Jerusalém sediou evento de intercessão que contou com o Brasil

Entre os dias 22 de setembro e 6 de outubro, Jerusalém sediou um encontro de intercessão e adoração que reúne cristãos de diversas nacionalidades, incluindo o Brasil. O evento é organizado por Tom e Kate Hess através da Casa de Oração de Jerusalém para Todas as Nações (JHOPFAN).

Um dos focos especiais desta edição tem sido o Brasil, com participação de líderes religiosos brasileiros. Tom Hess, anfitrião do evento, iniciou as orações pelo país compartilhando o que descreveu como uma visão divina sobre a América Latina.

“O Senhor me mostrou que deseja trazer um movimento de avanço espiritual que se estenderá da Bolívia até o Brasil, passando por Honduras, México, Nicarágua e Cuba”, afirmou Hess. “Haverá um grande avivamento, pois embora existam muitos cristãos na América Latina, muitos ainda enfrentam governos corruptos e injustos.”

Hess destacou o papel do Brasil no contexto religioso global: “As duas maiores comunidades evangélicas em crescimento no mundo hoje estão na China e no Brasil. O próximo ano será um tempo de avanço para a nação. Antes da pandemia, o Brasil foi o país que mais visitou nossa Casa de Oração em Jerusalém.”

Testemunhos e Declarações Proféticas

Entre os participantes brasileiros, a cantora Ana Paula Valadão compartilhou experiências pessoais ligadas a Jerusalém. Ela relatou ter descoberto sua segunda gravidez durante uma visita anterior à cidade.

“Meu marido comprou um teste de gravagem em uma farmácia local, sem falar hebraico, e o resultado foi positivo aqui em Jerusalém”, contou. “Um motorista judeu me explicou que Benjamim, nome que escolhemos, significa ‘o último’, confirmando que seria nosso último filho.”

Valadão também mencionou dificuldades passadas: “Em 2015, enfrentei forte oposição no Brasil, mas entendemos depois que Deus tinha um propósito. Hoje, declaro bênçãos para as mulheres de Deus.”

O pastor Joel Engel proferiu palavras que classificou como proféticas sobre o Brasil, baseando-se em significados das letras hebraicas que compõem o nome do país.

“Em nome do Brasil, rejeitamos todo decreto do inimigo”, declarou Engel. “Todo ato do governo brasileiro contra Israel nós quebramos hoje aqui, em nome de Jesus! Declaramos: o Brasil ama Israel!”

Engel realizou ainda um gesto simbólico de reconciliação: “Eu sou o Brasil, e em nome da nação eu peço: Israel, perdoe o Brasil por ter rejeitado vocês. Pedimos a Deus: retire o governo maligno e estabeleça sobre o Brasil um governo de Deus!”

O evento continuou com uma programação diária de adoração e intercessão pelas nações, sendo um exemplo de intercessão em prol da população mundial.

Filme ‘Soul on Fire’: o caso do menino com corpo 100% queimado

John O’Leary sobreviveu a queimaduras em 100% do corpo aos 9 anos e perdeu os dedos, após os médicos lhe darem 1% de chance de vida. A família enfrentou o quadro com oração e apoio comunitário, e O’Leary decidiu seguir adiante. Essa trajetória é o eixo de Soul on Fire, longa da AFFIRM Films dirigido por Sean McNamara (Soul Surfer, Reagan), com estreia nacional em 10 de outubro.

O filme apresenta a história real de resiliência e fé de O’Leary e destaca personagens comuns que influenciaram sua recuperação. Joel Courtney (Jesus Revolution) interpreta o jovem O’Leary, enquanto John Corbett (Casamento Grego) vive o pai, Dennis (Denny). William H. Macy e DeVon Franklin completam o elenco.

As filmagens ocorreram em St. Louis, cidade onde O’Leary reside, e a obra é baseada em seu livro best-seller, que sustenta a ideia de que escolher a vida e a esperança é uma decisão cotidiana.

“Escolher a vida é uma escolha”, disse Joel Courtney em entrevista. “John fala muito sobre a vida de vencedor ou de vítima que ele poderia ter escolhido, como Denny lhe contou. Você não escolhe o caminho que trilha, mas escolhe como trilha. E eu acho que isso é algo que John escolhe todos os dias. Ele escolhe amar, viver todos os dias. Isso é muito importante para ele, e sair para o mundo e compartilhar seu coração e sua história, assim que começou a dar palestras, foi simplesmente um ponto de inflexão em sua vida”.

A narrativa acompanha O’Leary do acidente na infância aos anos de faculdade, período em que ele manteve uma postura confiante em público, mas escondia a dor por meio de festas, sinalizando o trauma ainda presente. Courtney, que é cristão, afirmou que a preparação envolveu compreender a tensão entre vergonha e graça. “Ele era aquele cara divertido e festeiro que dizia: ‘Estou bem, não tem nada para ver aqui’”, disse o ator. “Mas, no fundo, ele estava se escondendo do mundo. Me colocar naquelas circunstâncias, tentar entender como é viver com aquele tipo de cicatriz e ainda aparecer, foi a parte mais difícil”.

Segundo o relato apresentado, o apoio da melhor amiga — hoje esposa —, Beth, somado às orações e à presença constante da família, alterou a trajetória de O’Leary. Atualmente, ele é autor de best-sellers, pai de quatro filhos e palestrante, utilizando sua experiência para incentivar outros a identificar um propósito.

O’Leary indicou que desejava um filme centrado nos “heróis” ao seu redor, que o impulsionaram a lutar pela vida apesar das feridas. DeVon Franklin interpreta o enfermeiro Roy, profissional que, segundo a história, motivou O’Leary física e emocionalmente na reabilitação.

“O enfermeiro Roy tinha a visão de que ou você lida com essa dor agora ou lida com a dor de nunca mais poder andar”, disse Franklin. “As Escrituras dizem para amar o próximo como a si mesmo; esse é um dos mandamentos. Quando você olha para o enfermeiro Roy e todos aqueles que estão em serviço, eles às vezes até sacrificam seu bem-estar pelo bem-estar dos outros. Para o enfermeiro Roy, eu me conectei com o que é a nossa fé: amor, serviço, comunidade e cuidado”.

John Corbett, aos 64 anos, relatou que aceitou o papel do pai de O’Leary pela força do material e pelo convite direto do biografado. “John O’Leary me enviou uma pequena mensagem em vídeo”, disse o ator. “Ele estava com um sorriso enorme no rosto, dizendo o quanto adoraria que eu interpretasse o pai dele, como seria divertido filmar em St. Louis. Eu já tinha trabalhado com Sean McNamara antes, 20 anos atrás, em um filme da Hilary Duff. Então, nem precisei ler o roteiro; eu já estava no elenco. E aí me disseram que William H. Macy estava no elenco, e eu disse: ‘Sim, com certeza estou no elenco’”. Em seguida, acrescentou: “Há uma legião de caras que adoraria interpretar o Denny. Estou honrado por ter conseguido fazer isso”.

Para Joel Courtney, Soul on Fire oferece, assim como Jesus Revolution, a chance de narrar uma história que encoraja o público a escolher a esperança em cenários adversos. “Como cristão, sempre adorei contar histórias de fé”, afirmou. “Histórias em que as pessoas estão realmente passando por momentos difíceis, mas escolhem o amor, escolhem se apoiar em Deus, ser guiadas. Isso sempre é significativo para mim. Não faço apenas filmes cristãos, mas quando um como este surge, é especial. É pessoal.”

DeVon Franklin avaliou que narrativas como a de O’Leary podem estimular ações de compaixão e fortalecimento comunitário. “O interessante sobre John é que ele teve tantos heróis ao seu redor que o ajudaram a se tornar quem ele talvez nunca tivesse sido. À medida que ele se torna essa voz motivadora, ele usa o que recebeu para compartilhar esse presente com os outros”, disse.

“É realmente um filme de profunda compaixão. Minha esperança e oração é que as famílias vão ao cinema e saiam com isso. Podemos não ter ninguém em nossa família que tenha passado pelo que John passou, mas conhecemos pessoas que podem estar sofrendo ou talvez sofrendo”.

De acordo com o The Christian Post, Franklin concluiu destacando o potencial mobilizador da obra: “Espero e rezo para que o filme motive as pessoas a atender às necessidades daqueles que talvez não consigam fazer por si mesmos o que você tem a capacidade de fazer. Acho que precisamos voltar a isso, e acredito que Soul on Fire pode ser um catalisador para isso”.

Festival de estudo bíblico reúne 500 estudantes de 42 países

A cidade de Jelgava, na Letônia, sediou entre os dias 5 e 12 de agosto o European Student Festival (ESF), organizado pela IFES Europa (International Fellowship of Evangelical Students). O evento de estudo bíblico reuniu aproximadamente 500 estudantes universitários, voluntários e colaboradores originários de 42 países.

Esta edição marcou o retorno do festival após oito anos sem realização e coincidiu com o 40º aniversário da primeira conferência do ESF. Sob o tema “Venha o Teu Reino”, a programação foi construída em torno de um estudo coletivo do Evangelho de Mateus, desenvolvido pelos participantes ao longo de mais de dois meses anteriores ao encontro.

O inglês serviu como língua oficial do evento, porém os momentos de adoração incorporaram músicas e orações em diversos idiomas, incluindo filipino, búlgaro, espanhol, lituano e letão. Na cerimônia de abertura do estudo bíblico, os participantes foram recebidos em suas línguas maternas.

Programação

As manhãs foram dedicadas a plenárias de exposição bíblica conduzidas pelos teólogos Jared Michelson e Laura Gallacher. Michelson abordou o tema “O Messias”, tratando da autoridade de Jesus e questões sobre o mal e o sofrimento. Gallacher ministrou sobre “O Mestre”, focando no discipulado e no chamado de Jesus aos seus seguidores, com ênfase no descanso e cuidado espiritual.

As noites incluíram testemunhos pessoais, painéis sobre engajamento missionário e discussões sobre ministérios estudantis. Temas como saúde mental, sexualidade e renovação espiritual também fizeram parte da programação.

Dia de Impacto 

Um dos componentes distintivos do festival foi o “Dia de Impacto”, quando os participantes levaram a mensagem cristã para as ruas de Jelgava. As atividades incluíram cultos ao ar livre, exposições artísticas, jogos de equipe e a distribuição de café e chá acompanhada de perguntas reflexivas para estimular diálogos espontâneos com a população local.

Outro destaque foi a apresentação do “Mark Drama”, uma peça teatral imersiva baseada no Evangelho de Marcos. Com duração de 90 minutos, a produção dispensou figurinos e cenários tradicionais, com atores se misturando à plateia. Os elencos, formados por participantes sem experiência teatral prévia e de diferentes nacionalidades, iniciaram os ensaios apenas três dias antes da apresentação.

Depoimentos

Vários participantes relataram impacto significativo durante o evento. Uma estudante optou por ser batizada durante o festival. Eli Piperkova, da IFES Bulgária, descreveu a experiência como uma oportunidade para “aprender novas perspectivas sobre como Deus se move e trabalha na vida de outras pessoas”.

Clara Cerqueira, de Portugal, afirmou: “Por meio das oficinas, Deus me mostrou que Ele considera todas as comunidades Suas, por isso não devemos ter medo de compartilhar o Evangelho com ninguém”.

Christian Pichler, diretor do evento, comentou sobre os desafios logísticos envolvidos, incluindo cancelamentos e negociações de datas e local. Como momento culminante, ele destacou a noite de abertura: “Ver a sala lotada de jovens de toda a Europa, adorando em múltiplas línguas, representou a consolidação da visão” do festival.

Pressão e verdade: 2 anos de guerra entre Israel e Hamas

Há dois anos, em 07 de outubro de 2023, combatentes do Hamas invadiram Israel, mataram 1.200 pessoas e sequestraram 251. Passado esse período, aumentou a pressão internacional para que Israel encerre a ofensiva contra o Hamas.

O ex-soldado das Forças de Defesa de Israel (IDF) que se identifica como “Irmão Y”, judeu que professa fé em Jesus e serve no Global Catalytic Ministries, avalia que parte desse cenário decorre da cobertura da mídia.

Segundo ele, a imprensa “tem sido quase unânime na pressão contra Israel”. O Irmão Y afirma que, com frequência, “você verá imagens de soldados israelenses com armas, sem entender o que estão fazendo” e que, “quase 100% das vezes você vê a população sofrendo”.

Para ele, esse recorte “torna fácil perder o senso crítico” ao reagir apenas à emoção: “Graças a Deus, as pessoas têm um coração e se guiam pelas emoções que Deus lhes dá. Mas isso pode realmente distorcer a visão da realidade e do que está acontecendo”.

O conflito produziu um alto número de vítimas em Gaza. O Ministério da Saúde palestino, administrado pelo Hamas, alega que houve mais de 67 mil mortos. O Irmão Y diz que esses números “partem o coração, especialmente como pessoas de fé”. Ele acrescenta que também há dor em Israel: “Posso dizer que parte o coração do meu povo Israel, que ainda não é seguidor do Messias. Há uma grande tristeza, muitas discussões, muitos protestos. ‘Vamos tentar encontrar uma maneira melhor de fazer isso’”.

Em setembro de 2025, um inquérito das Nações Unidas anunciou a conclusão de que Israel cometeu genocídio em Gaza. O Irmão Y rejeita essa acusação. “Em todas as cidades controladas pela Autoridade Palestina, não há judeus”, afirma. “Em Israel, há cerca de 2 milhões de árabes vivendo com plenos direitos, diferentemente de qualquer outro país do Oriente Médio. Eles têm pleno direito ao voto e ao protesto. Portanto, não há apartheid. Não há genocídio. Há dois anos, um genocídio poderia ter ocorrido em uma semana, se quiséssemos, com o armamento que Israel possui”.

Ele diz falar de forma direta porque conversa com pessoas que, segundo relata, mudaram de posição em relação a Israel. “[Eles] costumavam apoiar — em geral, não tudo”, observa. “Nem eu apoio tudo o que meu governo faz. Mas [muitos] geralmente apoiariam Israel, mas agora viraram as costas, principalmente por causa da lavagem cerebral da mídia”.

O Irmão Y ressalta que o inimigo de Israel é o Hamas, não os palestinos. Ele lembra que a carta original do grupo, de 1988, embora revisada posteriormente, previa a aniquilação de Israel. Cita também um estudo publicado online pela Cambridge University Press que analisou o ataque de 07 de outubro de 2023 e concluiu que as ações do Hamas atendem aos critérios de genocídio previstos no direito internacional.

Em sua perspectiva de fé, o Irmão Y afirma que há um Messias a quem recorrer em meio ao sofrimento. “O servo sofredor do Senhor, que veio ao nosso sofrimento humano e disse: ‘Não se trata de quem está certo, nem de vocês, nem dos seus inimigos, nem das pessoas do outro lado. É ‘estamos todos errados’. Todos nós pecamos contra o Deus poderoso. Deus estendeu a mão e nos perdoou, Seus antigos inimigos, e nos tornou amigos e membros da família de Deus’”.

Ao ouvir essa mensagem, um judeu israelense perguntou ao Irmão Y se seria possível uma mudança de coração após tanta dor: “Por mais incrível que esta mensagem pareça, você realmente acha que corações podem mudar? Pessoas que sofreram tanto em ambos os lados podem, de repente, largar suas armas e dizer: ‘Sim, eu vejo este Messias sangrando. Eu vejo o servo sofredor do Senhor’?”. O Irmão Y respondeu: “Tenho visto isso repetidamente, que mesmo quando não temos respostas, olhamos para Yeshua, que sofreu, e Ele mesmo nos chama, Ele nos chama para receber Seu coração e, sobrenaturalmente, Ele nos permite perdoar ambos os lados”.

Ele relata que essa foi a sua própria história de mudança e menciona o testemunho de Corrie ten Boom como referência compartilhada em conversa com um amigo. Independentemente das posições sobre a guerra entre Israel e o Hamas, ele pede oração pelos envolvidos. “Orem por justiça e retidão. Orem por mais liberdade de informação, porque isso é muito importante. Informação e educação, mesmo como estão, podem gerar diálogo”, diz.

“Orem pelos obreiros que estão semeando as sementes do evangelho. Orem para que o fogo, o poder do evangelho, realmente sopre sobre essas pessoas que estão saindo, porque eu creio que, eventualmente, esta é a única esperança”, conclui o interlocutor, de acordo com informações do Mission News Network.

Motivacional Café com Deus Pai ultrapassa 10 milhões de vendas

A série devocional “Café com Deus Pai”, escrita por Junior Rostirola, atingiu a marca de 10 milhões de exemplares comercializados. O anúncio foi realizado durante o evento de lançamento do sexto volume da coleção, transmitido via YouTube e em um jantar na Casa de Destino, em Alphaville, São Paulo.

O novo volume, intitulado “Porções diárias de amor”, introduz páginas interativas que propõem aos leitores a participação em uma corrente de atos de bondade. A edição inclui ainda frases destacadas, um plano de leitura bíblica e um marcador de página personalizado.

Em declaração durante o lançamento, Rostirola enfatizou a proposta central da obra. “Vivemos em um mundo em que, a cada dia, está mais difícil. Precisamos amar mais e atentar para os detalhes. Não tropeçamos em grandes montanhas, mas em pequenas pedras. É nos detalhes, nas pequenas coisas, que demonstramos o amor de Deus Pai”, afirmou o autor.

“Cada mensagem desafia o leitor a praticar um ato de bondade: pagar um café para alguém, deixar um bilhete carinhoso, ligar para uma pessoa esquecida.”

A estrutura do livro contém 365 devocionais organizados para uso diário. A obra integra um projeto ampliado que inclui as versões “Café com Deus Pai Teens” e uma coleção infantil de quatro volumes, “Café com Deus Pai Kids”.

“Se eu tivesse esse material na minha infância, minha história teria sido diferente. Por isso, preparei um conteúdo lindíssimo para abençoar as crianças e adolescentes. Precisamos investir nelas, porque o amor de Deus Pai precisa ser experimentado desde cedo”, declarou Rostirola.

A série, traduzida para sete idiomas – incluindo inglês, espanhol e italiano –, possui alcance em mercados da Europa, América Latina e Estados Unidos. Na esfera digital, o podcast homônimo apresenta mais de 170 milhões de reproduções na plataforma Spotify, posicionando-se entre os mais ouvidos do Brasil.

A trajetória pessoal de Junior Rostirola, natural de Itajaí (SC), é frequentemente associada ao impacto da obra. O autor relata ter enfrentado abusos, violência doméstica e depressão na infância e adolescência, encontrando posteriormente na fé cristã a base para seus projetos.

“Quando escrevi o primeiro ‘Café com Deus Pai’, jamais imaginei que tantas pessoas iriam se identificar com a minha história. Chegar a 10 milhões de exemplares vendidos mostra que a fé não conhece fronteiras”, afirmou, segundo a Folha Gospel.

Ficha Técnica:

Título: Café com Deus Pai 2026

Subtítulo: Porções Diárias de Amor

Autor: Junior Rostirola

Editora: Kit de Livros

Disponível: Amazon

‘Uma Nova História’: filme cristão nacional conta histórias de fé

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O cinema cristão brasileiro receberá, em 06 de novembro, o longa-metragem Uma Nova História, produção nacional que teve seu trailer divulgado e apresenta enredos centrados em vazio existencial, traumas e luto. A direção e a atuação principal são de Angela Sirino, terapeuta e pastora conhecida por trabalhos voltados à saúde emocional.

O roteiro acompanha três personagens femininas. Janete é uma influencer que, apesar da fama, enfrenta um vazio interior. Roberta é uma jovem com convulsões enigmáticas que expõem memórias e traumas reprimidos. Flávia vive o luto e busca reencontrar sentido após a perda de uma pessoa amada. As tramas se desenvolvem em paralelo para discutir pressões sociais, enfrentamento de feridas emocionais e possibilidades de cura e esperança.

Segundo material de divulgação, nos últimos três meses houve alta de interesse por termos como “dores emocionais” e “saúde mental” nas buscas do Google no Brasil. O filme se insere nesse contexto ao propor reflexão sobre autoconhecimento e a abertura à ajuda terapêutica, articulando perspectivas de fé e reconstrução pessoal.

A proposta dos realizadores é promover identificação do público e diálogo em família e nas comunidades de fé, tratando temas sensíveis com linguagem acessível. A produção apresenta a tese de que cicatrizes podem ganhar novos significados, sendo vistas como marcas de sobrevivência e transformação.

A estreia de Uma Nova História é apresentada pelos produtores como um marco para o segmento cristão nacional, que tem ampliado o alcance ao abordar pautas contemporâneas com profundidade espiritual. A distribuidora Heaven Content definiu o lançamento para o dia 06 de novembro.

Arqueólogos Identificam mural de Jesus datado de 1.600 anos

Uma equipe de arqueólogos egípcios descobriu um mural de Jesus Cristo e as ruínas de duas igrejas, datadas de aproximadamente 1.600 anos, no Deserto Ocidental do Egito. O anúncio foi formalizado em comunicado pelo Ministério do Turismo e Antiguidades do país em julho.

As estruturas que representam o mural de Jesus Cristo foram localizadas nos arredores de um antigo assentamento cristão no Oásis de Kharga, a cerca de 560 quilômetros ao sul do Cairo. A região, historicamente sustentada por fontes de água subterrâneas, serviu como ponto de passagem e habitação para diversas civilizações.

Os pesquisadores identificaram os restos de duas igrejas do período inicial do cristianismo copta. A primeira consiste em uma basílica de grandes dimensões, com um salão central e duas alas laterais. A segunda apresenta planta retangular de menor porte, circundada por sete colunas externas, contendo inscrições coptas em suas paredes internas.

Entre os achados, destacou-se um mural que retrata Jesus Cristo realizando uma cura. A imagem, considerada um exemplar raro da arte cristã primitiva, reforça a devoção a Jesus como figura sanadora e salvadora no cristianismo copta. A peça não foi divulgada em imagem, visando assegurar sua preservação.

Mohamed Ismail Khaled, Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades, afirmou que “a descoberta ilumina uma fase crucial na história do oásis de Kharga: os primórdios do período copta no Egito”. Ele acrescentou que o achado “reforça a importância dos oásis ocidentais como centros de vida religiosa e social em múltiplas eras”.

No sítio arqueológico, também foram encontradas casas de tijolos de barro — algumas com revestimento de argamassa —, fornos, áreas de armazenamento, vasos de cerâmica e sepulturas.

Sharif Fathy, Ministro do Turismo e Antiguidades, declarou que “o achado amplia a compreensão sobre a fase de transição religiosa no Egito e evidencia a tolerância, a diversidade cultural e religística que caracterizaram a civilização egípcia”.

A Dra. Soham Ismail, Diretora-Geral de Antiguidades de Kharga, observou que a escavação que descobriu o mural de Jesus demonstrou a reutilização de construções da era romana em períodos posteriores.

“A maioria das edificações reveladas anteriormente indica que a região foi ocupada em diversas fases históricas. Identificamos estruturas romanas reaproveitadas no início do período copta e, posteriormente, durante a era islâmica”, explicou, segundo o Guiame.

Grupo de mães transforma rotina escolar com oração

Em uma escola primária holandesa, um grupo composto por dez mães e uma avó tem dedicado tempo antes do início do ano letivo para percorrer as dependências do colégio, realizando orações e declarando bênçãos em cada sala de aula. A iniciativa ocorre há quase onze anos, mas ganhou nova dimensão com o crescimento recente do grupo.

A ação teve lugar na PCBS De Parel, localizada em ‘t Harde, província de Gelderland. O diretor da instituição, Wouter Gaillard, posicionou a prática no contexto da identidade da escola. “Somos uma escola que proporciona espaço para liberdade religiosa. Ensina-se catorze turmas diariamente e é nossa missão ser um ambiente seguro”, declarou Gaillard à revista Revive Netherlands.

Gaillard enfatizou a importância da continuidade do grupo de oração, que se reúne duas vezes por mês. “Vivemos em um mundo acelerado. A oração é indispensável para manter um relacionamento com Deus. É significativo servirmos de exemplo para as crianças e seus pais. É encorajador que existam pais que reservem tempo para orar por nós”, afirmou o diretor.

A Persistência e Expansão do Grupo

Annejet, integrante do grupo desde 2014, relatou que a iniciativa começou com um número reduzido de participantes. “Durante longo período, éramos apenas duas, mas persistimos em orar por novos membros”, contou. Atualmente, o grupo é formado pelas dez mães e uma avó.

A presença constante do grupo de mães, segundo Annejet, tornou a oração uma prática mais visível dentro do ambiente escolar. “Desde o ano passado, o grupo de oração tem investido fortemente no relacionamento com professores e crianças”, observou. Além das orações, são deixados cartões de encorajamento para o corpo docente, que according to Annejet, relatam sentir-se fortalecidos e gratos.

O canal de comunicação com os professores tornou-se mais estruturado. Alguns docentes enviam pedidos de oração específicos por e-mail, detalhando situações envolvendo crianças e famílias, como doenças, falecimentos ou necessidades educacionais especiais.

“Oramos para que a escola seja um local seguro para eles, onde possam crescer e se desenvolver. Oramos também para que se sintam confortáveis em suas novas turmas e por tudo o que estiver previsto no período”, explicou Annejet.

Ações Práticas e Seus Efeitos

Um dos rituais do grupo é orar nominalmente por cada criança, professor e membro da equipe de apoio, sempre observando as normas de privacidade. “Sabemos que Deus conhece a todos, mas somos uma escola que defende o lema ‘cada criança é amada e quer ser vista, cada criança é uma pérola nas mãos de Deus’. Dessa forma, desejamos ‘vê-los’ em oração”, disse Annejet.

Com o crescimento do grupo de mães, novas ideias foram implementadas. Antes do início do ano letivo, as mulheres percorrem todas as salas de aula, a diretoria, a sala dos professores, o ginásio e outros espaços.

“Oramos especificamente pelo que acontecerá naquele ambiente ao longo do ano. Declaramos uma bênção sobre cada professor e criança. Foi algo muito especial, e sentimos que a escola nos concedeu essa liberdade”, completou, segundo o Guiame.

Outra iniciativa que envolve diretamente os alunos é uma caixa de pedidos de oração colocada no salão principal da escola. “Esperamos que isso facilite para as crianças a compreensão da oração como algo acessível a elas. É maravilhoso que estejam abertas a isso”, comentou Annejet. Sobre a resposta à caixa, ela relatou: “Estava cheia, inclusive com desenhos de crianças pequenas. Foi emocionante”.

O trabalho do grupo de mães, embora discreto, tem despertado interesse beyond da própria escola. “Quando converso com pessoas sobre nosso trabalho, elas frequentemente comentam o quanto consideram especial e dizem que se sentem inspiradas a iniciar grupos semelhantes em suas próprias escolas”, concluiu Annejet.

Yudi Tamashiro dará aulas de temas cristãos em universidade

O apresentador e influenciador digital Yudi Tamashiro informou, em vídeo publicado nas redes sociais, que começará a lecionar conteúdos de formação cristã em uma universidade dos Estados Unidos.

Segundo ele, as aulas serão ministradas de forma online, o que permitirá a conciliação com sua mudança para o Japão em novembro.

Ex-comandante do programa infantil Bom Dia & Cia, Tamashiro afirmou que recebeu o convite com surpresa e gratidão, atribuindo a oportunidade ao seu percurso de nove anos na fé cristã. “Deus realmente abre portas onde a gente nem imagina, e me sinto muito honrado por essa nova fase”, declarou.

Nas publicações, o apresentador destacou o sentido espiritual do momento vivido. “Pela obediência a Deus as pessoas têm o seu caráter transformado, a sua consciência pura e sua reputação honrada”, escreveu no Instagram.

De acordo com o próprio Yudi, o formato remoto das aulas permitirá a continuidade das atividades acadêmicas a partir do exterior. O artista já havia informado em entrevistas anteriores que pretende iniciar uma nova etapa de vida fora do Brasil a partir de novembro como missionário.

Malafaia prevê censura de Moraes diante de ato pela anistia

O pastor Silas Malafaia afirmou que o PT e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), buscam silenciar vozes conservadoras no Brasil. “É uma articulação coordenada, está tudo planejado”, declarou o líder religioso em entrevista ao programa “Foco Nacional”.

“O objetivo é calar todos os integrantes da direita que possuem opinião formada e que se posicionam publicamente”, declarou o líder da igreja Assembleia de Deus vitória em Cristo.

Durante a conversa, Malafaia fez referência ao inquérito que tramita no STF contra ele. Em março, a Corte determinou medidas cautelares que incluem a proibição de o pastor deixar o país e de manter contato com determinadas autoridades.

“O ministro [Moraes] pretende remover minhas contas das redes sociais”, afirmou. “Busca fazer o mesmo com outros líderes conservadores. É um nível de perseguição política inédito na história recente do país.”

Defesa de Anistia 

Malafaia também reforçou sua defesa por uma anistia ampla e comentou sobre a manifestação convocada para a próxima sexta-feira, 17, denominada “Marcho pela Liberdade”. O evento pretende reunir apoiadores de movimentos conservadores em frente ao Congresso Nacional.

“Optamos por uma marcha concentrada pois as alternativas eram limitadas”, explicou o pastor. “Para uma mobilização de grande porte seria necessário um praio de divulgação de pelo menos duas semanas.”

O líder religioso justificou a urgência da data ao mencionar que a proposta de anistia pode ser incluída na pauta do Senado na próxima semana. “Uma marcha tem logística mais simples que um comício de grandes proporções”, comparou. “Mesmo assim, acreditamos que teremos uma adesão significativa.”

Malafaia estimou que aproximadamente 7 mil participantes comparecerão ao ato durante o horário comercial. “É um fato relevante para o momento político”, observou. Entre os confirmados estão deputados estaduais e dois senadores da base governista. Com: Oeste.