Bíblia de pastor resistiu a 1000° C em acidente de avião da TAM


O pastor Eliezer Luz apresentou, em entrevista recente, a Bíblia que pertencia a seu pai, o pastor Luiz Antônio da Luz, uma das vítimas do acidente com o voo JJ 3054 da TAM, em 17 de julho de 2007. Segundo ele, o exemplar foi encontrado praticamente intacto após a queda e a explosão do avião em São Paulo.

Em participação no podcast daVidaCast, Eliezer relembrou os últimos momentos vividos com o pai e explicou por que guarda a Bíblia como um objeto de grande valor afetivo. Naquele 17 de julho, Luiz Antônio viajava de Porto Alegre a São Paulo quando o Airbus A320 saiu da pista do aeroporto de Congonhas (SP) e se chocou com um galpão da companhia aérea na Avenida Washington Luís, provocando a morte de 199 pessoas.

De acordo com o relato do filho, mesmo após o impacto e o incêndio que se seguiu, a Bíblia de Luiz Antônio foi preservada. “Essa aqui é a Bíblia que estava com o pai no avião. Eu guardo ela comigo às sete chaves. Preguei com ela uma vez só”, afirmou. Para Eliezer, o estado do livro é um sinal da ação de Deus. “Essa Bíblia é a prova cabal, é a prova mais real que eu tenho que Deus é incompreensível, que o Evangelho não está dentro de uma caixa”, declarou.

O pastor descreveu o cenário em que o exemplar foi localizado. Segundo ele, estimativas apontam que a temperatura no momento da colisão ultrapassou 1.000 ºC. “A estimativa é que o calor que deu na batida do avião foi mais de 1000ºC. Mais de 1000ºC você vira poeira e a Bíblia não virou poeira”, disse. Eliezer mostrou, durante o programa, que as páginas permaneceram preservadas, com apenas uma marca de queimadura visível na capa. Esboços de pregações escritos por Luiz Antônio também permaneceram legíveis no interior do volume.

“Essa Bíblia sobreviveu à 1000ºC, sobreviveu a água que apagou o incêndio com produto químico e tudo mais, ficou intacta. Mais de 1000ºC, tudo virou pó e um livro sobrevive intacto, inteiro. Não tem nenhum pedaço faltando. Não tem como não dizer que é Deus”, enfatizou. Ele comentou ainda o fato de outros pertences do pai também terem sido encontrados em relativa conservação. “Outros utensílios dele, celular estava funcionando a hora que pegaram, a carteira dele chamuscou alguma coisa, entortou os cartões, a pasta dele não queimou nada de dentro. Então são coisas inexplicáveis”, afirmou.

Eliezer também mencionou um episódio anterior ao acidente, descrito pela família como uma visão de caráter profético. Cerca de dois meses antes da tragédia, durante ministração no Congresso Gideões Missionários da Última Hora, em Balneário Camboriú (SC), Luiz Antônio relatou um sonho em que via “dezenas e centenas de pessoas mortas, enroladas em alguma coisa” e sendo levadas para um lugar que descreveu como estranho e escuro. Na pregação, ele contou que, no sonho, desejava permanecer em um lugar alto, mas ouviu a orientação: “Volta”, acompanhada da afirmação de que ainda havia “muita coisa para fazer lá embaixo”.

Segundo ele, a experiência o levou a um período de oração e jejum. “Quando retornei, chorei por toda a madrugada. Eu disse: ‘Senhor, eu já me sinto cansado, quebrado’. Fui para a oração da manhã e o Espírito de Deus disse: ‘Jejua um pouco mais, ora um pouco mais, chora um pouco mais, prega um pouco mais, clama um pouco mais’”, relatou na ocasião.

Em entrevista anterior, Maria Isabel Bomber, viúva de Luiz Antônio, afirmou ter sido a primeira a ouvir o relato do sonho e disse que o marido chegou a mencionar a imagem de um galpão em chamas. Para ela, a lembrança dessa visão se tornou uma forma de consolo para a família e amigos após o acidente. “Para nós serviu de muito conforto, apesar de que no momento do acidente não lembramos disso, né? Essa visão, esse sonho, foi um aviso de Deus”, declarou na ocasião, ao portal Guia-me.

Vídeo mostra pregação de pastor que foi ao céu meses antes de sua morte em acidente aéreo

Assine o Canal

Cristãos farão vigília de oração internacional por 2026: 'Um convite'

A National Day of Prayer and Worship (NDOPW) anunciou a realização de uma vigília de oração internacional que mobilizará milhares de cristãos e igrejas durante o início de 2026. A iniciativa, programada para o período entre 5 de janeiro e 5 de fevereiro daquele ano, terá como focos principais a busca por unidade entre denominações, renovação espiritual e orientação para o novo ano.

A campanha representa a continuidade de um movimento de intercessão que tem registrado crescimento significativo em 2025. Segundo informações da organização, a programação incluirá salas de oração virtuais diárias, encontros presenciais em comunidades e a integração com grupos locais de intercessão já estabelecidos.

Em declaração à imprensa, o fundador da NDOPW, pastor Jonathan Oloyede, explicou o propósito da vigília de oração internacional: “Esta vigília de um mês é um convite para buscarmos juntos um derramamento fresco do Espírito Santo em 2026 e fortalecer a unidade entre denominações, enquanto cristãos de diferentes igrejas se unem para orar por suas comunidades, pela nação e pelo que Deus está fazendo no mundo”.

A mobilização consolida uma sequência de eventos promovidos pela rede. Em outubro de 2025, a vigília de 72 horas realizada durante o Halloween registrou participação expressiva tanto presencial quanto online. Entre 12 e 14 de dezembro do mesmo ano, está programado o evento natalino “Shine Your Light” (SYL), que incentiva celebrações em espaços públicos.

Oloyede destacou o aumento no engajamento das atividades de oração ao longo de 2025: “Temos visto Deus agir poderosamente ao longo deste ano, especialmente durante as vigílias de três dias no Halloween. Muitas pessoas no país vivem em meio à escuridão, buscando esperança e significado em um cenário cada vez mais incerto”.

A NDOPW foi estabelecida em 2006, quando milhares de pessoas reuniram-se no Estádio de Wembley para um dia nacional de oração. Desde então, a organização expandiu suas atividades, mantendo atualmente uma rede extensa de voluntários e igrejas parceiras. A estrutura inclui salas de oração digitais, transmissões regulares às 7h e 19h, e uma vigília online mensal que atrai participação considerável.

Talita Malafaia lança 3ª edição do ‘Devocional na Prática’

A escritora Talita Malafaia está lançando o livro Devocional na Prática: 365 dias cultivando uma vida constante com Deus, obra que convida o leitor a encarar a vida espiritual como um processo contínuo. Cada dia traz um versículo bíblico, seguido de uma reflexão prática, uma oração, uma proposta de aplicação no cotidiano e espaço para anotações pessoais.

Na apresentação do material, Talita utiliza a imagem de uma planta que, assim como uma muda, precisa de água, luz e cuidado diário para se desenvolver. A autora relaciona essa dinâmica ao exercício da fé, que, segundo ela, exige atenção constante para amadurecer. Ao longo das páginas, o devocional aborda temas como medo, ansiedade, perdão e perseverança, buscando relacioná-los com situações concretas do dia a dia.

“O medo pode nos paralisar e nos impedir de avançar, fazendo-nos duvidar da própria força. Jesus, no entanto, convida-nos a substituí-lo pela fé. Quando confiamos plenamente em Deus, sentimo-nos encorajadas para enfrentar qualquer desafio”, afirma Talita.

De acordo com a autora, que também atua como administradora, além de ser esposa e mãe, o contato diário com a Bíblia contribui para que o leitor deixe a condição de “planta frágil” e se torne semelhante a uma “árvore com raízes profundas”, imagem utilizada por ela para descrever amadurecimento na fé e no discernimento. Essa rotina de leitura, na avaliação de Talita, pode oferecer parâmetros de orientação não apenas para a vida espiritual, mas também para outras áreas da experiência pessoal.

O novo volume se soma a dois títulos anteriores da mesma série. Em 2022, Talita publicou Devocional na Prática: Respostas de Deus através da Bíblia, com orações e versículos relacionados a temas como respostas divinas, amor, ansiedade e aflição. Em 2023, lançou Devocional na Prática: Aplicando a Palavra de Deus no meu dia a dia, que inclui propostas de desafios práticos para auxiliar o leitor a aplicar ensinamentos bíblicos na rotina.

Filha do pastor Silas Malafaia e de Elizete Malafaia, Talita é vice-líder do departamento de mulheres da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) no bairro do Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Em seus projetos, ela afirma ter como objetivo incentivar mulheres a integrarem a leitura bíblica à rotina, com a perspectiva de que fé e propósito se consolidam à medida que o texto bíblico passa a fazer parte do cotidiano.

Universidade onde Kirk foi morto vê 2 mil conversões em evento

O campus da Utah Valley University foi palco, dois meses após o assassinato do evangelista Charlie Kirk, de um evento em que milhares de pessoas participaram de uma cruzada evangelística no domingo, 16 de novembro. O encontro foi conduzido pelo pastor Greg Laurie, fundador das Harvest Crusades e líder da Harvest Church, em parceria com igrejas da região.

A iniciativa, intitulada “Esperança para a América”, estava inicialmente prevista para 2027, mas foi antecipada em razão do impacto causado pelo crime. Segundo Laurie, líderes comunitários pediram que o evento fosse realizado o quanto antes. “Eles disseram: ‘Precisamos de você agora’. Então fizemos algo inédito: aceleramos todo o processo”, declarou à CBN News, lembrando que cruzadas desse tipo costumam exigir meses de preparação.

De acordo com o pastor, a realização do encontro ocorre em um contexto de luto e busca por respostas. “Acreditamos que a mensagem de esperança em Jesus Cristo é exatamente o que se faz necessária agora. Da tragédia, Deus pode gerar cura, unidade e avivamento”, afirmou.

A cruzada foi transmitida por diferentes meios de comunicação, entre eles mais de 600 emissoras de rádio. A programação teve início com um vídeo em homenagem ao legado de fé de Charlie Kirk, destacando que o propósito central do evento era compartilhar a mesma esperança que, segundo os organizadores, orientava sua vida.

O período de adoração contou com a participação dos cantores Chris Tomlin e Phil Wickham, que conduziram o louvor antes da mensagem principal. Em sua pregação, Laurie afirmou que a busca humana por sentido não encontra resposta em bens materiais nem em tecnologia. “O que você procura não está em um telefone, em objetos ou na religião. Está em um relacionamento com Deus por meio de Jesus”, disse.

Com base na parábola do filho pródigo, o pastor descreveu Deus como um Pai que recebe de volta aqueles que decidem retornar. Ele dirigiu palavras específicas a pessoas que enfrentam solidão, sensação de vazio ou pensamentos suicidas, ressaltando que, em sua perspectiva, Deus tem um plano e oferece esperança.

Ao relacionar a mensagem ao caso de Charlie Kirk, Laurie classificou o crime como “uma tragédia horrível” e afirmou que o episódio serviu de alerta. Segundo ele, após o assassinato, houve aumento na procura por Bíblias e na participação em igrejas em diferentes regiões dos Estados Unidos.

No momento do apelo ao arrependimento e à fé, centenas de pessoas se dirigiram à frente do palco. De acordo com os organizadores, mais de 2.100 decisões por Cristo foram registradas somando participações presenciais e online.

Em publicações nas redes sociais após o evento, Laurie avaliou o resultado de forma positiva. “Nosso evento de uma noite na Utah Valley University foi surpreendente! O povo estava receptivo ao Evangelho. Muitos vieram a Cristo”, escreveu.

Ariana Grande admite praticar ocultismo: ‘Bruxa de verdade’

Um vídeo em que uma influenciadora evangélica comenta declarações recentes da cantora e atriz Ariana Grande sobre bruxaria ganhou repercussão nas redes sociais. A artista é uma das protagonistas do filme Wicked, cuja segunda parte foi lançada recentemente.

Na gravação original, Ariana afirma que se considera “uma bruxa de verdade” e menciona que pratica astrologia e leitura de tarô. As declarações foram dadas ao apresentador Zach Sang durante a divulgação do longa. A cantora relatou ainda que já fez uma leitura de tarô para o ator Jim Carrey.

O interesse de Ariana pelo tema já havia sido registrado anteriormente. Em dezembro de 2024, o portal Movie Guide lembrou que a artista, em entrevistas antigas, descreveu experiências que associou ao sobrenatural. Em um desses relatos, ela disse ter visto uma “massa preta” ao lado da cama e ouvido sons estranhos enquanto tentava dormir.

Em outro episódio, segundo a própria cantora, ela visitou um local considerado assombrado e afirmou ter sentido cheiro de enxofre, além de observar sinais que interpretou como ligados a demônios. Ariana contou que chegou a registrar imagens com “rostos estranhos”, mas decidiu apagar os arquivos após relatar que eventos incomuns passaram a ocorrer.

A discussão foi intensificada pela estreia da segunda parte de Wicked, em que Ariana interpreta Glinda. O filme acompanha a trajetória de Elphaba, personagem retratada como a Bruxa Má do Oeste e forçada ao exílio, enquanto Glinda permanece na Cidade Esmeralda. Quando uma multidão se volta contra Elphaba, as duas se veem obrigadas a se unir para promover mudanças em si mesmas e no reino de Oz.

William Douglas denuncia perseguição do MPF a cristãos na PRF

William Douglas, juiz federal, professor de direito e autor de inúmeras obras, fez uma análise preocupante sobre uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF) que levou à extinção do serviço de Assistência Espiritual da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a qual teve por alegação a suposta violação ao “Estado laico”.

O jurista, que também é pastor, identificou um padrão de atuação persecutória contra expressões da fé cristã por parte de alguns membros do MPF. O caso envolve a Recomendação PRDC/RJ 16/25, assinada pelo procurador Jaime Mitropoulos, que determinou o fim completo do apoio espiritual aos policiais.

William Douglas apontou que este não é um caso isolado. Ele citou, por exemplo, outro processo judicial movido pelo MPF contra o diretor do Arquivo Nacional (Processo 0161758-57.2016.4.02.5101), que permitia reuniões religiosas facultativas em espaços públicos. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no entanto, decidiu que a conduta não configurava violação ao Estado laico, reconhecendo que tais encontros “fomentam solidariedade, reduzem o estresse e favorecem o bem-estar dos servidores”.

O professor destacou ainda outras frentes de atuação do MPF que atingem diretamente a liberdade religiosa, em especial a dos cristãos: “Há um esforço para criminalizar como transfóbicos padres e pastores, e outros cidadãos, que tão somente repetem o que a Bíblia diz e mencionam verdades biológicas”, afirmou ele, ressaltando que tais ações representam “cruzadas antirreligiosas utilizando a força institucional do MPF”.

“O Brasil é um país de fé plural, e não um país de fé proibida. O papel do Ministério Público é defender a Constituição, não reinterpretá-la para atender à própria descrença de alguns de seus membros. Reprimir a capelania é reprimir o espírito da liberdade. O Brasil precisa de mais razão jurídica e menos militância ideológica”, diz o professor em seu artigo para a revista Comunhão.

Em outro trecho do seu artigo, William Douglas também lamentou o fato da própria PRF ter acatado a recomendação do MPF, pontuando que isso pode ter ocorrido, também, devido ao receio dos gestores da entidade, em particular o seu diretor-geral, de ser alvo de ações judiciais como represália.

“A decisão da PRF de aceitar a recomendação do MPF e revogar a sua Comissão de Assistência Espiritual (Portaria 1589/2025) é um retrocesso jurídico, cultural e humano. Significa ceder à pressão que sabemos ser de monta considerável, mas que precisa ser rejeitada, já que contraria os artigos 5º e 19 da Constituição. Falar em ‘aceitar a recomendação’ seria injusto com o Diretor-Geral da PRF, pois a expressão ‘recomendação’ traz consigo uma verdadeira ironia, já que, na prática, é uma espécie de ‘coação legalizada’, pois todo gestor sabe os ônus de responder a uma ação civil pública do MPF”, avalia Douglas.

Distorção da laicidade

A análise do professor Douglas chama atenção, também, para o desequilíbrio na aplicação do conceito de Estado laico. Enquanto a Constituição Federal, em seu artigo 5º, assegura “a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”, o MPF atua no sentido de impedir que servidores públicos – “adultos, conscientes e livres” – recebam apoio espiritual voluntário fora do horário de serviço.

Douglas lembra que a PRF cedeu à pressão institucional revogando a Portaria 1589/2025, que estabelecia a Comissão de Assistência Espiritual. O especialista atribui essa decisão ao “receio de problemas” diante do poder institucional do Ministério Público, citando trecho do ofício do MPF que menciona explicitamente a possibilidade de “ajuizamento de ações civis públicas” em caso de descumprimento da recomendação.

O caso atual representa, segundo Douglas, a reativação de uma tese já rejeitada pelo Judiciário em 2017, quando o mesmo procurador havia manifestado posicionamento semelhante. Para o jurista, a postura do MPF transforma a laicidade em “instrumento de exclusão”, contrariando a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que defende neutralidade sem hostilidade e “igual respeito a todas as crenças e não crenças”.

O jurista, por fim, explica o verdadeiro e correto conceito de Estado laico: “Se qualquer grupo religioso, ou mesmo ateu, quiser instituir uma assistência espiritual própria, poderá fazê-lo – é isso que o verdadeiro Estado laico garante. O que a minoria não pode é impedir a manifestação da maioria. E, num país em que mais de 90% da população se declara cristã, negar a existência de capelania cristã é negar a realidade cultural nacional. E, repita-se, qualquer outro grupo religioso também pode se organizar e proporcionar esse tipo de amparo.”

Pastor sequestrado por muçulmanos é surpreendido no cativeiro

O pastor Elias Dantas, fundador da Global Kingdom Partnership Network (GKPN), uma rede internacional de igrejas e pastores, relatou um episódio que, segundo ele, ilustra como o Evangelho tem chegado a muçulmanos no Oriente Médio. O relato foi compartilhado em vídeo publicado em seu perfil no Instagram.

De acordo com Dantas, um pastor seu amigo viajava pelo Egito quando foi sequestrado por um muçulmano identificado como salafita, corrente islâmica de perfil mais rigoroso, cujos adeptos costumam usar túnicas compridas e barbas longas:

“Um amigo meu, pastor muito conhecido, muito crente, foi sequestrado por um homem vestido como salafita no Cairo. O cara veio em uma van e sequestrou o meu amigo. E colocou um gorro na cabeça dele para não ver para onde estavam indo. Ele me contou que só sentia o carro mexendo”, disse.

Segundo o relato, após alguns minutos de trajeto, o veículo parou, o pastor foi conduzido para dentro de uma casa e teve o gorro retirado. No local, ele viu cerca de 26 pessoas, homens e mulheres vestidos como salafitas, e uma mesa preparada com pão e vinho. Em seguida, foi informado sobre o motivo do sequestro. “Olha, pastor, nos perdoe por ter que sequestrar o senhor, porque senão o senhor não viria”, teriam dito os responsáveis.

O pastor questionou o grupo sobre a razão do convite forçado. Um dos presentes respondeu que, segundo o relato de Elias, todos ali afirmavam ter tido uma experiência com Jesus. “Porque Jesus apareceu para todos nós. E nós fomos no Livro Sagrado, a Bíblia. Descobrimos que há um negócio chamado Santa Ceia, a Ceia do Senhor. E nós não entendemos nada de como praticá-la. E sabendo que o senhor é um pastor, nós decidimos sequestrá-lo, porque o senhor vai nos ensinar”, relatou Dantas, reproduzindo as palavras do grupo.

Ainda conforme o testemunho, o pastor explicou o significado da Santa Ceia e conduziu a celebração com os presentes. Dantas afirmou que o amigo considerou o momento um dos mais marcantes de sua vida. “O meu amigo disse que foi uma das coisas mais emocionantes da vida dele. Poder celebrar a Ceia do Senhor com irmãos e irmãs a quem Jesus apareceu, que ainda pareciam no seu estilo exterior como salafitas, mas o coração estava transformado em discípulos de Jesus. Deus é maravilhoso!”, declarou.

Organizações missionárias como a Uncharted Ministries e a Global Christian Relief têm divulgado relatos semelhantes, segundo os quais muçulmanos em países do Oriente Médio relatam conversões ao cristianismo após sonhos e visões em que dizem ter encontrado Jesus.

PL Antifacção: ‘Se o PT está insatisfeito, o projeto é bom’

A Câmara dos Deputados aprovou o chamado PL antifacção, projeto que endurece penas para organizações criminosas como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Os parlamentares também aprovaram um destaque apresentado pelo Partido Novo que impede pessoas presas de votarem nas eleições. O resultado da votação foi de 370 votos favoráveis, 110 contrários e 3 abstenções.

Uma das mudanças do texto recente trata da destinação de bens e valores apreendidos em investigações da Polícia Federal. Nessa versão, os recursos passam a ser direcionados ao Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Nos casos de operações conjuntas entre a Polícia Federal e forças de segurança estaduais ou distritais, os valores recuperados serão divididos em partes iguais entre o FNSP e os Fundos de Segurança Pública dos respectivos estados ou do Distrito Federal.

O PL também prevê alteração no formato da audiência de custódia, que, em regra, passará a ser realizada por videoconferência. A modalidade presencial ficará restrita a situações excepcionais, decorrentes de força maior e mediante decisão judicial fundamentada. De acordo com a justificativa, a medida busca reduzir custos com escoltas de presos — que, em 2018, somaram cerca de R$ 250 milhões para os estados, sem incluir salários de agentes penitenciários — e diminuir riscos à segurança, aproveitando recursos tecnológicos disponíveis.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou o processo de construção do parecer do relator Guilherme Derrite. Ela classificou as diferentes versões apresentadas como uma “lambança legislativa” que, em sua avaliação, poderá favorecer facções criminosas: “Achamos realmente que foi muito ruim apresentar seis relatórios de forma atabalhoada e não se reunir com ninguém”, declarou a jornalistas. Segundo Gleisi, o texto aprovado “está cheio de inconstitucionalidades”.

Outra discussão em torno do projeto envolveu a destinação de recursos financeiros e bens apreendidos. Na versão anterior do PL antifacção, os ativos confiscados em investigações da Polícia Federal seriam encaminhados ao Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol).

Em artigo publicado na Gazeta do Povo, o comentarista Rodrigo Constantino defendeu o texto aprovado pela Câmara e rebateu as críticas do PT. “Meu critério nunca falha: se o PT não gosta de algo, então é coisa boa. O PL antifacção foi desidratado, o relator Guilherme Derrite teve de fazer algumas concessões, mas o que foi aprovado na Câmara vai na direção certa. E a maior prova disso é a reação petista”, escreveu.

Em outra manifestação, Constantino afirmou: “Se a petista está insatisfeita, então o projeto é bom!”. Ele avaliou ainda que o texto “não é perfeito, mas aponta na direção certa, endurecendo as penas aos criminosos e cortando algumas regalias”. Na mesma análise, declarou: “Claro que o PT não ficaria contente: sua simpatia pelos bandidos é evidente. Lula considera que traficantes são vítimas dos usuários, não podemos esquecer”.

O projeto segue agora para análise no Senado Federal, sob relatoria do senador Alessandro Vieira.

Medalhista olímpica critica atletas 'trans' em competições femininas

MyKayla Skinner, ginasta norte-americana medalhista de prata nas Olimpíadas de Tóquio 2021, manifestou-se publicamente sobre a participação de atletas “trans” (masculinos) em competições femininas. Em declarações à Fox News, a atleta defendeu que o Comitê Olímpico Internacional (COI) implemente medidas protetivas para a categoria feminina.

“O Comitê Olímpico Internacional anunciou que está se aproximando da proteção da categoria feminina nas Olimpíadas. Esse é um passo há muito esperado na direção certa”, afirmou Skinner.

“Eu ficaria muito feliz em ver o COI dar o próximo passo. Mas, ainda mais importante, adoraria ouvir as vozes das atletas de elite que não querem mais abrir mão da justiça e da segurança”, continuou a medalhista.

A ex-ginasta utilizou exemplos específicos para fundamentar sua posição contra atletas trans em competições femininas:

“Na ginástica olímpica, as mulheres não competem nas argolas porque os homens são mais fortes que as mulheres, e as provas são elaboradas levando em conta as realidades fisiológicas”. Ela também mencionou dados da World Athletics indicando que “mais de 50 homens venceram mulheres nas últimas duas décadas” no atletismo.

Skinner fez referência direta aos Jogos de Paris 2024: “As atletas não se esquecerão de que, nos Jogos Olímpicos de Paris, duas boxeadoras que se identificaram como homens – Imane Khelif e Lin Yu-ting – competiram e ganharam medalhas de ouro na categoria feminina”. A ginasta acrescentou que o COI, a NBC e a Meta “criticaram duramente as mulheres que protestaram”.

Sobre seu papel no debate, Skinner declarou: “Quero ser uma voz para as atletas de elite – compartilhar uma mensagem de força, coragem e esperança para a próxima geração de meninas e defender o futuro delas”. Ela citou o caso de Elizabeth Eddy, jogadora do Angel City FC, como exemplo de atleta que se manifestou sobre o assunto e teria sido “publicamente humilhada por suas companheiras de equipe”.

A medalhista concluiu com uma avaliação sobre segurança esportiva: “Quando homens competem em categorias femininas, é injusto e inseguro, e todos sabem disso”. A declaração reforça posicionamento que tem ganhado espaço em discussões sobre políticas de inclusão de gênero no esporte de alto rendimento. Com informações: Pleno News.

Alunas cristãs são sequestradas em escola na Nigéria

Na segunda-feira, 17 de novembro, alunas da Government Girls Comprehensive Secondary School, em Maga, no estado de Kebbi, na Nigéria, foram sequestradas durante a madrugada. O ataque ocorreu por volta das 4h no horário local, e entre as vítimas há meninas cristãs, segundo relatos de organizações que acompanham o caso.

Em comunicado divulgado pelas forças policiais da Nigéria, as autoridades informaram que “um grupo de bandidos invadiu a escola, disparando aleatoriamente com armas sofisticadas”. De acordo com o texto oficial, unidades táticas da polícia reagiram e houve confronto, mas o grupo já havia escalado o muro da escola e sequestrado 25 estudantes. O comunicado acrescenta que Hassan Makuku foi morto a tiros e Ali Shehu sofreu um ferimento na mão direita.

Fontes locais ligadas à organização Portas Abertas afirmam que ainda não há um número confirmado de alunas cristãs entre as sequestradas. Informações preliminares indicam que as meninas teriam sido levadas para áreas de vegetação próximas à escola. Até o momento, nem os pais nem a direção escolar receberam contato dos sequestradores, e o motivo do ataque não foi esclarecido.

Famílias cristãs com filhas matriculadas na escola seguem em contato entre si e com a administração escolar para verificar quais estudantes estão em segurança e quais constam entre as desaparecidas. Segundo essas fontes, os números preliminares de meninas cristãs sequestradas podem ser superiores aos divulgados pela imprensa local.

Tanto veículos de comunicação nigerianos quanto representantes da Portas Abertas na região relatam um aumento na frequência de sequestros no noroeste da Nigéria. Esses raptos são descritos como uma atividade lucrativa, utilizada para fragilizar economicamente comunidades locais, tornando-as mais vulneráveis a novos ataques e a tentativas de conversão forçada.

De acordo com essas fontes, cristãos podem ser alvo de pedidos de resgate mais elevados, o que força famílias a vender terras e bens para tentar libertar seus parentes. Parceiros locais da Portas Abertas informaram que continuam acompanhando o caso e pretendem divulgar atualizações sobre a situação das meninas à medida que novas informações forem confirmadas.