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O pastor e líder cristão Joel Engel emitiu análise detalhada sobre interpretações escatológicas relacionadas a acordos de paz internacionais recentes, em resposta a questionamentos que circulam em comunidades cristãs globais envolvendo a figura do Anticristo.

A discussão ganhou relevância após a mediação norte-americana no recente entendimento entre Israel e Hamas. Em entrevista ao Guiame, Engel estabeleceu distinções teológicas fundamentais sobre a figura do Anticristo, explicando que as escrituras abordam o conceito em três dimensões distintas:

O “espírito do anticristo” que atua atualmente no mundo, o “sistema do anticristo” como estrutura de poder global e o “homem do pecado”, figura escatológica que se manifestará plenamente apenas após a retirada da contenção exercida pelo Espírito Santo através da Igreja.

Questionado especificamente sobre possíveis conexões entre acordos diplomáticos promovidos durante o governo Trump e as profecias de Daniel 9:27, Engel foi enfático ao afirmar que “as iniciativas recentes de paz são importantes, mas não têm a estatura profética desse pacto escatológico”.

O pastor explicou que o pacto descrito em Daniel terá duração de sete anos, será global em escopo e estará vinculado à profanação do Templo e ao período da Grande Tribulação.

Engel apresentou quatro argumentos principais para refutar alegações de que o presidente norte-americano Donald Trump poderia ser identificado como a figura anticristã:

1. Teste doutrinário: Trump professa publicamente sua fé em Jesus Cristo, enquanto o espírito do anticristo nega a encarnação divina

2. Requisitos messiânicos: A aceitação judaica exigiria que o Messias fosse judeu, descendente de Davi e versado na Torá – qualidades que Trump não possui

3. Natureza do pacto: Os acordos atuais não correspondem ao pacto de sete anos descrito em Daniel

4. Manifestação final: O Anticristo declarará sua divindade e perseguirá os cristãos, ações não observadas na trajetória de Trump

O pastor elaborou ainda sobre a comparação entre Trump e Ciro, o rei persa mencionado em Isaías 45 como “ungido” por Deus para libertar o povo judeu. “Trump é visto como um aliado, um instrumento que Deus pode ter usado em favor de Israel. Mas não é o Messias”, explicou Engel, ressaltando que a analogia é simbólica e não literal.

Quanto ao cenário escatológico atual, Engel observou que “o cenário para o Anticristo está quase pronto”, citando crises morais, tensões geopolíticas e sistemas de controle de informação como fatores preparatórios. No entanto, enfatizou que o foco da Igreja deve permanecer na esperança da volta de Cristo, não no temor do Anticristo.

O líder religioso finalizou delineando uma sequência escatológica baseada em sua interpretação bíblica: período de apostasia, revelação do Anticristo e estabelecimento de pacto de sete anos, ruptura do acordo e início da Grande Tribulação, seguida pela volta de Cristo para estabelecimento de seu reino eterno.

“O chamado bíblico é para vigilância, santidade e esperança na Volta de Cristo”, concluiu Engel. “A Igreja não é governada pelo medo do Anticristo, mas pela esperança no Cristo vivo.”

A pastora Jucimária Mendes, da Comunidade da Fé Church em Americana (SP), e seu esposo Mateus compartilharam publicamente o que classificam como uma cura miraculosa: a gestação de sua filha Liz após mais de duas décadas de infertilidade. O anúncio foi realizado durante um culto na congregação.

Jucimária, que completará 42 anos em dezembro, relatou ter enfrentado 21 anos de tentativas para conceber um filho, período marcado por complicações médicas. Seu diagnóstico incluía endometriose profunda na forma mais grave, adenomiose uterina, três miomas e síndrome dos ovários policísticos. Em 2019, vivenciou uma perda gestacional quando estava com quase cinco meses de gravidez do bebê Noah.

Segundo seu depoimento, o casal planejava realizar um procedimento de Fertilização in Vitro (FIV) neste ano, mas recebeu prognósticos médicos desfavoráveis. “Todos os prognósticos eram ruins. Os médicos disseram que não davam garantias”, declarou a pastora durante o culto.

Em meio à situação, Jucimária iniciou um propósito de oração com duração de 60 dias. No 42º dia desta prática, conforme relatou, recebeu uma palavra profética da pastora Carolina durante um culto feminino. “Ninguém sabia do meu propósito. A pastora Carolina, usada por Deus, disse: ‘Filha, hoje fazem 42 dias que eu tenho te visto nas madrugadas’”, descreveu.

Posteriormente, outra líder religiosa, a pastora Lilian, teria feito questionamento sobre sua fé: “Filha, você crê que Deus pode fazer antes da FIV? Que ele pode fazer antes de qualquer coisa?”. Jucimária afirmou que já estava grávida de duas semanas naquele momento, sem conhecimento prévio.

Atualmente com aproximadamente seis meses de gestação, a pastora emitiu declarações encorajadoras aos que aguardam respostas a orações. “Deus não mudou! E sua graça é para todos! Não sei qual o seu impossível, mas creia, Deus ainda faz milagres”, testemunhou.

Ela também compartilhou reflexão sobre temporalidade, relembrando conselho recebido quando completou 40 anos: “Me olhei no espelho e uma inquietação tentou me envolver, até que uma amiga me disse: ‘Juci, os filhos das minhas amigas estão indo para a faculdade; a minha está começando a pré-escola. Cada um tem sua estação’”.

Em suas palavras finais, Jucimária enfatizou: “A vida não é uma corrida, é uma canção, e cada melodia tem seu tempo de entrada. A estação de cada pessoa não é definida pelo relógio humano, mas pelo calendário eterno de Deus”.

A Primeira Igreja Batista do Recreio realizará neste domingo, 9 de novembro, duas sessões do Culto dos Hinos, evento tradicional que celebra a música sacra cristã. As celebrações ocorrerão às 9h e 11h, com entrada franca, no templo localizado na Rua Helena Manela, 101, no Recreio dos Bandeirantes, zona sudoeste da capital fluminense.

Criado em 2009, o Culto dos Hinos tem como objetivo preservar o patrimônio da hinódia cristã, apresentando composições históricas como “Sou Feliz com Jesus”, “Tu És Fiel, Senhor”, “Como Agradecer” e “Cidade Santa”.

Essas músicas, neste gênero, por gerações fizeram parte da tradição musical cristã, mas perderam espaço nos últimos anos, com o avanço de novos gêneros musicais.

A programação combina apresentações coral-orquestrais com breves explanações sobre a origem e significado dos hinos selecionados.

Sob regência do maestro Tuta Ribeiro, a apresentação contará com a participação de 100 coralistas e 50 instrumentistas provenientes de instituições como Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Nacional da UFF, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, além de músicos representando o Corpo de Bombeiros Militar, Fuzileiros Navais e Força Aérea Brasileira.

Em declaração, o maestro Ribeiro destacou o caráter colaborativo do Culto dos Hinos: “Será uma formação poderosa, unindo músicos profissionais e amadores movidos pela mesma fé. Mais do que um concerto, é um momento de adoração e comunhão por meio da música.”

O Culto dos Hinos consolidou-se como uma iniciativa que assilia qualidade musical à prática devocional, buscando manter viva a tradição dos hinos cristãos que acompanham gerações de fiéis, segundo a Revista Comunhão.

O israelense Rom Braslavski, de 21 anos, um dos 20 reféns libertados em 13 de outubro após o cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, relatou publicamente os abusos e a violência que sofreu durante quase dois anos de cativeiro em território palestino.

Em entrevista ao Canal 13 de Israel, que será exibida integralmente nesta quinta-feira (06 de novembro), Braslavski afirmou ter sido vítima de agressões físicas e psicológicas enquanto esteve sob custódia da Jihad Islâmica Palestina, grupo armado aliado ao Hamas. Trechos antecipados da entrevista foram divulgados pela emissora nesta semana.

Braslavski foi sequestrado em 07 de outubro de 2023, durante o ataque ao festival de música Nova, no sul de Israel, onde trabalhava como segurança durante uma pausa em seu serviço militar.

Relatos do cativeiro

Segundo seu depoimento, os sequestradores o mantiveram despido e amarrado, submetendo-o a humilhações sistemáticas. “Me amarraram… foi violência sexual. O objetivo principal era me humilhar e destruir minha dignidade, e foi exatamente isso que fizeram”, disse o ex-refém.

Ele afirmou que, em meio à fome e ao medo, recorreu à fé para suportar os dias de confinamento. “Quando eu estava completamente nu, dilacerado, faminto, rezava a Deus: ‘Salva-me, tira-me desta situação’”, recordou.

Ao ser questionado pela jornalista se classificava os atos como agressão sexual, respondeu: “Sem dúvida alguma. Abusaram de mim em várias ocasiões”. Em outro trecho, declarou: “É muito difícil falar sobre isso. Isso foi o pior”.

Braslavski relatou ainda que vivia com a sensação constante de desespero. “Você só reza a Deus para que pare. A cada dia, a cada surra, eu dizia a mim mesmo: ‘Sobrevivi a mais um dia no inferno. Amanhã acordarei em outro inferno, e outro, e outro… nunca acaba’”.

Libertação

Durante o período em que esteve desaparecido, sua família recebeu a primeira prova de vida em março de 2024, por meio de um ex-refém libertado anteriormente, que havia convivido com ele no cativeiro. Em agosto, o Hamas divulgou um vídeo em que Braslavski aparecia visivelmente enfraquecido, com ferimentos e assistindo a imagens de crianças desnutridas em uma televisão.

A libertação de Braslavski ocorreu em 13 de outubro de 2025, como parte de um acordo temporário de cessar-fogo mediado por autoridades do Catar e do Egito, que resultou na troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas.

Segundo Pleno News, o governo israelense informou que o jovem está sob acompanhamento médico e psicológico desde o retorno.

A ex-tesoureira Marisa Humose, de 48 anos, foi presa na última segunda-feira, 04 de novembro, sob acusação de furto qualificado superior a US$ 50 mil e formação de quadrilha para cometer fraude, segundo comunicado divulgado pelo Gabinete do Xerife do Condado de Leon, no estado da Flórida (EUA).

De acordo com as autoridades, Humose trabalhava desde 2022 na Greater Mount Pleasant Missionary Baptist Church, onde exercia a função de tesoureira até o início deste ano. Ela tinha acesso às contas bancárias da igreja e ao aplicativo Cash App, utilizado pela congregação para transações e doações.

Durante o período em que ocupou o cargo, a ex-funcionária teria desviado mais de US$ 70 mil – equivalente a R$ 374 mil na cotação atual – da conta digital da igreja, valor correspondente a cerca de R$ 390 mil na cotação atual.

Investigação e denúncias

Em junho de 2024, o pastor da congregação entrou em contato com o Gabinete do Xerife de Leon County após identificar “suspeitas de discrepâncias financeiras” nas contas da instituição. A denúncia deu início a uma investigação que resultou na prisão de Humose.

Além de seu trabalho na igreja, a investigada também era assistente administrativa na Comissão de Conservação de Peixes e Vida Selvagem da Flórida (FWC), conforme informado pela emissora WCTV. Segundo o gabinete do xerife, ela foi demitida involuntariamente do órgão público na segunda-feira devido a uma investigação paralela conduzida pelo Gabinete do Inspetor-Geral da FWC.

Humose também integrava a organização fraternal Della Walker Chapter No. 86, Order of the Eastern Star, PHA, que havia publicado em agosto uma mensagem de aniversário em sua homenagem nas redes sociais.

Desvios

O episódio ocorre em meio a um cenário de crescentes casos de desfalques em igrejas e organizações cristãs nos Estados Unidos e em outros países. Em relatório divulgado em novembro de 2023, o Centro de Estudos do Cristianismo Global, do Seminário Teológico Gordon-Conwell, estimou que o desvio de recursos custará US$ 70 bilhões às instituições ministeriais cristãs em 2024.

O estudo também apontou que, no mesmo período, as congregações em todo o mundo devem arrecadar cerca de US$ 60 bilhões em financiamento para missões internacionais, valor inferior ao estimado para as perdas causadas por fraudes e má gestão.

“Como auditor que investiga fraudes em igrejas e organizações sem fins lucrativos há mais de 30 anos, vi em primeira mão como esses problemas impactam todas as áreas do ministério”, escreveu Rollie Dimos na revista Influence. “Os danos causados por escândalos financeiros normalmente vão muito além da perda imediata. A confiança dos doadores também é afetada, assim como a reputação da igreja na comunidade”.

O Gabinete do Xerife do Condado de Leon informou que o caso de Marisa Humose segue em investigação, e o processo criminal será encaminhado ao Tribunal do Condado de Leon, onde ela deverá responder pelas acusações.

Matthew Grech, um cristão de 36 anos, deverá receber sua sentença nesta quinta-feira, 07 de novembro, em Malta, após quase três anos respondendo a um processo criminal por ter relatado publicamente, em 2022, que abandonou o estilo de vida LGBT após sua conversão ao cristianismo.

Grech foi indiciado em 2022 sob acusação de “promover práticas de conversão”, conforme o Artigo 3 da Lei de Afirmação da Orientação Sexual, Identidade de Gênero e Expressão de Gênero, aprovada em 2016.

A norma, pioneira na Europa, prevê multa de até € 5.000 (aproximadamente US$ 5.700) ou prisão de até cinco meses para quem “anunciar ou promover” terapias de conversão. Desde então, legislações semelhantes foram adotadas em países como Canadá e Nova Zelândia.

Origem do processo

A acusação surgiu após uma entrevista concedida por Grech ao PMnews Malta, em abril de 2022, para discutir a proibição da chamada terapia de conversão. No programa, ele relatou sua trajetória pessoal, dizendo ter vivido relacionamentos homossexuais antes de se tornar cristão e decidir abandonar tais práticas.

Durante a entrevista, Grech não incentivou outras pessoas a realizar terapias nem promoveu serviços do tipo. Ele expressou, contudo, discordância em relação à lei maltesa, afirmando que passou a compreender a homossexualidade “não como identidade, mas como prática da qual decidiu se afastar como cristão”.

“Assim como qualquer outro pecado, é possível se arrepender, pedir perdão a Deus e pedir-Lhe força para superar”, declarou. Grech é integrante do conselho da Core Issues Trust, organização com sede no Reino Unido que apoia homens e mulheres “que buscam voluntariamente mudar sua expressão sexual”, segundo o site da entidade.

Após a exibição da entrevista, Grech e os dois jornalistas responsáveis pela transmissão foram processados com base na lei que proíbe a publicidade de terapias de conversão.

Em 2023, o PMnews Malta revelou que a denúncia partiu de Silvan Agius, ativista LGBT que participou da redação da lei e atua desde 2019 como assessor da Comissária Europeia para a Igualdade, Helena Dalli. Também teriam colaborado na queixa Christian Attard, membro fundador do Movimento pelos Direitos LGBTQIA+ de Malta, e Cynthia Chircop, co-presidente da mesma organização.

Acompanhamento e defesa

O processo judicial resultou em 12 audiências e é acompanhado pelo Centro Jurídico Cristão (Christian Legal Centre – CLC), entidade com sede em Londres que defende a liberdade religiosa em casos semelhantes.

Segundo a diretora-executiva da CLC, Andrea Williams, o caso representa um teste para a liberdade de expressão na Europa. “A verdadeira ameaça aqui não é apenas para Matthew, mas para a própria liberdade de expressão. Até mesmo as emissoras, que se mostraram simpáticas às perspectivas LGBT e confrontaram abertamente Matthew na discussão, foram processadas. Isso é um absurdo”, afirmou.

“Pelo bem de Matthew, de Malta e da liberdade de expressão em todo o mundo, esperamos que o tribunal o absolva agora que as provas foram totalmente apresentadas”, acrescentou. Williams observou que o julgamento “poderá criar um precedente com impacto além das fronteiras maltesas”.

Contexto

Em entrevista concedida à Fox News em 2023, Grech comentou a ironia de ser julgado em um país de maioria católica que ocupa papel simbólico na história cristã — local onde, segundo o relato bíblico em Atos 28:1–10, o apóstolo Paulo naufragou e sobreviveu à picada de uma cobra venenosa.

Grech comparou sua experiência com o episódio descrito no livro de Atos. “Essa história nos toca até hoje, porque quando Paulo chegou a Malta, acenderam uma fogueira por causa do frio, e uma cobra se prendeu ao seu braço”, disse. “Ele a sacudiu, disse para ela ir embora, e ela voltou para o fogo”.

Segundo ele, “as pessoas pensaram que Paulo estava sendo julgado pelos deuses porque aquela serpente se enrolou em seu braço, mas quando viram que nada lhe aconteceu, mudaram de ideia”.

Grech afirmou crer que Deus pode sustentar os cristãos que permanecem fiéis aos seus princípios, mesmo diante de pressões jurídicas ou culturais: “Acredito que, à medida que sobrevivermos a essa serpente que tenta nos envenenar e nos prejudicar, e ao olharmos para Deus, que é capaz de nos salvar e nos redimir, as pessoas mudarão sua perspectiva”, declarou.

“Acreditamos no melhor para nossa nação, mas um ídolo foi erguido e precisa ser derrubado”, acrescentou. “Estamos enfrentando o ídolo da nossa geração e dizendo: ‘Não vamos nos curvar a você, custe o que custar’.”

A decisão judicial sobre o caso de Matthew Grech deverá ser anunciada na próxima quinta-feira, 07 de novembro, no Tribunal de Magistrados de Valletta, capital de Malta, segundo informado pelo The Christian Post.

O pastor Rocky Goodwin, de 87 anos, fundador do Evangelistic International Ministries (EIM) e líder da Calvary Baptist Church, na cidade de Warren, estado de Arkansas (EUA), foi considerado inocente de todas as acusações relacionadas à posse e distribuição de material ilegal envolvendo menores.

O veredito foi proferido após um julgamento com júri realizado entre 29 e 30 de outubro, no Tribunal do Condado de Bradley, segundo registros oficiais.

Goodwin havia sido preso em 15 de agosto de 2024 pela Polícia Estadual do Arkansas, sob a acusação de possuir e compartilhar conteúdo sexualmente explícito envolvendo crianças. A prisão ocorreu após uma denúncia encaminhada ao Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, o que levou as autoridades a cumprir um mandado de busca em sua residência.

Durante a operação, os agentes apreenderam um laptop que, segundo o Departamento de Segurança Pública do Arkansas, continha imagens e histórico de navegação associados a material de abuso infantil.

Defesa alegou contaminação digital

Durante o julgamento, a promotoria apresentou arquivos de áudio e vídeo como evidências, mas reconheceu que o equipamento estava infectado por malware. A defesa sustentou que o conteúdo teria sido inserido por meio desse vírus, destacando a limitação do réu no uso de computadores.

“Sabíamos da incapacidade do meu pai de usar um laptop. Ele simplesmente não conseguia”, afirmou Mike Goodwin, filho do pastor e atual presidente do Evangelistic International Ministries, em entrevista à emissora THV11. “Entregamos tudo nas mãos do Senhor e sabíamos que ele não era culpado. Então, só lágrimas de ‘obrigado, Jesus’.”

Segundo a defesa, o Estado não conseguiu comprovar que Goodwin estivesse em casa no momento em que os supostos crimes teriam ocorrido. Testemunhos e registros de viagem indicaram que ele estava fora do estado em diversas ocasiões durante o período investigado.

Reintegração ao ministério

Em comunicado divulgado à imprensa, o Evangelistic International Ministries descreveu o processo como um “período doloroso” para a família e para a comunidade religiosa que acompanha o trabalho do pastor.

“O Estado não conseguiu provar que o irmão Rocky estava presente em sua casa no momento dos supostos crimes. A defesa apresentou provas convincentes de que ele viajou para fora do estado em diversas ocasiões durante o período em questão. Além disso, o Estado reconheceu que o laptop estava comprometido por vírus e malware, lançando dúvidas sobre a integridade das provas digitais”, afirmou a organização.

Após o julgamento, o ministério anunciou que Rocky Goodwin foi reintegrado ao cargo de diretor executivo (CEO) da instituição. “Com louvor a Deus e profunda alegria, o Conselho de Administração do Evangelistic International Ministries reintegrou oficialmente Rocky Goodwin como Diretor Executivo, com efeito imediato”, declarou o comunicado emitido em 02 de novembro, de acordo com o The Christian Post.

Um incêndio destruiu parte de um apartamento localizado no quarto andar de um edifício residencial em Carazinho, município da Região Norte do Rio Grande do Sul, na terça-feira, 4 de julho. Durante os trabalhos de combate às chamas, bombeiros localizaram um exemplar da Bíblia Sagrada em estado de conservação considerada incomum, dada a intensidade do fogo.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas originaram-se nas proximidades de um sofá na sala de estar e propagaram-se rapidamente para a cozinha e área do corredor. Investigação preliminar aponta que o incêndio foi causado por uma falha na instalação elétrica do imóvel.

O sargento Ederson Castro, chefe da guarnição que atendeu a ocorrência, relatou o estado do livro sagrado: “Estava aberta sobre um balcão na sala e, se reparar bem, a televisão que estava sobre a Bíblia simplesmente derreteu”. O militar acrescentou que “tem coisa que não dá pra explicar” e que episódios similares “reforçam a nossa fé”.

A única residente do apartamento, uma idosa, conseguiu sair do local ilesa. Seu cão foi resgatado pelos bombeiros e encaminhado para atendimento veterinário, encontrando-se em condições estáveis. O trabalho de rescaldo demandou aproximadamente uma hora, utilizando dois veículos automotores e cerca de quatro mil litros de água para o completo controle do fogo.

Outro caso

Caso similar foi registrado em Corupá, no Norte catarinense, onde um incêndio consumiu totalmente uma residência no bairro Pedra de Amolar em 23 de agosto. A Polícia Civil divulgou o caso na terça-feira seguinte, 27 de agosto, informando que, entre os escombros, foi encontrada uma Bíblia em perfeito estado de conservação.

A casa sinistrada em Santa Catarina pertencera anteriormente a um homem de 43 anos, vitimado por homicídio em 2023. Conforme registros policiais da época, o crime foi praticado pelo genro do proprietário, então com 19 anos. As causas do incêndio permanecem sob investigação pelas autoridades competentes. Com: G1

Um episódio ocorrido durante os preparativos para uma celebração familiar em Seattle, nos Estados Unidos, se transformou em uma situação de emergência médica que resultou em um testemunho de cura milagrosa.

Tudo aconteceu com as irmãs Ivy Harden e Amy Kryker. Enquanto elas se dirigiam ao evento, Ivy, de 54 anos, começou a apresentar mal-estar e solicitou que a irmã assumisse a direção do veículo.

De acordo com o relato de Amy Kryker, “Ela estava comendo, conversando… quando saímos de casa, me entregou as chaves e disse: ‘Preciso que você dirija. Estou com uma enxaqueca’”.

O estado de saúde de Ivy deteriorou-se rapidamente, obrigando Amy a parar em um estacionamento. A situação evoluiu para perda de visão, vômitos e desmaio, com sintomas que se agravaram em minutos, indicando a ocorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O serviço de emergência foi acionado e constatou tratar-se de hemorragia cerebral extensa. Ivy Harden, sem que naquele momento pudesse imaginar que iria ser uma testemunha viva de cura milagrosa, necessitou de transferência aérea para o Harborview Medical Center, onde seria submetida a exames especializados e eventual intervenção cirúrgica.

Robert Harden, esposo de Ivy, que se encontrava em Kodak, Tennessee, ao receber a notícia, descreveu a experiência como particularmente angustiante devido a histórico familiar similar. “Minha mãe morreu de um aneurisma. Aquele medo de ‘eu não consigo passar por isso de novo’ me atingiu como um soco no estômago”, declarou.

Oração pela vida

Enquanto aguardavam informações médicas, familiares e amigos organizaram vigília e momentos de oração. Os profissionais de saúde responsáveis pelo caso não identificaram origem específica para o sangramento cerebral, uma vez que a paciente não possuía histórico de enxaquecas ou fatores de risco conhecidos.

No terceiro dia de internação, observou-se melhora clínica súbita. Robert Harden registrou que “ela estava sentada. Percebi imediatamente que sua cor estava diferente. Ela sorria, não sentia dor, parecia ela mesma”. Ivy recebeu alta hospitalar no dia subsequente, sem registros de sequelas ou necessidade de reabilitação.

Em declaração sobre o ocorrido, Ivy Harden afirmou: “Quando olho para trás, vejo a mão de Deus, a Sua misericórdia sobre mim, a Sua graça”. Seu marido, Robert, complementou falando sobre como a cura milagrosa foi observada por terceiros:

“Ninguém [os médicos] não sabem o que aconteceu, e talvez nunca saibam. A única certeza é que Deus cumpriu a Sua vontade”.

Amy Kryker, irmã de Ivy, finalizou: “Vimos a bondade de Deus na terra dos viventes. Vimos, sentimos. Passar da beira da morte para a vida é simplesmente incrível”. O caso permanece sem explicação médica conclusiva, segundo informações da CBN News.

O governo da China comunista emitiu nota de repúdio a declarações do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ameaçou intervir militarmente na Nigéria. O republicano defendeu a medida em decorrência da existência de perseguição sistemática contra cristãos no país africano.

Em coletiva de imprensa realizada na segunda-feira, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China comunista, Mao Ning, manifestou apoio ao governo nigeriano.

“Como um parceiro estratégico abrangente, a China apoia firmemente o governo nigeriano em seus esforços para guiar seu povo por um caminho de desenvolvimento de acordo com suas condições nacionais”, declarou.

A diplomata chinesa acrescentou que Pequim “se opõe à interferência de qualquer país nos assuntos internos de outros países sob o pretexto de religião ou direitos humanos”.

As declarações foram uma resposta a publicações feitas por Donald Trump em suas redes sociais na semana anterior. Nelas, o ex-presidente afirmou: “Se o governo nigeriano continuar a permitir o assassinato de cristãos, os Estados Unidos suspenderão imediatamente toda a ajuda e assistência à Nigéria e poderão muito bem intervir naquele país”.

Em uma coletiva de imprensa esta semana, Trump também  deixou claro que os EUA poderão intervir militarmente, caso o genocídio de cristãos não tenha vim na Nigéria.

Com isso, Trump determinou que o Departamento de Defesa se preparasse para uma “possível ação” militar, que descreveu como “rápida, implacável e certeira”. O republicano qualificou como “terroristas islâmicos” os autores dos ataques e exigiu que o governo nigeriano “agisse rapidamente”.

Em resposta às acusações, o governo da Nigéria, liderado pelo presidente Bola Ahmed Tinubu, rejeitou as acusações, classificando-as como distantes da realidade. Um representante oficial, de forma absurda, chegou a declarar ser “impossível” a existência de perseguição religiosa institucionalizada no país, muito embora a mesma seja amplamente reconhecida por organizações internacionais que monitoram a perseguição religiosa na região, como a Portas Abertas.

Além disso, documentos recentes elaborados por organizações religiosas independentes tem registrado aumento nos índices de violência contra comunidades cristãs em todo território nigeriano, contrariando a narrativa do governo local, bem como da China comunista. Com: Gazeta do Povo.