Comunidade do PA beneficiada com ações do Luz na Amazônia III

Uma nova expedição missionária da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) levou o barco Luz na Amazônia III até a comunidade ribeirinha de Itaperaçu, no município de Bujaru (PA), onde foram realizados atendimentos sociais, serviços de saúde e atividades de evangelização.

A ação, promovida em parceria com o projeto “Esse Rio é Minha Rua”, beneficiou dezenas de famílias e deu continuidade a mais de 60 anos de atuação humanitária da SBB na Amazônia.

Segundo Karla Luz, coordenadora de Projetos Sociais da SBB, o programa atende comunidades em Belém, Bujaru, Acará e no arquipélago do Marajó, alcançando mais de 3 mil famílias por ano. “Buscamos integrar o cuidado social, a educação e a fé, sempre respeitando e valorizando a cultura local”, afirmou.

A iniciativa reuniu profissionais e voluntários das áreas de medicina, nutrição, odontologia, enfermagem e direito, com o objetivo de oferecer um atendimento amplo e humanizado. De acordo com Taíla Will, coordenadora do projeto Esse Rio é Minha Rua, a expedição teve como propósito “acolher a população de forma integral, atendendo tanto as necessidades físicas quanto emocionais”.

Assistência e missão

O diretor regional da SBB em Belém, pastor Adriano Casanova, explicou que o trabalho segue o princípio da missão integral, que combina assistência social e evangelização. “De um lado, levamos políticas públicas; de outro, a Palavra de Deus — juntas, essas ações promovem transformação e fortalecem as famílias”, declarou.

A gerente de Projetos Sociais da SBB, Emilene Araujo, ressaltou que o programa busca garantir direitos básicos e melhorar a qualidade de vida em comunidades de difícil acesso. “Nosso compromisso é oferecer oportunidades e fortalecer vínculos familiares, para que essas famílias vivam com mais dignidade”, disse.

Moradores locais destacaram a relevância da iniciativa. Maria da Conceição Lima agradeceu à equipe pelo atendimento recebido. “Eu estou muito agradecida a Deus e a esse povo maravilhoso pelas massagens, pelo cuidado e por todo o suporte que a gente está recebendo”, afirmou. Outra moradora ressaltou a importância do serviço médico: “O posto de saúde mais próximo fica muito longe. Essa ajuda é essencial, especialmente para crianças e idosos”.

Educação bíblica

Durante a expedição, foram distribuídos materiais bíblicos infantis e exemplares do Proclamador, aparelho que reproduz a Bíblia em áudio e pode ser usado em grupo ou em cultos domésticos. “Chegou no momento certo e trouxe esperança para toda a comunidade”, relatou Juliane Malaquias, moradora de Itaperaçu.

Para manter e ampliar as ações, o projeto depende de doações e do trabalho voluntário de profissionais e missionários. O pastor Adriano Casanova reforçou o convite à colaboração: “Quem ainda não conhece o programa, venha se envolver. Cada contribuição ajuda a transformar vidas nas margens dos rios amazônicos”.

A SBB atua na região desde a década de 1960, promovendo iniciativas de saúde, educação, assistência social e evangelização por meio de barcos missionários, que percorrem comunidades isoladas ao longo dos rios amazônicos.

De acordo com a revista Comunhão, o projeto Luz na Amazônia é considerado um dos principais programas de ação social e missionária fluvial do país, levando amparo físico e espiritual a populações que vivem em áreas de difícil acesso.

Egito: arqueólogos encontram fortaleza que comprova o Êxodo

Arqueólogos descobriram no norte do deserto do Sinai, no Egito, uma fortaleza milenar que reforça o relato bíblico da fuga do povo israelita do Egito, narrado no livro de Êxodo. A informação foi divulgada em outubro pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, após escavações realizadas no sítio arqueológico de Tell El-Kharouba.

Datada de cerca de 3.500 anos, a estrutura corresponde à antiga Estrada Militar de Hórus, também conhecida como Rota de Hórus, mencionada em Êxodo 13.17 como o caminho mais curto entre o Egito e Canaã, que os israelitas evitaram durante a travessia conduzida por Moisés.

O texto bíblico registra: “Deus não os guiou pelo caminho dos filisteus, embora fosse o caminho mais curto. Pois Deus disse: ‘Se eles enfrentarem a guerra, podem mudar de ideia e voltar para o Egito’. Então Deus guiou o povo pela estrada do deserto em direção ao Mar Vermelho”.

De acordo com os pesquisadores, a localização, a idade e as dimensões da fortaleza coincidem com o contexto histórico e geográfico descrito na narrativa bíblica. O achado confirma, segundo os arqueólogos, a existência da estrada fortificada que ligava o Egito à Canaã e que era defendida por uma série de postos militares.

Estrutura militar

A fortaleza possui cerca de 7.900 metros quadrados, onze torres defensivas e paredes espessas de tijolos de barro, características que indicam sua função estratégica como ponto de defesa da fronteira oriental do Império Egípcio. Os especialistas classificaram o achado como uma das maiores e mais bem preservadas fortalezas descobertas ao longo da Rota de Hórus.

O complexo militar foi construído durante o período do Novo Império Egípcio, entre 1550 e 1070 a.C., época em que Moisés teria vivido, conforme a cronologia tradicional. As escavações indicam que a fortificação servia como um posto avançado para proteger o território egípcio contra invasões vindas do leste.

“Esta descoberta representa uma personificação tangível da genialidade dos antigos egípcios na construção de um sistema defensivo integrado para proteger a terra do Egito”, afirmou Sherif Fathy, ministro do Turismo e Antiguidades, em comunicado oficial. “Ela revela novos capítulos da história militar do Egito e reforça o status do Sinai como uma terra que carrega evidências civilizacionais únicas ao longo dos tempos”.

Contexto arqueológico

Durante as escavações, foram encontrados fragmentos de cerâmica, vasos de barro, um grande forno de pão, restos de massa fossilizada e a alça de uma jarra com o nome do faraó Tutmés I, que governou aproximadamente entre 1506 e 1493 a.C.. Esses artefatos indicam que o local funcionava não apenas como fortificação militar, mas também como centro de atividades cotidianas dos soldados.

De acordo com o Ministério do Turismo e Antiguidades, as descobertas reforçam a hipótese de que a região era intensamente vigiada, o que explicaria por que os israelitas, segundo o relato bíblico, evitaram essa rota direta e seguiram pelo deserto em direção ao Mar Vermelho.

Os pesquisadores destacam que a fortaleza de Tell El-Kharouba representa um elo significativo entre a arqueologia egípcia e o registro bíblico, oferecendo novas evidências sobre a infraestrutura militar do antigo Egito e sobre os caminhos percorridos durante o Êxodo.

Cristãos perseguidos na Nigéria: Nicki Minaj elogia Trump

A rapper Nicki Minaj se pronunciou sobre a escalada de violência contra cristãos na Nigéria e elogiou o presidente Donald Trump após ele sugerir uma possível intervenção militar no país africano.

As declarações foram feitas após publicações de Trump no Truth Social, nas quais ele acusou o governo nigeriano de permitir o assassinato de minorias religiosas.

Em mensagem publicada no sábado, 2 de novembro, Trump afirmou que, se a Nigéria “continuasse permitindo o assassinato de cristãos”, os Estados Unidos suspenderiam a ajuda financeira e poderiam “entrar no país com armas em punho para eliminar os terroristas islâmicos”.

“Por meio deste documento, instruo nosso Departamento de Guerra a se preparar para uma possível ação”, escreveu. “Se atacarmos, será rápido, brutal e certeiro, assim como os terroristas atacam nossos queridos cristãos. Aviso: o governo nigeriano deve agir rapidamente”.

Um dia antes, em 1º de novembro, Trump havia declarado que “islamitas radicais são responsáveis por esse massacre” e informou que planejava incluir a Nigéria na lista americana de Países de Preocupação Especial, classificação reservada a nações onde há tolerância à perseguição religiosa.

Nicki Minaj

Nascida em Trinidad e Tobago sob o nome Onika Tanya Maraj, a rapper Nicki Minaj reagiu no X, compartilhando uma captura de tela da publicação de Trump. Ela expressou gratidão por viver em um país onde pode praticar sua fé livremente. “Ler isso me fez sentir uma profunda gratidão. Vivemos em um país onde podemos adorar a Deus livremente”, escreveu.

A artista acrescentou que “nenhum grupo deve ser perseguido por praticar sua religião” e destacou que não é necessário compartilhar as mesmas crenças para haver respeito mútuo. “Inúmeros países ao redor do mundo estão sendo afetados por esse horror, e é perigoso fingir que não percebemos. Agradeço ao presidente e sua equipe por levarem isso a sério. Que Deus abençoe todos os cristãos perseguidos. Lembremo-nos de incluí-los em nossas orações.”

Após um fã criticar sua postura, afirmando que o país “usa a religião como arma contra os fãs gays”, Minaj respondeu em uma publicação que posteriormente foi apagada. “Imagine ouvir que cristãos estão sendo assassinados e transformar isso em uma questão sobre você ser gay”, escreveu.

A rapper continuou mencionando experiências pessoais, dizendo ter sido alvo de swatting — prática em que falsas denúncias mobilizam forças policiais —, situação que teria colocado sua família em risco. “Quando minha casa foi alvo de swatting várias vezes com meu filho pequeno e inocente dentro, com talvez 20 policiais armados apontados para nossa casa devido à corrupção política, o fato de você ser gay não pôde me salvar”, escreveu.

“Esperar que alguém permaneça oprimido, abusado, perseguido, assediado e consistentemente ignorado por figuras públicas que deveriam estar ajudando essa pessoa diz mais sobre você do que sobre qualquer outra pessoa”, acrescentou.

Resposta da Nigéria

No domingo, 03 de novembro, Trump voltou a mencionar a possibilidade de ação militar durante conversa com repórteres a bordo do Air Force One. “Pode ser. Quero dizer, outras coisas. Eu imagino muitas coisas. Eles estão matando um número recorde de cristãos na Nigéria… Eles estão matando cristãos e matando-os em grande número. Não vamos permitir que isso aconteça”, afirmou, segundo a Reuters.

Um porta-voz do presidente nigeriano Bola Tinubu, Daniel Bwala, respondeu às declarações, afirmando à Associated Press que a Nigéria não permitirá operações militares unilaterais em seu território. No entanto, o governo manifestou abertura para fortalecer a cooperação com os Estados Unidos na proteção das comunidades religiosas. “Acolhemos com satisfação a ajuda dos EUA, desde que esta reconheça a nossa integridade territorial”, declarou Bwala.

O caso reforça o debate internacional sobre liberdade religiosa e segurança em países africanos marcados por conflitos entre grupos extremistas e comunidades cristãs, tema que tem mobilizado governos, organizações humanitárias e lideranças religiosas nas últimas semanas.

Reading this made me feel a deep sense of gratitude. We live in a country where we can freely worship God.

No group should ever be persecuted for practicing their religion. We don’t have to share the same beliefs in order for us to respect each other.

Numerous countries all… pic.twitter.com/2M5sPiviQu

— Nicki Minaj (@NICKIMINAJ) November 1, 2025

Roblox e Discord processados após menina de 13 anos tirar a vida

Uma nova ação judicial apresentada na última semana no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Leste de Kentucky, Divisão de Covington, alega que as plataformas Roblox e Discord foram negligentes ao não proteger uma adolescente de 13 anos, identificada como Audree Heine, que morreu por suicídio.

O processo foi movido por sua mãe, Jaimee Seitz, e acusa ambas as empresas de permitirem o funcionamento de comunidades on-line que expõem menores a conteúdos violentos e predatórios.

Segundo a denúncia, Audree foi influenciada por uma “comunidade online dedicada a glorificar a violência e a imitar notórios atiradores em massa”, grupo que prosperaria “graças à conduta extremamente ilícita dos réus”. O documento identifica essa comunidade como a True Crime Community (TCC), descrita como um espaço que “idolatra atiradores em massa e se sobrepõe a ideologias violentas e extremistas”.

O grupo, de acordo com o processo, reverencia os autores do massacre de 1999 na Columbine High School, no estado do Colorado, retratando-os como “párias incompreendidos” e incentivando comportamentos autodestrutivos e violentos.

O processo aponta o Roblox como um “local central” para a disseminação desse tipo de conteúdo, incluindo jogos que recriam tiroteios em massa do passado, e cita o Discord como plataforma usada para compartilhar instruções sobre a criação de simuladores de ataques em escolas e avatares que reproduzem a aparência de atiradores conhecidos.

“Por meio de suas declarações falsas e generalizadas sobre segurança, os réus apresentam seus aplicativos como locais apropriados para crianças brincarem”, afirma a petição. “Na realidade, e como os réus bem sabem, o design de seus aplicativos torna as crianças alvos fáceis para comportamentos predatórios”.

O texto alega que usuários adultos e mal-intencionados utilizam as plataformas para aliciar crianças vulneráveis à exploração sexual ou à violência. O processo também acusa as empresas de não adotarem sistemas adequados de verificação de idade nem implementarem mecanismos eficazes de segurança para menores.

A mãe da vítima é representada pelo escritório Anapol Weiss, com sede na Filadélfia (Pensilvânia), que já moveu 11 processos anteriores contra a Roblox por suposta negligência na proteção infantil.

“Não se trata de uma pequena falha de segurança, mas de uma empresa que fornece aos pedófilos ferramentas poderosas para atacar crianças inocentes e desavisadas”, declarou Alexandra Walsh, sócia do escritório. “O trauma resultante é horrível, desde o aliciamento à exploração e ao abuso sexual. Neste caso, uma criança perdeu a vida. Isto precisa parar”, acrescentou, de acordo com informações do portal The Christian Post.

A ação atual é o 12º processo do escritório contra plataformas de jogos online por alegada falha na proteção de menores. Segundo a Anapol Weiss, as ações apontam um “padrão de descaso corporativo com a segurança infantil”.

Críticas às plataformas

O Discord tem sido alvo de críticas por sua suposta ineficácia na proteção de crianças. O Centro Nacional de Exploração Sexual (NCOSE) inclui o aplicativo na lista “Dirty Dozen” há quatro anos consecutivos, que reúne empresas consideradas negligentes na prevenção da exploração sexual.

Em nota divulgada em março de 2024, a NCOSE afirmou que as medidas de segurança anunciadas pela plataforma “são meramente formais” e que “adultos e menores ainda compartilham as mesmas configurações padrão para conteúdo explícito”, o que permitiria o acesso de menores a pornografia e material sexualmente explícito em servidores públicos e mensagens privadas.

Em novembro de 2023, a Roblox Corporation anunciou novas políticas de segurança infantil, entre elas o controle remoto parental de contas, limites diários de uso, restrições de comunicação para menores de 13 anos e bloqueio de conteúdo gráfico. “Desde o dia do lançamento, temos uma crescente população de usuários jovens e queremos ajudá-los a permanecer seguros no Roblox. Levamos a segurança extremamente a sério”, afirmou a empresa em comunicado.

A Roblox acrescentou que seu objetivo é “tornar a plataforma on-line mais segura e civilizada possível, porque é o correto para as crianças, seus pais e responsáveis, nossos investidores e nossa empresa”.

Rastro de destruição do furacão Melissa já soma 28 mortes

O furacão Melissa, classificado como um dos mais poderosos já registrados na região, provocou a morte de ao menos 28 pessoas na Jamaica, segundo atualização divulgada pelo primeiro-ministro Andrew Holness nas redes sociais no último sábado, 01 de novembro.

“O governo jamaicano está profundamente entristecido ao confirmar 28 mortes relacionadas à passagem do furacão Melissa”, escreveu Holness no X. Ele acrescentou que “estão sendo verificadas outras informações que apontam para possíveis vítimas”.

Melissa devastou amplas regiões da Jamaica e causou inundações graves em partes do Haiti e de Cuba. Estimativas preliminares indicam cerca de 60 mortes em todo o Caribe desde o início da semana, quando o fenômeno começou sua trajetória pela região.

Pedido de ajuda

Diante da magnitude da destruição no oeste da Jamaica, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou a importância de uma resposta global coordenada. Em comunicado divulgado no domingo, 02 de novembro, o porta-voz de Guterres informou que o líder “faz um chamado à mobilização de recursos massivos para enfrentar as perdas e os danos causados pelo furacão”.

O Fundo Central de Resposta a Emergências (CERF) da ONU destinou US$ 4 milhões para que suas agências e parceiros reforcem rapidamente as operações humanitárias na ilha. As ações incluem o envio de equipes médicas, alimentos, água potável e apoio logístico às comunidades mais afetadas.

Agências evangélicas organizam envio de ajuda a vítimas do furacão Melissa

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Furacão mais forte em décadas

Melissa atingiu o território jamaicano na terça-feira (29 de outubro) como categoria 5, o nível mais alto da escala Saffir-Simpson, com ventos que chegaram a 300 km/h. Foi o furacão mais intenso a atingir a Jamaica em 90 anos, superando em impacto o furacão Gilbert, registrado em 1988.

O economista Chuck Watson, da Enki Research, afirmou à agência Bloomberg que o impacto econômico é “devastador”. As perdas estimadas chegam a US$ 7,7 bilhões, o equivalente a aproximadamente 35% do PIB da Jamaica. Watson destacou que a magnitude dos danos se deve à lentidão do deslocamento do ciclone e ao elevado índice de umidade, fatores que ampliaram a destruição de moradias, edifícios e infraestruturas essenciais.

Resposta internacional

A resposta humanitária foi acionada em diversos países. O Departamento de Estado dos Estados Unidos informou, por meio da Bloomberg, que equipes de emergência foram enviadas à Jamaica, Haiti e Bahamas para colaborar na gestão da crise e na distribuição de alimentos, água e suprimentos de abrigo.

O Reino Unido também anunciou o envio de um navio da Marinha Real e de equipes de resposta rápida, com o compromisso de oferecer “apoio total” à Jamaica, segundo o primeiro-ministro Keir Starmer. Além disso, empresas e organizações privadas têm contribuído com a operação: a Starlink, de Elon Musk, está fornecendo comunicação via satélite a áreas isoladas da ilha.

Em Cuba, onde Melissa chegou como categoria 3 na quarta-feira, 30 de outubro, ainda não há balanço oficial de vítimas, mas estima-se que milhões de pessoas tenham sido afetadas por apagões, danos em residências, interrupções de transporte e falhas de comunicação. O ministro da Saúde cubano informou que o país receberá hospitais de campanha com apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de assistência de Espanha, Canadá e Índia.

Melissa é o 13º ciclone da temporada atlântica de 2025, somando-se a furacões como Erin, Gabrielle, Humberto e Imelda, e a tempestades tropicais como Andrea, Barry, Chantal, Dexter, Fernand, Jerry, Karen e Lorenzo. Entre esses fenômenos, apenas Chantal atingiu os Estados Unidos, em julho, deixando duas mortes na Carolina do Norte.

Audiência de cultos cai com retomada de fiéis nas igrejas

Durante o auge da pandemia de COVID-19, transmissões online tornaram-se parte essencial da vida de igrejas em todo o mundo. Congregações que nunca haviam realizado cultos digitais passaram a alcançar fiéis em outros estados e países.

Para muitas comunidades, essa adaptação foi uma forma de sobrevivência. Quatro anos depois, porém, o modelo virtual dá sinais de desgaste e levanta questionamentos sobre o futuro da vida comunitária nas igrejas.

Quando o fechamento de templos se tornou obrigatório, pastores recorreram a câmeras, plataformas de vídeo e ao Zoom para manter o contato com os fiéis. O fundador e CEO da Church Answers, Thom S. Rainer, recordou que, naquele período, muitos líderes celebravam recordes de visualizações — centenas ou milhares por culto — e acreditavam que o formato online representava uma nova era para a igreja. Entretanto, o entusiasmo inicial diminuiu.

De acordo com dados do Barna Group, 40% dos cristãos afirmam que provavelmente não participariam se os cultos permanecessem apenas online, e cerca de 22% relatam que não assistiram a nenhum culto, seja presencial ou digital, durante a pandemia. Rainer observa que a frequência diminuiu, o engajamento enfraqueceu e muitos fiéis “simplesmente se cansaram da igreja digital”.

Culto presencial

Assistir a um culto em casa, ainda que com bom conteúdo, é diferente de reunir-se fisicamente com outras pessoas. “Uma transmissão ao vivo entrega conteúdo, um sermão, uma música, uma oração. Mas o culto nunca foi concebido apenas para transferência de informações. O culto é vivenciado”, afirmou Rainer.

Essa vivência envolve pertencimento, convivência e presença. O espaço físico favorece atenção, comunhão e participação em rituais que não podem ser reproduzidos pelo ambiente doméstico. Um dos principais desafios do modelo digital, segundo Rainer, é a distração. “O espectador médio on-line raramente mantém atenção total e ininterrupta por mais de alguns minutos”, observou. Campainhas, telefonemas, redes sociais e tarefas cotidianas tornam o foco ainda mais difícil.

Muitos participantes não consideram o acompanhamento virtual como verdadeira presença no culto. Quando o encontro se torna mero conteúdo, perde-se o aspecto comunitário da fé — o que se reflete, segundo Rainer, em menor engajamento, doações reduzidas e enfraquecimento do voluntariado.

Conveniência

O formato on-line oferece conveniência para quem está doente, viajando ou em isolamento, mas Rainer alerta para os riscos da dependência excessiva. “O que começa como uma solução de curto prazo pode se tornar um substituto de longo prazo. Quando o culto se reduz à conveniência, o compromisso enfraquece”, disse.

Para ele, quando a igreja passa a ser apenas uma opção entre outras atividades e deixa de ocupar o centro da vida comunitária, perde-se o senso de corpo e de missão. “A igreja digital não vai desaparecer. Mas a prioridade deve permanecer clara: a igreja reunida é essencial”, afirmou o líder, de acordo com informações da revista Comunhão.

Rainer defende que o culto online não deve ser descartado, mas ajustado para complementar, e não substituir, o encontro presencial. Ele sugere manter transmissões para quem não pode comparecer, mas incentivar a presença física como principal expressão de fé e comunhão.

O ambiente virtual pode funcionar como porta de entrada, ferramenta de discipulado e extensão missionária, mas não como substituto da vida congregacional. A comunidade presencial, segundo Rainer, exige investimento em encontros, pequenos grupos e serviço ativo — elementos que fortalecem o compromisso e o crescimento espiritual.

Ao refletir sobre o futuro da adoração cristã, Rainer conclui que cada fiel deve considerar qual forma de culto realmente promove crescimento espiritual, comprometimento e pertencimento, em vez de apenas conforto. O culto online garantiu continuidade em um período de crise, mas, quatro anos depois, o desafio é redescobrir o valor insubstituível do encontro presencial.

Elon Musk expõe planos da esquerda nos EUA: ‘Importar eleitores’

O empresário Elon Musk criticou a política de imigração do Partido Democrata e defendeu medidas adotadas pelo governo do presidente Donald Trump durante uma entrevista de cerca de três horas ao programa The Joe Rogan Experience, publicada na sexta-feira.

Ao longo da conversa, Musk afirmou que os democratas estariam agindo de forma “antidemocrática” ao se oporem às políticas migratórias da atual administração.

Musk comentou o resultado das eleições de 2024, vencidas por Trump com uma plataforma que incluía deportações em massa e redução do desperdício governamental. Segundo o empresário, a reeleição do presidente foi decisiva para manter, na visão dele, a integridade do processo eleitoral nos Estados Unidos.

“Se Trump tivesse perdido, nunca mais haveria uma eleição de verdade. Porque Trump está de fato reforçando a segurança na fronteira… Haverá casos em que eles foram excessivamente zelosos na expulsão de imigrantes ilegais”, disse Musk. “Mas se você disser que o padrão para expulsar imigrantes ilegais deve ser a perfeição, então você não terá nenhuma expulsão, porque a perfeição é impossível”, acrescentou.

Paralisação do governo

Durante a entrevista, Musk afirmou que, ao contrário de Trump, o Partido Democrata desejaria a entrada de um maior número de imigrantes em situação irregular nos Estados Unidos. Ele associou esse suposto interesse à decisão de paralisar o governo em 1º de outubro e à resistência em reabrir as atividades federais.

“A base de toda a paralisação do governo é que a administração Trump, corretamente, não quer enviar… centenas de bilhões de dólares para financiar imigrantes ilegais nos estados democratas — ou em todos os estados, na verdade”, declarou Musk. “E os democratas querem manter a torneira de dinheiro aberta para incentivar a entrada de imigrantes ilegais nos EUA, que votarão neles. Esse é o cerne da questão”.

Parlamentares republicanos têm acusado repetidamente os democratas de manterem o impasse orçamentário para preservar recursos destinados à assistência médica de imigrantes ilegais, enquanto líderes democratas negam essas acusações.

Em junho, o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO) estimou que cerca de 1,4 milhão de pessoas que seriam excluídas do Medicaid sob a lei de reconciliação orçamentária assinada por Trump em julho “seriam pessoas que não atendem aos requisitos de cidadania e status imigratório para inscrição no Medicaid, mas que seriam cobertas pela legislação vigente em programas financiados pelos estados”.

Teoria de Musk

Musk desenvolveu sua interpretação sobre o impasse político, relacionando a ajuda financeira a um suposto incentivo à imigração irregular, em termos que surpreenderam o apresentador Joe Rogan. “O motivo do impasse é que, se os bilhões de dólares investidos para criar um incentivo financeiro — esse enorme ímã para atrair imigrantes ilegais de todas as partes do mundo para esses países — forem desativados, os imigrantes ilegais irão embora”, afirmou. “Porque eles não estarão mais sendo pagos para vir aos Estados Unidos e ficar aqui”.

“Uau”, respondeu Rogan, diante da explicação de Musk. O empresário acrescentou que, em sua avaliação, os democratas perderiam muitos eleitores caso imigrantes em situação irregular perdessem benefícios e decidissem deixar o país como consequência. “Em resumo, o Partido Democrata quer destruir a democracia importando eleitores”, declarou. “E o Partido Republicano discorda disso”.

Percepções sobre Trump

Na parte final da entrevista, Musk comentou a forma como parte da opinião pública enxerga o presidente Trump e seus apoiadores. Segundo ele, alguns críticos tratam o presidente como se fosse uma figura absolutamente maligna.

Musk afirmou que os opositores “acreditavam que o presidente era análogo ao ‘diabo’”, em referência à intensidade do discurso contrário a Trump no debate político norte-americano: “Eu acho que Trump, na verdade… ele não é perfeito, mas também não é mau. Trump não é mau. Passei muito tempo com ele — e ele é um produto da sua época — mas ele não é mau”, finalizou, conforme informações do WND.

Cristo Redentor exibirá projeções de versículos bíblicos

O monumento do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, será palco de uma projeção especial na noite da próxima terça-feira, 4 de novembro. A iniciativa, organizada pela YouVersion, empresa desenvolvedora do aplicativo “App da Bíblia”, consistirá na exibição de trechos das Escrituras Sagradas sobre a estátua.

Como parte de uma ação denominada “Celebração Mundial da Palavra de Deus”, o versículo de João 1:1 – “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus” – será projetado em múltiplos idiomas. A programação visual tem como objetivo simbolizar a abrangência internacional dos textos bíblicos.

O evento será transmitido ao vivo através do perfil @youversionpt no Instagram. Paralelamente à projeção, a YouVersion realizará a doação de mil exemplares da Bíblia para populações em situação de vulnerabilidade social.

A distribuição será conduzida pelo Consórcio Cristo Sustentável, uma parceria que inclui o Santuário Arquidiocesano Cristo Redentor, a Obra Social Leste Um – O Sol e o Instituto Redemptor.

A celebração envolvendo o Cristo Redentor ocorre em um momento em que a YouVersion se aproxima da marca de um bilhão de instalações de seu aplicativo móvel. A projeção no Rio integra as atividades do Mês Global da Bíblia, período que promove a leitura diária dos textos por meio de um desafio de 30 dias.

O Brasil foi selecionado para representar a América Latina no circuito de projeções, figurando como o único país fora dos Estados Unidos a sediar o evento. As cidades norte-americanas de Nova York e Las Vegas também receberão projeções similares como parte da mesma iniciativa global. Com: Exibir Gospel.

Beatriz Munhos: jovem morta com tiro na cabeça expõe injustiça

Beatriz Munhos, 20 anos, natural de Sorocaba, faleceu no Hospital Estadual de Sapopemba na noite de sábado, após ser baleada durante uma tentativa de assalto. A vítima acompanhava o pai, Lucas Munhos, e o namorado para a entrega de um drone a um comprador, quando o grupo foi abordado por dois homens em uma motocicleta sem placa.

De acordo com registros do 69º Distrito Policial (Teotônio Vilela), o crime foi classificado como latrocínio – roubo seguido de morte. Imagens de câmeras de segurança capturaram o momento em que Beatriz saiu do veículo e tentou utilizar um spray de pimenta contra um dos assaltantes. O indivíduo reagiu efetuando um disparo à queima-roupa contra a cabeça da jovem.

Os autores do crime contra Beatriz Munhos fugiram do local levando um aparelho celular pertencente ao pai da vítima. Uma bolsa térmica, similar às utilizadas por entregadores de aplicativo, foi abandonada no local.

A Polícia Militar informou que uma motocicleta com características compatíveis às descritas pelas testemunhas foi localizada e recolhida para exames periciais. Até a presente data, nenhum suspeito foi preso.

Em uma publicação no perfil da filha nas redes sociais, Lucas Munhos lamentou a perda da filha. “Eu sou Lucas, sou o pai da Bia. Desculpa estar avisando vocês assim. A gente perdeu a Bia. Ela foi morta a tiros em São Paulo”, declarou. Ele acrescentou: “A gente entregou tudo, mas, mesmo assim, eles deram tiro na cabeça dela. Isso não pode acontecer com outros pais”.

Lucas Munhos fez um apelo por medidas de segurança pública. “Essa bandidagem, tráfico, essas coisas, têm que acabar. Eu imploro pro governo acabar com isso, pelo amor de Deus”, afirmou. Ele ainda destacou que utilizava o perfil da Beatriz Munhos por ser “a única coisa que sobrou”.

O caso gerou manifestações de solidariedade de amigos e da comunidade de Sorocaba nas plataformas digitais, com pedidos por justiça. A fala do pai, “minha filha não volta mais, mas eu quero que ninguém mais passe por isso”, sintetiza o apelo por ações que previnam a recorrência de episódios semelhantes. Com informações: G1

Vídeo: imagens de policias atacados refutam Otoni de Paula

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Imagens divulgadas pela imprensa, no último final de semana (vídeo acima), mostram em detalhes o exato momento em que agentes da Polícia Civil são atacados por narcotraficantes durante a megaoperação policial realizada no Rio de Janeiro contra a facção Comando Vermelho, contrariando a narrativa apresentada pelo pastor e deputado federal Otoni de Paula.

A gravação mostra quando um grupo de agentes, inicialmente 5 homens, avança sobre o território de matagal vigiado pelos narcoterroristas, quando subitamente dois dos policiais são atingidos por projéteis de fuzis.

A gravação, que claramente comprova a resistência dos criminosos, incluindo armamento de guerra, à voz de prisão, contraria o discurso adotado recentemente por Otoni de Paula, que tem classificado a megaoperação como “execução”, e não como uma ação legítima da Justiça.

Em uma publicação nas redes sociais, por exemplo, o religioso que recentemente tem se aproximado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), recorreu ao discurso ideológico normalmente associado à pauta identitária para criticar a megaoperação:

“Sou PASTOR, PRETO, da Baixada Fluminense. Não comemoro morte, nem de bandido. ​JUSTIÇA NÃO É EXECUÇÃO! ​TIRO NA NUCA, CABEÇA DECEPADA: Isso não é combate ao crime, é BARBÁRIE. ​Sou DIREITA, sou CRISTÃO. Nossa luta é PELA LEI. O Rio não pode normalizar isso!”, afirmou.

Yago Martins rebate

Sem citar Otoni de Paula, o pastor e teólogo Yago Martins também comentou a megaoperação, demonstrando com passagem bíblica que, apesar de Deus não se alegrar na morte dos ímpios, faz com que a Justiça execute sobre eles a colheita das próprias escolhas, incluindo a morte.

“Triste que tanta gente tenha morrido. Infelizmente, é o que acontece quando, ao invés de se entregar pacificamente, você tenta enfrentar polícia usando armas de guerra. Excelente trabalho da polícia do Rio de Janeiro. Que aconteça mais, até todos os que não reagirem serem presos”, comentou Yago.

Em outra publicação, o fundador do canal “Dois Dedos de Teologia” citou a passagem de Ezequiel 33:11-20, que evidencia o olhar de Deus sobre a punibilidade dos que cometem o mal, como os que praticam o crime e resistem à Justiça. No texto bíblico está escrito o seguinte:

“Diga-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertam-se! Convertam-se dos seus maus caminhos! Por que vocês haveriam de morrer, ó casa de Israel? Filho do homem, diga aos filhos do seu povo: A justiça do justo não o livrará no dia da sua transgressão.

Quanto à maldade do ímpio, não cairá por ela, no dia em que se converter da sua maldade; nem o justo pela sua justiça poderá viver no dia em que pecar. Quando eu disser ao justo que certamente viverá, e ele, confiando na sua justiça, fizer maldade, não me lembrarei de nenhum dos seus atos de justiça, e ele morrerá por causa da injustiça que cometeu.

E, quando eu disser ao ímpio que certamente morrerá, e ele se converter do seu pecado, fizer o que é justo e reto, restituir o penhor, devolver o que roubou, andar nos estatutos da vida e não fizer maldade, certamente viverá; não morrerá. De todos os pecados que cometeu, nenhum deles será lembrado contra ele. Fez o que é justo e reto; certamente viverá. No entanto, os filhos do seu povo dizem:

‘O caminho do Senhor não é reto.’ Mas é o caminho deles que não é reto. Se o justo se desviar da sua justiça e fizer maldade, morrerá nela. E, se o ímpio se converter da sua maldade e fizer o que é justo e reto, por causa desses atos viverá. No entanto, vocês dizem: ‘O caminho do Senhor não é reto.’ Mas eu os julgarei, cada um segundo os seus caminhos, ó casa de Israel.