h30

Local: Centro de Celebrações de Vitória – Avenida José Maria Vivácqua (Norte Sul), nº 720, Jardim Camburi

Realização: Primeira Igreja Batista de Jardim Camburi (PIBJC), por meio do Ministério Infantil (MINI)

Instagram: @pibjc | @mini.pibjc

Millennials são conservadores e valorizam mais a família

Pesquisa divulgada nesta semana pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, apresentou um retrato das preferências políticas da população brasileira dividida por geração. O levantamento comparou respostas de quatro grupos etários: Geração Z (16 a 28 anos), Millennials (29 a 44 anos), Geração X (45 a 60 anos) e Baby Boomers (61 a 79 anos).

Segundo os dados, a Geração Z é o grupo com maior proporção de jovens que se identificam com posições à direita e centro-direita. Entre esses participantes, 52% declararam estar nesse campo político, 31% se identificaram com a esquerda, 5% com o centro e 12% afirmaram não possuir alinhamento definido. Entre os Millennials, 51% se disseram de direita, 27% de esquerda, 3% de centro e 20% não apontaram posição política.

Nas gerações mais velhas, o estudo identificou um padrão distinto. Aproximadamente 52% dos integrantes da Geração X se classificaram como de esquerda, enquanto 34% se identificaram como de direita. Entre os Baby Boomers, 57% se consideraram de esquerda e 25% de direita. No total da amostra, a distribuição nacional apresentou 42% de entrevistados à direita, 40% à esquerda, 3% ao centro e 16% sem posição definida.

Política e religião

O levantamento também avaliou o posicionamento político segundo diferentes tradições religiosas. Entre os evangélicos, 56,6% se identificaram com a direita, enquanto 11,1% declararam alinhamento com a esquerda. Já entre os católicos, o grupo mais numeroso se declarou de esquerda (32,7%). O mesmo ocorreu entre entrevistados agnósticos e ateus, dos quais 60,6% afirmaram se identificar com a esquerda.

Família ou carreira?

A pesquisa incluiu ainda uma pergunta sobre percepções de sucesso: “Qual dessas opções (família ou carreira) é mais importante na sua visão de sucesso?”. Entre os Millennials, 51% afirmaram que formar família é mais importante, enquanto 42% priorizaram a carreira. Foi a única geração em que a maioria colocou a família acima da vida profissional.

Entre a Geração Z, 57% consideraram a carreira mais importante, e 15% afirmaram priorizar a formação de uma família. Em recorte religioso, 49,8% dos evangélicos disseram priorizar a família, enquanto 45,9% colocaram a carreira em primeiro lugar. Entre os católicos, 71,1% declararam priorizar o trabalho. Entre agnósticos e ateus, 79,6% afirmaram que a carreira representa o principal indicador de sucesso.

Expectativas sobre o futuro

O levantamento também buscou medir o grau de otimismo das gerações mais jovens. Apenas 11% da Geração Z e 19% dos Millennials acreditam que terão “muito mais oportunidades econômicas” do que seus pais. A percepção sobre o futuro do país também se mostrou baixa: somente 10% da Geração Z e 9% dos Millennials se declararam “muito otimistas”.

Quando questionados sobre desafios pessoais, participantes dessas duas gerações apontaram sobretudo o alto custo de vida e questões relacionadas à saúde mental, temas que apareceram de forma recorrente entre os entrevistados.

Professor cristão que recusa linguagem neutra é preso pela 3ª vez

Na Irlanda, o professor cristão Enoch Burke – conhecido por contestar a orientação da escola para utilizar pronomes alinhados à identidade de gênero de um estudante – voltou ao edifício do Four Courts, em Dublin para uma nova audiência conduzida pelo juiz Brian Cregan.

O caso, iniciado há três anos, permanece no centro de um debate nacional sobre liberdade religiosa, autoridade escolar e direitos de pessoas trans na Irlanda.

Burke leciona alemão, história e política na Wilson’s Hospital School, instituição vinculada à Igreja da Irlanda no condado de Westmeath. O professor afirmou que, por convicção religiosa, não poderia utilizar o pronome neutro solicitado pela direção da escola.

Após recusar-se a cumprir a orientação, ele foi suspenso e, posteriormente, proibido de comparecer ao local de trabalho. Mesmo assim, continuou indo à escola, o que desencadeou ações disciplinares e desdobramentos judiciais.

Tensões na audiência

No início da sessão, o juiz Cregan advertiu que qualquer manifestação da família Burke resultaria na retirada imediata da pessoa do recinto pela Garda Síochána, a polícia irlandesa. A medida gerou forte reação entre apoiadores do professor, que consideraram a postura excessivamente restritiva.

Durante a audiência, Burke reiterou críticas à decisão judicial de 18 de novembro, afirmando que o documento continha “inverdades” e expressões que afetariam sua reputação. Ele contestou, em especial, a descrição de que seria uma presença “malévola” na escola e de que estaria “perseguindo” colegas e alunos. Segundo Burke, tais alegações seriam “infundadas”. O juiz respondeu que havia utilizado os termos de maneira “figurada e metafórica”, o que motivou novas objeções por parte da família.

Burke também afirmou que o magistrado teria omitido trechos essenciais de depoimentos e utilizado de forma seletiva declarações da diretora da escola. Em outro momento, o juiz fez referências a uma reportagem publicada naquele mesmo dia no Irish Independent, escrita pelo jornalista Shane Phelan, e questionou Burke sobre o conteúdo do texto — algo que familiares classificaram como pouco habitual em um procedimento judicial.

Liberdade religiosa

Um dos pontos mais contestados surgiu quando o juiz Cregan afirmou, segundo testemunhos da família, que Burke poderia ter evitado o conflito caso tivesse “praticado sua fé cristã do lado de fora dos portões” da escola. Para os familiares, essa interpretação seria incompatível com a Constituição irlandesa, que protege a liberdade de consciência.

Burke sustenta que sua recusa em utilizar o novo nome e o pronome solicitado pela instituição está vinculada a sua fé e que o Estado não poderia obrigá-lo a contrariar convicções religiosas.

Divergências e recurso

A defesa destacou divergências registradas no Tribunal de Apelação. Em março de 2023, a corte afirmou que o caso não envolvia as crenças religiosas de Burke. No entanto, em julho de 2025, o mesmo tribunal concluiu que a medida disciplinar estava diretamente relacionada à objeção do professor com base na fé cristã. Segundo a família, essa contradição configura “insegurança jurídica” e justifica um recurso à Suprema Corte.

Burke deve apresentar um pedido formal para que o processo seja analisado pela instância máxima.

Regime de custódia

Outro momento de tensão ocorreu quando o juiz declarou que Burke não receberia liberação temporária para o Natal ou a Páscoa, o que familiares descreveram como “uma sentença de vida”. Eles afirmam que o conflito teve origem na determinação da direção da escola para que o professor adotasse o novo nome e os pronomes escolhidos pelo aluno. Segundo a família, Burke está sendo penalizado por manter sua confissão cristã em questões de linguagem.

O caso segue mobilizando debates públicos na Irlanda sobre direitos de pessoas trans, deveres funcionais de professores e a proteção da liberdade religiosa no ambiente escolar.

Professor cristão que se recusa a chamar aluno trans de ‘ele’ continua preso

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Policial ora e consegue impedir suicídio em ponte no Panamá

A Polícia Nacional do Panamá divulgou, no dia 2 de dezembro, um vídeo que registrou o momento em que um agente interveio para apoiar um homem em situação de vulnerabilidade emocional sobre uma ponte na capital do país. Segundo as autoridades, o policial se aproximou com calma e pronunciou uma oração, pedindo proteção e encorajamento enquanto equipes de segurança realizavam a assistência necessária.

Nas imagens, o agente aparece com as mãos estendidas, dizendo: “Vem e se entrega nas mãos de Deus, porque isso não vai resolver nada. Pai, Tu disseste que nada é impossível para Ti.” Em seguida, continua a oração afirmando que Deus conhece as angústias de cada pessoa e pedindo que o homem recebesse consolo, orientação e força para superar o momento difícil.

Outros militares e socorristas posicionaram-se ao redor, oferecendo apoio e intercedendo pela segurança do indivíduo. A corporação afirmou, em nota publicada nas redes sociais, que o agente atuou “com calma, empatia e palavras sinceras”, ressaltando que, naquele instante, seu gesto representou “uma ponte de esperança que salva uma vida”.

A publicação acumulou mais de 200 mil curtidas, com diversas mensagens de internautas agradecendo a postura do policial e elogiando a atuação das equipes de emergência. “Deus sabia quem enviar para aquele momento”, comentou uma usuária. Outra escreveu: “Obrigada, Senhor, por falar por meio do policial.”

Também houve manifestações de reconhecimento à instituição: “Não é apenas reprimir; é saber oferecer esperança e lembrar que existe um Deus que tudo pode”, disse um morador. Outro usuário afirmou que o episódio demonstra que “há servidores públicos que honram o uniforme e representam um exemplo para a sociedade”.