Charlie Kirk: viúva assumirá entidade e promete continuar missão

A viúva de Charlie Kirk, Erika Kirk, foi escolhida por unanimidade pelo conselho da Turning Point USA (TPUSA) como nova CEO da organização. O grupo, fundado em 2012 por Charlie Kirk, tem como objetivo mobilizar jovens em torno de pautas conservadoras alinhadas ao cristianismo. A decisão foi anunciada em meio a um período de atenção sobre o futuro da entidade, já que os Estados Unidos se preparam para as eleições de meio de mandato para o Congresso, previstas para novembro.

Legado

No dia 15 de setembro, poucos dias após o assassinato de Charlie Kirk durante um evento da TPUSA na Universidade Utah Valley, em Orem (Utah), Erika fez um discurso em que prometeu dar continuidade ao trabalho do marido: “O trabalho de mobilização da Turning Point USA não será interrompido e continuaremos a espalhar o Evangelho para lotar o Céu”, afirmou, em tom emocionado.

O crime foi registrado em 12 de setembro. O suspeito, Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso após uma caçada de 33 horas conduzida pelas autoridades locais.

Durante o pronunciamento, Erika relatou o impacto da tragédia sobre a família, especialmente a filha de três anos. “O que você diz a uma criança de 3 anos?”, questionou, descrevendo a dor da perda. Apesar disso, declarou sua confiança na ação divina. “Nosso mundo está cheio de maldade, mas nosso Deus é muito bom. Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus”, disse, citando as Escrituras.

Continuidade da missão

Ao se dirigir aos responsáveis pelo crime, Erika afirmou que a morte do marido não enfraquecerá o movimento. “Se vocês achavam que a missão do meu marido era poderosa antes, não têm ideia. O movimento que ele construiu não vai morrer”, declarou.

Charlie Kirk, morto aos 31 anos, também liderava a TPUSA Faith, braço da organização dedicado a envolver pastores e líderes cristãos em pautas políticas e culturais. Embora fosse reconhecido por sua atuação no cenário político conservador, Erika destacou que a fé sempre foi sua prioridade. “Em suas últimas conversas, ele testemunhou sobre Jesus Cristo. Agora, ele está diante do Senhor com a coroa de um mártir”, afirmou, de acordo com o Christian Daily.

Ao encerrar sua fala, Erika fez um apelo à continuidade da missão iniciada pelo marido. “Nossa batalha não é apenas política; é espiritual. Charlie queria que todos conhecessem o Salvador que ele amava de todo o coração”, disse, conclamando jovens, líderes e famílias a permanecerem ativos na organização e firmes na fé.

Espanha: igreja evangélica celebra 150 anos de fundação

A igreja evangélica El Camino (O Caminho), localizada em La Coruña, no noroeste da Espanha, comemora em 2025 o seu 150º aniversário. A congregação teve início em 1875, quando os missionários britânicos Thomas Blamire e James Wiston fundaram a primeira comunidade evangélica da região da Galícia.

Desde então, o grupo passou por crescimento, mudanças e períodos de perseguição durante o regime de Francisco Franco, mantendo seu foco no ensino da Bíblia e na mensagem de Jesus Cristo. Para marcar a data, foi preparada uma programação de atividades culturais, sociais e espirituais, conforme destacou o programa Buenas Noticias TV, transmitido pela televisão pública espanhola.

Atividades comemorativas

Entre as celebrações, a igreja promoveu um concerto do coral gospel Vida no teatro Colón, o maior espaço cultural de A Coruña, reunindo mais de 600 pessoas. Também foram realizadas exposições, exibições de filmes, olimpíadas infantis e um musical sobre a vida de Jesus apresentado pelas crianças da congregação.

Além disso, foi publicada uma edição especial da Bíblia comemorativa, cuja capa traz a imagem da Torre de Hércules, considerado um dos monumentos mais emblemáticos da cidade.

Engajamento social

Desde sua fundação, a comunidade se destacou pelo envolvimento social. Em 1875, quando o índice de analfabetismo na Galícia ultrapassava 80%, a congregação abriu uma escola gratuita para ensinar leitura e escrita.

Atualmente, esse compromisso se mantém em ações como distribuição de alimentos e roupas, cursos de capacitação e parcerias com entidades de apoio social, como a Diaconía Espanha. “Esse legado continua por meio da distribuição de alimentos e roupas, cursos de treinamento e colaboração com organizações de ação social como a Diaconía Espanha para apoiar famílias vulneráveis”, afirmou o pastor da igreja, Timóteo Figueirido, em entrevista ao Buenas Noticias TV.

Rota histórica

A comunidade também resgatou sua própria trajetória por meio da chamada Rota das Pegadas Protestantes. O passeio guiado mostra os locais de culto originais, os negócios dos primeiros membros e os cemitérios civis e britânicos onde evangélicos foram sepultados.

O percurso relembra ainda a repressão durante a ditadura de Francisco Franco, período em que os templos foram fechados, obrigando os fiéis a se reunir em casas particulares e a realizar batismos em praias próximas.

Perspectivas

Atualmente, a igreja El Camino conta com cerca de 150 membros e mantém encontros adicionais nas cidades de Muxía e Carballo. A congregação reúne crianças, jovens e adultos em cultos dominicais e pequenos grupos, além de atuar na promoção da unidade dentro do movimento evangélico na Galícia e em outras regiões da Espanha, segundo o Evangelical Focus.

“Queremos que as pessoas nos conheçam, saibam quem somos e qual é a nossa mensagem”, afirmaram os líderes da igreja. Eles acrescentaram que a unidade da comunidade “se baseia na vida, morte e ressurreição de Jesus, e na convicção de que sua mensagem ainda é relevante hoje”.

Ao celebrar seus 150 anos, El Camino declarou que “olha para o futuro com gratidão pela fidelidade de Deus e uma determinação renovada de servir sua comunidade com valores como respeito, tolerância e amor ao próximo”.

Bispos africanos metodistas reiteram defesa do casamento bíblico

O Colégio de Bispos da Igreja Metodista Unida (UMC, na sigla em inglês) na África reafirmou neste mês sua posição de que o casamento deve ser definido exclusivamente como a união entre um homem e uma mulher.

A declaração foi divulgada após reunião oficial realizada em Luanda, Angola, no início de setembro, reunindo bispos de diferentes regiões do continente.

Na seção intitulada Compreensão Bíblica do Casamento, os bispos africanos reiteraram sua defesa do modelo tradicional de matrimônio, citando Gênesis 2.24 e Mateus 19.5. “Defendemos nossa compreensão teológica e cultural de longa data de que o casamento é uma aliança sagrada entre um homem e uma mulher, de acordo com as Escrituras”, afirmaram. Segundo o documento, essa visão está em consonância com convicções bíblicas, tradições africanas e legislações nacionais.

Os líderes destacaram também o compromisso de manter e ensinar uma “ética sexual cristã holística, enraizada nas Escrituras e no discipulado”. A posição foi reforçada apesar da decisão da Conferência Geral da UMC de 2024, quando a denominação global votou pela remoção da proibição de abençoar uniões entre pessoas do mesmo sexo.

Apoio à regionalização

O documento incluiu ainda apoio à proposta de regionalização da UMC, que daria autonomia para que órgãos regionais estabeleçam regras próprias sobre casamento e ordenação de homossexuais não celibatários.

“Acreditamos que a regionalização é um caminho fiel e estratégico a seguir — permitindo que cada região exerça o ministério de maneiras que reflitam seu contexto cultural, social e teológico”, destacaram os bispos.

A declaração também celebrou a eleição de nove novos líderes episcopais africanos e recebeu a assinatura de 14 bispos ativos e três bispos aposentados. O encontro, que reuniu colégios de bispos das áreas Oriental, Central, Meridional e Ocidental da África, foi noticiado pela agência UM News.

Recentes divisões

A UMC debate há décadas alterações em seu Livro de Disciplina envolvendo casamento entre pessoas do mesmo sexo, ordenação de homossexuais não celibatários e financiamento de grupos de defesa LGBT. Historicamente, os delegados africanos tiveram papel decisivo na rejeição de propostas consideradas progressistas, segundo o The Christian Post.

Em 2024, após a saída de mais de 7 mil igrejas, em sua maioria conservadoras, a Conferência Geral aprovou mudanças que incluíram a retirada da declaração de que a homossexualidade seria “incompatível com o ensino cristão”. Como reação, a Conferência da Costa do Marfim, com cerca de 1 milhão de membros, votou por deixar a denominação.

Na Libéria, a disputa permanece em andamento. Grupos dentro da Área Episcopal tentaram alinhar a conferência à Igreja Metodista Global (GMC). Em agosto, porém, um tribunal local decidiu que a UMC, e não o grupo dissidente, era a legítima proprietária de várias propriedades da igreja no país.

Igreja recorre de multa após evento de louvor com Sean Feucht

Uma igreja em Montreal, Quebec, está contestando na Justiça uma multa de US$ 2.500 aplicada pelo governo municipal em julho, após receber o missionário ativista e líder de louvor Sean Feucht sem autorização oficial.

A Igreja Ministerios Restauración, uma congregação de língua espanhola localizada no bairro Plateau-Mont-Royal, declarou-se inocente da acusação de violar um estatuto municipal ao abrir suas portas para o evento depois que Montreal e outras cidades canadenses cancelaram paradas da turnê Revive in 25.

Segundo comunicado divulgado no início de setembro, os advogados da igreja, financiados pela organização The Democracy Fund (TDF), recorreram da penalidade tanto no tribunal municipal quanto no Tribunal Superior de Quebec. A defesa alega que a administração da cidade abusou de sua autoridade e violou a Carta Canadense de Direitos e Liberdades. O recurso pede a anulação da multa, o reconhecimento do direito da igreja de realizar cultos e orações musicais, além de US$ 10 mil em indenização por suposta violação de direitos constitucionais.

“Este é o primeiro passo para defender a Igreja e garantir que os cristãos no Canadá tenham os mesmos direitos de adorar livre e pacificamente como qualquer outra pessoa”, declarou Mark Joseph, diretor de litígios do TDF. Ele acrescentou que a defesa pretende argumentar que tanto a Carta de Direitos Humanos e Liberdades de Quebec quanto a Carta Canadense de Direitos e Liberdades asseguram essas garantias.

O governo municipal se recusou a comentar o caso, citando litígio em andamento. Na ocasião em que a multa foi aplicada, um porta-voz da prefeita Valerie Plante afirmou ao jornal National Post: “Este espetáculo contraria os valores de inclusão, solidariedade e respeito defendidos em Montreal. A liberdade de expressão é um dos nossos valores fundamentais, mas discursos de ódio e discriminação não são aceitáveis em Montreal”. Segundo a administração, a penalidade foi emitida porque a organização teria violado regulamentos ao prosseguir com o evento.

A aparição de Feucht na igreja foi interrompida por uma bomba de fumaça e contou com forte presença policial. Um manifestante de 38 anos foi preso no local sob acusação de obstrução. O episódio ocorreu em um contexto no qual oito cidades canadenses cancelaram paradas da turnê de Feucht, citando preocupações com segurança pública.

Sean Feucht, que recentemente participou de uma vigília em homenagem ao falecido ativista Charlie Kirk no Kennedy Center em Washington, DC, reagiu às medidas no Canadá.

“Aqui está a dura verdade: se eu tivesse aparecido com cabelo roxo e vestido, alegando ser mulher, o governo não teria dito nada. Mas professar publicamente crenças cristãs profundamente arraigadas é ser rotulado de extremista — e ter um evento de culto gratuito classificado como um risco à segurança pública”, disse em julho, de acordo com informações do The Christian Post.

Feucht ficou conhecido internacionalmente durante a pandemia de COVID-19 ao lançar o movimento Let Us Worship (“Vamos Adorar”), em protesto contra restrições impostas a igrejas nos Estados Unidos e no Canadá. O país atraiu atenção global durante o período, quando alguns pastores foram presos por realizar cultos em desobediência às ordens de lockdown em vigor.

Cristã finalista do America’s Got Talent: ‘Identidade está em Cristo’

Enquanto se prepara para a rodada final do America’s Got Talent (AGT) grávida de nove meses, Jessica Sanchez, de 30 anos, afirma que sua fé em Cristo é o que a sustenta diante da pressão da competição e da expectativa da maternidade.

“Minha identidade está em Cristo, e é isso que me manteve firme durante tudo isso”, declarou Sanchez. “Não importa o resultado, lembro a mim mesma que esta é a vontade Dele, não a minha. É a única maneira de conseguir fazer isso”.

Retorno à televisão

Sanchez iniciou sua trajetória televisiva nacional aos 10 anos de idade e ficou conhecida como vice-campeã do American Idol. Seu retorno ao AGT, duas décadas depois de sua primeira participação, acontece após um período em que se afastou da música e afirma ter vivido uma “reinicialização espiritual”. Nesse tempo, segundo ela, construiu um relacionamento pessoal com Deus e encontrou um novo senso de identidade.

“Eu meio que me perdi no molho daquilo tudo”, disse. “Você vê o brilho e o glamour do Grammy, as coisas bonitas, e pensa: ‘É isso que eu quero’. Mas percebi que havia mais profundidade que o Senhor queria que eu encontrasse”.

Na atual temporada, Sanchez conquistou o público e os jurados com a interpretação de Beautiful Things, de Benson Boone, que lhe rendeu o Golden Buzzer de Sofia Vergara. Mais tarde, avançou às semifinais com Golden Hour, de JVKE.

Desafios da gravidez no palco

Conciliar apresentações ao vivo e gravidez avançada tem imposto limitações físicas. Sanchez relatou que cantar exige mais esforço respiratório, já que o bebê pressiona seus pulmões. “Ontem à noite, ela se mexeu muito durante a minha apresentação”, disse, rindo. “Toda vez que eu cantava aquela música, ela chutava. Chutes fortes”.

Casada com Rickie desde 2017, Sanchez afirmou que o apoio do marido tem sido fundamental. Ele ora com ela antes dos ensaios e apresentações, lembrando-a de que a competição é apenas parte de um chamado maior.

A cantora afirmou que, independentemente do resultado, continua em oração. “Claro que seria significativo vencer”, disse. “Mas aprendi a simplesmente orar: ‘Senhor, que a Tua vontade seja feita. Mantenha-me mentalmente forte durante isso’”.

Versículos bíblicos relacionados à perseverança e à fé têm sido, segundo ela, essenciais para manter sua mente estável. “Tem sido um desafio mental reencontrar minha voz e me manter no caminho certo”, declarou. “Sinto que Deus está realmente testando minha fé neste momento”.

Testemunho público

Sanchez destacou que deseja que sua participação no AGT seja um testemunho de persistência, transformação e fé. “Quero que as pessoas saibam que é um longo caminho, que há lutas e rejeições”, disse. “Mas vale a pena. O Senhor tem algo para você, mesmo que não se pareça com a história de todo mundo. Essa é a parte mais linda”.

Ela acrescentou que vê um movimento crescente de artistas cristãos falando abertamente sobre Deus em competições como American Idol e AGT, fenômeno que classificou como um “renascimento cultural”.

“Eu amo minha comunidade na igreja”, afirmou. “Mas também quero que minha família e amigos que não conhecem a Cristo sintam a Sua presença. Se eu puder trazer isso através de uma música no palco, é isso que eu quero”.

Expectativa para a final

Jessica Sanchez disputará o título ao lado de Chris Turner, LightWire, Sirca Marea, Jourdan Blue e o Coral da Escola Leo. O vencedor será escolhido por votação pública nesta temporada do AGT.

“O tempo de Deus é perfeito”, disse Sanchez. “Se eu não tivesse passado por todas essas dificuldades, isso não significaria tanto quanto significa hoje. Agora, só quero compartilhar com os outros que o Senhor é fiel”, concluiu, na entrevista ao The Christian Post.

Visando ajudar os pais, pastor lança devocional de “colorir”

O pastor e escritor Dario Brunet, referência em aconselhamento familiar há 35 anos, está lançando o “Devocional Gerações – Volume I – Quem é Deus?”. A obra foi pré-lançada durante a Conferência Destino 2025, evento realizado neste mês no Rio de Janeiro que reuniu mais de 15 mil participantes.

Publicado pela Flecha Books, o material apresenta 30 devocionais ilustrados, cada um contendo um versículo bíblico, uma mensagem reflexiva e um desenho para colorir. O livro está disponível para venda através do site www.lojageracoes.com.br e na livraria da Casa de Destino em São Paulo.

Em declaração sobre o projeto, Brunet afirmou: “Esse devocional é uma resposta a pais e mães que se preocupam com o que seus filhos estão assistindo e lendo. Muitos livros parecem inofensivos, mas acabam passando uma mensagem ruim. O Devocional Gerações foi desenvolvido com base na Bíblia para que ajude as famílias a instruírem seus filhos no caminho certo”.

O tema, de fato, é o que tem gerado muita preocupação nos pais cristãos, os quais lutam contra a influência cultural negativa sobre a vida dos filhos, especialmente os da primeira infância, bem como na fase da adolescência, época em que temas mais sensíveis, como sexualidade, são discutidos em ambientes públicos, como escolas.

Método

A proposta editorial combina acessibilidade linguística para crianças com atividades práticas que promovem a interação familiar diária. Segundo o autor, a obra busca “implantar em suas casas a cultura do Reino” através de “histórias e desenhos de colorir” que conectam “a casa com a eternidade”.

Dario Brunet é autor de outras obras como “Paternidade”, “Gerações” e “Família Debaixo do Favor do Senhor”. Idealizador da Conferência Gerações, evento anual que discute legado familiar e fé, o pastor é pai de três filhos (Tiago, Daniel e Marcos Brunet) e avô de 13 netos.

Setembro amarelo: igreja vai à ponte em ato contra a depressão

Membros da Assembleia de Deus realizaram um ato público em Tubarão, Santa Catarina, na última segunda-feira (15), como parte das atividades da campanha Setembro Amarelo, mês de conscientização sobre a prevenção do suicídio.

Os participantes posicionaram-se em oito pontes da cidade para orar por pessoas que enfrentam depressão, ansiedade e pensamentos suicidas. Segurando cartazes com a frase “Não ao suicídio, sim à vida”, os fiéis ergueram as mãos em gesto de intercessão.

Em declaração durante o evento, o pastor Joelson da Silva dirigiu-se a pessoas que enfrentam problemas de saúde mental: “Deus está chamando você que está enfrentando a depressão para experimentar o descanso da alma. Jesus é o descanso da alma”.

Em publicação em sua conta no Instagram, a igreja descreveu a iniciativa como um posicionamento “como um exército, levantando a bandeira da vida e declarando esperança contra o suicídio, a ansiedade e a depressão”. A postagem acrescentou que os participantes “intercederam pelas famílias, pela saúde mental e pela nossa cidade, para que a paz de Deus reine sobre ela”.

A ação religiosa integrou-se às atividades do Setembro Amarelo, campanha nacional que busca promover a conscientização sobre saúde mental e a prevenção do suicídio.  Criada desde 2015, sua importância se fundamenta em diversos aspectos.

Dados Epidemiológicos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é uma das principais causas de morte evitável globalmente, com aproximadamente 700 mil óbitos anuais. No Brasil, registram-se em média 14 mil casos por ano, com notificação potencialmente subestimada.

Com isso, a campanha setembro amarelo representa uma estratégia essencial de saúde pública, alinhada com as diretrizes da OMS para redução de mortalidade por suicídio em 30% até 2030. Sua continuidade sustenta-se na premissa de que a discussão qualificada sobre o tema salva vidas através da prevenção ativa e do acolhimento adequado.

Alunos suspensos por crítica a trans em banheiro vão à Justiça

Dois estudantes do Ensino Médio do Condado de Loudoun, na Virgínia (EUA), recorreram a um tribunal federal após terem sua apelação rejeitada pelas Escolas Públicas do Condado de Loudoun (LCPS) em um caso de assédio sexual envolvendo uma aluna que se identifica como homem trans.

O episódio envolve dois alunos do segundo ano da Stone Bridge High School, situada a cerca de 56 quilômetros de Washington, DC, que foram disciplinados em março. Eles manifestaram desconforto com a presença de uma colega transgênero, identificada como mulher biológica, no vestiário masculino.

O incidente

O caso ganhou destaque após uma gravação em vídeo feita pela aluna que se identifica como homem. A estudante registrou conversas de colegas que questionavam por que “uma menina” estava utilizando o vestiário masculino após uma aula de educação física.

A administração escolar considerou o episódio como assédio, aplicando uma suspensão de 10 dias aos alunos envolvidos e anotando uma infração permanente em seus históricos acadêmicos, de acordo com informações do portal The Christian Post.

Ação judicial

Com a negativa final do recurso por parte do LCPS, o Founding Freedoms Law Center (FFLC) anunciou que, em parceria com a organização America First Legal, está preparando uma ação judicial. O processo busca a remoção das acusações relacionadas ao Título IX dos registros escolares dos estudantes, a suspensão imediata da penalidade ainda em vigor contra um dos jovens e indenização por “danos emocionais, de reputação e educacionais”.

A presidente do FFLC, Victoria Cobb, classificou a medida como “um grave abuso de autoridade”. Segundo ela, “ao rotular falsamente esses meninos como assediadores sexuais, o Condado de Loudoun está usando o Título IX como arma para punir a liberdade de expressão e as convicções religiosas”.

Os pais também manifestaram preocupação. Seth Wolfe, pai de um dos estudantes, afirmou em 16 de setembro: “Não se trata apenas dos nossos filhos, mas também de todas as crianças do Condado de Loudoun. Se o distrito puder usar o Título IX como arma dessa forma, nenhuma família estará segura”.

Renae Smith, mãe de outro aluno que deixou o distrito após episódios de violência, declarou: “Nossos meninos suportaram enorme dor emocional e angústia mental. Nossos meninos deveriam se concentrar em aprender, não em lutar contra falsas acusações do próprio sistema que deveria protegê-los”.

Josh Hetzler, consultor jurídico sênior da FFLC, acrescentou que “essas punições podem devastar seus futuros acadêmicos e profissionais, manchando suas reputações por muitos anos”. Ele reforçou que a organização continuará buscando a absolvição dos estudantes.

Ian Prior, conselheiro sênior da America First Legal, também criticou a conduta do distrito escolar, alegando “utilização ilegal da lei federal como arma”. Segundo ele, o objetivo é “buscar justiça total para esses meninos, pondo fim à privação sistemática e intencional dos direitos constitucionais de seus alunos pela LCPS”.

Situação atual

Um dos adolescentes deixou o distrito escolar, mas mantém a acusação em seu registro acadêmico. O outro permanece matriculado e segue sob suspensão. Até o momento, não há esclarecimento por parte do LCPS sobre os motivos que levaram à negativa final do recurso.

Pastor combate ansiedade com fé e ciência: “Rebanho adoecido”

Diante do aumento dos casos de ansiedade no Brasil – país que lidera o ranking global da doença segundo a Organização Mundial da Saúde – o pastor Tiago Chagas, líder da Doxa Global Church, lançou o livro “Jesus Para Ansiosos” pela Editora Vida.

A obra combina relatos pessoais do autor com orientações práticas e bíblicas para o enfrentamento do transtorno de ansiedade, que em certos casos pode ser crônico.

O projeto surgiu após Chagas vivenciar uma crise de pânico em outubro de 2020, durante a pandemia. “Realizei dezenas de sepultamentos e neguei minhas emoções até ser hospitalizado, acreditando sofrer um infarto”, relatou o pastor.

O diagnóstico de crise de pânico o levou a um tratamento que integrou psicoterapia, acompanhamento médico e redescoberta espiritual. “A ansiedade tem raízes múltiplas: psicológicas, médicas e espirituais. Necessitamos abordar todas com responsabilidade”, afirmou Chagas.

Ação conjunta

O autor defende uma abordagem integrada entre fé e ciência: “A medicina e a psicoterapia são ferramentas divinas quando bem aplicadas, mas a espiritualidade é indispensável”, diz o autor, segundo a revista Comunhão.

Ele alerta sobre os riscos da automedicação e terapias sem base científica, recomendando em vez disso “a soma entre tratamento médico, psicoterapia e vida espiritual madura”.

Chagas também direciona atenção especial à saúde mental de líderes religiosos, muitos dos quais também sofrendo de ansiedade, destacando que “o grande desafio é não confundir humanidade com fraqueza”.

Ele enfatiza que as igrejas precisam desenvolver preparo para acolher pessoas com ansiedade, criando redes de apoio com profissionais de saúde mental para evitar “um rebanho adoecido”.

“Quando eu encontro sentido em viver, em servir e em olhar para a eternidade, as dores ficam mais suportáveis. O Evangelho nos lembra que não estamos sozinhos nas nossas crises e que podemos lançar sobre Deus toda a nossa ansiedade, porque Ele cuida de nós”, explica o pastor.

Ana Paula Valadão: morte de Charlie Kirk resultou em avivamento

🚨 Gospel l Ana Paula Valadão diz que EUA estão vivendo um ‘avivamento espiritual’ após morte de Charlie Kirk

Marido da pastora chegou a comparar o influenciador americano com mártires pic.twitter.com/CG0JhAlGCV

— Notícias Paralelas (@NP__Oficial) September 16, 2025

A cantora Ana Paula Valadão declarou que o atentado que resultou na morte de Charlie Kirk, em 10 de setembro, no campus da Universidade de Utah, impactou sua vida pessoalmente e tem levado pessoas a buscarem a fé em Cristo, o que, segundo ela, é sinal de um avivamento espiritual.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Ana Paula afirmou: “Meu Deus gente, tô muito emocionada. Eu falei pro Gustavo: ‘Vem ver aqui’, tantos vídeos de americanos voltando pra Deus, voltando pra igreja, por causa da morte do Charlie Kirk. Eu falei: ‘Amor, nós estamos vendo um avivamento começar diante dos nossos olhos’”.

O pastor Gustavo Bessa, marido da cantora, comparou a trajetória do influenciador a exemplos históricos de mártires da fé cristã. Ele citou a era de Jonathan Edwards, assim como Tertuliano, escritor dos primeiros séculos do Cristianismo, que afirmou: “O sangue dos mártires é a semente da igreja”.

Bessa recordou ainda que o primeiro grande avivamento nos Estados Unidos teria começado após a morte trágica de uma jovem que buscava a Deus, episódio que, segundo ele, despertou temor na congregação e levou jovens ao arrependimento. “E Deus está fazendo de novo”, reforçou o pastor.

Ana Paula concordou com a interpretação e acrescentou que o movimento pode impactar outros países. “E para o mundo inteiro, que se espalhe como uma avalanche que ninguém pode parar. Que o Brasil seja tomado por um avivamento de salvação. Já estamos vendo muitos reposicionamentos e mudanças de salvação e de fé”, disse.

O pastor Lucas Miles, diretor de fé da organização Turning Point USA (TPUSA), também se pronunciou sobre o episódio em entrevista à CBN News. Ele afirmou ter visto jovens americanos sendo tocados espiritualmente após o assassinato de Kirk e destacou o legado do líder conservador. “Ele é único e foi realmente um ser humano extraordinário”, declarou. “E ainda sou muito grato por poder chamá-lo de irmão em Cristo, porque sei que, em Cristo, ele continua vivo – e nós o veremos novamente.”

Miles afirmou que a fé de Kirk orientava sua vida e que sua morte tem provocado forte comoção no país. “Não existe um manual sobre como passar por algo assim. Já enfrentei desafios na vida. Já passei por dificuldades antes. Mas isso é diferente, e acredito que está abalando o país”, disse. Para ele, o impacto da morte pode ultrapassar as realizações do líder em vida.

“Por mais que ele tenha feito em vida, está fazendo ainda mais após sua morte. Acredito que um grande avivamento está em curso, e me sinto honrado por tê-lo chamado de amigo, irmão, chefe — e, embora fosse 15 anos mais jovem que eu, ele foi um mentor em muitos aspectos da minha vida. Ele não será esquecido tão cedo.”

Miles encerrou afirmando que o legado de Kirk poderá moldar o futuro da nação, mesmo após sua partida. “Como é típico do estilo de Charlie Kirk, ele está literalmente moldando o futuro da nação sozinho, mesmo agora, e acredito que muitas pessoas estão despertando.”