Pastor Hernandes narra drama familiar e reitera fé em Deus

O pastor Hernandes Dias Lopes compartilhou o drama de sua família após um neto nascer com precocidade severa e enfrentar inúmeras complicações, com infecções gravíssimas e a necessidade de um milagre.

O testemunho foi dado durante uma pregação na AD Alpha, igreja localizada em Barueri (SP) e dirigida pelo pastor Jairo Manhães e sua esposa, Cassiane. Durante a pregação, afirmou que Deus não é pego de surpresa quando “um acidente trágico, um divórcio doloroso, um luto traumático” abala um servo.

“Estava compartilhando com a Cassiane que a nossa família está vivendo um grande drama e uma grande angústia nesse mês. No dia 30 do mês passado nasceu nosso netinho com precocidade extrema. Seis meses de gravidez. 26 semanas. Nasceu já com infecção severa”, contextualizou o pastor.

Desde que nasceu, o bebê “já passou por duas cirurgias de grande porte” e ainda enfrentou “um sangramento na cabeça”, o que tem deixado toda a família apreensiva e sofrendo: “Por três vezes os médicos reuniram a família e disseram, se vocês creem em Deus, orem, porque não tem mais nada o que fazer”.

“Estávamos respirando um pouco porque na última semana houve uma estabilidade, embora fosse grave. De ontem para cá os médicos chamaram de novo. Ele está com infecção em altíssimo grau, sem poder mudar o antibiótico. E os médicos disseram, não tem mais o que fazer. Se vocês creem em Deus, orem, para que o antibiótico funcione, porque não pode mudá-lo”, desabafou Hernandes Dias Lopes.

“As tempestades chegam. E as tempestades às vezes são inadministráveis porque não está na nossa força e no nosso poder mudar as circunstâncias. Mas uma coisa é verdade, as tempestades são pedagógicas. Porque o nosso Deus não é pego de surpresa”, ensinou o pastor presbiteriano.

“O nosso Deus não está lá no céu esfregando as mãos sem saber o que faz com os dramas da nossa vida. O nosso Deus ao permitir-nos uma tempestade é porque tem um plano e tem um propósito. Porque elas não vêm para nos reprovar, vêm para nos provar e para nos aprovar. Elas não vêm para nos destruir, vêm para fortalecer as musculaturas da nossa alma”, concluiu.

“Manga, cuidado”: prefeito cristão afastado do cargo foi avisado

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), afirmou em vídeo divulgado nesta quinta-feira, 6, que foi afastado do cargo. A declaração ocorre após decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) que determinou seu afastamento por 180 dias, no âmbito da segunda fase da Operação Copia e Cola, conduzida pela Polícia Federal.

Em sua gravação, Manga relacionou a medida à sua presença em Brasília no dia anterior, e disse ter sido avisado do que poderia acontecer por causa da sua atuação a frente da Prefeitura.

“Ontem, eu fui em frente o Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua. Rodei o Congresso, os deputados me receberam superbem”, declarou o prefeito.

Ele também citou os alertas que recebeu: “Os deputados falaram: ‘Manga, cuidado, está aparecendo muito. Estão tentando aí, o que a gente ouve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles’”.

Manga afirmou que o afastamento ocorreu “um dia depois” de sua manifestação na capital federal. “Gente, não deu outra. Hoje, um dia depois de eu estar em frente ao Palácio da Justiça, onde fui falar do Exército lá, para por o Exército na rua, me afastaram”, disse. O prefeito encerrou a mensagem assegurando que “não vai desistir de Sorocaba, não vai desistir do Brasil” e prometeu informar a população sobre os desdobramentos.

A base legal do afastamento é a autorização judicial para a nova etapa da operação, que investiga supostas irregularidades na contratação de uma organização social pela prefeitura de Sorocaba. O contrato emergencial e o termo de convênio em questão tinham como objeto a gestão de unidades de saúde do município.

Combater ao narcotráfico: Magno Malta quer ação com El Salvador

O senador Magno Malta (PL-ES), atualmente em licença médica e afastado das atividades presenciais da CPI do Crime Organizado, apresentou dois requerimentos à comissão propondo um intercâmbio institucional com El Salvador.

As propostas, protocoladas na quarta-feira, incluem a realização de uma diligência oficial ao país e o convite para que o presidente Nayib Bukele participe de uma sessão do colegiado.

Na avaliação de Magno Malta, o governo salvadorenho, sob a liderança de Bukele, é tido como uma referência em estratégias de segurança pública.

De acordo com nota divulgada pela assessoria de Malta, “a missão tem caráter técnico e institucional e busca conhecer de perto as medidas adotadas pelo governo salvadorenho no Plano de Controle Territorial, que resultou na prisão de mais de 78 mil membros de facções criminosas desde 2022, além do fortalecimento da estrutura carcerária e da retomada do controle estatal em áreas antes dominadas por grupos armados”.

O requerimento detalha que, durante a viagem, os membros da CPI poderão “participar de reuniões com autoridades locais, visitar o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot), megaprisão símbolo da política de ‘tolerância zero’ contra o crime, e dialogar com parlamentares e especialistas em segurança pública”.

O segundo documento formaliza um convite para que o presidente Bukele, pessoalmente ou por videoconferência, exponha suas experiências e resultados perante a comissão. Para o senador, a audiência com o líder salvadorenho pode oferecer subsídios para a formulação de políticas públicas e projetos de lei no Brasil.

Magno Malta permanece oficialmente afastado por licença médica até 30 de novembro. Conforme informado por sua equipe, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) atua como seu suplente nos trabalhos presenciais da CPI. No entanto, o parlamentar capixaba continua a acompanhar e a participar dos trabalhos legislativos de forma remota, conforme suas possibilidades.

Contexto da segurança pública em São Paulo

Em desenvolvimento paralelo no âmbito estadual, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), exonerou Guilherme Derrite do cargo de secretário de Segurança Pública nesta quarta-feira, 5.

Derrite, que também é deputado federal, retorna à Câmara dos Deputados para assumir a relatoria do Projeto de Lei 1.283/2025. A proposta, de autoria do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), tem como objetivo alterar a Lei Antiterrorismo para incluir milícias e facções criminosas na categoria de organizações terroristas.

A decisão de licenciar-se do cargo no executivo paulista havia sido anunciada por Derrite no dia 29 de outubro, durante os desdobramentos da operação policial no Rio de Janeiro que resultou em 121 óbitos. O projeto encontra-se atualmente em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Sobre essa proposta, o governo federal manifestou posição contrária. Em declaração nesta quarta-feira, 6, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, afirmou que o “governo é terminantemente contra” o PL.

A ministra justificou: “O terrorismo tem objetivo político e ideológico e, pela legislação internacional, dá guarida para que outros países possam fazer intervenção no nosso país. Nós não concordamos com isso”. Com informações: A Gazeta.

Suspeito de matar Tiktoker cristão durante live na França é preso

Um cidadão argelino de 27 anos, identificado apenas pelas iniciais S.B., foi preso em 2 de outubro na cidade de Andria, no sul da Itália, em cumprimento a um mandado de prisão europeu. Ele é acusado de ter assassinado Ashur Sarnaya, um cristão assírio-iraquiano de 45 anos, durante uma transmissão ao vivo sobre fé cristã na plataforma TikTok.

O suspeito foi extraditado para a França na noite de 27 de outubro e, no dia seguinte, 28 de outubro, foi indiciado pela Promotoria Nacional Antiterrorista da França (Parquet National Antiterroriste – PNAT). As acusações apresentadas incluem “assassinato em conexão com uma organização terrorista” e “associação criminosa terrorista”.

De acordo com a investigação, o influenciador cristão foi atingido por golpes que cortaram a artéria carótida, morrendo no local. Cadeirante, Sarnaya era conhecido por compartilhar vídeos sobre fé cristã e temas relacionados à evangelização entre minorias do Oriente Médio.

Investigação

As autoridades francesas relataram que o telefone do suspeito permaneceu imóvel na região do crime entre 21h15 e 22h50 (horário local) no dia do ataque. Testemunhas afirmaram ter visto um homem em atitude suspeita nas proximidades e que fugiu logo após o assassinato.

Ainda conforme os investigadores, o acusado teria assistido à transmissão ao vivo de Sarnaya por cerca de 30 minutos, antes de cometer o crime. No dia seguinte, desligou o celular e iniciou uma fuga por várias cidades italianas: primeiro seguiu para Milão, depois para Roma, e, em seguida, para o sul da Itália, onde foi detido semanas depois.

Reações

O advogado da família da vítima, David Andic, afirmou à agência AFP que o caso ultrapassa a dimensão criminal. “Os fatos falam por si: foi enquanto ele pregava que Ashur foi atingido. Este ato, mais do que um crime, é uma mensagem, um ato político”, declarou.

Andic acrescentou que o ataque teve um simbolismo religioso. “Não foi apenas Ashur que foi alvo, mas tudo o que ele representava: o cristianismo do Oriente, que tem sido perseguido durante séculos. Os massacres, que se acreditava estarem limitados às minorias de um Oriente Médio atormentado, estão agora ressurgindo em silêncio chocante em solo francês.”

A associação Coordination Assyrienne-Chaldéenne en France (CCACF) alertou para o aumento dos incidentes anticristãos na França. Dados divulgados pela entidade indicam que, nos primeiros cinco meses de 2025, foram registrados 322 atos anticristãos, representando um aumento de 13% em relação ao mesmo período de 2024.

Segundo o Evangelical Focus, 86 senadores franceses assinaram um manifesto público pedindo que o governo adote “medidas decisivas para salvaguardar os cristãos”, destacando que essas comunidades “frequentemente se sentem abandonadas” diante do avanço da violência religiosa no país.

Ryan Lochte, medalhista olímpico, aceita Jesus e é batizado

O nadador norte-americano Ryan Lochte, de 41 anos, doze vezes medalhista olímpico, foi batizado na semana passada e reafirmou publicamente seu compromisso com a fé cristã em meio ao processo de divórcio e meses após ter concluído um período de reabilitação por abuso de substâncias.

Em 2 de novembro, Lochte publicou em seu perfil no Instagram um vídeo do batismo realizado na Canvas Church, em Alachua, Flórida. “Adoro compartilhar minha vida com meus fãs e seguidores. Nesta fase de crescimento, aprendi que a única coisa que realmente importa é o que Deus pensa de mim”, escreveu o atleta. “Tomei a decisão de rededicar minha vida a Jesus e hoje fui batizado!”.

O nadador acrescentou: “Meu coração está transbordando de amor e felicidade, e sou muito grato por tudo que Deus está fazendo e ainda fará em minha vida. Obrigado a todos que me amaram e me apoiaram ao longo da minha vida, vocês significam muito para mim!”. A publicação incluiu também fotografias com sua namorada, Molly Gillihan, e seus filhos.

Entre as mensagens de apoio, o cantor cristão Cory Asbury comentou: “Incrível, irmão!! Deus é bom!!”.

Lochte é o segundo nadador masculino mais condecorado da história olímpica, atrás apenas de Michael Phelps. Ao longo da carreira, conquistou 12 medalhas, sendo seis de ouro, além de múltiplos títulos em campeonatos mundiais e outras competições internacionais.

A trajetória do atleta, entretanto, também foi marcada por controvérsias. Em 2016, ele foi suspenso por 10 meses pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos e pela USA Swimming por má conduta. Dois anos depois, em 2018, recebeu uma nova suspensão, desta vez de 14 meses, por violação das regras antidoping.

Em agosto deste ano, Lochte publicou outra mensagem nas redes sociais relatando 54 dias de sobriedade e descrevendo uma “atualização positiva” sobre sua vida. Ele contou que entrou em “um momento muito difícil” após sofrer um grave acidente de carro em 2023, episódio que o deixou ferido e o levou à depressão. “Passei por depressão, solidão e quis desistir da vida”, afirmou. O atleta descreveu o episódio como uma “experiência de quase morte”.

Em entrevista posterior a um podcast, Lochte declarou que o acidente o aproximou ainda mais de Deus: “Deus estava me observando e disse: ‘Ainda não é sua hora’”, contou. Ele creditou a um programa de recuperação o apoio necessário para reconstruir sua vida e sua fé.

Em meio à reabilitação, o atleta também enfrentou o fim de seu casamento. Em 4 de junho, sua esposa, Kayla Rae Reid, anunciou em publicação no Instagram que havia decidido pedir o divórcio. “Tenho o casamento em altíssima consideração, então esta tem sido uma das fases mais dolorosas, reveladoras e desafiadoras da minha vida. Acredito que Deus ainda está agindo — mesmo na ruptura, mesmo no desconhecido. Escolho acreditar que um novo crescimento pode surgir de terrenos devastados”, escreveu.

Nos documentos judiciais apresentados em setembro, Reid afirmou que o ex-marido havia usado drogas na presença dos filhos pequenos antes da separação. Segundo o processo citado pela revista People, ela declarou: “A guarda compartilhada seria prejudicial para as crianças porque [Ryan] tem um histórico de abuso de substâncias e, segundo informações e crenças, ele ainda está abusando de substâncias controladas ilegais”.

O batismo de Ryan Lochte ocorre em um contexto de crescente manifestação pública de fé entre atletas e artistas norte-americanos. Em maio, o jogador Kaleb Johnson, do Pittsburgh Steelers, relatou ter vivido “um dos momentos mais poderosos e significativos” de sua vida ao ser batizado. Em dezembro do ano passado, o ator Denzel Washington recebeu o batismo em uma igreja de Nova York, ocasião em que também foi licenciado para o ministério, fato que ele afirmou ter sido “profetizado décadas antes”.

Mais recentemente, o comediante Matt Rife contou ter sido batizado em uma piscina após a morte do avô. “Embora eu odeie a igreja, quero acreditar em Deus”, disse o artista, explicando que o ato representou um momento de reconciliação pessoal com a fé.

Mulher que matou pastor diz ter sido seduzida em aconselhamento

A norte-americana LaToshia Daniels, de 46 anos, está sendo julgada por homicídio em primeiro grau e tentativa de homicídio pelo assassinato do pastor associado Brodes Perry, ocorrido em 4 de abril de 2019 no apartamento da família, em Collierville, Tennessee.

Perry, então com 36 anos, atuava na Igreja Cristã Mississippi Boulevard, em Memphis, e anteriormente havia servido como pastor de assimilação na Igreja Batista de Saint Mark, em Little Rock, Arkansas.

Durante o julgamento, LaToshia afirmou que conheceu Perry enquanto buscava aconselhamento sobre seu divórcio na igreja em Little Rock e que, naquele contexto, ele teria iniciado um relacionamento extraconjugal com ela. Segundo a acusada, o pastor afirmou que ele e a esposa, Tabatha Archie, mantinham um casamento aberto e que ela teria “autorizado” a relação.

A viúva do pastor, Tabatha Archie, que depôs em tribunal na terça-feira, negou as alegações. Ela contou que conheceu LaToshia na igreja de Little Rock e que, até o dia do crime, acreditava que ela fosse apenas uma amiga da família. O canal Court TV informou que a defesa da acusada apresentou gravações em vídeo nas quais Perry discute “não monogamia ética” e menciona que sua esposa estaria “perfeitamente bem com isso”.

“Com a Tabby estando perfeitamente bem com a forma como lidei com isso… sendo honesto e transparente… e confiando no meu julgamento”, diz Perry em uma das gravações, enquanto explicava as regras do suposto casamento aberto. Em outro vídeo, o pastor afirma que Tabatha havia feito uma “exceção” para LaToshia, já que o casal teria acordado não se envolver com pessoas de sua cidade natal ou de Jacksonville.

De acordo com o advogado de defesa, Perry também recomendou a LaToshia o livro The Ethical Slut (A Prostituta Ética), que aborda relacionamentos abertos, e participava de um grupo de leitura sobre o tema, comunicando-se com mulheres por meio de um aplicativo. Tabatha, entretanto, rejeitou essa versão: “Até onde eu sei, não havia nenhum relacionamento”, afirmou. Ao ser questionada sobre a veracidade dos vídeos, reconheceu que o marido “era convincente”, mas insistiu: “Nada disso era verdade”.

Antes do crime, LaToshia trabalhava como assistente social licenciada e era proprietária da clínica The Root Behavioral Health, especializada em controle da raiva. Segundo o testemunho de Tabatha, o casal havia se mudado para o Tennessee há cerca de seis meses quando LaToshia apareceu inesperadamente em sua casa, entre 21h e 22h, afirmando estar na cidade para participar de uma conferência.

A viúva relatou que, embora surpresa, permitiu a entrada da visitante. Minutos depois, Perry chegou e, segundo Tabatha, demonstrou irritação ao ver LaToshia. Após uma breve conversa, ela se dirigiu à porta para sair, mas ouviu disparos logo em seguida: “Eu a vi sacar uma arma e começar a atirar”, declarou.

Tabatha disse que o marido caiu no chão e que tentou protegê-lo com o corpo, mas LaToshia ordenou que ela se afastasse. Diante da resistência, a acusada teria atirado em seu ombro. A viúva contou ainda que LaToshia, enquanto disparava, dizia: “Você partiu meu coração”.

Após o crime, Perry morreu no local. Tabatha sobreviveu e testemunhou que, ao perceber a gravidade do ocorrido, LaToshia afirmou: “Eu não tinha essa intenção”. O julgamento continua, com novas audiências previstas para os próximos dias, conforme informado pelo The Christian Post.

Viúva de Charlie Kirk: ‘Não estou zangada com Deus’

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Erika Kirk, viúva do ativista conservador Charlie Kirk, de 31 anos, assassinado em 10 de setembro de 2018, participou na quarta-feira do especial da Fox News intitulado “Erika Kirk: Em Suas Próprias Palavras”. Durante a entrevista conduzida por Jesse Watters, Erika mencionou diversas vezes sua fé cristã, refletindo sobre perdão, luto e família.

A viúva relembrou que perdoou o assassino de seu marido, Tyler Robinson, durante o funeral realizado em 21 de setembro, e comentou a repercussão do caso após o apresentador Jimmy Kimmel ter declarado falsamente que o autor do crime pertencia à “gangue MAGA”. Ela também explicou como tem conversado com os filhos sobre a ausência do pai e citou o livro A Anatomia de uma Dor, de C.S. Lewis, que a ajudou durante o período de luto.

“É tão fácil se arrepender quando se perde alguém que se ama”, disse. “Tentei ler um livro de C.S. Lewis porque ele perdeu o amor da sua vida; ele só foi casado com ela por quatro anos”. Segundo Erika, a leitura foi difícil porque “nas páginas iniciais, ele fala sobre o quão zangado estava com Deus”. Ela destacou, no entanto: “Eu nunca senti isso. Não estou zangada com Deus, nunca estive. Nunca questionei: ‘Por que, Senhor, o Senhor está me fazendo passar por isso? Por que está me testando?’”.

Durante o programa, Erika relembrou como conheceu o marido, quando se candidatou a uma vaga na organização Turning Point USA, fundada por ele. A entrevista de emprego acabou se transformando em uma longa conversa sobre fé e propósito. “Ele me disse que não queria me contratar, mas queria me namorar”, relatou. “O Senhor sabia que eu precisava de um homem assertivo, que não brincasse com os sentimentos. Antes disso, eu orava pedindo a Deus que, se aquele fosse o meu futuro marido, Ele me mostrasse de forma tão clara que eu tivesse paz quanto a isso”.

Erika também falou sobre a transformação do marido após o casamento e o nascimento dos filhos. “Quando você se torna pai ou mãe, isso te transforma. Quando você se torna marido ou esposa, isso te transforma. Estar no altar, fazer uma aliança com o Senhor e dizer ‘Esta é a minha pessoa’, isso te transforma. Vocês se tornam um só. Tudo se torna um só. Nada está separado”, afirmou.

Ela comentou ainda a percepção de que Charlie Kirk se tornara “mais tranquilo” com o passar do tempo, descrevendo essa mudança como “um enorme testemunho de sua fé, porque ele percebeu cada vez mais que isso não se tratava de Charlie Kirk”.

Ao falar sobre como comunicou a morte do marido aos filhos, Erika contou que lhes disse que o pai “estava indo em uma viagem de trabalho com Jesus”. Segundo ela, quando a filha perguntou onde ele estava, respondeu: “Papai ainda está com Jesus. Se algum dia você quiser falar com o papai, basta olhar para o céu e começar a falar com Ele — Ele pode te ouvir”.

Por fim, a viúva explicou sua decisão de perdoar o assassino. “Muitas pessoas neste mundo pensam que perdoar é sinal de fraqueza ou que, ao perdoar, você esquece, mas é exatamente o oposto”, afirmou. “O inimigo roubou meu marido, e se eu não perdoasse, seria mais por mim do que por ele, porque o inimigo teria meu coração. E eu sabia que todos os dias o Senhor me perdoa por tudo. Não é fácil, nunca é fácil, mas é libertador. É tão libertador”.

Obras do monumento cristão às 250 mil orações são iniciadas

A construção do que está sendo descrito como o maior monumento cristão da Grã-Bretanha deve começar nesta semana, após a equipe responsável atingir a meta inicial de US$ 50 milhões em arrecadações. O projeto, chamado Eternal Wall of Answered Prayer (Muro Eterno das Orações Atendidas), será erguido nos arredores de Birmingham.

O monumento terá 51 metros de altura, mais que o dobro do Anjo do Norte, e apresentará o formato de uma fita de Möbius. A estrutura será composta por 1 milhão de tijolos, cada um associado a uma história de “oração atendida”, acessível por meio de smartphones. Segundo os organizadores, já foram enviadas cerca de 120 mil histórias por pessoas de 125 países.

Uma cerimônia de inauguração simbólica foi realizada na quarta-feira, marcando o início das obras. A previsão é que o monumento seja aberto ao público em 2028, quando deverá reunir 250 mil histórias de oração. De acordo com seus idealizadores, o projeto já recebeu apoio financeiro de mais de 20 mil doadores em todo o mundo.

O fundador da iniciativa, Richard Gamble, ex-capelão do clube de futebol Leicester City, afirmou que a ideia foi concebida há mais de duas décadas e vem sendo desenvolvida há dez anos. “Estou muito feliz por estarmos criando um monumento que compartilhará milhões de histórias de esperança e que permitirá às pessoas descobrir Jesus, que ouve e responde às orações. Enfrentamos muitos atrasos e desafios. Acredito que o momento é perfeito”, declarou.

Em seguida, acrescentou: “Todos na Eternal Wall são profundamente gratos às milhares de pessoas que apoiaram este projeto de acordo com suas possibilidades — por cada dólar doado, cada hora de voluntariado e cada oração oferecida para nos trazer até aqui. Este é o momento de construir um marco de esperança… um testemunho duradouro do poder da oração, preservando a herança cristã em nossa nação”.

O projeto arquitetônico foi desenvolvido pela Snug Architects, vencedora de um concurso promovido pelo Royal Institute of British Architects. A empresa VSL foi designada como empreiteira principal. O terreno onde o monumento será construído foi doado pela IM Properties, pertencente ao empresário Lord Edmiston, da região de Midlands, que também contribuiu financeiramente para a execução da obra.

Os organizadores estimam que o local receba cerca de 250 mil visitantes por ano após a conclusão. O plano inclui quatro hectares de jardins, estacionamento e, em fases posteriores, um centro de visitantes e um centro de conferências. Segundo o grupo, ainda são necessários US$ 7 milhões adicionais para finalizar a infraestrutura do espaço.

Em declaração pública, Lord Edmiston afirmou: “O Muro Eterno foi projetado para lembrar nossa nação, e pessoas em todos os lugares, da bondade de Deus. É um testemunho para as gerações presentes e futuras do Criador do universo, que atendeu a inúmeras orações ao longo dos séculos passados e continua a atendê-las hoje”.

“Se não nos lembrarmos do Deus que esteve ao nosso lado nos momentos mais sombrios da nossa nação, estaremos condenados a um futuro sem a Sua orientação e proteção divinas. Por isso, tenho orgulho de que a minha empresa tenha tido a oportunidade de ser uma importante doadora deste projeto”, concluiu, de acordo com o informado pelo The Christian Post.

Cantora expulsa de academia por queixa contra homem

A cantora Tish Hyman, de 42 anos, residente em Los Angeles, convocou um boicote nacional à rede de academias Gold’s Gym, após alegar que sua matrícula foi cancelada por questionar a presença de um homem no vestiário feminino.

O caso ganhou repercussão em 2 de novembro, quando Tish publicou nas redes sociais um vídeo no qual aparece confrontando um homem identificado como Grant Freeman, que se apresenta como “Alexis”, no vestiário feminino da unidade localizada no Beverly Center, em Los Angeles. Nas imagens, o homem usa brincos e um colar, enquanto a cantora e outra frequentadora o questionam.

“Sou mulher e tenho todo o direito de não querer um homem no banheiro quando estou nua”, afirmou Tish durante a gravação. Ela alega que o homem a seguiu até o vestiário e a insultou. Em um vídeo anterior, publicado em 28 de outubro, a cantora já havia filmado o mesmo indivíduo no vestiário, vestindo brincos e um top esportivo, afirmando que ele exigiu que ela saísse do local.

Após a divulgação do segundo vídeo, Tish declarou que teve sua matrícula cancelada pela academia: “A #goldsgym cancelou minha matrícula depois que o HOMEM foi escoltado para fora pela polícia. Depois, me fizeram ser escoltada para fora por policiais. Foi VERGONHOSO! Eu saí, mas não antes de garantir que TODOS SOUBESSEM que eles estavam permitindo a entrada de HOMENS no vestiário!”, escreveu em suas redes sociais.

Em resposta, a Gold’s Gym divulgou um comunicado no início da semana informando que a unidade mencionada “agora é operada de forma independente” pela EoS Fitness, empresa que adquiriu o local em um acordo recente. Segundo o site oficial da EoS Fitness, o acesso às academias é permitido a pessoas a partir dos 13 anos, sendo que menores de 17 anos precisam de autorização de um responsável legal, mas podem treinar desacompanhados.

A repercussão do caso motivou manifestações públicas de apoio à cantora. Em 3 de novembro, a ex-nadadora e ativista Riley Gaines, conhecida por sua defesa da participação exclusiva de mulheres em competições femininas, escreveu nas redes sociais: “Se tivéssemos visto coragem como essa em 2020, essa insanidade jamais teria tido permissão para se alastrar como aconteceu. Deus te abençoe por falar a verdade em voz alta, @listen2tish”.

Enquanto isso, o estado do Texas aprovou recentemente uma legislação sobre o tema. O Projeto de Lei, sancionado pelo governador Greg Abbott (Partido Republicano), proíbe a entrada de homens em espaços designados para mulheres, com base em preocupações relacionadas à segurança e privacidade.

A proposta foi aprovada no Senado estadual, controlado pelos republicanos, por 19 votos a 11, e na Câmara dos Representantes do Texas por 86 votos a 45, de acordo com o The Christian Post.

Tish Hyman mantém a campanha de boicote contra a rede de academias, afirmando que continuará denunciando situações semelhantes.

Dunamis: Sonaira rebate ação de alunos da USP pra impedir cultos

Alunos da Universidade de São Paulo (USP) contestaram a realização de cultos promovidos pelo movimento cristão universitário Dunamis Pocket em espaços públicos da instituição. O episódio teve início na noite de 29 de agosto, quando um culto organizado pelo grupo reuniu mais de mil jovens na Praça do Relógio, localizada no campus do Butantã, zona oeste da capital paulista.

Na ocasião, o evangelista Nick Moretti pregou uma mensagem sobre salvação, e dez jovens afirmaram ter decidido seguir a fé cristã. Segundo o movimento, 67 curas foram relatadas após momentos de oração. O líder global do Dunamis Pocket, Gabriel Namorato, declarou que houve resistência por parte de alguns estudantes da USP, que reclamaram do som e acionaram a polícia.

“Porém, das 16h até às 18h30 estava tendo ensaio da bateria da Atlética da USP com um som muito maior e não houve reclamação nenhuma. E logo depois do Pocket, teve uma festa dentro da USP regada a drogas e bebida alcoólica, som alto até às 4 horas da manhã e não houve reclamação”, afirmou Namorato.

Após o evento, grupos de estudantes enviaram mais de 15 mensagens à Reitoria da universidade pedindo a proibição de novos cultos evangélicos. O jornal estudantil “Jornal do Campus” publicou uma reportagem de capa criticando o Dunamis Pocket, destacando o “crescimento acelerado da organização” e classificando como “discurso de ódio” uma fala atribuída a um pregador, que teria dito que “a USP não pertence a Karl Marx nem ao comunismo, mas a Jesus Cristo”.

De acordo com os organizadores, a Reitoria não respondeu às solicitações. Paralelamente, veículos da imprensa tradicional repercutiram o caso, com artigos e reportagens que também questionaram o uso de espaços públicos da universidade para eventos religiosos.

A controvérsia chegou à esfera política. A vereadora Sonaira Fernandes (PL-SP) manifestou apoio ao direito de liberdade religiosa garantido pela Constituição Federal. Em publicação nas redes sociais, escreveu: “Como presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal de SP, reforço o meu total apoio à LIBERDADE RELIGIOSA nos campus universitários. Ninguém é dono das universidades, muito menos esquerdistas que só sabem fazer piquete e viver de mesada do papai e da mamãe!”.

Como Presidente da Comissão de Educação da Câmara Municipal de SP, reforço o meu total apoio à LIBERDADE RELIGIOSA nos campus universitários.

Ninguém é dono das universidades, muito menos esquerdistas que só sabem fazer piquete e viver de mesada do papai e da mamãe! pic.twitter.com/quKWsnUtXD

— Sonaira Fernandes (@Sonaira_sp) November 7, 2025

Tensões

Em entrevista ao jornal Gazeta do Povo, Gabriel Namorato afirmou que as críticas decorrem do aumento do público e de tensões recentes envolvendo manifestações religiosas em universidades, como o episódio de agosto, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), quando jovens cristãos foram expulsos durante um culto.

“Em abril já tínhamos feito um culto com umas 400 pessoas. Depois fizemos outro, em julho, um pouco menor, com umas 250. E agora tivemos esse com mais de mil jovens”, relatou.

Ele negou conotação política no discurso citado: “Não foi essa fala que acalentou, foi a nossa simples presença lá. Essa fala nossa de que a universidade não é de Marx, mas de Jesus Cristo, é algo que não foi exclusivo para a USP. A gente sabe que existe um movimento do marxismo de se apoderar das universidades, mas em nenhum momento fizemos qualquer menção à política. A gente não está levantando um partido”.